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Semio genital masculino

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Anna Clara G Guimarães 
 
Genital Masculino 
 
Se fosse um tumor a transluminação não passa a luz (lembrar 
do caso no laboratório do Dr João). 
ANAMNESE: 
• IDADE: 
✓ Infância → torção testicular, hidrocele e edema 
escrotal (hérnias), criptorquias e dismorfias 
penianas 
✓ Jovens → IST 
✓ Adultos → alterações de prostata, priaprismo, 
fibrose 
 
• PROFISSÃO: 
✓ Piche e alcatrão aumentam as chances de cancer 
escrotal. 
✓ Calor e RX estão associados a disturbios 
espermogênicos 
SINAIS E SINTOMAS: 
• DOR 
✓ Onde é a dor? No testículo? No pênis? Dor 
abdominal? 
 
• HEMATÚRIA: presença de hemácias na urina 
é nítido a olho nu, com aspecto bem escuro 
✓ Hematúria no início ao urinar? Pode ser alteração 
de uretra ou próstata 
 
✓ Hematúria no final ao urinar? Pode ser tumor de 
bexiga, hiperplasia prostática benigna 
 
• ALTERAÇÕES MICCIONAIS: 
✓ Jato urinário fino, gotejamento, dificuldade de 
início miccional, aumento do volume residual 
✓ Ardência miccional – comum em prostatites 
✓ Incontinência urinaria – paciente elimina urina sem 
perceber 
✓ Hesitação, esforço para urinar 
✓ Uropatias obstrutivas infravesicais 
 
 Bexiga aumentada com dor ou sem dor, paciente 
tem um abaulamento na região supra púbica e 
hipogastro. 
 Se for uma bexiga aumentada COM dor a principal 
hipótese diagnostica: BEXIGOMA 
 Se for uma bexiga aumentada e SEM DOR a principal 
hipótese diagnóstica: GLOBO VESICAL 
 
• RETENÇÃO URINÁRIA: 
✓ incapacidade de esvaziar, parcial ou 
completamente a bexiga. Deve ser diferenciada 
de anuria ou ausência de micção, quando a 
bexiga se encontra vazia em consequência da 
interrupção do funcionamento renal. 
✓ Essa retenção pode ser completa ou incompleta 
✓ Completa quando é dolorosa e o indivíduo não 
consegue eliminar NENHUMA QUANTIDADE DE 
URINA – nesse caso é preciso sondar o paciente e 
liberar a massa 
✓ Incompleta quando há permanência de certa 
quantidade de urina após termino da micção, 
paciente irá queixar de polaciuria 
 
• PRIAPISMO: 
✓ É uma ereção (engorgitamento) do pênis, longa 
e dolorosa SEM DESEJO SEXUAL 
✓ Os corpos cavernosos ficam turgidos, dessa 
forma, o priapismo é essencialmente um 
Anna Clara G Guimarães 
 
mecanismo vascular. Sendo assim, é preciso 
usar uma agulha calibrosa, com bloqueio em 
base de pênis para esvaziar os corpos 
cavernosos. 
 
• HEMOSPERMIA: 
✓ Presença de sangue no esperma 
✓ Pode ser causado por tuberculose, 
esquistossomose, discrasias sanguíneas como 
dificuldade de coagulação, coito prolongado, 
câncer de vesicular seminais 
• CORRIMENTO URETRAL: 
✓ Presença de uma secreção que sai pelo meato da 
uretra 
✓ Queixa frequente nos pacientes adultos 
✓ Principal hipótese diagnostica é uretrite e 
prostatite 
 
• DISTURBIOS SEXUAIS: 
✓ Disfunção erétil 
✓ Ausência de ejaculação 
✓ Anorgasmia – não atingir o orgasmo 
✓ Dispareunia – dor na relação sexual 
Exame Físico 
• Inspeção 
• Palpação 
• Toque retal 
• Inspecional e palpar regiões inguinais 
Faz-se o exame da genitália masculina depois de o do 
abdome, incluindo as regiões inguinais, em virtude da 
localização dos linfonodos relacionados à rede linfática 
perineal e pélvica. 
→ Órgãos genitais externos: inspeção e palpação do 
pênis e da bolsa escrotal, com o paciente de pé ou 
em decúbito dorsal 
→ Órgãos genitais internos: próstata e vesículas 
seminais, exame feito pelo toque retal. 
→ Sempre antecedida de uma avaliação geral do corpo. 
PÊNIS 
• Faz uma retração completa do prepúcio para termos 
uma boa visualização da glande (procurar lesões, 
neoplasias...) 
 
 
• Avaliar meato uretral, sua forma e analisando o 
orifício, diâmetro normal é de 8mm. É necessário fazer 
uma compressão anteroposterior da glande, 
tornando-a entre os dedos indicador e polegar, 
 
 
• Palpação – áreas endurecidas – inflamação periuretral 
secundária 
• Palpar as artérias dorsais 
ESCROTO 
• Tamanho, formato, coloração, temperatura, 
contornos, massa, vascularização 
• Normal: forma ovoide, tamanho de 25ml, superfície 
lisa, contornos regulares, consistência elástica 
• Palpar os dois testículos comparando o tamanho 
• Realizar a transluminação no escroto caso haja dúvida 
se é Hidrocele ou tumores. 
• MASSA = não passa a luz da lanterna 
• HIDROCELE = passa a luz, conforme a imagem abaixo 
 
• Hidrocele – benigno, porém no adulto pré dispõem 
infertilidade 
• Criptorquia e hipogonadismo flacidez, atrofia, perda 
dos movimentos de contração, apagamento das 
pregas horizontais do escroto 
• Veias tortuosas → varizes → em bolsa escrotal → 
varicocele, que diminui a produção de SPTZ 
Anna Clara G Guimarães 
 
 
EXAME TESTICULAR 
• Geralmente o TE é mais baixo que o TE direito 
• Geralmente são de mesmo tamanho 
• Apresentam superfície lisa, consistência elástica e 
• formato ovoide 
• No adulto cada testículo tem aproximadamente 25 
ml. 
• Palpação delicada 
• Comparar de um lado com outro 
TOQUE RETAL 
• Valioso recurso médico 
• Posicionamento correto do paciente 
• Lubrificação adequada 
• Introdução digital suave 
• Posição de SIMS ou lateral esquerda 
 
 
 
• Posição genupeitoral: é mais adequada (de 4) 
• Inspeção – olhar a pele, se há fissuras, mamilos 
hemorroidários, condilomas 
 
TÉCNICA: 
1- Antes do exame solicitar ao paciente para urinar, 
esvaziando o máximo que puder da bexiga; depois 
palpa-se a bexiga e percute-se, para verificar se existe 
uma urina residual aumentada 
2- Antes de realizar o toque retal, é necessário inspecionar 
cuidadosamente a região anoperineal, examinando-se a 
pele em volta do ânus em busca de sinais inflamatórios, 
alterações provocadas pelo ato de coçar, fissuras, 
pertuitos fistulosos, condilomas e abscessos. 
3- Inspeção para detectar mamilos hemorroidários 
4- Relaxamento do paciente 
5- Expõe-se o ânus com o dedo indicador e polegar da mão 
esquerda, coloca-se a polpa do indicador direito sobre a 
margem anal e faz-se uma compressão continuada e 
firme para baixo, com o intuito de relaxar o esfíncter 
externo. Em seguida, introduz-se o dedo, lenta e 
suavemente, por meio de movimentos rotatórios. A 
introdução digital tem que ser feita com delicadeza e 
suavidade para que não haja dor. 
6- Quando não se consegue introduzir o dedo devido a dor 
intensa ou espasticidade esfincteriana, é necessário 
considerar a possibilidade de criptite ou fissura anal. 
7- Um esfíncter anal relaxado, principalmente quando 
associado a redundância e relaxamento retal, é 
encontrado nas enfermidades do sistema nervoso 
central com disfunção neurológica da bexiga, ou quando 
o paciente realiza coito anal. 
 
As estruturas a serem examinadas durante o toque 
retal são: 
 
→ Parede anterior, pela qual se avaliam a próstata, as 
vesículas seminais e o fundo de saco vesico retal 
→ Parede lateral esquerda 
→ Parede lateral direita 
→ Parede posterior (sacro e cóccix) 
→ Para cima (até onde alcançar o dedo). 
 
 
EXAME PROSTÁTICO 
• Ver o tamanho da próstata – tamanho de uma 
castanha grande 
• Consistência – fibroelásticas 
• Sulco mediano 
• Superfície – lisa 
• Contornos – nítidos 
• Mobilidade – discretamente móve 
Anna Clara G Guimarães 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Exame de urina 
• Bacterioscopia da secreção uretral – colher a secreção 
e ver no microscópio se há bactéria 
• Fosfatase ácida – exame sanguíneo em caso de 
suspeita de adenocarcinoma prostático 
• Antígeno prostático especifico – PSA. Relacionado 
com aumento de volume prostático, mostra 
hiperplasia prostática. Deve ser feito o PSA antes do 
exame de próstata 
• Marcadores tumorais – alfafetoproteina e 
gonadotrofina coriônica → tumores de testículos 
• Cea e DHL – marcadores em caso de tumores de cólon, 
reto, próstata 
• Espermograma – para casos de infertilidade, deve ser 
colido no laboratório e ser analisado ematé 5 minutos 
• Usg – padrão ouro, não invasivo, sem dor, e rápido. 
Avalia bem massas e líquidos podendo ver se é tumor, 
cisto... 
• Tomografia – olhar órgãos internos, em casos de 
câncer de próstata por exemplo 
• Biopsia 
• Uretrocistografia – coloca contraste na uretra e assim 
é possível perceber se há algo que atrapalhe o canal 
da bexiga, se há um cisto.......... 
Patologias 
HISPOPADIA - NA REGIÃO VENTRAL 
→ Não tem orifício da uretra na glande, a uretra fica na 
parte inferior do pênis 
→ Implantação ventral da uretra 
→ Pênis encapuçado 
→ Urina para os pés 
 
 
 
 
EPISPADIA – NA REGIÃO DORSAL 
→ A uretra fica na parte dorsal, ou seja, ao urinar a 
urina vai para cima 
→ Urina para o abdome 
FIMOSE E PARAFIMOSE 
• Fimose: quando o paciente tem o anel fibroso na 
glande do pênis, que impede a exposição da glande 
 
• Parafimose: encarceramento da glande por este anel, 
a glande fica exposta e depois não consegue ser 
coberta novamente, uma vez que o anel fibroso fica 
apertando a glande. É um caso de urgência, podendo 
necrosar a glande!! 
 
 
Anna Clara G Guimarães 
 
EXCESSO DE PREPÚCIO 
Excesso de pele, dificulta a higienização, aumentando a chance 
de câncer de pênis. No momento da ereção pode ter 
dispareunia e dificuldade da hora da penetração e dificuldade 
para ejaculação 
 
BALANITE 
É uma inflamação da glande, pode correr por limpeza 
inadequada e imunossupressão (homem diabéticos por 
exemplo) os sintomas mais comuns são: dores e ardência, 
prurido, descamação e um odor desagradável. No exame físico 
é possível perceber edema, úlceras, hiperemia 
 
BALANOPOSTITE 
É uma inflamação da glande e da face interna do prepúcio. Com 
bastante secreção, odor desagradável. Pode ocorrer por 
fungos, candidíase. A principal causa é a falta de higienização 
local. É preciso expor a glande, lavar com água e sabonete e ao 
final SECAR para que não tenha umidade e predispõem 
ambiente para fungos 
 
FRATURAS DE PÊNIS 
→ Movimentos fortes e rápidos 
→ É o rompimento total ou parcial do corpo cavernoso 
→ É caso de urgência, uma vez que esse rompimento de 
corpo cavernoso impede a irrigação. Ou seja, se não 
for tratada cirurgicamente com rapidez pode ser que 
haja necessidade de amputação de pênis 
 
CÂNCER DE PÊNIS 
 
Geralmente pacientes relatam que tem uma ferida, parecida 
com picada de inseto. Forma uma casquinha, durante a relação 
sexual essa casquinha se rompe, pode sair sangue. Muitos 
pacientes confundem o começo de um câncer de pênis, o 
sangramento, com problemas de hemorroidas. 
 
HIDROCELE 
É um acúmulo de líquido no interior da túnica vaginal. É comum 
em bebês e em homens acima de 45 anos. 
O exame feito é a transluminação para fazer diagnóstico 
diferencial de liquido e massa sólida 
VARICOCELE 
É uma dilatação de veias testiculares que geram estase se 
sangue do cordão espermático. Comum em homens de 15-25 
anos, a dor piora com exercício e ao longo do dia, e melhora 
com repouso. Pode causar infertilidade 
Anna Clara G Guimarães 
 
 
ESCROTO AGUDO 
A torção de testículo pode interromper a chegada de sangue 
oxigenado. Pode torcer por uma má formação vascular (pode 
chegar a necrosar) ou também por um trauma, pós futebol, 
lutas. É comum em adultos jovens, a dor é aguda 
ORQUITE 
Inflamação dos testículos. Pode ser causada por traumas, 
chutes, caxumbas – PARAMYXOVIRUS. Pode apresentar dor, 
edema, febre, mal estar 
CÂNCER DE TESTÍCULOS 
Nódulo no testículo, sendo um trestículo maior que o outro 
 
IMPOTÊNCIA SEXUAL 
Principais causas: stress, ansiedade, cigarro, dor, 
medicamentos, vascularização e inervação 
 
 
PRÓSTATA 
• Hiperplasia prostática benigna – polaciúria, nictúria, 
urgência, aumento do volume residual. Jato fino, com 
dificuldade em iniciar micção, gotejamento terminal 
• Câncer de próstata – hematúria total ou terminal 
 
 
ANOTAÇÕES: 
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Anna Clara G Guimarães