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UNIVERSIDADE ESTÁCIO 
DE SÁ 
GRADUAÇÃO PEDAGOGIA 
2º PERÍODO – EAD 
 
 
 
PCC NEUROCIÊNCIA 
COGNITIVA 
AS FUNÇÕES EXECUTIVAS 
E O TESTE DO 
MARSHMALLOW 
 
 
LETÍCIA CARVALHO DE 
MOURA 
MATRÍCULA: 
202003072941 
 
 
 
 
 Brasilia - DF 
 
I. Objetivos 
O relatório tem por 
objetivo principal realizar 
uma alusão a cerca das 
funções 
executivas do cérebro. 
II. Introdução teórica 
As funções executivas são 
funções relacionadas à 
região do Córtex p ré 
frontal, 
correspondente as 
habilidades cognitivas 
necessárias para 
administrar nossos 
pensamentos, emoções e 
ações diante os conflitos e 
distrações. 
Começam a se 
desenvolver juntamente 
com o desenvolvimento 
da região do 
córtex pré frontal, por 
volta dos 4 aos 5 anos, 
apresentando o seu maior 
desenvolvimento na 
adolescência e conclusão 
na idade adulta por volta 
dos 25 anos. 
São processos cognitivos 
responsáveis por 
gerenciar todo o 
comportamento, 
relacionados à iniciação, 
inibição e planejamento 
de ações, resolução de 
problemas, tomada de 
decisão, autocontrole, 
automonitoramento, 
flexibilidade 
cognitiva. 
O seu nome é dado d 
devido à analogia do 
papel executivo de uma 
empresa, 
capaz de gerenciar todo 
um apanhado de ações 
para que um objetivo 
futuro 
seja alcançado. 
As funções executivas 
exercem um papel 
fundamental na vida das 
crianças, 
impactando 
profundamente no adulto 
que elas virão tornar a 
ser. E, por isso, é 
de extrema importância 
desenvolvê-las ainda na 
primeira infância, afim de 
possibilitar às crianças 
que cresçam de forma 
mais equilibrada e 
saudável. 
Brincadeiras, jogos de faz 
de conta, interação so cial 
e atividades físicas são 
fundamentais no 
desenvolvimento de tais 
funções. 
São classificadas em três 
grupos, são ele s: 
1. Autorregulação 
emocional (Controle 
inibitório/ Autocontrole) 
Capacidade de regular um 
comportamento, controlar 
impulsos, resistir a 
tentações, parar e pensar 
antes de agir. 
2. Memória de trabalho 
Capacidade de reter 
informações na mente, e 
conseguir usá-las, fazendo 
vínculos entre ideias, 
calculando, estabelecendo 
prioridades. 
3. Flexibilidade cognitiva 
Capacidade de se adaptar 
as circunstâncias, alterar 
o f oco atencional, ser 
flexível e maleável. Ser 
criativo e encontrar 
soluções. 
 
III. Teste do 
Marshmallow 
Um dos mais famosos 
testes da neurociência, 
conduzido n o final de 
1960, 
onde foram colocadas 
crianças em uma sala 
com um marshmallow, 
sob a orientação de que 
se conseguissem aguardar 
até o retorno do 
pesquisador à 
sala (cerca de 10 
minutos) elas ganhariam 
outro marshmallow como 
recompensa. 
As crianças que 
participaram do teste 
foram acompanhadas nos 
anos que se 
seguiram e foi constado 
que: As crianças que 
conseguiram passar no 
teste, ou 
seja, que esperaram pela 
recompensa, obtiveram 
melhor rendi mento 
acadêmico, controle 
emocional, habilidade de 
planejamento, 
autocontrole e 
força de vontade. 
 
IV. As funções 
executivas e o teste do 
marshmallow 
Autocontrole: as crianças 
precisaram utilizar a 
capacidade de controlar 
seu 
impulso de comer de 
imediato o doce para poder 
ganhar o outro. 
Memória de trabalho: 
também foi necessário 
lembrar do comando de 
esperar , retendo a 
informação e 
estabelecendo a 
prioridade: só comer o 
doce depois 
que o pesquisador voltasse 
Flexibilidade cognitiva: 
utilizaram a flexibilidade 
e aceitaram mudar de 
comportamento. Deixando 
o comportamento de 
comer de imediato, para 
comer 
após o término do teste. 
V. Conclusão 
Crianças que possuem 
funções executivas bem 
desenvolvidas apresentam 
um 
melhor rendimento 
escolar, sendo 
responsáveis na execução 
de suas 
atividades, possuindo um 
a melhor capacidade de 
trabalha r em grupo, 
planejar 
e traçar me tas; possuem 
mais resiliência e f oco 
que crianças com funções 
subdesenvolvidas.

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