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PCC NEUROCIÊNCIA COGNITIVA - Pedagogia Estácio 2020.2

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UNIVERSIDADE ESTACICIO SÁ 
GRADUAÇÃO PEDAGOGIA 
2º PERÍODO – EAD 
 
 
 
PCC NEUROCIÊNCIA COGNITIVA 
AS FUNÇÕES EXECUTIVAS E O TESTE DO MARSHMALLOW 
 
 
LARISSA BARBOSA BOTELHO DE MORAIS 
MATRÍCULA: 202004269828 
 
 
 
 
 
Recife – PE 
 
2020.2 
I. Objetivos 
O relatório tem por objetivo principal realizar uma alusão a cerca das funções 
executivas do cérebro. 
II. Introdução teórica 
As funções executivas são funções relacionadas à região do Córtex pré frontal, 
correspondente as habilidades cognitivas necessárias para administrar nossos 
pensamentos, emoções e ações diante os conflitos e distrações. 
Começam a se desenvolver juntamente com o desenvolvimento da região do 
córtex pré frontal, por volta dos 4 aos 5 anos, apresentando o seu maior 
desenvolvimento na adolescência e conclusão na idade adulta, por volta dos 
25 anos. 
São processos cognitivos responsáveis por gerenciar todo o comportamento, 
relacionados à iniciação, inibição e planejamento de ações, resolução de 
problemas, tomada de decisão, autocontrole, automonitoramento, flexibilidade 
cognitiva. 
O seu nome é dado devido à analogia do papel executivo de uma empresa, 
capaz de gerenciar todo um apanhado de ações para que um objetivo futuro 
seja alcançado. 
As funções executivas exercem um papel fundamental na vida das crianças, 
impactando profundamente no adulto que elas virão tornar a ser. E, por isso, é 
de extrema importância desenvolvê-las ainda na primeira infância, afim de 
possibilitar às crianças que cresçam de forma mais equilibrada e saudável. 
Brincadeiras, jogos de faz de conta, interação social e atividades físicas são 
fundamentais no desenvolvimento de tais funções. 
São classificadas em três grupos, são eles: 
1. Autorregulação emocional (Controle inibitório/ Autocontrole) 
Capacidade de regular um comportamento, controlar impulsos, resistir a 
tentações, parar e pensar antes de agir. 
2. Memória de trabalho 
Capacidade de reter informações na mente, e conseguir usá-las, fazendo 
vínculos entre ideias, calculando, estabelecendo prioridades. 
3. Flexibilidade cognitiva 
Capacidade de se adaptar as circunstâncias, alterar o foco atencional, ser 
flexível e maleável. Ser criativo e encontrar soluções. 
 
III. Teste do Marshmallow 
Um dos mais famosos testes da neurociência, conduzido no final de 1960, 
onde foram colocadas crianças em uma sala com um marshmallow, sob a 
orientação de que se conseguissem aguardar até o retorno do pesquisador à 
sala (cerca de 10 minutos) elas ganhariam outro marshmallow como 
recompensa. 
As crianças que participaram do teste foram acompanhadas nos anos que se 
seguiram e foi constado que: As crianças que conseguiram passar no teste, ou 
seja, que esperaram pela recompensa, obtiveram melhor rendimento 
acadêmico, controle emocional, habilidade de planejamento, autocontrole e 
força de vontade. 
 
IV. As funções executivas e o teste do marshamallow 
Autocontrole: as crianças precisaram utilizar a capacidade de controlar seu 
impulso de comer de imediato o doce para poder ganhar o outro. 
Memória de trabalho: também foi necessário lembrar do comando de esperar, 
retendo a informação e estabelecendo a prioridade: só comer o doce depois 
que o pesquisador voltasse 
Flexibilidade cognitiva: utilizaram a flexibilidade e aceitaram mudar de 
comportamento. Deixando o comportamento de comer de imediato, para comer 
após o término do teste. 
V. Conclusão 
Crianças que possuem funções executivas bem desenvolvidas apresentam um 
melhor rendimento escolar, sendo responsáveis na execução de suas 
atividades, possuindo uma melhor capacidade de trabalhar em grupo, planejar 
e traçar metas; possuem mais resiliência e foco que crianças com funções 
subdesenvolvidas.

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