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TRABALHO SOCIOLOGIA

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO IGARAPÉ-AÇU
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
DOCENTE: RAIMUNDO MIGUEL DOS REIS PEREIRA
DANIEL ARAÚJO DA SILVA
FLÁVIO AMORIM DA SILVA
RESUMO DO CAPÍTULO 21 DO LIVRO:
 SOCIOLOGIA PARA JOVENS NO SECULO XXI
	
1- RESUMO
No capitulo 21 do livro “Sociologia para Jovens do Século XII”, a temática é voltada para violência e as desigualdades sociais, sabe-se que a sociologia estuda bem a fundo o assunto em questão.
De inicio vem relatando como a violência acometida por parte de autoridades tem sido cada vez mais comum contra moradores das favelas, na parte a qual se fala do caveirão , quando o carro blindado entra em uma favela carioca todo mundo corre, pois as frases entoadas pelos policiais através dos alto-falantes acoplados aos veículos são bem explicitas.
As informações fazem parte da rotina de milhares de moradores das favelas do Rio de Janeiro e se tornaram conhecidas de toda a população por intermédio de diversas notícias vinculadas pela imprensa. Durante o XIII congresso de Sociologia, realizado entre 29 de maio e 01 de junho de 2007, em Recife, Pernambuco, dois pesquisadores Viviane Rocha e Luiz Kleber, apresentaram o resultado parcial de um estudo que estavam descrevendo, confirmando as informações que eram divulgadas pela mídia. No artigo “O caveirão como representação da policia em favelas cariocas”, os pesquisadores não só confirmaram as frases ditas na abertura do texto, como acrescentaram outras.
Para relatar melhor o assunto a sociologia da violência pode-se tenta explicar como e de que forma a violência gera violência uma vez que a opressão da parte das autoridades gera desigualdades sociais gigantescas.
A sociologia da violência, a palavra “violência” tem origem do latim violentia, que quer dizer “impetuosidade”, “veemência”, derivado da raiz vis, que significa “força”, “vigor”. O dicionário Aurélio apresenta entre outras definições atuais para o termo, a ideia de constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém. O que existe de diferente, portanto, entre a sua raiz latina e sua definição moderna, é que a violência pode ser entendida não somente como física, mas também como psicológica.
A Organização Mundial de Saúde OMS – propõe a seguinte definição: “O uso intencional da força” física ou do poder, real ou potencial, contra si próprio, contra outras pessoas ou contra um grupo ou comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação.
Como se pode perceber, a OMS amplia bastante a definição de violência, como exemplo o bullying o qual ocorre com frequência nas escolas, formas agressivas e repetitivas de intimação.
O fenômeno da violência, como uma questão historicamente presente em todas as sociedades humanas, é objeto frequente de estudos pelos antropólogos. Um exemplo clássico que podemos citar é a obra “Arqueologia da violência , ecrita por Pierre Clastres ( 2004, publicada originalmente em 1997). Pesquisando em sociedades ameríndias , Clastres procura mostrar que essas podiam ser entendidas como “sociedades para guerra”, onde aquelas que são diferentes podem ser vistas como inimigas, podendo ser negadas e consequentemente, destruídas ou submetidas, nesse caso no estudo fica evidente que a violência então, não deveria ser entendida como uma negação das relações sociais, mas sim, ao contrario, como um elemento fundamental para a preservação e a conservação para a autonomia dos grupos locais e das relações sociais vigentes. 
Dados sobre a violência que a definem como um problema mundial: segundo o relatório mundial de saúde de 2000, aconteceram 520 mil homicídios em todo mundo, em 1999, estabelecendo um índice geral de 8,8 homicídios a cada 100 mil habitantes do planeta.
O Brasil também se destaca em relação a esses números, pois ocorrem em nosso pais 10% do total de homicídios de jovens do planeta, alcançando a terceira posição mundial dentre as taxas de homicídios nessa faixa etária.
Não é sem motivo, portanto, que os chamados estudos sobre a violência estão presentes em centros de pesquisas de diversas universidades brasileiras.
Mas podemos dizer que os estudos sobre a violência tiveram origem com a própria constituição da sociologia como ciência, afinal, basta recorrer aos autores considerados clássicos para atestar isso. O Suicídio foi um dos principais estudos desenvolvidos por Durkheim, e o papel do estado como detentor do monopólio legitima da força foi umas das questões debatidas por Max Weber. Já Karl Marx pode ser citado aqui por sua percepção e descrição da violência presente nas lutas e classes existentes em diferentes sociedades através da historia.
Então, podemos perceber como a sociologia pode contribuir para entender os mecanismos que produzem e reproduzem a violência sociedades, em todas as suas modalidades, seja ela representada pelas diversas formas de violência simbólica, seja ela motivada por disputas politicas de qualquer tipo, sob a forma da criminalidade urbana ou como aquela que caracteriza a luta pela terra no Brasil e em outros países. Como uma forma de opressão, de abusos sexuais ou as mais distintas de submissão de mulheres além de discriminação, intimação, e maus tratos contra crianças e idosos.
Outro tópico do capitulo 21 tem a seguinte legenda “ Me pedem para comprar, mas não posso... Me pedem para trabalhar, mas não consigo....”
Falar sobre desigualdade social nos dias atuais é um assunto de suma importância, visto que, o capitalismo por si só, já tem essa característica de exclusão, como demostrado por Karl Marx, no século XIX. Assim , a desigualdade e a exclusão social não são fenômenos novos, pelo contrário, elas são inerentes ao processo de concentração de capital, estudando mais a fundo significa que: A forma inicial do processo de concentração é a concentração do capital na empresa individual, que predominou até o último quartel do século passado. A acumulação do capital social traduziu-se por uma acumulação de capital de certos patrões opostos uns aos outros pela concorrência.
Quando se fala em exclusão social, a novidade é que, afirma Virginia Fontes(1999), de que a nova forma de organização capitalista produz seres descartáveis em todas as áreas da vida social, trabalhadores que não encontram mais empregos em suas profissões devido a automação e a robotização.
Karl Marx (1980) assinala a transformação de parte da classe trabalhadora em “ supérflua” onde esses trabalhadores se transformam em definitivamente para a morte física.
Marx complementa a ideia anterior ao afirmar que a máquina não é apenas o “concorrente todo-poderoso” que torna o trabalhador assalariado “supérfluo” .
Voltando para o Brasil atual, muitas pesquisas socioeconômicas demonstram que cerca de 60% da PEA ( População Economicamente Ativa) está fora do mercado formal de trabalho. Em nosso pai, a desigual distribuição de renda e de riqueza e assustadora e a concentração de terras em pequena parcela da sociedade é uma das mais altas do mundo.
Segundo estudos a concentração de renda na mão de poucas pessoas gera uma desigualdade social gigantesca, ao ponto de que no Brasil 10% das pessoas ricas possuem renda sete vezes maior que 40% dos mais pobres. Isso significa que milhões de pessoas não tem acesso a bens materiais básicos para sua sobrevivência. 
Outro aspecto identificador da extrema desigualdade que atinge a classe trabalhadora é em relação a politica econômica dominante, determinada pelo ideário neoliberal que impede o acesso da população aos serviços públicos básicos, como saúde, educação, habitação e infraestrutura urbana, oferecendo-lhe o chamado “estado mínimo”.
A desigualdade social, que atinge milhões de pessoas no Brasil, está relacionada também a falta de cidadania. Estamos falando de indivíduos que não tem direitos sociais, civis e políticos, mesmo que estes sejam plenamente garantidos pela constituição.
Já que muitos não podem contar comos serviços mínimos para sua sobrevivência acabam que entrando no mundo da criminalidade, do narcotráfico, como relatado muitos mais nem todos, há felizmente um grande número de pessoas honestas, batalhadoras que procuram incansavelmente outros caminhos.
Para entender o que se passa por de trás de tudo isso, do mundo da criminalidade, é necessário entender a estrutura social, pois muitos destes não o escolhem por gosto mais visto que não é bom para suas vidas.
No tópico “ e ainda sou culpado por tudo” é relatado sobre as desigualdades sociais, esta entre as maiores causas de violência no Brasil, e porque não dizer no mundo.
Falar de violência na atualidade requer cuidados, toda forma de violência deve ser repudiada. 
Ela é o grande contexto, o pano de fundo, onde vive a população mais atingida por este problema. Um dos fatores que evidenciam a desigualdade social e expõe a população jovem a violência, são as condições de extrema pobreza que atinge 12,2%, dos 34 milhões de jovens brasileiros, membros de famílias e renda per capita, a baixa renda per capita é um fator que faz com que a qualidade de vida seja avaliada de forma negativa, nos termos analisados pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que foi criado na busca de avaliar as condições humanas de um país.
Os motivos que levam a uma atitude violenta, por parte de um individuo, podem variar muito, porem também nos interessa estudar a violência que causa danos a milhões de pessoas cotidianamente que, no senso comum, não é percebida como violência direta à pessoa.
O ato violento é condenado pelo código penal brasileiro sob diversas formas e aquele que o comete, dependendo da gravidade do ato, pode sofrer pena de reclusão ou multa.
Se tratando de desigualdade social, são 4,2 milhões extremamente na linha pobreza, destes 67 não concluíram o ensino fundamental e 30,2% não trabalham e nem estudam. Apesar destes agravantes para que podem gerar atos violentos, muitos estudos mostram que a pobreza não é preponderante para o comportamento violento, mas a desigualdade social, pois há inúmeros exemplos de pessoas que vivem em condições precárias e não se submetem a atos criminosos.
No texto é relatado que promotores de justiça culpam em alguns casos o estado como principal responsável pelo agravante da violência nesse caso no nosso pais, a pergunta a ser respondida, devemos continuar culpando os criminosos de rua? Menores, pretos, brancos por estes agravantes?
O ultimo tópico do capitulo 21 que diz respeito “ Drogas: brancos que produzem, brancos que consomem...negros que consomem e morrem”...
Os sociólogos Manuel Castells (1996) e Loic Wacquant ( 1999). Estudiosos da globalização e da criminalidade urbana, respectivamente, afirmam que é necessária uma análise global deste fenômeno para não cairmos no erro de responsabilizar quem, na verdade, muitas vezes, é vitima de um sistema econômico e social maior.
Castelles afirma que a criminalidade, instituída como organizações criminosas e seus associados , é um fenômeno novo que afeta a economia, as relações sociais e principalmente os jovens.
É relatado também a questão das drogas, fala-se expressão da fé neopentecostal entre os traficantes de drogas em periferias, o uso de símbolos religiosos e aderência a uma ética evangélica é um fenômeno que se inscreve dentro do contexto de acumulação social da violência vivenciada nas favelas cariocas. 
O tráfico de drogas surge trazendo condições mais compensatórias em meio às múltiplas exclusões e escassez de possibilidades de mobilidade social, enquanto o neopentecostalismo tem crescido com velocidade nas periferias urbanas sob a teologia da prosperidade, que é concebida dentro da ideia da fé em deus contra o mal, o que, através da expulsão do demônio das vidas das pessoas, operaria vitórias individuais no mundo material como sucesso profissional, riquezas, poder, prestígio e ascensão sócia.
2- DESENVOLVIMENTO
De primeira falaremos sobre a filosofia, de certa forma a filosofia é uma ciência que através do processo de pensar, leva o individuo a investigar, e, portanto, a busca pelo conhecimento que leva a comprovação, a verdade por si própria. Onde se existe a hipótese, decorre o estudo, analise e reflexão para se obter respostas. A filosofia pra muitos parece não ter importância, mas é através dela que o ser humano se questiona em comportamentos, atitudes, critica, moral e ética; ela está presente no nosso dia-dia e é fundamental para refletirmos e definir nossas decisões. 
Para Empicuro, a filosofia nada mais é do que “Uma medicina da Alma” na qual faz bem para o ser humano e sua convivência. Outro fato relevante é em relação à religião, onde Como de fato operam as religiões em face da ameaça suprema que elas dizem que podemos superar? Basicamente pela fé. É ela, e somente ela, na verdade, que pode fazer derramar sobre nós a graça de Deus: se você acredita em Deus, Ele o salvará, dizem elas. Para isso, exigem antes de tudo uma outra virtude, a humildade, que, segundo elas não deixam de repetir os maiores pensadores cristãos, de Santo Agostinho a Pascal , se opõe à arrogância e à vaidade da filosofia. Por que essa acusação lançada contra o livre pensamento? Por que este também pretende nos salvar, se não da morte, pelo menos das angústias que ela provoca, mas por nossas próprias forças e em virtude apenas de nossa razão. Eis aí, pelo menos do ponto de vista religioso, o orgulho filosófico por excelência, a audácia insuportável perceptível desde os primeiros filósofos, desde a Antiguidade grega, vários séculos antes de Jesus Cristo. E é verdade. Por não conseguir acreditar num Deus salvador, o filósofo é antes de tudo aquele que pensa que, se conhecemos o mundo, compreendendo a nós mesmos e compreendendo os outros, tanto quanto nossa inteligência o permite, vamos conseguir, pela lucidez e não por uma fé cega, vencer nossos medos. Por esse lado da filosofia, aqueles que não estão convencidos, para aqueles que duvidam da veracidade dessas promessas, o problema, é claro, permanece. E é justamente aí que, por assim dizer, entra a filosofia.
No esclarecimento de Empiroco, a filosofia nada mais é do que “uma medicina da alma”, em seu poema “sobre natureza das coisas” fica evidente que o individuo não deve temer a morte, sim aproveita-la da melhor forma possível, como citado no material de apoio que: Isso é válido também para Epicteto, um dos maiores representantes de outra escola ëlosóëca da Grécia antiga, o estoicismo, sobre o qual, que vai reduzir todas as interrogações filosóficas a uma única e mesma fonte: o medo da morte.
Os ëlósofos gregos pensavam no passado e no futuro como dois males que pesam sobre a vida humana, dois centros de todas as angústias que vêm estragar a única e exclusiva dimensão da existência que vale a pena ser vivida, simplesmente porque é a única real: a do instante presente. O passado não existe mais, e o futuro ainda não existe, insistiam eles; e, no entanto, vivemos quase toda a nossa vida entre lembranças e projetos, entre nostalgia e esperança.
Dando prosseguimento sobre a filosofia, na antiguidade, os estoicos falam sobre “ o amor a sabedoria” na qual pode-se com certeza discutir a respeito erudita e longamente. Contudo, é possível dar duas respostas muito simples para essas perguntas. Em todas as civilizações que conhecemos, sem contar a Antiguidade grega, e antes dela, as religiões ocupavam o lugar da ëlosoëa. Elas detinham o monopólio das respostas para a pergunta da salvação, dos discursos destinados a acalmar as angústias provenientes do sentimento de mortalidade. Quanto a saber por que essa busca assumiu, um dia, na Grécia, uma forma “racional”, emancipada das crenças religiosas, parece ter sido pela natureza, pelo menos em parte, democrática da organização política da cidade. Porque favorecia as elites, como nenhuma antes dela, com liberdade e autonomia de pensamento. Nas assembleias, os cidadãos gregos habituaram-se a discutir, deliberar e argumentar permanentemente e em público.Foi certamente essa tradição republicana que propiciou o aparecimento de um pensamento livre, emancipado das imposições associadas aos diferentes cultos religiosos.
Entretanto com o passar dos séculos o cristianismo tomou partida da situação, ao se falar da questão divida de que há um Deus que nós permitimos a salvação, pode-se relatar que: que a doutrina cristã da salvação, embora fundamentalmente não ëlosóëca, até mesmo antiëlosóëca, vai competir com a ëlosoëa grega.
Apesar de a doutrina cristã da salvação não seja ëlosóëca, não deixará de haver, no seio do cristianismo, lugar para o exercício da razão. Ao lado da fé, a inteligência racional vai encontrar modo de se exercer pelo menos em duas direções: por um lado, para compreender os grandes textos evangélicos, quer dizer, para meditar e interpretar a mensagem do Cristo, mas, por outro, para conhecer e explicar a natureza que, enquanto obra de Deus, deve certamente trazer em si algo como a marca de seu criador.
Então não há nada mais esclarecedor para se compreender a ëlosoëa do que compará-la ao que ela não é e ao que ela se opõe radicalmente, embora lhe seja tão próximo, ou seja, a religião! Tão próximo, porque ambas visam, em última instância, à salvação, à sabedoria entendida como uma vitória sobre as inquietações associadas à ënitude humana; tão opostas, já que os caminhos seguidos por cada uma delas não são apenas diferentes, mas, na verdade, contrários e incompatíveis.
Com o passar dos séculos veio a filosofia moderna, na qual o mundo moderno vai nascer com o desmoronamento da cosmologia antiga e com o nascimento de uma extraordinária reavaliação das autoridades religiosas. Esses dois movimentos possuem, se remontarmos à sua raiz, uma origem intelectual comum (mesmo que outras causas mais materiais, econômicas e, sobretudo, políticas, tenham contribuído para a dupla crise): em menos de um século e meio, uma revolução cientíëca sem precedente na história da humanidade vai acontecer na Europa. Que eu saiba, nenhuma civilização conheceu ruptura tão profunda e tão radical em sua cultura.
A filosofia moderna começa no século XV quando tem início a Idade Moderna. Ela permanece até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea.
Ela marca uma transição do pensamento medieval, fundamentado na fé e nas relações entre os homens e Deus, para o pensamento antropocêntrico, marca da modernidade, que eleva a humanidade a um novo status como o grande objeto de estudo.
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
Filosofia Moderna: características, conceitos e filósofos - Toda Matéria (todamateria.com.br) Acessado em 11/2021
https://divagacoesligeiras.blogspot.com/2013/10/filosofia-e-religiao-dois-modos-opostos.html Acessado em 10/ 2021
Igarapé-açu – PA
2021

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