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Abordagens de tratamento na neurofuncional

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Abordagens de tratamento
Bobath: foi criado por um casal, que trabalhavam na ideia de controle de tônus de crianças com paralisia cerebral.
Foi baseado no modelo hierárquico/alça aberta.
Enquanto tentava normalizar o tônus, utilizava de pontos chaves para auxiliar no processo.
Johnstone: foi montado uma proposta de tratamento para pacientes com AVC, visando o controle de tônus, inibição de reflexos anormais, com o uso das estimulações sensoriais.
PNF (kabath): a partir de observação de movimentos de pessoas saudáveis, começaram a definir alguns movimentos básicos, como espirais e diagonais, por isso, criaram-se as diagonais agonistas e antagonistas/componentes de flexão. A proposta é que o paciente possa reproduzir o treino em seu dia-a-dia.
Brunnstrom: criou uma proposta onde ele acreditava que: o paciente que ficou plégico, chega a um momento em que começa a ter movimentos estereotipados (sinergia patológica), sempre iguais, os quais seriam uma etapa de recuperação na cabeça do pesquisador. Hoje sabemos que isso não é verdade.
Por outro lado, ele criou uma escala de avaliação de AVC que podemos usar.
Método apoiado no modelo hierárquico.
Rood: estimulava os pacientes por meio de posturas, respostas específicas por grupo muscular. Também trabalhava com os estímulos aferentes, só que Rood é a famosa dos canais de entrada.
Carr & Shepherd: criaram um método onde primeiro é feito uma análise, faz-se uma prática dos componentes perdidos, depois que ganhou força, controle, velocidade, ritmo, faz-se prática da tarefa e por fim, transferência.
Abordagem orientada à tarefa
É o que temos de mais atual para trabalhar pacientes com sequelas funcionais, que queremos que voltem a participar daquilo que estão restritos no seu dia-a-dia.
O entendimento do controle motor requer o entendimento dos problemas que o SNC é ordenado a solucionar para que se conclua uma tarefa motora.
Ex: para um paciente pegar um livro e folheá-lo, o SNC deve coordenar diversas áreas, inibir algumas, ativando outras, controlar o movimento, ativando alguns músculos, quem vão ser os agonistas, antagonistas...
É baseada no reconhecimento de que o objetivo do controle motor, é o controle do movimento para concluir uma determinada tarefa com êxito (sendo necessário o entendimento de fatores biomecânicos, neurofisiológicos, contribuições comportamentais e cognitivas para a percepção do ato e a ação propriamente dita).
O retreinamento de tarefas motoras precisa se concentrar nas tarefas funcionais essenciais (que todo mundo precisa).

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