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A linguagem

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A linguagem é a capacidade humana, para aquisição e utilização de sistemas complexos, quanto uma instância especifica de um sistema possuído de comunicação complexo. Esse significado de linguagem não se limita à capacidade humana de comunicar-se ao seu semelhante, tratando-se mais abrangente.
Dessa forma, é através da mesma que as pessoas se comunicam, envolvendo sentimentos e pensamentos, trocando informações, criando artes e ciência. Foi a linguagem, que o homem evoluiu e conseguiu desenvolver-se nos seus aspectos mais diversos, realizando assim vários feitos. Assim sendo, a utilização da linguagem é algo que tem raízes profundas na cultura, muito além de servir para a troca de informações e para a comunicação, tendo diversos atributos culturais e sociais que vão desde o entretenimento até a manutenção da identidade e da unidade de comunidades, até a estratificação social.
Uma vez que o ser humano é o meio pelo qual o emissor e receptor de mensagens envolvidas entre si, desencadeiam uma realidade envolvente, de modo que possui a capacidade de racionalização. Deste modo, a linguagem será um fenômeno tipicamente humano, isto é, só se pode falar da mesma, quando existe um sistema de signos, o que não acontece com os animais, por exemplo. Essa linguagem humana, é adquirida através de um processo de aprendizagem, resultado de muitos anos, supondo a um grupo social, resultado de heranças culturais. Para o mesmo, a linguagem não chega a ser apenas um meio de comunicação, mas acima de tudo, um “horizonte” dentro do qual nasce e vive uma cultura, sem esquecer das potencialidades existentes em cada indivíduo. Já a linguagem animal, é altamente limitada, inata, já que limita os sons articulados, não ultrapassando o nível de concreto e imediato, exprimindo necessidades básicas de alimentação e reprodução.
É neste sentido, que a linguagem sempre apresentará um objetivo, fazendo uso de linguagens verbais e não verbais, para auxiliá-lo em seu desempenho comunicativo. A linguagem verbal, é aquele falada, pela qual usamos as próprias palavras no processo comunicativo. A não verbal, por sua vez, faz uso de outros métodos para chamar a atenção do público leitor, é o que acontece com anúncios publicitários. Nesse aspecto, a linguagem verbal, como uma ferramenta indispensável em nosso vocabulário, faz uso de seis funções básicas. Uma dessas linguagens verbais, seria a emotiva, apresentada em primeira pessoa, destacando sempre figuras de linguagem, como alvo para os envolvidos. A função denotativa, transmite a mensagem da melhor forma possível, focando sempre no lado objetivo. Por outro lado, a apelativa é justamente para comover ou convencer alguém sobre determinado assunto. Já a fática irá centralizar-se no canal, meio pelo qual a mensagem será repassada, totalmente diferente da poética, onde utiliza-se metáforas para embasar o lado poético das palavras, porem a linguísticas são aquelas encontradas nos dicionários, trazendo consigo uma explicação para a própria língua.
A evolução linguística não ocorre por si só, não é autônoma, ela não engendra a si mesma, ela faz parte de um processo de interação social. Segundo Bakhitin, “cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se no momento de sua expressão, como um produto da interação viva das forças sociais”. (pág.67)
Desta maneira, a língua é um código que se materializa na fala e na escrita, tanto uma como a outra se inserem num sistema linguístico, porém esse sistema não pode ser considerado em si mesmo, porque em si mesmo ele não existe. Este só existirá em função de uma realidade sociocultural, na qual o falante da língua está inserido, não podendo dissociar a língua do falante que a utiliza, bem como não se pode deslocar o falante de seu contexto de vida. Um está no outro de uma forma indissociável: língua e falante, falante e contexto de vida. Sendo assim, o surgimento da linguagem é um fato fundamental na história humana. Não seria possível a organização dos seres humanos em sociedade sem a linguagem e vice-versa.
Referências Bibliográficas:
BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico da linguagem.
CARRARA, K. (Org.). Introdução à Psicologia da Educação: Seis Abordagens. São Paulo, 2004, Avercamp.

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