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Coagulograma em Medicina Veterinária

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COAGULOGRAMA 
Aline Moraes – Medicina Veterinária, UNIFAA. 2021 
HEMOSTASIA 
 Mecanismo que mantém a fluidez do 
sangue pelos vasos. 
 Inclui o controle da hemorragia e a 
dissolução do coágulo. Varia desde hemostasia 
excessiva (trombose intravascular) a hemorragia 
e perda de sangue excessiva. 
 Divide-se em: 
 Hemostasia primária: vasos e plaquetas 
 Vasoconstrição local, adesão (fixação de 
uma plaqueta no vaso sanguíneo/local da lesão) 
e agregação plaquetária com consequente 
formação do tampão plaquetário inicial. 
 Para que ocorra a agregação e a adesão é 
necessário que esteja presente o fator de von 
Willebrand ↔ glicoproteína que liga a plaqueta ao 
colágeno do subendotélio. 
 Plaquetas: formadas na medula óssea a 
partir da célula-tronco, que dará origem à linha 
megacariótica. 
 Após estimulação, as plaquetas aparecem 
entre 3 a 5 dias, e são controladas pelas 
trombopoietina e eritropoietina, com vida média 
de 8 dias. 
 Funções das plaquetas: 
o Manutenção da hemostasia por 
meio da interação com as células 
endoteliais, mantendo a 
integridade vascular 
o Modular resposta inflamatória 
o Promover a cicatrização 
A reação de liberação promove a agregação 
de agrupamentos plaquetários e o acúmulo de 
mais plaquetas e uma série de reações em cadeia 
p/ deter a hemorragia. 
Após a formação do tampão plaquetário, 
iniciam-se os processos fibrinolíticos → 
degradação enzimática do fibrinogênio e da 
fibrina e outros fatores de coagulação ativados 
→ reparo definitivo da injúria vascular; e o 
controle de eventos trombóticos. 
 
Exames da hemostasia primária 
o Tempo de sangramento 
 Prova de função plaquetária e consiste em 
um corte na mucosa oral, ode se observa o 
tempo decorrido até a formação do primeiro 
coágulo. O tempo normal varia de 1,7 a 4,2 
minutos. 
 Também é possível verificar o tempo de 
sangramento com o corte da parte viva de uma 
unha, plano nasal e gengiva. 
o Contagem de plaquetas 
 Avaliação quantitativa das plaquetas. 
Valores acima da referência da espécie conferem 
uma trombocitose e valores abaixo, uma 
trombocitopenia. 
Colheitas traumáticas !!!EVITAR!!! 
Ativação plaquetária ↔ falsa trombocitopenia 
 
o Dosagem do fator de von Willebrand 
 A doença de von Willebrand é a disfunção 
plaquetária mais comum em medicina veterinária 
e se dá pela síntese anormal e deficiência deste 
fator pelo endotélio dos megacariócitos. 
 As plaquetas não respondem 
apropriadamente durante a agregação 
plalquetária induzida por colágeno. A 
mensuração desse fator possibilita o diagnóstico 
clínico. 
 
 Hemostasia secundária: fatores de 
coagulação 
 Compreende a uma série de reações em 
cascata cujo resultado final é a formação de 
fibrina a partir do fibrinogênio, que confere 
estabilidade ao coágulo. 
Cascata de coagulação: 
 Os fatores de coagulação são ativados por 
exposição a tromboplastina tecidual. Após a 
ativação inicial, os fatores vão se ativando 
sequencialmente e amplificando o estímulo inicial 
por feedback. 
 Desordens nessa cascata conferem ao 
animal uma coagulopatia. 
 A cascata de coagulação se divide em 
sistema intrínseco, extrínseco e comum. 
 
 
 
 Sistema intrínseco: 
Iniciad0 pelo trauma da parede vascular, 
com o contato do sangue com o colágeno 
do subendotélio ou corpo estranho. 
Sequência de ativação: ativação 
plaquetária e do fator XII → fator XI → 
fator IX → fator VIII 
 
 Sistema extrínseco: 
Iniciado pela lesão vascular ou tecido 
extravascular, que contém uma PTN 
chamada “fator tecidual”. O tecido 
danificado também libera tromboplastina, 
que ativa o fator VII. 
Sequência de ativação: tromboplastina → 
fator VII → fator II (protrombina) → fator 
II ativado (trombina*) → conversão do 
fibrinogênio em fibrina → fator XIII confere 
estabilidade a esta fibrina 
* potente pró-coagulante capaz de 
acelerar as reações da cascata formado 
grades quantidades de fibrina. 
 
Vitamina K: essencial na formação de várias 
proteínas da coagulação. Fatores 
dependentes de vitamina K: II, VII, IX, X, que 
estão distribuídos nos três sistemas. 
 
 Sistema comum: 
A ativação dos fatores + a presença de 
fosfolipídios plaquetários + cálcio dão 
início ao sistema comum. 
 
Sequência de ativação: fator X → fator II 
→ fator II ativado → conversão 
fibrinogênio em fibrina → fator XIII 
 
Exames da hemostasia secundária 
o Tempo de coagulação 
Indicada em casos de trombocitopenia e 
trombocitose p/ a investigação da causa, 
principalmente nos casos de 
trombocitopenia e pancitopenia. A avaliação 
da medula óssea é contraindicada nos casos 
de coagulopatias severas. 
 
 
 
o Tempo de tromboplastina parcial ativada 
É o tempo que o plasma leva p/ formar 
coágulo de fibrina após mistura com 
tromboplastina parcial, que é um substituo 
do fato plaquetário. Avalia o sistema 
intrínseco e comum. 
o Tempo de protombina 
Avalia o sistema extrínseco e comum pela 
adição de um fato tecidual, estimulando a 
coagulação pela via extrínseca. 
 
o Tempo de trombina 
 
 
 Hemostasia terciária: fibrinólise 
 É ativada na mesma ocasião da 
coagulação, existindo um equilíbrio fisiológico 
entre elas. 
 A plasmina atua localmente no interior do 
coágulo, degradando a fibrina e é imediatamente 
removida da circulação pela ação dos macrófagos. 
 
Exames da hemostasia terciária 
o Dosagem dos produtos de degradação da 
fibrina (PDFs) 
A fibrina é quebrada pela plasmina em 
fragmentos e seu aumento indica excessiva 
fibrinolise. É utilizada principalmente para 
diagnóstico de CID (coagulopatia intravascular 
disseminada) 
o Dosagem do dímero-D

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