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REVISAO IMUNO

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DOENÇAS AUTOIMUNES
1) DIABETES MELITO INSULINO INDEPENDENTE
Em humanos, o diabetes melito insulinodependente (IDDM) é uma doença
autoimune
mediada por autoanticorpos contra uma enzima encontrada nas células das ilhotas
pancreáticas, denominada ácido glutâmico descarboxilase.
A doença, na espécie canina, é associada à atrofia das ilhotas pancreáticas e à
perda de células β.
2) ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE
O que são?
-tipo de anemia ao qual o prórpio sistema de defesa do paciente se liga aos
eritrócitos e causa a destruição precoce.
-É hiperproliferativa
TIPOS DE ANTICORPOS :
-ANTICORPOS QUENTES:
Caracterizados principalmente por anticorpos de classe IgG,ativos em temperatura
corporal
- AHAI POR IgG
tipo mais comum
anticorpos contra antígenos os eritrócitos - RH E GLICOFORINA
DOENÇAS DE BASE : LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRONICA , LES ,
TRANSPLANTE ALOGÊNICO DE CÉL.TRONCO,LINFOMA NÃO-HODGKIN
E INFECÇOES(HIX,EBV)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
-ANEMIA
-ICTERÍCIA(é uma cor amarelada da pele e dos olhos,)
-URINA ESCURA
-ESPLENOMEGALIA( PRINCIPAL LOCAL - BAÇO)
DIAGNÓSTICO:
HEMOGRAMA …
t
-ANTICORPOS FRIOS
Caracterizados principalmente por anticorpos IgM, ativos a temperaturas baixas
CONDIÇOES ASSOCIADAS:
INFECÇOES
-MYCOPLASMA PNEUMONIAE (CAUSADOR DE PNEUMONIA)
-EBV(VIRUS DA MONONUCLEOSE)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (PRINCIPAL LOCAL - FIGADO)
-ANEMIA
-ICTERÍCIA(é uma cor amarelada da pele e dos olhos,)
-FENÓMENOS CUTÂNEOS(ULCERAÇÃO)
-TROMBOSE
VASCULITE IMUNE
A poliarterite juvenil canina afeta primariamente Beagles com menos de 2 anos de
idade. Os animais apresentam episódios de anorexia, febre persistente de mais de
40oC e uma postura curvada com a cabeça abaixada e o andar tenso, indicando dor
cervical severa.Os animais têm neutrofilia e elevação das proteínas de fase
aguda.
Estes cães têm elevação sérica de IgM e IgA, mas níveis normais de IgG. A
proporção de linfócitos B no sangue aumenta, mas os linfócitos T estão
diminuídos, assim como sua resposta a mitógenos.(Mitógeno é uma substância
que estimula a proliferação celular, desencadeando a mitose)
Os cães cronicamente afetados podem desenvolver amiloidose
generalizada.
Tireoidite LINFOCITÁRIA
-SILENCIOSA
pode levar hiper ou hipo dependendo do quadro.
Cães, homens e frangos são acometidos por tireoidite autoimune resultante da
produção de autoanticorpos contra tireoglobulina ou peroxidase tireoidiana.
Estes anticorpos também podem reagir contra a tri-iodotironina (T3) ou a
tiroxina (T4).
Os cães afetados podem apresentar reações cutâneas de hipersensibilidade
tardia ao extrato de tireoide injetado por via intradérmica, sugerindo a participação
de mecanismos mediados por células nesta doença.
Uma forma familiar de hipotireoidismo foi documentada
em Beagles e Dogues Alemães. Os cães de raças mais suscetíveis, como os
Dobermans,tendem a desenvolver a doença quando jovens, enquanto animais de
raças menos suscetíveis tendem a desenvolvê-la mais velhos.
As tireoides afetadas apresentam infiltrados compostos por plasmócitos e linfócitos,
e a formação de centros germinativos pode ocorrer
Os linfócitos invasores provavelmente causam destruição das
células epiteliais por meio de citotoxicidade celular dependente de anticorpos
(ADCC) e de citotoxicidade mediada por linfócitos T.
Os problemas mais comuns são pelame seco, áspero e opaco;
descamação; hipotricose; repilação lenta; mixedema e piodermite. Outros sinais
incluem
miopatia, hiperlipidemia, hipotermia, anestro, galactorreia, diarreia ou constipação e
polineuropatia. Exames da função tireoidiana, como a pesquisa de T3 e T4
plasmáticas por
radioimunoensaio, confirmam apenas a existência de hipotireoidismo.
POLINEURITE
-EQUINA: afeta os nervos sacrais e coccígeos.apresentam hiperestesia seguida
por paralisia progressiva da cauda, do reto e da vesícula urinária, além de anestesia
localizada nesta mesma região. A doença também pode estar associada à paralisia
dos nervos facial e trigêmeo.Apresentam também perda de axônios
mielinizados; infiltração por macrófagos, linfócitos, células gigantes e plasmócitos e
deposição de material fibroso no perineuro.
-CANINA:afeta cães mordidos ou arranhados por guaxinins como uma paralisia
ascendente flácida simétrica, com disfunção sensorial média.
A doença é, porém, autolimitante e, se a respiração não tiver sido prejudicada, o
prognóstico é bom. Os cães costumam se recuperar completamente. Os nervos
acometidos apresentam desmielinização e degeneração axonal com infiltrado de
macrófagos.
UVEÍTA - LESÕES NA CÓRNEA QUE ACONTECE NA SUPERFÍCIE DO OLHOS
CÃES :
-SINDROME UVEODERMATOLÓGICA
-despigmentação cutanea
-lesões oculares
MAIS COMUNS SÃO EM RAÇAS DE CÃES BRAQUICEFÁLICOS :
PUG,BULDOGUE INGLÊS,BOSTON TERRIER,PEQUINÊS,DOGUE DE
BORDEAUX,SHIH TZU, BOXER
-UVEÍTA RECORRENTE EQUINA
HÁ O DESENVOLVIMENTO DE BLEFAROSESPASMO , LACRIMEJAMENTO E
FOTOFOBIA ATÉ CAUSAR A CEGUEIRA COMPLETA.
PRINCIPAL AUTOANTIGENO: PROTEINA DE LIGAÇÃO A RETINOIDE DO
INTERFOTORRECEPTOR
TRATAMENTO :
-LESÕES OCULARES : GLICOCORTICÓIDES TÓPICOS
-LESÕES CUTÂNEAS : CORTICOSTEROIDES SISTEMICOS
DOENÇAS DERMATOLÓGICAS AUTOIMUNES
DOENÇAS BOLHOSAS -
COMPLEXO DO PÊNFIGO
-PÊNFIGO FOLIÁCEO - PORÇÃO SUPERFICIAL DA EPIDERME
DOENÇAS DA MEMBRANA BASAL DA PELE
-PENFIGOIDE BOLHOSO
CAES DAS RAÇAS COLLIE , PASTOR DE SHETLAND E DOBERMAN
-SE DESENVOLVEM AO REDOR DAS JUNÇOES MUCOCUTANEAS , NA
VIRILHA E NAS AXILAS
DESENVOLVIMENTO DE AUTOANTICORPOS CONTRA O COLÁGENO TIPO XVII
LÚPUS
LÚPUS EQUINO :
O lúpus equino apresenta-se como uma doença cutânea generalizada (alopecia,
ulceração e crostas) acompanhada de uma anemia antiglobulina-positiva. A
doença é marcante, uma vez que os cavalos podem perder quase totalmente seus
pelos
As biópsias cutâneas demonstram degeneração da membrana basal e deposição
de imunoglobulina características do lúpus.
LÚPUS CANINO
A doença é comumente observada em Collies, Pastores Alemães, Duck
Tolling Retrievers da Nova Escócia e Pastores de Shetland, mas Beagles, SeĴers
Irlandeses, Poodles e Afghan Hounds também são afetados.
aparentados, sugerindo a importância de fatores genéticos. Por exemplo, os cães
que possuem o antígeno do MHC classe I DLA-A7 têm risco aumentado e aqueles
que possuem o DLA-A1 e -B5 apresentam menor risco para o desenvolvimento da
doença .
APRESENTAÇÃO CLINICA: é febre acompanhada de poliartrite não erosiva
simétrica,artrite,incluem insuficiência renal (65%), doença cutânea (60%),
linfadenopatia e/ou esplenomegalia (50%), leucopenia (20%), anemia hemolítica
(13%) e trombocitopenia (4%). Os cães também podem exibir miosite (8%) ou
pericardite (8%) e alterações neurológicas (1,6%).
LÚPUS FELINO
apresenta sob a forma de anemia antiglobulina-positiva. Outras manifestações
clínicas incluem febre, doença cutânea, trombocitopenia, poliartrite e
insuficiência renal.
TRATAMENTO
O lúpus nos animais usualmente responde bem a altas doses de corticosteroides
(prednisolona ou prednisona) associadas, se necessário, a ciclofosfamida,
azatioprina ou
clorambucil. O levamisol (Capítulo 39) também tem sido utilizado com sucesso. No
entanto, medidas mais drásticas, como a plasmaférese, podem ser necessárias em
casos
refratários.
DIAGNÓSTICO
TESTE ANA
LÚPUS ERITEMATOSO DISCOIDE
O lúpus discóide foi descrito em Collies e seus cruzamentos, Pastores Alemães,
Huskies Siberianos e Pastores de Shetland.
Eles comumente apresentam dermatite nasal com despigmentação, eritema,
erosão, ulceração, descamação e crostas. Uma forma vesicular da doença foi
descrita em Pastores de Shetland.
Ocasionalmente, as patas podem ser afetadas, e em alguns cães podem ocorrer
úlceras orais.
C3, IgA, IgG ou IgM podem ser detectados na membrana basal cutânea numa
típica banda de lúpus.
As lesões cutâneas podem ser infiltradas com plasmócitos e células
mononucleares, sendo tratado com corticosteroides e o resultado do
prognóstico é bom. Visto que as lesões são exacerbadas com a luz do sol, é
apropriado utilizar protetores solares e encorajar os proprietários a deixar o animal
protegido de exposiçãosolar intensa.
O lúpus discoide em gatos é caracterizado por uma dermatite descamativa,
crostosa,não pruriginosa, quase que totalmente confinada aos pavilhões auriculares.
Pode haver um pouco de ulceração e a formação de pápulas e pústulas. A biópsia
cutânea revela infiltração de células mononucleares na camada de células basais
com degeneração destas células.

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