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Doenças autoimunes

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DOENÇAS 
AUTOIMUNES 
AULA 12 
IMUNOLOGIA 
VETERINÁRIA
Doenças autoimunes – pontos 
principais
 Os mamíferos domésticos são acometidos por uma ampla gama de
doenças autoimunes.
 Qualquer órgão ou tecido é uma vítima potencial de ataque
autoimune.
 As doenças autoimunes direcionadas contra órgãos do sistema
endócrino, pele, sangue e sistema nervoso tendem a ser mais
comumente afetadas.
 Muito depende da espécie e raça de um animal, assim como da
idade.
(Tyzard, 2014)
Doenças autoimunes – pontos 
principais
O tratamento das doenças autoimunes geralmente
envolve a supressão da lesão inflamatória destrutiva,
pela administração de corticosteroides, como a
prednisona, por exemplo.
A terapia pode ser suplementada com drogas
imunossupressoras, como os inibidores da calcineurina,
como a ciclosporina, por exemplo.
(Tyzard, 2014)
Doenças 
Endócrinas 
Autoimunes
Doenças endócrinas autoimunes
 Paratireoidite Linfocítica
 Diabetes Melito Insulinodependente
 Pancreatite Linfocítica Atrófica
 Adrenalite Autoimune
(Tyzard, 2014)
Doenças autoimunes da
tireoide e paratireoide
 Tireoidite linfocítica - Cães, humanos e frangos (Leghorn brancas) -
tireoidite autoimune resultante da produção de autoanticorpos contra
tireoglobulina, peroxidase tireoidiana, tri-iodotironina (T3) ou a tiroxina
(T4).
 Raças acometidas – Beagles, Dogues Alemães e Dobermans.
 Mecanismo de acometimento - Os linfócitos invasores provavelmente
causam destruição das células epiteliais por meio de citotoxicidade
celular dependente de anticorpos (ADCC) e de citotoxicidade
mediada por linfócitos T.
(Tyzard, 2014)
Doenças autoimunes da
tireoide e paratireoide
(Tyzard, 2014)
Doenças autoimunes da
tireoide e paratireoide
 Hipertireoidismo - O hipertireoidismo é uma doença de gatos idosos.
 A presença de autoanticorpos contra a peroxidase tireoidiana foi
demonstrada em quase 1/3 dos casos de hipertireoidismo felino e
cerca de 10% destes indivíduos também apresentam anticorpos
antinucleares.
 Paratireoidite Linfocítica - Os cães e os gatos desenvolvem
hipoparatireoidismo autoimune.
(Tyzard, 2014)
Doenças autoimunes do pâncreas
 Diabetes Melito Insulinodependente - cães podem também ser
imunologicamente mediados, é associada à atrofia das ilhotas
pancreáticas e à perda de células β - Collies, Terriers Cairn, Schnauzers,
Cavaliers Spaniel, Samoiedas.
 Camundongos não obesos (NOD) desenvolvem IDDM espontâneo
associado à infiltração das células das ilhotas pancreáticas por
linfócitos. Esta doença lembra o diabetes humano tipo 1.
 Bovinos podem ser acometidos, raro.
(Tyzard, 2014)
Doenças autoimunes do pâncreas
 Pancreatite Linfocítica Atrófica - deficiência pancreática 
exócrina em cães é a atrofia associada a um infiltrado 
linfocítico com necrese pandreática- Pastores Alemães e 
Collies de pelo longo.
(Tyzard, 2014)
Doenças 
autoimunes da 
glândula adrenal
 Destruição da córtex
suprarrenal mediada
por linfócitos em
associação ao
hipotireoidismo –
cães.
Doenças 
neurológicas 
autoimunes
Doenças neurológicas autoimunes
 Polineurite Equina - afeta os nervos sacrais e coccígeos –
cavalos produzem anticorpos circulantes contra uma
proteína mielínica periférica chamada P2.
 Polineurite Canina - A paralisia do Coonhound e a polineurite
pós-vacinal são semelhantes à síndrome de Guillain-Barré,
que acomete seres humanos – mediada por autoanticorpos
contra glicolipídeos dos nervos periféricos.
(Tyzard, 2014)
Doenças neurológicas autoimunes
 Meningite-arterite Responsiva a Corticosteroides
 Meningoencefalite Necrosante
 Mielopatia Degenerativa
 Degeneração Cerebelar
(Tyzard, 2014)
Doenças 
oftalmológicas 
autoimunes
Doenças oftalmológicas autoimunes
 Uveíte Recorrente Equina - causa mais comum de cegueira 
em cavalos. O autoantígeno é a proteína de ligação do 
interfotorreceptor que apresenta uma semelhança com 
Leptospira interrogans, Borrelia burgdorferi, Onchocerca
cervicalis. 
(Tyzard, 2014)
Doenças 
oftalmológicas 
autoimunes
 Síndrome
Uveodermatológica -
Os cães afetados
desenvolvem uveíte e
despigmentação
cutânea, com
embranquecimento
dos pelos (poliose) e
da pele (vitiligo).
(Tyzard, 2014)
Doenças 
dermatológicas 
autoimunes
(Tyzard, 2014)
Doenças dermatológicas autoimunes
 Doenças do Folículo Piloso - Alopecia Areata humanos, primatas não humanos, cães, gatos, 
equinos e bovinos. 
 Doenças Bolhosas - humanos, cães, equinos e gatos - complexo pênfigo. 
Pênfigo foliáceo
Penfigo eritematoso
Pênfigo vulgar, 
Pênfigo paraneoplásico,
Pênfigo pustular panepidérmico
(Tyzard, 2014)
(Tyzard, 2014)
(Tyzard, 2014)
Doenças dermatológicas autoimunes
 Doenças da Membrana Basal da Pele
Penfigoide Bolhoso
Dermatose por IgA Linear
Epidermólise Bolhosa Adquirida
Anemia 
hemolítica 
imunomediada
Anemia hemolítica imunomediada
 Autoanticorpos contra antígenos de eritrócitos provocam a destruição
destas células e são causadores das anemias hemolíticas
imunomediadas (IMHA).
 Estas anemias hemolíticas são bem conhecidas em humanos e cães e
foram documentadas em bovinos, equinos, gatos, camundongos,
coelhos e guaxinins.
 Em cães, os autoanticorpos são dirigidos, principalmente, contra as
glicoforinas eritrocitárias, a espectrina (uma proteína do citoesqueleto)
e o CD233 (banda 3), uma proteína de membrana trocadora de
ânions.
(Tyzard, 2014)
Trombocitopenia 
autoimune
Trombocitopenia autoimune
A trombocitopenia autoimune (AITP) causada por
um ataque imunológico contra as plaquetas foi
documentada em cavalos, cães e, mais raramente,
em gatos.
(Tyzard, 2014)
Doenças 
musculares 
autoimunes
Doenças musculares autoimunes
 Miastenia Grave – humanos, furões, cães e gatos.
 Polimiosite – Pastores Alemães
 Miosite Mastigatória Autoimune - Cavalier King Charles 
Spaniel
 Cardiomiopatia Canina - Cocker Spaniel Inglês
(Tyzard, 2014)
(Tyzard, 2014)
Doenças 
Imunológicas 
Sistêmicas
Doenças Imunológicas Sistêmicas
 Algumas doenças autoimunes podem resultar de um ataque
imunológico em diferentes órgãos ou tecidos ao mesmo
tempo.
 Isto provavelmente reflete em uma perda significativa de
controle dos sistemas imunes inato ou adquirido.
(Tyzard, 2014)
Doenças Imunológicas Sistêmicas
 O lúpus eritematoso sistêmico (SLE) é uma doença
autoimune complexa, caracterizada por respostas
autoimunes múltiplas associadas à presença de
autoanticorpos a antígenos nucleares.
 O lúpus pode representar muitas entidades diferentes de
doença.
(Tyzard, 2014)
Doenças Imunológicas Sistêmicas
 Muitas formas diferentes de artrite podem também ser
imunologicamente mediadas.
 A mais significativa delas é a doença articular erosiva denominada
artrite reumatoide.
 Está associada ao desenvolvimento de autoanticorpos a componentes
articulares, como o colágeno, e ao fator reumatoide, que é um
autoanticorpo contra a imunoglobulina G (IgG).
 Existe uma significativa sobreposição clínica de muitas destas
síndromes, dificultando o diagnóstico preciso.
(Tyzard, 2014)
Lúpus eritematoso sistêmico
 Patogênese
Lúpus Equino
Lúpus Canino - Collies, Pastores Alemães, Duck Tolling Retrievers da Nova
Escócia, Pastores de Shetland, Beagles, Setters Irlandeses, Poodles e
Afghan Hounds
Lúpus Felino
 Um aspecto consistente de todas as formas de lúpus é o desenvolvimento de
autoanticorpos contra muitas estruturas nucleares diferentes, incluindo ácidos
nucleicos, ribonucleoproteínas e cromatina.
(Tyzard, 2014)
Lupus 
equino
(Tyzard, 2014)
Lúpus eritematoso discoide
 O lúpus eritematoso discoide é uma variante incomum e mais branda do SLE,
caracterizada pela ocorrência apenas de lesões cutâneas faciais.
 Ocorre em cães, gatos, cavalos e humanos.
 O lúpus discoide foi descrito em Collies e seus cruzamentos, Pastores Alemães,
Huskies Siberianos e Pastores de Shetland.
 Eles comumente apresentam dermatite nasal comdespigmentação, eritema,
erosão, ulceração, descamação e crostas.
(Tyzard, 2014)
Síndrome de Sjögren
 Nesta síndrome, o ataque autoimune sobre as glândulas
salivares e lacrimais leva à conjuntiva seca
(ceratoconjuntivite seca) e boca seca (xerostomia).
Associada a artrite reumatoide, lúpus sistêmico, polimiosite e
tireoidite autoimune.
(Tyzard, 2014)
Doenças autoimunes da córnea
 Ceratoconjuntivite Seca - As raças com o maior risco relativo incluem
Bulldogs Ingleses, West Highland White Terriers, Lhasa Apsos, Pugs,
Cocker Spaniels e Pequineses.
 Ceratite Superficial Crônica - é uma doença ocular comum de cães
nos quais os vasos sanguíneos, linfócitos, plasmócitos e melanócitos
invadem o estroma corneano superficial.
(Tyzard, 2014)
Poliartrite autoimune
 Os animais podem desenvolver doenças articulares
imunologicamente mediadas, sendo a maior parte
associada à deposição de imunoglobulinas ou
imunocomplexos nas articulações.
 Podem ser classificadas em dois grupos, com base na
presença ou ausência de erosão articular.
(Tyzard, 2014)
Poliartrite autoimune
 Poliartrite Erosiva - Artrite Reumatoide
 Em mamíferos domésticos, Mycoplasma hyorhinis, Erysipelothrix rhusiopathiae
e Borrelia burgdorferi produzem artrite crônica que lembra a artrite
reumatoide.
 Cães com artrite reumatoide apresentam anticorpos contra o vírus da
cinomose canina em seus fluidos sinoviais.
 Os imunocomplexos podem ser precipitados a partir do fluido sinovial de
cães com artrite reumática, o vírus da cinomose canina pode estar presente
nas articulações reumatoides caninas e ter um papel na patogenesia da
doença.
(Tyzard, 2014)
Artrite 
reumatoide
(Tyzard, 2014)
Poliartrite Autoimune Não-Erosiva
 O segundo maior grupo de artrites imunomediadas é aquele
no qual a cartilagem articular não é erodida e a lesão
inflamatória é largamente confinada à cápsula articular e
sinóvia.
 Muitos destes quadros clinicamente semelhantes à artrite
reumatoide podem ser diferenciados por seu caráter não
erosivo.
(Tyzard, 2014)
Poliartrite autoimune
 Poliartrite Não-Erosiva
Poliartrite Equina/Polissinovite
Poliartrite Canina
Poliartrite do Lúpus
Poliartrite com Polimiosite
Poliartrite Idiopática
Poliartrite Felina
Ruptura do Ligamento Cruzado
(Tyzard, 2014)
Artrite reumatoide
 Afecção inflamatória erosiva (artrite reumatóide): A artrite
reumatoide é definida como poliartrite grave e frequentemente
progressiva de etiologia desconhecida. Ela foi primeiramente
descrita no cão em 1969, e desde então houve descrições de
outros casos.
 Pode ocorrer como sinais clínicos: depressão, febre e anorexia
com ou sem claudicação. A tumefação das articulações pode
ser sutil ou evidente. Frequentemente mais de uma articulação
pode estar afetada.
(T
y
za
rd
, 
2
0
1
4
)
http://ortopedia-
veterinaria.blogspot.com.br/2009/11/caso-clinico-n-27-
artrite-reumatoide-em.html
http://ortopedia-
veterinaria.blogspot.com.br/2009/11/caso-clinico-n-27-
artrite-reumatoide-em.html
http://ortopedia-
veterinaria.blogspot.com.br/2009/11/caso-clinico-n-27-
artrite-reumatoide-em.html
Lúpus eritematoso sistêmico
 LEDiscoide : Puede afectar piel y uniones mucocutaneas en 
preferencia en la cara y bordes de las orejas, los signos 
clínicos mas evidentes son piodermias, seborrea, prurito 
y eritema con ulceraciones. Un ejemplo de cómo se puede 
originar una lesión lupunica sería: al principio aparecen 
lesiones como zonas en la cara sin pigmentación (ej.nariz) 
luego esa zona se erosiona, luego se descama y se forma 
una costra, muchas veces hay infección secundaria, 
sangrado constante y aumento de la lesión en el tiempo.
http://www.vetcomunicaciones.com.ar/page/bl
ogs/id/14/title/LUPUS-ERITEMATOSO
Lúpus eritematoso sistêmico
 LES: La enfermedad puede ser leve o grave en los perros y se
acompaña con afección de la piel, las articulaciones, los riñones, los
pulmones, el sistema nervioso, las serosas, el tubo digestivo y
el aparatocardiocirculatorio con o sin alteraciones del hemograma
(anemia, leucopenia),los siguientes signos pueden presentarse
individualmente o en combinación. Es posiblemente, el paradigma de
las enfermedades autoinmunes: los enfermos lúpicos desarrollan un sin
número de alteraciones inmunológicas que comprometen
severamente la vida del animal afectado en los casos graves . El curso
es crónico y no se dispone de tratamiento resolutivo pero si paliativo en
la presentacion leve .
Resposta imunológica 
Anormal a um antígeno 
normal
Resposta imunológica anormal a um 
antígeno normal
 Falha no controle regulador.
 Embora a autoimunidade possa ser 
deflagrada por epítopos ocultos, para a 
doença autoimune se desenvolver, é 
necessária uma resposta sustentada. 
 Isto pode ocorrer por uma falha nos 
mecanismos de controle normais do sistema 
imunológico.
(T
y
za
rd
, 
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1
4
)
Resposta imunológica anormal a um 
antígeno normal
 Exemplos: pode ser demonstrado de 
maneira simples, por meio da injeção de 
eritrócitos de ratos em camundongos. 
 Após a injeção de eritrócitos de ratos em 
camundongos, os camundongos não 
somente produzem anticorpos contra as 
células de ratos, mas também desenvolvem 
uma resposta autoimune transitória e 
autolimitante aos seus próprios eritrócitos - a
resposta autoimune é rapidamente 
controlada pelas células reguladoras e dura 
somente alguns poucos dias. 
(T
y
za
rd
, 
2
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1
4
)
Resposta imunológica anormal a um 
antígeno normal
No entanto, se a atividade das 
células reguladoras nestes 
camundongos é prejudicada, 
como ocorre em camundongos 
New Zealand Black (NZB), por 
exemplo, então estes 
autoanticorpos serão mantidos, 
ocasionando destruição de 
eritrócitos e anemia.
(T
y
za
rd
, 
2
0
1
4
)
Resposta imunológica anormal a um 
antígeno normal
Autoimunidade Induzida por Infecção 
- Mimetismo Molecular
A autoimunidade pode resultar do 
mimetismo molecular, um termo 
utilizado para descrever o 
compartilhamento de epitopos entre 
um agente infeccioso ou parasitário e 
um autoantígeno. 
Células B podem ser estimuladas por 
um epitopo estranho que tenha 
reação cruzada com um 
(T
y
za
rd
, 
2
0
1
4
)
Resposta imunológica anormal a um 
antígeno normal
 No entanto, eles somente responderão a 
este epitopo se receberem auxílio de 
linfócitos T. Se os linfócitos T auxiliares (Th) 
reconhecerem os epitopos microbianos 
como estranhos, eles podem desencadear 
uma resposta que permita aos linfócitos B 
autorreativos produzirem autoanticorpos. 
 Uma vez que a resposta de linfócitos B é 
disparada desta forma, o agente infeccioso 
pode ser removido enquanto a resposta 
autoimune continua – um processo de 
“batida-e-fuga”.
(T
y
za
rd
, 
2
0
1
4
)
(T
y
za
rd
, 
2
0
1
4
)
Fatores Predisponentes às 
doenças autoimunes
Fatores Predisponentes 
às doenças autoimunes
 Predisposição genética – ativação excessiva ou a deleção de genes que 
codificam para citocinas, receptores de citocinas, coestimuladores, 
moléculas que regulam a apoptose, moléculas que regulam a 
depuração de antígenos e membros das cascatas sinalizadoras de 
citocinas ou antígenos.
 Predisposição racial – Boxer, Akita, Old English Sheepdog
 Aspectos relativos à microbiota - A microflora intestinal influencia o 
desenvolvimento de tolerância imunológica e, por esta causa, pode 
também afetar o desenvolvimento de doença autoimune (T
y
za
rd
, 
2
0
1
4
)
Mecanismos de Dano 
Tecidual em Autoimunidade
Mecanismos de Dano Tecidual em 
Autoimunidade
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Hipersensibilidade Tipo IV
(T
y
za
rd
, 
2
0
1
4
)
Hipersensibilidade tipo I 
 Em bovinos, a alergia ao leite é uma doença autoimune em que o 
leite (alfacaseína), normalmente encontrado somente no úbere, 
ganha acesso à circulação sanguínea e estimula uma resposta 
imune. 
 Isto ocorre quando aordenha é atrasada e a pressão 
intramamária força as proteínas do leite em direção à circulação. 
 Por razões desconhecidas, isto deflagra uma resposta Th2 e 
autoanticorpos IgE são produzidos.
 Como resultado, as vacas afetadas podem desenvolver anafilaxia 
aguda.
(T
y
za
rd
, 
2
0
1
4
)
Hipersensibilidade tipo II
 Autoanticorpos podem causar lise celular com 
o auxílio do complemento ou de células 
citotóxicas. 
 Anemia hemolítica autoimune pode se 
desenvolver se os anticorpos são dirigidos 
contra os eritrócitos; 
 Anticorpos forem dirigidos contra as plaquetas, 
pode ocorrer trombocitopenia; 
 Anticorpos atingirem as células da tireoide, isto 
resultará em tireoidite.
 Anticorpos que atacam o receptor de 
acetilcolina na miastenia grave. 
 Anticorpos que atacam receptores de insulina 
em algumas formas de diabetes.
(T
y
za
rd
, 
2
0
1
4
)
Hipersensibilidade Tipo III
 Os autoanticorpos formam imunocomplexos com os 
autoantígenos, e estes complexos podem causar inflamação. 
 Isto é mais significativo no lúpus eritematoso sistêmico, uma 
doença em que muitos autoanticorpos diferentes são produzidos. 
 Imunocomplexos depositados nos glomérulos provocam 
glomerulonefrite membranoproliferativa.
 Artrite reumatoide, imunocomplexos são depositados nas 
articulações e contribuem para a resposta inflamatória local.
(T
y
za
rd
, 
2
0
1
4
)
Hipersensibilidade Tipo IV
 Muitas lesões em doenças autoimunes são infiltradas com 
células mononucleares e uma resposta Th1 provavelmente 
contribui para a patogenesia destas doença.
 Linfócitos T citotóxicos causam desmielinização na encefalite 
alérgica experimental e na esclerose múltipla humana.
 Diabetes melito insulinodependente pode decorrer de uma 
resposta mediada por células, uma vez que as ilhotas 
pancreáticas afetadas podem ser infiltradas por linfócitos, e os 
linfócitos dos indivíduos diabéticos podem ser citotóxicos às 
células das ilhotas pancreáticas in vitro.
(T
y
za
rd
, 
2
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1
4
)
Referências Bibliográficas
 Tyzard I. Doenças autoimunes órgão-específicas. In: Imunologia
veterinária. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2014. p.429-443.
 Tyzard I. Doenças Imunológicas sistêmicas. In: Imunologia veterinária. 9
ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2014. p.444-452.

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