Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
por Marcel� Portell� Var� o que eu marcar de o são pressupostos incorretos ● Dalton: apresentou o “modelo da bola de bilhar”, primeiro modelo atômico de base experimental. O átomo seria uma partícula neutra, maciça e indivisível, que não poderia ser criada ou destruída. Todos os átomos de um mesmo elemento apresentariam as mesmas características. Em uma reação química, os átomos não desapareceriam nem se transformariam, mas se rearranjariam para formar outros compostos. ○ não explicava ideias anteriores de que alguns elementos tinham carga elétrica positiva e outros negativa ● Thomson: apresentou o modelo “pudim de passas”, que consistia na hipótese de que um átomo seria uma estrutura maciça de carga positiva que teria cargas negativas aderidas. Os elétrons estariam presentes em uma quantidade adequada para deixar a carga do átomo neutra, circulando entre as cargas positivas, porém teria uma massa quase imperceptível em comparação com a massa da estrutura. Para Thomson, um átomo que perdesse um elétron teria carga positiva, sendo denominado átomo eletropositivo. Caso o átomo ganhasse um elétron seria denominado átomo eletronegativo, pois teria carga negativa. Thomson considera o átomo divisível, já que é possível retirar e acrescentar partículas para torná-lo positivo ou negativo. Esse desequilíbrio explicaria os fenômenos elétricos, antes não explicados por Dalton. Thomson mantém a ideia de Dalton que os átomos de um mesmo elemento teriam massas iguais. ● Rutherford: jogando partículas em uma lâmina de ouro, Rutherford observaα que elas atravessavam a lâmina com poucos desvios, porém, algumas poucas vezes, as partículas acabavam voltando. Com essa observação, Rutherford acredita que havia um pequeno erro no modelo de Thomson, pois os átomos deveriam ter partes vazias, outras positivas e outras negativas. O núcleo teria prótons (partículas de cargas positivas) e em sua eletrosfera teria os elétrons (partículas de carga negativa), mas não sabia explicar porque os elétrons não colidiriam no núcleo de prótons. Alguns anos depois, outro cientista explicaria porque as partículas positivas não se repelem, adicionando os nêutrons (partículas sem carga) ao núcleo ● Bohr: observando que cada elemento químico, quando em combustão, emitia diferentes comprimentos de onda, Niels Bohr chegou à conclusão de que a distância entre os elétrons e o núcleo não acontecia de maneira aleatória, já que o espectro não era contínuo. Ele, então, apresenta a teoria de que envolta nos núcleos teriam diferentes órbitas circulares, chamadas de níveis de energia ou camadas eletrônicas. Cada órbita apresentaria energia constante, diferente das outras camadas, sendo as mais distantes do núcleo as mais energéticas. Quando um elétron recebesse energia externa, ele saltaria para uma camada mais energética (mais afastada do núcleo), fazendo assim um salto quântico. Assim que ele retornasse para uma camada de menor energia, ele emitiria energia térmica e/ou luminosa, sendo a cor de luz emitida característica do elemento em combustão. A existência das camadas energéticas explicaria porque os núcleos não se colapsam com seus devidos elétrons, já que cada camada é estável e os elétrons transitam apenas entre elas, e não livremente ao redor do núcleo. Bohr estabelece então, matematicamente, que há 7 níveis energéticos, que podem ser nomeados de K-Q ou de 1-7, sendo a camada K/1 a mais próxima do núcleo. Não necessariamente um átomo tem as 7 camadas, isso depende de a qual elemento químico ele pertence. Há também um número MÁXIMO de elétrons em cada nível: 1. 2 elétrons 2. 8 elétrons 3. 18 elétrons 4. 32 elétrons 5. 32 elétrons 6. 18 elétrons 7. 8 elétrons Dentro de cada nível energético há diferentes subníveis (diferentes regiões de diferentes energias em uma mesma camada): - subnível s tem no MÁXIMO 2 elétrons - subnível p tem no MÁXIMO 6 elétrons - subnível d tem no MÁXIMO 10 elétrons - subnível f tem no MÁXIMO 14 elétrons Na camada 1, por exemplo, há apenas o subnível s, já na 4 há todos os subníveis. A distribuição eletrônica não se dá pelo preenchimento das camadas mais internas, mas sim de maneira diferenciada, representada pelo Diagrama de Linus Pauling: (as setas indicam a ordem de ocupação) ➔ Isóbaros: átomos de mesma massa (A) ➔ Isótonos: átomos com o mesmo número de nêutrons ➔ Isótopos: átomos com o mesmo número de prótons ➔ Isoeletrônicos: átomos com o mesmo número de elétrons ➔ Camada de valência: última camada ocupada pelos elétrons de um átomo ➔ Elétrons de valência: elétrons que ocupam a camada de valência ➔ Raio atômico: distância entre o núcleo de um átomo e sua camada de valência ➔ Energia/Potencial de ionização (PI): energia necessária para retirar um elétron da camada de valência ➔ Carga nuclear efetiva (CNE): ◆ só é utilizada quando os elementos analisados têm o mesmo número de camadas ocupadas ou quando eles forem isoeletrônicos Z - n° de elétrons que ocupam as camadas entre a camada de valência e o núcleo ◆ quanto maior o número atômico, menor o raio atômico e maior é a energia de ionização ◆ quanto maior a CNE, maior a atração dos elétrons pelo núcleo e menor é o raio atômico ◆ ao comparar o raio atômico de um cátion com o raio de sua espécie neutra, o raio do cátion é menor ◆ ao comparar o raio atômico de um ânion com o raio de sua espécie neutra, o raio do ânion é maior ➔ Efeito de blindagem: elétrons da 1ª camada bloqueiam a atração dos elétrons de valência pelo núcleo, porém quanto maior for o número atômico, menor será o efeito de blindagem
Compartilhar