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Natália Furlaneto ANATOMIA EXTERNA Monte de vênus, grandes lábios, pequenos lábios, clitóris, uretra e vagina. ANATOMIA INTERNA Canal do colo do útero/endocervical células colunares. Porção externa do cérvix células pavimentosas (estratificado). Ectopia: células colunares na porção externa do cérvix (coloração vermelha): ''ferida''. ÚTERO 3 camadas: endométrio (descama na menstruação), miométrio e perimétrio. TUBA UTERINA Partes: fímbrias, infundíbulo, ampola, istmo e intramural. LIGAMENTOS DO APARELHO REPRODUTOR FEMININO Auxiliam a fixação do útero (posição adequada na pelve). São: Ligamento útero-ovárico; Ligamento redondo do útero; Ligamento largo do útero: extenso, ao redor do útero; Ligamentos transversos do colo; Ligamentos retouterinos. ESTRUTURAS ADJACENTES Fundo de saco/saco de Douglas (punção c/ sg + beta HCG para diagnosticar gravidez ectópica). Parede anterior do útero: ao lado da bexiga. Parede posterior do útero: ao lado do reto. ASSOALHO PÉLVICO CAMADA MUSCULAR INFERIOR É a mais externa. Composta por 4 músculos: Isquiocavernosos. Bulbocavernosos: risco de laceração no parto normal. Transverso superficial (do períneo). Esfíncter anal externo. Natália Furlaneto CAMADA MUSCULAR MÉDIA Composta por 2 músculos: Esfíncter uretral externo. Transverso profundo do períneo. CAMADA MUSCULAR SUPERIOR/DIAFRAGMA PÉLVICO É a mais interna. Composta por 2 músculos: Levantador do ânus: componente mais importante do pavimento pélvico. Apresenta uma simetria bilateral. Formado por 3 músculos: - Puborretal; - Pubococcígeo; - Íliococcígeo. Coccígeo. OBS: o músculo obturatório não faz parte do diafragma pélvico! DRENAGEM LINFÁTICA Para linfonodos lombares, ilíacos, inguinais. VASCULARIZAÇÃO DOS Ó RGÃOS INTERNOS Os órgãos genitais internos femininos recebem todo seu suprimento sanguíneo arterial a partir das 2 artérias uterinas e das 2 ovarianas. As primeiras derivam das artérias ilíacas internas direita e esquerda e as artérias ovarianas, da parede anterior da aorta. a. ilíaca comum a. ilíaca interna (ramo anterior) D e E a. uterina (irriga útero), a. vaginal, a. retal inferior. - Útero, ânus, vagina, bexiga. a. aorta abdominal a. ovárica (sai direto na aorta). A pelve feminina recebe seu suprimento arterial principalmente das artérias ilíacas externa e interna, ambas originárias da artéria ilíaca comum. A artéria ilíaca externa se origina na pelve e se continua como artéria femoral para suprir o membro inferior. A artéria ilíaca interna possui duas divisões, uma anterior e uma posterior, que suprem as paredes e órgãos pélvicos, bem como partes da nádega e da coxa. Uma exceção importante são os ovários e partes das tubas uterinas e do corpo do útero, que são irrigados pela artéria ovariana, que tem sua origem diretamente na aorta abdominal. O reto é irrigado principalmente pelo ramo retal superior da artéria mesentérica inferior. A divisão anterior da artéria ilíaca interna é responsável por irrigar o grupo de músculos do levantador do ânus com sangue oxigenado, rico em nutrientes. Seus três ramos terminais - as artérias pudenda, glútea inferior e vesical inferior - acessam e perfuram esses músculos para supri-los. A drenagem venosa é realizada por veias de nomes similares. INERVAÇÃO DOS ÓRGÃOS INTERNOS Principal: nervo pudendo. Possui 3 ramificações: S2, S3 e S4. A inervação do assoalho pélvico se dá pelos nervos pudendo, perineal, retais inferiores (S2, S3, S4) e por ramos perineais do nervo femorocutâneo posterior (L2, L3). INERVAÇÃO DA VAGINA E DO ÚTERO Parte inferior: n. pudendo (S2, S3, S4), fibras simpáticas. Sensibilidade somática (dor, toque, temperatura). Acima (maior parte): inervação visceral. Nervos derivados do plexo nervoso uterovaginal. n. hipogástrio: parte posterior do útero; vagina. INERVAÇÃO DAS TUBAS UTERINAS As tubas uterinas recebem inervação de fibras autônomas que estão distribuídas principalmente com as artérias ovariana e uterina. A maior parte da tuba possui um duplo suprimento, simpático e parassimpático. Fibras parassimpáticas pré- ganglionares derivam do nervo vago para a metade lateral da tuba e de nervos esplâncnicos pélvicos para a metade medial. O suprimento simpático é derivado de neurônios do décimo segmento torácico até o segundo segmento lombar espinhal. INERVAÇÃO DOS OVÁRIOS Derivada do plexo autônomo. Parte superior do plexo ovariano é formada por ramos dos plexos renal e aórtico. Parte inferior: reforçada pelos plexos hipogástricos superior e inferior. Esses plexos correspondem a fibras simpáticas, parassimpáticas pós-ganglionares e fibras aferentes viscerais. As fibras simpáticas eferentes são derivadas dos 10º e 11º segmentos espinais torácicos e são provavelmente vasoconstritoras, à medida que as fibras parassimpáticas, derivadas dos plexos hipogástricos inferiores onde chegam através dos nervos esplâncnicos pélvicos das raízes de S2, S3 e S4, são provavelmente vasodilatadoras. ATIVIDADES 1- Quais os ramos derivados do nervo pudendo S2, S3 e S4. 2- De qual ramo a a. uterina deriva Do ramo anterior da a. ilíaca interna. 3- Quais são os músculos do diafragma pélvico Coccígeo e levantador do ânus (formado por: puborretal, pubococcígeo e iliococcígeo). 4- A camada muscular inferior é composta por quais músculos Isquicavernosos, bulbocavernosos, transverso superficial e esfíncter anal externo. 5- Cite os ligamentos presentes na anatomia interna. Útero-ovárico, redondo do útero, largo do útero, transversos do colo e retouterinos.
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