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Hipoglicemia Neonatal - WB

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Definição: Distúrbio do metabolismo da
glicose frequentemente observado nos RN
por imaturidade das vias de homeostase da
glicose.
Introdução
Apesar de haver divergências entre os
autores a respeito do limiar normal de
glicemia, muitos consideram como
anormal um nível sérico de glicose:
● ≤ 40 mg/dL nas primeiras horas para RN
de qualquer IG;
● < 45 mg/dL entre 24 e 48 horas de vida;
● < 60 mg/dL após 48 horas de vida;
● < 70 mg/dL nas desordens genéticas que
cursam com hipoglicemia.
Fisiopatologia
Após o nascimento, com o clampeamento do
cordão umbilical, o RN precisa ativar a
gliconeogênese, utilizando os aminoácidos
dos músculos como principais substratos
para a produção de glicose no fígado.
Hormônios contrarreguladores à ação da
insulina (adrenalina, cortisol, GH, glucagon)
estimulam a glicogenólise e a
gliconeogênese, liberando ácidos graxos
livres na circulação.
No fígado, esses serão oxidados em corpos
cetônicos, que podem ser usados como fonte
energética pelos neurônios. Durante essa
adaptação, a imaturidade pode ocasionar a
hipoglicemia.
Apresentação Clínica
Os sinais e sintomas são inespecíficos:
● Abalos;
● Reflexo de Moro exacerbado;
● Letargia;
● Recusa alimentar;
● Choro estridente;
● Cianose;
● Apneia;
● Taquipneia;
● Dificuldade respiratória;
● Instabilidade vasomotora;
● Hipotermia;
● Temperatura instável;
● Convulsões;
● Mioclonias;
Pesquisar fatores de risco maternos:
● Diabetes (prévia ou gestacional);
● Uso de medicamentos (Clorpropamida,
Terbutalina, hipoglicemiantes orais,
diuréticos tiazídicos);
● Infusão intraparto de dextrose;
● Hipertensão;
● Pré-eclâmpsia.
● Pesquisar fatores de risco neonatais:
● Prematuridade;
● Restrição de crescimento intrauterino;
● Hipóxia e isquemia;
● Sepse;
● PIG (pequeno para idade gestacional);
● GIG (grande para idade gestacional);
● Hipotermia;
● Policitemia;
● Síndrome de Beckwith-Wiedemann;
● Tumores produtores de insulina
(nesidioblastose, adenoma ou
dismaturidade das células da ilhota).
Algumas causas de hipoglicemia podem
ser sugeridas por alterações do exame
físico:
● Hiperinsulinismo: Macrossomia fetal;
● Hipopituitarismo: Anomalias da linha
média facial, atrofia do nervo óptico,
micropênis, icterícia prolongada;
● Deficiência de GH, hipopituitarismo,
glicogenoses: Déficit de crescimento;
● Hipocortisolismo: Hiperpigmentação
cutânea;
● Glicogenoses, distúrbios da oxidação
dos ácidos graxos: Hepatomegalia;
● Distúrbios da oxidação dos ácidos
graxos: Miopatia, miocardiopatia,
neuropatia periférica;
● Síndrome de Beckwith-Wiedemann:
Macrossomia, microcefalia leve,
onfalocele, macroglossia, visceromegalia.
Abordagem Diagnóstica
Confirmação laboratorial de glicemia abaixo
do esperado no momento em que os
sintomas estão presentes (para mais
informações, ver Introdução).
Prova terapêutica: Resolução imediata dos
sintomas com a administração de glicose EV
e correção da hipoglicemia.
Quando a hipoglicemia é refratária ou há
necessidade de infusões de glicose por
mais de uma semana, é necessário
investigar causas menos comuns de
hipoglicemia, solicitando outros exames:
● Glicose plasmática;
● Dosagem de insulina;
● Gasometria arterial ou venosa;
● Eletrólitos (sódio, potássio, cloro);
● Cetonemia;
● Lactato;
● Amônia;
● Ácido úrico;
● Transaminases;
● GH (hormônio de crescimento);
● Cortisol;
● ACTH;
● T4 livre;
● TSH;
● Glucagon;
● Triagem para erros inatos do
metabolismo;
● Pesquisa de substâncias redutoras na
urina;
● Cetonúria e ácidos orgânicos;
● Dosagem de beta-hidroxibutirato;
● Peptídeo C plasmático.
Classificação
Transitórias (até 1 a 2 meses de vida):
Policitemia, GIG e filhos de diabéticas,
eritroblastose, uso de drogas maternas,
prematuridade, sepse / hipotermia, PIG e
asfixia.
Persistentes (após 2 meses de vida): Erro
inato do metabolismo (EIM), doenças
endócrinas, hiperinsulinismo por
insulinomas ou defeitos do canal
potássio-ATP.
Diagnóstico Diferencial
Diagnóstico diferencial se estabelece entre
causas de hipoglicemia neonatal:
● Hiperinsulinismo: Filho de diabética, GIG,
eritroblastose, hiperinsulinismo congênito
persistente, síndrome de
Beckwith-Wiedemann (onfalocele,
macroglossia e hemihipertrofia), tumores
produtores de insulina, uso materno de
medicamentos (betabloqueadores,
Terbutalina, Clorpropamida, diuréticos
tiazídicos), cateter de artéria umbilical mal
posicionado, cessação abrupta de infusão de
glicose em alta taxa após
exsanguineotransfusão com sangue
contendo alta concentração de glicose,
resposta exacerbada à transição neonatal;
● Redução da produção/reservas:
Prematuridade, crescimento intrauterino
restrito (CIUR), pequeno para idade
gestacional (PIG), taxa calórica inadequada,
atraso no início da alimentação;
● Estresse perinatal: Sepse, choque, asfixia,
hipotermia, dificuldade respiratória;
● Exsanguineotransfusão;
● Defeitos no metabolismo dos
carboidratos: Glicogenoses, intolerância
hereditária à frutose, galactosemia;
● Deficiência endócrina: Insuficiência
suprarrenal (genitália ambígua,
hiponatremia, hipercalemia e hipertensão
arterial sistêmica), deficiência hipotalâmica,
hipopituitarismo (deficiência de GH e
ACTH, podem ocorrer defeitos de linha
média facial e micropênis), deficiência de
glucagon, deficiência de adrenalina;
● Defeitos no metabolismo de
aminoácidos: Doença da urina em xarope
de bordo, acidemia propiônica, acidemia
metilmalônica, tirosinemia, acidemia
glutárica tipo II, aciduria adípica
metilmalônica, glutaricidemia;
● Policitemia.
● Outras doenças agudas neonatais que
podem se apresentar com hipoglicemia:
- Insuficiência cardíaca;
- Insuficiência renal;
- Insuficiência hepática;
- Doenças do sistema nervoso central
(SNC);
- Anormalidades metabólicas
(hipocalcemia, hiponatremia ou
hipernatremia, hipomagnesemia,
deficiência de piridoxina).
Acompanhamento
Internação hospitalar: Toda criança com
hipoglicemia neonatal deve ser mantida em
ambiente hospitalar para monitoramento da
glicemia e investigação de causa. Ficar
atento aos fatores de risco a fim de se
antecipar e prevenir a hipoglicemia é
fundamental.
Prescrever controle de glicemia nos
grupos de risco:
●Prematuros (incluindo prematuros tardios
com idade gestacional abaixo de 37
semanas);
●Bebês GIG ou PIG;
●Filhos de mães diabéticas;
●Neonatos com história de estresse perinatal
(asfixia, pré-eclâmpsia, eclâmpsia ou
hipertensão materna, síndrome da
aspiração de mecônio, eritroblastose fetal,
policitemia);
●Recém-nascidos pós-termo;
●RN que necessitam de UTI neonatal;
●RN cujas mães usaram medicamentos
beta-adrenérgicos ou hipoglicemiantes
orais durante gestação;
●História familiar de hipoglicemias de
transmissão genética;
●Síndromes congênitas (ex.: síndrome de
Beckwith-Wiedemann).
Frequência de avaliação da glicemia:
Realizar o rastreio logo após a primeira
mamada (que deve ocorrer na primeira hora
pós nascimento). Depois, manter rastreio
pré-dieta a cada 3-6 horas por 24-48 horas.
Suspender a avaliação após manutenção de
glicemia na faixa maior que 50 mg/dL
(crianças até 48 horas de vida) e maior que 60
mg/dL (crianças após 48 horas de vida).
Método de medida: O HGT pode ser
utilizado como método de rastreio, mas as
medidas (principalmente se houver
hipoglicemia) devem ser confirmadas
laboratorialmente pela glicemia sérica.
Abordagem Terapêutica
Iniciar a alimentação enteral (de preferência
com leite materno ou de banco de leite) o
mais precocemente possível, de acordo com
a tolerabilidade do RN.
RN assintomáticos:
● Novas evidências mostram que a realização
de bólus de glicose em crianças
assintomáticas aumenta o risco de
alterações neurológicas em RN acima de 35
semanas de idade gestacional;
● Nessas crianças, se necessário uso de
glicose intravenosa quando assintomáticas,
iniciar direto com infusão contínua de
glicose na taxa de 5-8 mg/kg/minuto.
RN assintomático com < 4 horas de vida
com glicemia < 25 mg/dL:
● Alimentar a criança (LM/LHOP/fórmula
infantil). Repetir a dosagem em 1 hora;
● Se houver manutenção dos valores <
25mg/dL, iniciar infusão venosa contínuade glicose com TIG 5-8 mg/kg/minutos EV
e monitorar glicemia de 1/1 hora;
● Se glicemia aumentar acima de 40 mg/dL
com alimentação, manter a alimentação a
cada 2-3 horas e manter controle de
glicemia a cada 2-3 horas.
RN assintomático com < 4 horas de vida
com glicemia de 25-40mg/dL:
● Alimentar a criança (LM/LHOP/fórmula
infantil). Repetir a dosagem em 1 hora;
● Se houver manutenção dos valores de
25-40mg/dL, realimentar. Se após 1 hora
da realimentação a glicemia não aumentar,
iniciar infusão venosa contínua de glicose
com TIG 5-8 mg/kg/minuto EV conforme
condições clínicas do paciente;
● Se glicemia aumentar acima de 40 mg/dL
com alimentação, manter a alimentação a
cada 2-3 horas e manter controle de
glicemia com o mesmo intervalo.
RN assintomático com 4-24 horas de vida
com glicemia < 35 mg/dL:
● Alimentar a criança (LM/LHOP/fórmula
infantil). Repetir a dosagem em 1 hora;
● Se houver manutenção dos valores abaixo
de 35 mg/dL, iniciar infusão venosa
contínua de glicose com TIG 5-8 mg/kg/min
EV. Se glicemia aumentar acima de 35
mg/dL com alimentação, manter a
alimentação a cada 2-3 horas e manter
controle de glicemia com o mesmo
intervalo;
● Se o paciente se tornar sintomático ou
manter glicemia < 45 mg/dL após 3 dietas
orais seguidas, iniciar infusão contínua de
glicose com TIG 5-8 mg/kg/min EV.
RN assintomático com 4 a 24 horas de vida
com glicemia de 35 a 45mg/dL:
● Alimentar a criança (LM/LHOP/fórmula
infantil). Repetir a dosagem em 1 hora;
● Se houver manutenção dos valores entre 35
e 45 mg/dL, realimentar. Repetir em 1 hora;
● Se o paciente se tornar sintomático ou
manter glicemia < 45 mg/dL após 3 dietas
orais seguidas, iniciar infusão contínua de
glicose com TIG 5-8 mg/kg/min EV;
● Se glicemia aumentar acima de 45 mg/dL
com alimentação, manter a alimentação a
cada 2-3 horas e manter controle de
glicemia com o mesmo intervalo.
RN sintomáticos: SG 10% 2 mL/kg EV a 1
mL/minuto (corresponde a 200 mg/kg de
glicose). Após a infusão, manter glicose
venosa contínua a 5-8 mg/kg/minuto. Avaliar
a glicemia 30 minutos após a infusão, e
depois a cada hora.
Alvo de glicemia:
- > 50 mg/dL nas primeiras 48 horas;
- > 60 mg/dL após 48 horas de vida;
- Limite superior de 90-100 mg/dL.
● TIG máxima: 12 mg/kg/minuto. Usar
concentração de glicose máxima de 12,5%
em veia periférica e 25% em cateter venoso
central;
● Adicionar 4 mL/kg/dia de Gluconato de
cálcio às soluções de glicose nas infusões
prolongadas, mas nunca no bólus.
Após a estabilização da glicemia: Reduzir
de 0,5-1 mg/kg/minuto a cada vez (em
intervalos nunca inferiores a uma hora). Se o
paciente evoluir com sintomas de
hipoglicemia, fazer bólus de 2 mL/kg de
glicose a 10% e aumentar a TIG em 1,6
mg/kg/minuto. Rever glicemia após 30
minutos.
Na correção da hipoglicemia refratária
(quando TIG > 12 mg/kg/minuto), avaliar a
prescrição de:
Glucagon: 20-200 microgramas/kg EV em
bólus em 1 minuto, IM ou SC (dose máxima:
1 mg). Repetir se não houver aumento de
glicemia após 20 minutos do uso da
medicação. Se necessário, realizar infusão
contínua na dose de 10-20
microgramas/kg/hora EV;
Corticoterapia: Escolha uma das opções:
● Tende a ser a primeira escolha:
Hidrocortisona: 2-6 mg/kg/dose EV 12/12
ou 8/8 horas;
● Prednisona: 2 mg/kg/dia VO dose única
diária.
● Diazóxido (no hiperinsulinismo
persistente) 5-20 mg/kg/dia VO de 8/8
horas ou 12/12 horas. A resposta ocorre em
2-3 dias. Monitorar a PA por ser um
hipotensor;
● Octreotide 5-10 micrograma/kg/dia de 3-4
vezes SC (dose inicial).
Obs.: Nos tumores secretores de insulina ou
nesidioblastose, pode ser necessária a
ressecção cirúrgica (pancreatectomia
subtotal).
Profilaxia
Manter amamentação sob livre demanda e
garantir manutenção da estabilidade térmica
são ações que auxiliam na adaptação da vida
intrauterina para a extrauterina a se dar sem
intercorrências como a hipoglicemia,
principalmente fora dos grupos de risco.
Guia de Prescrição
Prescrição Hospitalar
Sintomática
Orientações ao Prescritor
●Transferir para UTI Neonatal se ainda não
estiver nesta unidade;
●Reaferir glicemia 30 minutos após iniciada
a terapia parenteral. Se atingir alvo
glicêmico, avaliar glicemia de 1/1 hora e
depois espaçar para 3/3 horas.
Alvo glicêmico:
>50 mg/dL nas primeiras 48 horas de vida;
>60 mg/dL após 48 horas de vida;
>70 mg/dL em pacientes com desordem
genética suspeita ou confirmada que cursa
com hipoglicemia (Rozance, 2021; Thorton et
al, 2015).
Limite superior de 90-100 mg/dL (Rozance,
2021), outros autores consideram o limite de
120 mg/dL.
●O máximo de concentração de glicose em
acesso venoso periférico deve ser de 12,5%,
pois as soluções com concentrações
superiores a 12,5% são vesicantes.
Dieta
Estimular a amamentação: Aleitamento
materno em livre demanda, iniciando na
primeira hora de vida (salvo na presença de
contraindicações) e se não estiver no
momento da hipoglicemia sintomática ou
com rebaixamento de nível de consciência.
Tratamento Farmacológico
1.SG 10% 2 mL/kg EV em bólus;
2.Hidratação venosa de manutenção com
taxa de infusão de glicose (TIG) 5-8
mg/kg/minuto (máximo de 12mg/kg/min) EV;
3.Se hipoglicemia refratária (necessidade
de TIG > 12 mg/kg/minuto): Avaliar a
prescrição de uma ou mais das seguintes
opções:
●Corticoterapia: Escolha uma das opções
(ordem decrescente de preferência):
- 1a linha: Hidrocortisona 2-6
mg/kg/dose EV 12/12 ou 8/8 horas;
- Prednisolona 2 mg/kg/dia VO dose
única diária;
●Se hiperinsulinismo persistente:
Diazóxido 5-20 mg/kg/dia VO de 8/8 horas
ou 12/12 horas. A resposta ocorre em 2-3
dias. Monitorar a PA por ser um hipotensor;
●Octreotida dose inicial: 5-10
microgramas/kg/dia SC de 3-4x/dia.
Cuidados
1.Controle de dextro (glicemia capilar
periférica) de 1/1 hora.
2.Suspender a avaliação do dextro se:
●Ausência de hipoglicemia sintomática;
●Manutenção de glicemia na faixa maior que
50 mg/dL (crianças com até 48 horas de vida),
maior que 60 mg/dL (crianças após 48 horas
de vida) e maior que 70 mg/dL nas desordens
genéticas que cursam com hipoglicemia.
3.Orientar chamar médico plantonista se
dextro < 50 mg/dL (primeiras 48 horas de
vida).
4.Sinais vitais de 6/6 horas.
Assintomática - até 4h de vida
Orientações ao Prescritor
●Se não aumentar adequadamente a glicemia
com dieta, tratar como hipoglicemia
sintomática.
●Indicações de controle de glicemia
regular desde o nascimento (o controle
deve ser feito por pelo menos 24h):
● Prematuridade incluindo os prematuros
tardios com IG 34 a 36 semanas e 6 dias;
● Pequeno ou grande para idade gestacional
(PIG ou GIG);
● Filho de mãe diabética;
● Síndrome congênita que cursa com
hipoglicemia (Kabuki ou
Beckwith-Wiedemann);
● Neonato em dieta zero por alguma questão
clínica/cirúrgica e/ou outros fatores de
risco abaixo;
● Outros fatores de risco: baixo peso ao
nascer (<2,5kg), acidose grave, síndrome
hipóxico-isquêmica, sepse (suspeita ou
confirmada), eritroblastose fetal,
policitemia (Hto>70%), micropênis,
defeitos da linha média, suspeita de erro
inato do metabolismo ou endocrinopatia,
desconforto respiratório, uso de drogas
maternas (hipoglicemiantes orais,
terbutalina ou propranolol), e/ou gemelar
discordante com peso 10% inferior ao do
gêmeo maior.
Dieta
Iniciar alimentação (seio materno em livre
demanda/ 10mL de leite humano ordenhado
por dieta / 10mL de fórmula infantil por
dieta) VO na 1a hora de vida (salvo
contraindicações) de 2/2h ou 3/3h, fazer
glicemia capilar periférica após 30min da 1a
refeição. Se a glicemia for <25 mg/dL,
realimente e revise glicemia em 1h:
● Se persistir <25 mg/dL, trate como
hipoglicemia sintomática.
● Se a glicemia ficar de 25 a 40 mg/dL,
realimente. Se após 1h da realimentação
a glicemia não aumentar, trate como
hipoglicemia sintomática.
● Se glicemia aumentar acima de 40 mg/dL
com alimentação, manter a alimentação a
cada 2-3 horas e manter controle de
glicemia com o mesmo intervalo.
● Alvo de glicemia: 40 a 50 mg/dL antes da
refeição (AAP, 2011).
Cuidados
1. Controle de dextro (se tiver fator de
risco para hipoglicemia):
●Realizarlogo após a primeira mamada de 30
minutos a 1 hora de vida e, depois, manter
rastreio pré-dieta a cada 2 a 3 horas por
24-48 horas;
●Suspender a avaliação após manutenção de
glicemia na faixa maior que 50 mg/dL
(crianças com até 48 horas de vida) após 24h
de vida;
●Deixar orientado na prescrição de chamar
plantonista se dextro < 50 mg/dL (primeiras
48 horas de vida).
2. Sinais vitais de 6/6 horas.
Assintomática - 4h a 24h de vida
Orientações ao Prescritor
Se não aumentar adequadamente a glicemia
com dieta, tratar como hipoglicemia
sintomática.
Indicações de controle de glicemia regular
desde o nascimento (o controle deve ser
feito por pelo menos 24h):
● Prematuridade incluindo os prematuros
tardios com IG 34-36 semanas e 6 dias;
● Pequeno ou grande para idade gestacional
(PIG ou GIG);
● Filho de mãe diabética;
● Síndrome congênita que cursa com
hipoglicemia (Kabuki ou
Beckwith-Wiedemann);
● Neonato em dieta zero por alguma questão
clínica / cirúrgica;
● Outros fatores de risco: baixo peso ao
nascer (<2,5kg), acidose grave, síndrome
hipóxico-isquêmica, sepse (suspeita ou
confirmada), eritroblastose fetal,
policitemia (Hto>70%), micropênis, defeitos
da linha média, suspeita de erro inato do
metabolismo ou endocrinopatia,
desconforto respiratório, uso de drogas
maternas (hipoglicemiantes orais,
Terbutalina ou Propranolol), e/ou gemelar
discordante com peso 10% inferior ao do
gêmeo maior.
Dieta
1. Alimentação por seio materno em livre
demanda / 10 mL de leite humano ordenhado
por dieta / 10 mL de fórmula infantil por
dieta VO na 1a hora de vida (salvo
contraindicações) e de 2/2 horas ou 3/3 horas.
2. Fazer a glicemia antes de cada mamada.
3. Se a glicemia for < 35 mg/dL, realimente
e revise glicemia em 1h:
● Se persistir <35 mg/dL, trate como
hipoglicemia sintomática;
● Se a glicemia ficar de 35-45 mg/dL,
realimente. Se após 1h da realimentação a
glicemia não aumentar, trate como
hipoglicemia sintomática;
● Se glicemia aumentar acima de 45 mg/dL
com alimentação, manter a alimentação a
cada 2-3 horas e manter controle de
glicemia com o mesmo intervalo;
● Alvo de glicemia: 40-50 mg/dL antes da
refeição (AAP, 2011).
Cuidados
1. Controle de dextro (glicemia capilar
periférica, (se tiver fator de risco para
hipoglicemia):
● Realizar logo após a primeira mamada de
30 minutos a 1 hora de vida e, depois,
manter rastreio pré-dieta a cada 2-3horas
por 24-48 horas;
● Suspender a avaliação após manutenção
de glicemia na faixa maior que 50 mg/dL
(neonatos com até 48 horas de vida) após
24 horas de vida;
● Deixar orientado na prescrição de chamar
plantonista se dextro < 45 mg/dL
(primeiras 48 horas de vida).
2. Sinais vitais de 6/6 horas.
Assintomática - ≥ 24h de vida
Orientações ao Prescritor
●Se não aumentar a glicemia com dieta,
tratar como hipoglicemia sintomática;
●Indicações de controle de glicemia regular
desde o nascimento (o controle deve ser feito
por pelo menos 24h):
● Prematuridade incluindo os prematuros
tardios com IG 34 a 36 semanas e 6 dias;
● Pequeno ou grande para idade gestacional
(PIG ou GIG);
● Filho de mãe diabética;
● Síndrome congênita que cursa com
hipoglicemia (Kabuki ou
Beckwith-Wiedemann);
● Neonato em dieta zero por alguma questão
clínica / cirúrgica;
● Outros fatores de risco: baixo peso ao
nascer (<2,5kg), acidose grave, síndrome
hipóxico-isquêmica, sepse (suspeita ou
confirmada), eritroblastose fetal,
policitemia (Hto>70%), micropênis,
defeitos da linha média, suspeita de erro
inato do metabolismo ou endocrinopatia,
desconforto respiratório, uso de drogas
maternas (hipoglicemiantes orais,
terbutalina ou propranolol), e/ou gemelar
discordante com peso 10% inferior ao do
gêmeo maior.
Dieta
1. Alimentação por seio materno / leite
humano ordenhado por dieta / fórmula
infantil por dieta VO (salvo
contraindicações) de 2/2 horas ou 3/3 horas.
2. Fazer a glicemia antes de cada mamada.
3. Se a glicemia for < 50 mg/dL tendo de
24-48 horas de vida ou <60 mg/dL a partir
de 48 horas de vida, realimente e revise
glicemia em 1 hora:
●Se persistir <50 mg/dL (tendo 24-48 horas
de vida) ou < 60mg/dL (com mais de 48 horas
de vida), trate como hipoglicemia
sintomática;
●Se glicemia aumentar acima de 50 mg/dL
(tendo de 24-48 horas de vida) ou 60 mg/dL
(>48 horas de vida) com realimentação,
manter a alimentação a cada 2-3 horas e
manter controle de glicemia com o mesmo
intervalo.
Observação! Volume inicial de dieta no
primeiro dia de vida: 10-20 mL / dieta e
aumentar a taxa hídrica em 30 mL/kg/dia até
alcançar a meta de 140-160 mL/kg/dia
(ajustar se houver alguma restrição do
neonato).
Cuidados
1. Controle de dextro (glicemia capilar
periférica, (se tiver fator de risco para
hipoglicemia):
●Manter rastreio pré-dieta a cada 2-3 horas;
●Deixar orientado na prescrição de chamar
plantonista se dextro < 50 mg/dL (primeiras
48 horas de vida), < 60 mg/dL (após 48 horas
de vida) ou < 70 mg/dL se paciente tiver
desordem genética que cursa com
hipoglicemia;
●Caso o paciente persista com glicemia
acima do alvo, avaliar espaçar dextro.
2. Sinais vitais de 6/6 horas.

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