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9
8º Ano do Ensino Fundamental II • Volume 02
PARTE IV
SINTAXE
UNIDADE 10
TRANSITIVIDADE VERBAL
Leia o texto seguinte:
Observe o verbo "dar" na construção acima: "Dê lições de cidadania a seus filhos." Observe que
tal verbo é acompanhado, na sentença, por dois complementos: "lições de cidadania" e "a seus
filhos". Perceba que o verbo precisa de complemento - quem dá dá alguma coisa a alguém.
Observe agora o verbo "agradecer". Na sentença, tal verbo não vem acompanhado de comple-
mento. O termo "As futuras gerações" é sujeito da oração. Nesse caso, quem agradece agradece.
A partir dessas observações, podemos notar que os verbos assumem, nas orações, comporta-
mentos diferentes, o que chamamos de transitividade verbal ou predicação verbal.
Primeiramente, devemos notar que há verbos significativos, ou seja, aqueles que expressam
por si mesmos uma ideia (ação ou fenômeno da natureza).
Ex.: A sociedade inferiorizou a mulher durante séculos.
 Chove muito em São Paulo.
Esses verbos significativos podem ser divididos em:
a) Verbos intransitivos (VI): são aqueles que não necessitam de complemento.
Ex.: "As futuras gerações agradecem."
 VI
b) Verbos transitivos (VT): são aqueles que necessitam de complemento. Esses verbos se
subdividem de acordo com o complemento (objeto) que os acompanha.
10
8º Ano • Volume 02
••••• Transitivos diretos (VTD): são acompanhados por um complemento (objeto direto) não
preposicionado.
Ex.: O jornal publicou a foto.
 VTD OD
••••• Transitivos indiretos (VTI): são acompanhados por um complemento (objeto indireto)
preposicionado.
Ex.: Necessitamos de atenção.
 VTI OI
••••• Transitivos diretos e indiretos (VTDI): são acompanhados por dois complementos -
um objeto direto e outro indireto.
Ex.: "Dê lições de cidadania a seus filhos."
 VTDI OD OI
Além dos verbos significativos, existem aqueles que ligam o sujeito a um termo que o qualifica
e ainda indicam um estado do sujeito. São os verbos de ligação (VL).
Ex.: Ana está doente.
 VL
ATENÇÃO!!!
A transitividade do verbo depende da frase em que é empregado. Observe:
José anda apressadamente. → Nessa frase, o verbo "andar" é significativo (sentido
de caminhar) e vem acompanhado pelo advérbio "apressadamente". Advérbio não consti-
tui objeto, logo o verbo "andar" é VTI.
José anda nervoso. → Já nessa frase, o verbo "andar" pode assumir o sentido de
"estar" e, por isso, não é significativo. Além disso, repare que ele liga o sujeito a um termo
que o qualifica. Temos, portanto, um verbo de ligação.
O Menino Maluquinho, de Zilraodo. A tarde. Salvador, 26 set. 2009. A Tardinha
11
8º Ano • Volume 02
01 Irene demonstra bom humor até o momento em que o feirante diz o preço da batata.
(A) Na primeira fala de Irene, aparece a forma verbal mostro. Que termos respondem às per-
guntas:
– Mostro "o quê"? ............................................................
– Mostro "para quem"? ............................................................
(B) É possível dizer que esse verbo é transitivo:
( ) direto, pois tem um complemento ligado diretamente ao verbo.
( ) indireto, pois tem um complemento ligado ao verbo por uma preposição.
( ) direto e indireto, pois tem dois complementos: um ligado diretamente ao verbo e outro
ligado ao verbo por uma preposição.
02 Classifique os verbos sublinhados segundo a indicação abaixo:
(1) verbo intransitivo
(2) verbo transitivo direto
(3) verbo transitivo indireto
(4) verbo de ligação
( ) Os índios fabricavam enfeites e cestos.
( ) Eles não produziam lixo.
( ) Esses homens precisam de máscaras.
( ) As margens do rio estavam sujas.
( ) Gostamos de professor de matemática.
( ) Os meninos brincavam ao léu, soltando pipas.
( ) As árvores e as plantas cresceram muito desde a última semana.
( ) Acredito em sua palavra.
( ) O lixo sempre traz epidemias.
( ) Os índios cuidavam do seu rio.
03 Assinale a alternativa em que o VERBO é intransitivo:
(A) O morador de rua morreu de fome.
(B) Os empregados encontram-se cansados.
(C) Ontem as nuvens pareciam dinossauros.
(D) Conhecimento é tudo.
Utilize a tirinha para as próximas questões:
12
8º Ano • Volume 02
04 De acordo com o texto, a desconfiança de Calvin em relação à mãe é justificável? Por quê?
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....................................................................................................................................................
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05 Explique por que a mãe de Calvin agiu dessa forma.
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06 Classifique quanto à transitividade os verbos sublinhados nas frases:
(A) "Eu não me sinto bem."
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(B) "As férias de verão começaram."
............................................................................................................................................
(C) "Você está febril."
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(D) "Eu odeio termômetros."
............................................................................................................................................
(E) "Agora fique quietinho aí, (...)"
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07 Classifique os verbos abaixo quanto à predicação a partir de suas iniciais:
VI - Verbo intransitivo
VTD - Verbo transitivo direto
VTI - Verbo transitivo indireto
VTDI - Verbo transitivo direto e indireto
VL - Verbo de ligação
(A) Entregamos o livro ao professor. ( )
(B) Necessitamos de sua ajuda. ( )
(C) Não concordo com suas ideias. ( )
(D) Gostamos muito do passeio. ( )
(E) Aprecio a brisa da manhã. ( )
(F) Depois da obra, a casa ficou tão linda! ( )
13
8º Ano • Volume 02
01 (FAAP)
OLHOS DE RESSACA
Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-
se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens chora-
vam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a
si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio
dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa,
que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depres-
sa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a
amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve
em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem
palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse
tragar também o nadador da manhã.
(Machado de Assis)
Só um destes verbos é transitivo direto, ao lado do qual aparece o objeto direto:
(A) chegou a hora da encomendação
(B) a confusão era geral
(C) lhe saltassem algumas lágrimas
(D) Capitu enxugou-as
(E) as minhas cessaram logo
02 Na oração "Esqueci-me da prova" , o verbo esquecer-se é classificado como:
(A) Intransitivo.
(B) Transitivo direto.(C) Transitivo indireto.
(D) Transitivo direto e indireto.
03 (FEBASP)
E agora, José?
A festa acabou
A luz apagou
O povo sumiu
A noite esfriou...
(Carlos Drummond de Andrade)
Em relação aos verbos destacados, pode-se afirmar que:
(A) os verbos são todos transitivos diretos e estão no pretérito imperfeito.
(B) os verbos são todos transitivos diretos, embora o objeto direto não esteja expresso; e os
verbos estão no pretérito perfeito.
(C) o primeiro e o segundo verbo são transitivos diretos e os dois últimos são transitivos indire-
tos e estão no pretérito mais-que-perfeito.
(D) todos os verbos destacados são intransitivos e estão no pretérito perfeito.
14
8º Ano • Volume 02
04 (UPM - SP)
Ornemos nossas testas com as flores,
e façamos de feno um brando leito;
prendamo-nos, Marília, em laço estreito,
gozemos do prazer de sãos Amores
(...)
Aproveite-se o tempo, antes que faça
O estrago de roubar ao corpo as forças
E ao semblante a graça.
(Tomás Antônio Gonzaga)
No poema, "roubar" exigiu objeto direto e indireto. Assinale a alternativa que contém verbo
empregado do mesmo modo.
(A) Ele insistiu comigo sobre a questão da assinatura da revista.
(B) Emendou as peças para formar o desenho de uma casa.
(C) Encontrou ao fim do dia o endereço desejado.
(D) Eles encomendaram o bolo às 19h.
(E) Só ontem me avisou de sua viagem.
05 Dependendo do contexto, um verbo normalmente intransitivo pode tornar-se transitivo. Assinale
a alternativa em que ocorre um exemplo:
(A) "Ponha intenções de quermesse em seus olhos..."
(B) "...sorria lírios para quem passe debaixo da janela."
(C) "beba licor de contos de fadas..."
(D) "Ande como se o chão estivesse repleto de sons..."
(E) "... e do céu descesse uma névoa de borboletas..."
06 Dependendo da frase, um verbo normalmente empregado como transitivo direto pode tornar-se
verbo de ligação. Assinale a alternativa em que aparece um exemplo:
(A) "Não tem namorado..."
(B) "... quem beija sem carinho..."
(C) "... quem acaricia sem vontade..."
(D) "... de virar sorvete ou lagartixa..."
(E) "... e quem ama sem alegria."
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15
8º Ano • Volume 02
Utilize a tirinha para as 6 próximas questões:
01 A tira inicia-se com Cebolinha tendo que resolver um problema. Qual é esse problema?
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02 No segundo quadrinho, Cebolinha enxerga uma possível solução para esse problema. Qual?
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03 A expressão "quebrar o galho" ganhou duplo significado no texto. O que significou a expressão
para Mônica e o que significou para Cebolinha?
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04 Mônica e Cebolinha utilizaram a linguagem denotativa ou conotativa? Explique.
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05 Observe a fala de Cebolinha no 2º quadrinho reescrita: Você pode quebrar esse galho pra mim?
(A) Sublinhe, se houver, complementos verbais, ou seja, objetos na frase.
(B) Classifique o verbo quanto a sua transitividade. ..................................................................
06 Se classificarmos o verbo "quebrar" no sentido em que Mônica utilizou, há alteração de
transitividade? E no caso de Cebolinha?
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16
8º Ano • Volume 02
Leia o texto seguinte e responda às questões 7, 8 e 9.
BELEZA A QUALQUER PREÇO
É no armário do quarto de empregada que a atriz Adriana Martinuzzo, de 30 anos,
guarda seu maior tesouro. Organizados lado a lado, com os rótulos virados para a frente,
estão 200 potes de creme. A maior parte do estoque é de hidratantes para o corpo da
marca espanhola Alqvimia, mas também existem produtos para a área dos olhos, rosto,
pescoço e colo da cosmetóloga israelense Christina Zehavi, preparados com algas e ou-
tros ingredientes do Mar Morto. Esse arsenal de cosméticos está avaliado em mais de
20.000 reais. Se não usar tudo em três anos, quando o prazo de validade de grande parte
deles expira, sem contar o prejuízo material, todo o trabalho de Adriana para trazer os
produtos terá sido em vão. Já que em uma das três viagens internacionais que fez no ano
passado, voltou ao Brasil com 80 quilos acima do limite de bagagem permitido.
Os cuidados com a beleza alegram mulheres e agitam o mercado. Mas, para o psica-
nalista Py, têm seu lado negativo. O problema, segundo ele, começa quando a atenção
dispensada ao rosto e ao corpo vira uma obsessão. "Essa busca da perfeição é ilusória",
diz. "O que faz a diferença em uma mulher são qualidades como bom humor,
companheirismo, solidariedade. "A antropóloga e professora da UFRJ Mirian Goldenberg,
que está lançando o livro O Corpo Como Capital, discorda. "No Brasil a sociedade obriga
as mulheres a estar bonitas, bem vestidas, em forma. As que não se cuidam são vistas
como relaxadas, preguiçosas, desleixadas", afirma. "Então, a idéia de que mulheres muito
vaidosas são fúteis ou alienadas não existe mais. Cuidar do corpo virou um investimento."
E não faltam lojas de cosméticos que oferecem os últimos lançamentos. A dona-de-
casa Margarete Vaz, de 44 anos, gasta em média 3 000 reais por mês com produtos de
beleza. Hidratações semanais no cabelo com produtos importados consomem outros 1600
reais. "Já fui mais exagerada", confessa. "Comprava cremes por conta própria. Hoje só
levo o que os dermatologistas indicam." As gêmeas Bruna e Vitória, de 9 anos dão sinais
de que herdaram a vaidade da mãe. O banheiro das meninas é equipado com um carrinho
igual ao usado nos salões de cabeleireiro, no qual elas guardam xampus, condicionadores,
prancha para alisar o cabelo, secador e hidratantes para o corpo. "Elas também adoram
usar minhas maquiagens, mas não deixo", afirma. "São muito crianças para isso." Dividir
produtos de beleza com as filhas era tudo o que a empresária Doris Serfaty queria. Doris,
47 anos, que tem um frigobar para manter seus cremes na temperatura certa e usa diaria-
mente 29 deles, cansou-se de mandar as gêmeas Juliana e Gabriela, de 24 anos, dar mais
atenção ao rosto e ao corpo. "Homem pode ser barrigudo, careca e gordo que todo mundo
acha lindo", acredita. "Mas mulher tem de estar impecável." Nem todas conseguem, é
claro. Uma boa conta bancária, porém, dá uma ajuda e tanto.
VEJA RIO, 27 DE FEVEREIRO, 2008
07 É comum a ideia de que os filhos seguemos exemplos dos pais. Comprove essa afirmativa,
transcrevendo um período do texto.
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08 Retire do 2° parágrafo do texto:
(A) um verbo transitivo direto
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17
8º Ano • Volume 02
(B) um verbo de ligação
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(C) um verbo transitivo direto e indireto
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(D) um verbo intransitivo
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09 Debata com seus colegas de turma e com a ajuda de seu professor a respeito do tema tratado
no texto. Em seguida, anote a conclusão a que chegaram e se você concorda com a maioria.
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10 Os verbos abaixo têm a mesma transitividade? Explique.
Clarissa está doente.
Clarissa chegou doente.
Clarissa está bem.
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TEXTO 1
PRESSA
Só tenho tempo pras manchetes
no metrô
E o que acontece na novela
Alguém me conta no corredor
Escolho os filmes que eu não
vejo
no elevador
Pelas estrelas que eu encontro
na crítica do leitor
Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim
Eu me concentro em apostilas
coisa tão normal
Leio os roteiros de viagem
18
8º Ano • Volume 02
enquanto rola o comercial
Conheço quase o mundo inteiro
por cartão-postal
Eu sei de quase tudo um pouco
e quase tudo mal
Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa
mas nada tanto assim
Bruno & Leoni Fortunato. Greatest Hits'80. WEA.
01 (PROVA BRASIL) Identifica-se termo da linguagem informal em
(A) "Leio os roteiros de viagem enquanto rola o comercial." (v. 14-15)
(B) "Conheço quase o mundo inteiro por cartão postal!" (v. 16-17)
(C) "Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal." (v. 18-19)
(D) "Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa mas nada tanto assim." (v. 20-21)
TEXTO 2
VÍNCULOS, AS EQUAÇÕES DA MATEMÁTICA DA VIDA
Quando você forma um vínculo com alguém, forma uma aliança. Não é à toa que o
uso de alianças é um dos símbolos mais antigos e universais do casamento. O círculo dá a
noção de ligação, de fluxo, de continuidade. Quando se forma um vínculo, a energia flui. E
o vínculo só se mantém vivo se essa energia continuar fluindo. Essa é a ideia de mutualidade,
de troca.
Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos dadas, em sintonia, deixando a
energia fluir, ora nos distanciamos. Desvios sempre existem. Podemos nos perder em um
deles e nos reencontrar logo adiante. A busca é permanente. O que não se pode é ficar
constantemente fora de sintonia.
Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro,
buscando sua metade no mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1.
"Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a metade do outro." Naquela
loteria do casamento, tirar a sorte grande era achar a sua cara-metade.
Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo um sentido de
individualização maior e a equação mudou. Ficou: 1 + 1 = 1.
"Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as minhas qualidades, meus
defeitos, minhas limitações. Vou formar uma unidade com meu companheiro, que também
é um ser inteiro." Mas depois que esses dois seres inteiros se encontravam, era comum
fundirem-se, ficarem grudados num casamento fechado, tradicional. Anulavam-se mutua-
mente.
Com a revolução sexual e os movimentos de libertação feminina, o processo de
individuação que vinha acontecendo se radicalizou. E a equação mudou de novo: 1 + 1 =
1 + 1.
Era o "cada um na sua". "Eu tenho que resolver os meus problemas, cuidar da minha
própria vida. Você deve fazer o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência
absoluta, caso com você, que também é assim." Em nome dessa independência, no entan-
to, faltou sintonia, cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise do casamento
que acompanhamos nas décadas de 70 e 80.
19
8º Ano • Volume 02
Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as pessoas procurando outro
tipo de equação: 1 + 1 = 3.
Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido do ponto de vista emocional
e existencial. Existem você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente de
uma simples somatória de nós dois. Nessa proposta de casamento, o que é meu é meu, o
que é seu é seu e o que é nosso é nosso.
Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade
sem destruir o vínculo afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de descober-
ta, realização e crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o
vínculo sem destruir a individualidade, sem me anular.
Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000 um pouco menos divididos
entre a sede de expressão individual e a fome de amor e de partilhar a vida. Um pouco mais
inteiros e felizes.
Para isso, temos que compartilhar com nossos companheiros de uma verdadeira inti-
midade. Ser íntimo é ser próximo, é estar estreitamente ligado por laços de afeição e con-
fiança.
(MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso. 22. ed. São Paulo: Editora Gente, 1992. p. 19-21)
02 (PROVA BRASIL) O texto trata PRINCIPALMENTE
(A) da exatidão da matemática da vida.
(B) dos movimentos de libertação feminina.
(C) da loteria do sucesso no casamento.
(D) do casamento no passado e no presente.
03 (PROVA BRASIL) No texto, no casamento, atualmente, defende-se a ideia de que
(A) a felicidade está na somatória do casal.
(B) a unidade é igual à soma das partes.
(C) o ideal é preservar o "eu" e o vínculo afetivo.
(D) o melhor é cada um cuidar de sua própria vida.
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20
8º Ano • Volume 02
PARTE IV
SINTAXE
UNIDADE 11PREDICATIVO DO SUJEITO E PREDICATIVO DO OBJETO
Leia as tirinhas seguintes e faça o que se pede:
TIRINHA I
Sobre a tirinha, responda:
01 Qual é a expectativa mais provável do leitor em relação à peça de Calvin?
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
02 Por que a resposta de Calvin é surpreendente? Explique.
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
21
8º Ano • Volume 02
03 Na fala da mãe, no segundo quadrinho, há uma palavra que expressa qualificação. Que palavra
é essa?
....................................................................................................................................................
04 Que palavra recebe essa qualificação? Qual é sua função sintática?
....................................................................................................................................................
Na sintaxe, palavras ou expressões que exprimem um atributo, um estado ou modo de
ser do sujeito recebem o nome de predicativo do sujeito. Observe que a palavra que você
citou na questão 3 qualifica o sujeito "Isso". É, portanto, um predicativo do sujeito.
TIRINHA II
No primeiro quadrinho, o trecho "... muitas pessoas acham o Natal a época mais estressante do
ano."
01 Qual o sujeito dessa oração?
....................................................................................................................................................
02 Ainda sobre esse trecho, faça o que se pede:
(A) transcreva um termo que atribui uma qualificação a outro;
............................................................................................................................................
22
8º Ano • Volume 02
(B) transcreva o termo que recebe essa qualificação e identifique a sua função sintática.
............................................................................................................................................
Como você pode perceber, há predicativos que não estão relacionados ao sujeito,
mas sim a objetos. Quando isso ocorre, estamos diante de um predicativo do objeto.
ATENÇÃO!!!
Em muitos casos, o predicativo é composto por uma palavra que desempenha a classe
gramatical de adjetivo ou substantivo. Porém, note na tirinha II que o predicativo pode ser
formado por uma expressão que contenha ou não um adjetivo. O importante é que o termo
qualifica outro na oração.
Na maioria dos casos, o predicativo aparece ao lado de um verbo de ligação. Porém,
isso não é regra para identificar o predicativo. Na frase "A menina chegou cansada.", o termo
"cansada" é predicativo do sujeito e não há verbo de ligação. O verbo "chegar" é intransitivo.
Nesse caso, o predicado é verbo-nominal.
É muito comum que se confunda o predicativo do sujeito com um adjunto adverbial
(função sintática dos advérbios). No entanto, essa confusão é facilmente desfeita ao lembrar-
mos que o advérbio é um termo invariável. Logo, se não houver variação, não estamos diante
de um predicativo.
Ex.: João chegou rápido.
Algumas pessoas poderiam classificar a palavra "rápido" como predicativo do sujeito,
pois estaria qualificando "João". Porém, note que, se trocarmos o sujeito para Maria, o termo
"rápido" continua invariável ("Maria chegou rápido."). A palavra "rápido" não se relaciona ao
sujeito, mas sim ao verbo: é o modo como Maria chegou. Logo, não temos aqui um predicativo,
e sim um adjunto adverbial de modo.
01 Identifique os predicativos nas frases:
(A) Ele está triste.
Predicativo do sujeito: ............................................................
(B) Os alunos são inteligentes.
Predicativo do sujeito: ............................................................
(C) O trem chegou quebrado.
Predicativo do sujeito: ............................................................
(D) Nomeei José o meu secretário.
Predicativo do objeto direto: ............................................................
(E) Chamei-lhe de ladrão.
Predicativo do objeto indireto: ............................................................
23
8º Ano • Volume 02
(E) Achei a cidade maravilhosa.
Predicativo do objeto direto: ............................................................
(F) "Um fraco rei faz fraca a forte gente."
Predicativo do objeto direto: ............................................................
02 Utilizando as frases da questão anterior, faça uma seta que ligue o predicativo ao termo ao qual
ele está relacionado.
03 Sublinhe o predicativo e classifique-o, se houver.
(A) Rômulo está ausente.
(B) O menino dormia satisfeito.
(C) O diretor não consegue falar alto.
(D) No domingo, fiquei em casa.
(E) Ela parecia espantada.
(F) O professor admira-a.
(G) Ela falava com segurança.
(H) A professora elogiou-o satisfeita.
(I) Todos morrerão um dia.
(J) O pássaro voou assustado.
04 Sabemos que a presença do predicativo influencia na classificação do predicado. A partir dessa
afirmação, classifique o predicado das orações da questão anterior.
(A) ............................................................
(B) ............................................................
(C) ............................................................
(D) ............................................................
(E) ............................................................
(F) ............................................................
(G) ............................................................
(H) ............................................................
(I) ............................................................
(J) ............................................................
24
8º Ano • Volume 02
05 Na língua portuguesa, há muitas expressões formadas por verbo de ligação e predicativo do
sujeito.
Nas frases seguintes, de acordo com o contexto, substitua o predicativo do sujeito por outro de
sentido equivalente:
(A) O garotinho do vizinho é da pá virada, apronta todo dia.
............................................................................................................................................
(B) Gente, a prova de Ciências foi de amargar ; não consegui resolver nem metade das ques-
tões!
............................................................................................................................................
(C) O diretor suspendeu a classe toda. Essa turma é do barulho!
............................................................................................................................................
(D) Professor, mais cinco minutos, por favor! Este problema é fogo!
............................................................................................................................................
(E) Cara, ontem a festa foi super super ! Amei!
............................................................................................................................................
06 Leia as frases:
Ana é baixinha.
Ana está baixinha para a idade.
Observe, na 1ª frase, que o falante, ao se referir a uma característica permanente, definitiva de
Ana, empregou o verbo de ligação ser (na forma é). Na 2ª frase, o falante empregou o verbo
estar (na forma está),porque deseja se referir a um estado transitório de Ana: ela está baixinha,
mas pode crescer.
(A) Qual das frases abaixo você empregaria se quisesse dizer que o menino come o tempo
todo? Justifique.
— O menino está faminto.
— O menino é faminto.
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
(B) Crie outra frase, com verbo de ligação, para dar a entender que você sempre está alegre.
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
25
8º Ano • Volume 02
07 Assinale (V) para verdadeiro ou (F) para falso:
Considere os seguintes trechos:
I. Juliana ficou em casa.
II. Juliana ficou doente.
III. Juliana estava triste.
( ) No trecho I, o verbo é intransitivo, pois o verbo ficar, neste caso, opõe-se a sair, logo o
predicado é verbal.
( ) Nos trechos II e III, o predicado é nominal, pois o verbo, de ligação em ambos os casos,
ligam os sujeitos aos seus predicativos.
( ) Nos trechos I e II, o predicado é nominal, pois o verbo "ficar" sempre é de ligação.
( ) Nos trechos I e III, o predicado é verbo-nominal, pois o verbo é de ação e o seu
complemento é um predicativo do sujeito.
( ) Nos trechos I e III, o predicado é verbo-nominal, pois o verbo é de ação e o seu
complemento é um predicativo do sujeito.
( ) Só o trecho I tem como núcleo do predicado um verbo.
01 Justifique por que o predicado desta oração é nominal: "Os olhos não estavam bem fechados."
(A) O seu núcleo é um nome.
(B) O seu núcleo é verbo intransitivo.
(C) O seu núcleo é um verbo de ligação.
(D) O núcleo nada tem a ver com o tipo do predicado.
02 (COLÉGIO NAVAL) "(...) o guri curioso que eu era (...) " O termo sublinhado, na passagem
acima, apresenta a função sintática de:
(A) sujeito;
(B) objeto direto;
(C) pronome relativo;
(D) predicativo do sujeito;
(E) adjunto adverbial de intensidade.
03 (ESPCEX) Uma oração de predicado verbo-nominal (aquela que apresenta como núcleo do
predicado um verbo e um nome com função de predicativo) está exemplificada em:
(A) Nesta casa, só se aceitam pessoas educadas.
(B) Os viajantes chegaram cedo ao destino.
(C) Estava irritado com as brincadeiras.
(D) Todos compareceram atrasados à reunião.
04 Assinale a opção em que o termo destacado foi corretamente analisado:
(A) Todo aquele amor deixava-o insensível (predicativo do objeto).
(B) Carlos chegou cansado (adjunto adverbial)
(C) O diretor nomeou Julia primeira bailarina (predicativo do sujeito).
(D) Todos lhe chamavam ladrão! (predicativo do sujeito).
(E) Clara considera Adriano inteligente. (predicativo do sujeito)
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8º Ano • Volume 02
TEXTO 1
A FAVELA QUE EU VI (FRAGMENTO)
(Benjamim Costallat)
O maior perigo que eu encontrei na Favela foi o risco, a cada passo, de despencar-me
de lá de cima pela pedreira ou pelo morro abaixo.
E dizer que há uma população inteira que todos os dias desce e sobe a Favela, mulhe-
res que fazem o terrível trajeto com latas cheias de água na cabeça, e bêbados, alegres de
cachaça, as pernas bambas, ziguezagueando, por cima dos precipícios, sem sofrer um
arranhão!...
Os pequeninos casebres feitos de latas de querosene também suspendem-se no ar,
por cima de verdadeiros abismos, num milagre de equilíbrio, mas também não caem.
Deus protege a Favela!...
E a Favela merece a proteção divina porque ela é alegre na sua miséria.
Aquela gente, que não tem nada, dá uma profunda lição de alegria àqueles que tem
tudo.
05 Sobre a oração do quinto parágrafo "...porque ela é alegre na sua miséria.", pode-se afirmar
que o predicativo do sujeito é:
(A) miséria, pois indica a situação em que a favela se encontra.
(B) alegre, já que se trata de um adjetivo com função de caracterizar o sujeito.
(C) ela, visto que o pronome retoma o substantivo Favela.
(D) é alegre na sua miséria, porque o predicativo é aquilo que se diz sobre o sujeito.
(E) porque ela, por apresentar o sujeito ela, evitando a repetição de Favela.
TEXTO 2
A DÁDIVA DO AMOR
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse
ali do seu lado...
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas ve-
lhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está
marcado para a noite...
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao
seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a
convicção que vai continuar sendo louco por ela...
Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua
vida.
É uma dádiva.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encon-
tram um amor verdadeiro.
Ou às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor
passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem
cego para a melhor coisa da vida: o amor."
(Carlos Drummond de Andrade)
27
8º Ano • Volume 02
06 O texto de Drummond explora uma série de situações em que o amor está presente. Na visão
do poeta, por que poucas pessoas amam ou encontram um amor verdadeiro?
(A) Porque são muito possessivas e não permitem que o outro viva livremente.
(B) Porque se deixam enganar facilmente por mentiras.
(C) Porque buscam amores impossíveis e gostam de sofrer.
(D) Porque procuram um amor perfeito e não prestam atenção quando encontram o verdadei-
ro.
(E) Porque escolhem o trabalho antes do amor.
07 Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chine-
los de dedo e cabelos emaranhados...
A palavra em destaque acima é classificada como:
(A) predicativo do sujeito.
(B) predicativo do objeto.
(D) objeto direto.
(E) objeto indireto.
(E) adjunto adverbial.
Leia o fragmento seguinte, da canção Você é linda, de Caetano Veloso:
(...)
Você é forte
Dentes e músculos
Peitos e lábios
Você é forte
Letras e músicas
Todas as músicas
Que ainda hei de ouvir
No Abaeté
Areias e estrelas
Não são mais belas
Do que você
Mulher das estrelas
Mina de estrelas
Diga o que você quer
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
(...)
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8º Ano • Volume 02
01 Releia os seguintes versos:
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
(A) Identifique a função sintática da palavra linda.
............................................................................................................................................
(B) Que palavra complementa o verbo faz?
............................................................................................................................................
(C) Qual é a função sintática de feliz?
............................................................................................................................................
TEXTO
A PALAVRA MÁGICA
Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
(Carlos Drummondde Andrade)
02 A respeito do poema de Drummond, o que o eu poético busca?
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
03 Indique a função sintática dos termos destacados:
A palavra é a senha da vida
A palavra - .............................................................................................
a senha da vida - .............................................................................................
29
8º Ano • Volume 02
Leia a tirinha abaixo:
04 Retire da tirinha:
(A) um termo com função de sujeito;
............................................................................................................................................
(B) um termo com função de predicativo do sujeito;
............................................................................................................................................
05 Reescreva o trecho "Ele fica meio nervoso", passando-o para o feminino.
....................................................................................................................................................
06 Qual a classe gramatical da palavra "nervoso"?
....................................................................................................................................................
Leia estes textos.
TEXTO 1
(QUINO. O mundo da Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 3)
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8º Ano • Volume 02
TEXTO 2
SONHO IMPOSSÍVEL
Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.
(J. Darione - M. Leigh - Versão de Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra, 1972.)
01 (ENEM) A tirinha e a canção apresentam uma reflexão sobre o futuro da humanidade. É correto
concluir que os dois textos
(A) afirmam que o homem é capaz de alcançar a paz.
(B) concordam que o desarmamento é inatingível.
(C) julgam que o sonho é um desafio invencível.
(D) têm visões diferentes sobre um possível mundo melhor.
(E) transmitem uma mensagem de otimismo sobre a paz.
02 (ENEM) Em uma conversa ou leitura de um texto, corre-se o risco de atribuir um significado
inadequado a um termo ou expressão, e isso pode levar a certos resultados inesperados, como
se vê nos quadrinhos abaixo.
(SOUZA, Maurício de. Chico Bento. Rio de Janeiro: Ed. Globo, no 335, Nov./99)
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8º Ano • Volume 02
Nessa historinha, o efeito humorístico origina-se de uma situação criada pela fala da Rosinha
no primeiro quadrinho, que é:
(A) Faz uma pose bonita!
(B) Quer tirar um retrato?
(C) Sua barriga está aparecendo!
(D) Olha o passarinho!
(E) Cuidado com o flash!
03 (PROVA BRASIL)
TEXTO 1
Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de clones, derrubaram os obstácu-
los técnicos à clonagem. Eles foram produzidos por dois cientistas da Universidade do
Havaí num estudo considerado revolucionário pela revista britânica "Nature", uma das mais
importantes do mundo. (...)
A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí desenvolveram uma técnica
eficiente de clonagem fez muitos pesquisadores temerem o uso do método para clonar
seres humanos.
O Globo. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36.
TEXTO 2
Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50 ratos a partir de células de animais
adultos, inclusive de alguns já clonados. Seriam os primeiros clones de clones, segundo
estudos publicados na edição de hoje da revista "Nature".
A técnica empregada na pesquisa teria um aproveitamento de embriões - da fertiliza-
ção ao nascimento - três vezes maior que a técnica utilizada por pesquisadores britânicos
para gerar a ovelha Dolly.
Folha de S.Paulo. 1º caderno - Mundo. 03 jul. 1998, p. 16.
Os dois textos tratam de clonagem. Qual aspecto dessa questão é tratado apenas no texto 1?
(A) A divulgação da clonagem de 50 ratos.
(B) A referência à eficácia da nova técnica de clonagem.
(C) O temor de que seres humanos sejam clonados.
(D) A informação acerca dos pesquisadores envolvidos no experimento.
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
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8º Ano • Volume 02
PARTE IV
SINTAXE
UNIDADE 12
OS COMPLEMENTOS VERBAIS
Observe a 1ª frase do texto: "Ouvi uma piada ótima!"
01 Há quantas orações no período?
....................................................................................................................................................
02 Identifique o sujeito da oração.
....................................................................................................................................................
03 O termo "uma piada ótima" está relacionado ao sujeito da oração ou ao verbo "ouvir"? Justifique
sua resposta.
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
Na unidade 10, você estudou a transitividade verbal. Percebemos que os verbos transitivos são
aqueles que necessitam de complemento. Logo, o verbo "ouvir", na frase anterior, é um verbo
transitivo, já que é acompanhado pelo complemento "uma piada ótima".
A classificação dos verbos transitivos em direto, indireto ou direto e indireto depende da nature-
za dos objetos. Este é o objetivo desta unidade: estudar os tipos de complementos verbais.
1) OBJETO DIRETO (OD)
É o complemento verbal que não é introduzido por preposição
Pode ser representado por:
••••• um substantivo ou expressão substantivada;
Ex.: Compramos um carro.
 OD
••••• pronomes oblíquos (o, a, os, as, me, te, se, nos, vos);
Ex.: Cumprimentou-a.
 OD
33
8º Ano • Volume 02
••••• qualquer pronome substantivo.
Ex.: Vi alguém atrás da cortina.
 OD
2) OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO (ODP)
Existem situações em que o objeto direto aparece preposicionado. Vamos analisar os principais
casos:
••••• verbo transitivo direto acompanhado por pronome oblíquo tônico:
Ex.: Ele odeia a ti.
 VTD ODP
••••• objeto direto indicando parte de um todo:
Ex.: Comi do bolo.
 VTD ODP
••••• evitar ambiguidade:
Ex.: Durante a briga, atingiu o policial ao jovem.
 VTD SUJ. ODP
••••• verbo que expresse sentimento, sendo o objeto designativo da pessoa ou do ser, alvo desse
sentimento:
Ex.: Amar a Deus sobretodas as coisas.
 VTD ODP
3) OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO
Pleonasmo é uma figura de linguagem que indica a repetição de palavras com o objetivo de
reforçar uma ideia. Existem frases em que o objeto direto pode ter sua ideia reforçada por meio de
outro objeto direto, chamado de objeto direto pleonástico.
Observe:
Ex.: O amigo, ela o encontrou muito triste.
 OD OD
 pleonástico
4) OBJETO INDIRETO (OI)
É o objeto que é, necessariamente, introduzido por preposição.
O objeto indireto pode ser expresso:
••••• por substantivos ou expressões substantivadas:
Ex.: Precisamos de ajuda.
 OI
••••• pelos pronomes átonos com preposição implícita (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes):
Ex.: Ofereci-lhe água.
 OI OD
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8º Ano • Volume 02
5) OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO
Assim como o objeto direto, o indireto também apresenta sua versão pleonástica, em que um
objeto indireto, representado por um pronome, reforça a ideia de outro objeto indireto.
Ex.: A mim, nada me interessa.
 OI OI
 pleonástico
ATENÇÃO!!!
— Os pronomes me, te, se, nos e vos podem exercer a função de objeto direto ou indire-
to, dependendo da transitividade do verbo. Vejamos:
Ex.: Puxou-me forte.
"Me" exerce função de objeto direto, pois está acompanhando o verbo "puxar", que é
VTD.
Ex.: Pediu-me ajuda.
"Me" agora exerce função de objeto indireto, pois está acompanhando o verbo "pedir",
que é VTDI, já que é complementado pelo objeto direto "ajuda" e o indireto "me".
* * *
— Uma confusão muito comum é a que ocorre entre o objeto indireto e o objeto direto
preposicionado, já que esses dois tipos de objetos são preposicionados. Para avaliar
corretamente, você deve observar a transitividade do verbo da oração: é ele que indi-
ca se você está diante de um objeto indireto ou de um direto preposicionado. Note os
exemplos:
Ex.: Acredito em Deus.
 OI
Quem acredita acredita em alguma coisa. Repare que o verbo "acreditar" necessita da
presença da preposição "em" em seu complemento. Estamos diante, então, de um
verbo transitivo indireto, que é acompanhado por um objeto indireto.
Ex.: Amamos a Deus.
 ODP
Quem ama ama alguém. Note que o verbo "amar" é transitivo direto. Logo, o objeto
que o acompanha é direto. Perceba, porém, que ele é iniciado pela preposição "a",
configurando, portanto, um objeto direto preposicionado.
01 Sublinhe os complementos verbais e classifique-os.
(A) A moça não resistiu ao beijo. ............................................................
(B) Sem dúvida, este jovem gosta de música. ............................................................
(C) Desejo-te boa viagem. ............................................................
35
8º Ano • Volume 02
(D) A Leitura amplia nossos conhecimentos. ............................................................
(E) Que lhe importa o meu ar. ............................................................
(F) Não duvides das verdades divinas. ............................................................
(G) Ela os ensina a fazer ninhos nas árvores. ............................................................
(H) Daremos ao rapaz o apoio necessário. ............................................................
(I) Esse garoto desconfia das pessoas. ............................................................
(J) Os ricos, não os invejo. ............................................................
02
"Vi ontem UM BICHO
Na imundície do pátio
Catando COMIDA entre os detritos"
(A) Classifique sintaticamente os termos em destaque.
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
(B) Substitua os termos destacados por pronomes oblíquos adequados.
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
03 Nas frases que seguem, ocorre um termo grifado. Classifique esse termo de acordo com o
seguinte código:
A - se for objeto direto
B - se for objeto indireto.
(A) Os jogadores comentaram a atitude do juiz. ( )
(B) Todos criticaram os jurados. ( )
(C) O carteiro entregou a carta ao interessado. ( )
(D) Toda pessoa de bem gosta de atitudes honestas. ( )
(E) Procurei encontrá-la no cinema com amigos. ( )
(F) Encomendei novas roupas a Rosália. ( )
(G) Encomendei novas roupas a Rosália. ( )
(H) O carteiro entregou a encomenda à moradora do 73. ( )
(I) O carteiro entregou a encomenda à moradora do 73. ( )
(J) Não me deu qualquer vontade de rir. ( )
(K) Não me deu qualquer vontade de rir. ( )
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8º Ano • Volume 02
04 Envolva os complementos verbais e classifique-os:
(A) Paguei um guaraná a Nancy. ............................................................
(B) Aquela notícia interessa a todos. ............................................................
(C) Sua opinião não me importa. ............................................................
(D) Aquele livro te pertence. ............................................................
(E) Duvido muito destas verdades. ............................................................
(F) Os Romanos adoravam a Júpiter. ............................................................
05 Indique se os termos sublinhados funcionam como (1) objeto indireto ou (2) objeto direto
preposicionado:
(A) ( ) Cabe a ela uma resposta enérgica.
(B) ( ) Devemos amar a Deus sobre todas as coisas.
(C) ( ) Não confiava em ninguém.
(D) ( ) Encontrei o e a ela num baile de carnaval.
01 Assinale a alternativa em que o termo grifado é objeto direto:
(A) Sua falta aos encontros sufocava o nosso amor.
(B) Ela é uma fera maluca.
(C) Ela é maluca por axé.
(D) Não tenho medo da louca.
(E) O amor de Deus é o primeiro mandamento.
02 O verbo de "Confio este carro ao cuidado dos senhores passageiros" é:
(A) transitivo direto;
(B) transitivo indireto;
(C) transitivo direto e indireto;
(D) intransitivo;
(E) de ligação.
03 Trata-se de objeto indireto:
(A) Seu apego ao País era exagerado.
(B) Tomaram-lhe o carro no assalto.
(C) Viram-no devolver o livro.
(D) A quem o livro foi remetido?
(E) Um habitual leitor de jornais tem mais segurança nos investimentos.
04 Já na expressão "O prefeito Odorico nomeou Dirceu Borboleta ajudante de ordens" - o termo
grifado funciona como:
(A) objeto direto;
(B) objeto indireto;
(C) predicativo do sujeito;
(D) aposto;
(E) predicativo do objeto
37
8º Ano • Volume 02
05 Assinale a opção em que o verbo da oração tem dois complementos.
(A) "Ela é uma gatinha."
(B) "Eu fiz um coraçãozão vermelho."
(C) "Agora vou botar renda em volta."
(D) "Eu te odeio."
(E) "Vou mandar um cartão de dia dos namorados para a Susi Derkins."
06
ERRO DE PORTUGUÊS
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
o português.
(Oswald de Andrade)
Em:
"Vestiu o índio ..."
"O índio tinha despido ...", os termos destacados exercem, respectivamente, as funções de
objeto direto e sujeito agente. Assinale o par de frases em que, para os destaques, a classifica-
ção sintática é, respectivamente, a mesma.
(A) "... e perdeu a calma."
"A calma voltou a estabelecer-se."
(B) "Do mundo, nada se leva."
"Nada se cria; tudo se recria."
 (C) "O diretor exibiu cenas do filme."
"As cenas foram exibidas na noite de estreia ..."
(D) "Encontraram-se vestígios da ação."
"Dos vestígios, nada fora encontrado."
(E) "Fundiam-se no personagem sentimentos contraditórios."
"O personagem exibia sentimentoscontraditórios."
07
CONSIDERAÇÃO DO POEMA
(Fragmento)
Não rimarei a palavra sono
com a incorrespondente palavra outono.
Rimarei com a palavra carne
ou qualquer outra, que TODAS ME convêm.
As palavras não nascem amarradas,
ELAS saltam, se beijam, se dissolvem,
no céu livre por vezes um desenho,
são PURAS, largas, autênticas, indevassáveis.
Carlos Drummond de Andrade
38
8º Ano • Volume 02
Observe as palavras indicadas no texto: "todas" (verso 4); "me" (verso 4); "elas" (verso 6) e
"puras" (verso 8).
Assinale a alternativa em que a função sintática desses termos esteja corretamente analisada:
(A) sujeito - predicativo do sujeito - objeto - sujeito.
(B) predicativo do sujeito - objeto - sujeito - objeto.
(C) objeto - sujeito - objeto - predicativo do sujeito.
(D) objeto - predicativo do sujeito - sujeito - objeto.
(E) sujeito - objeto - sujeito - predicativo do sujeito.
Leia o texto abaixo para responder às questões 1 a 6.
A CIDADE E OS BICHOS
Na última crônica, falei da trágica dedicação de um cão a seu dono e posso ter deixa-
do a impressão de que a humanidade é ingrata, maltrata os animais, ou não paga amor
com amor.
Não é isso. O que acontece é que o ambiente urbano foi afastando, aos poucos, o
homem dos alados, quadrúpedes e bípedes, emplumados ou peludos, com os quais convi-
via. Sumiram não apenas do convívio, mas de vista. Meninos nunca viram um frango vivo,
só o conhecem como um item das compras de supermercado; cabritos, cavalos, bois e
burricos são seres da televisão, como os ETs. Para muitas crianças, bichos como coelho,
gato e pica-pau são personagens falantes de desenho animado, geralmente histéricos,
cujo comportamento e caráter nada têm a ver com os apresentados pelos animais de
verdade.
Capivaras e garças recusam-se a ser expulsas da cidade. Quando vim para São Pau-
lo, descobriu-se uma enorme preguiça no Parque Trianon. Jacarés apareceram no Tietê.
Aves peregrinas, como o falcão da Groenlândia, visitam a cidade. Bandos de jandaias
fazem algazarra nas árvores de frutas dos Jardins. Há tempos falei de um pássaro que não
conhecia, "cinza- esverdeado, pés e bico como os de um periquito, pequeno penacho es-
petado na cabeça, como o de um pavão", que se instalou algumas vezes na viga do 11º
andar do prédio onde moro, para apreciar o pôr do sol junto comigo. Sumiu, mas recente-
mente desfiz o mistério ao ver um igual numa loja de rações da Vila Madalena: informaram-
me que era uma calopsita, grande periquito nativo da Austrália. Por que ela estaria voando
solta pelo bairro de Perdizes?
Iguanas, cobras, furões, tartarugas vão-se tornando bichos de estimação na cidade de
carentes. O cão é o preferido, e muitos são criados como pessoas da família, mas quem
não pode ter um, por alguma razão, recorre a animais silenciosos. Gatos domésticos vão
rareando, não se sabe o porquê, e seus irmãos vadios encontram quem lhes dê iscas nos
parques da cidade.
Na metrópole atribulada, existem muitos exemplos de afeição desinteressada. Todos
conhecem um. Tenho um amigo que cria galinhas, poleiro cheio, e nunca teve coragem de
comer nenhuma. Logo galinha, bicho que não troca nada com ninguém, não tem cabeça
para isso. Uma professora de balé leva o cágado a passear na calçada, para tomar sol.
Um veterinário criava no jardim de casa uns moluscos gigantescos, caracóis de quase
100 gramas. Foi ele quem recebeu de bom grado os três micos que um conhecido jornalis-
ta costumava levar emaranhados na própria cabeleira de estilo hippie, e dos quais desistiu
quando trocou de namorada. Esse doutor recebe em casa bichos acidentados, e deles
cuida pelo resto da vida. Quem vai querer um cachorro manco, um pássaro de asa quebra-
da, um gato cego? Só ele.
39
8º Ano • Volume 02
E tem o caso da jovem gaúcha que, em cena sensacional, parou o trânsito na saída do
túnel da Nove de Julho para salvar um cavalo que corria solto e apavorado de um lado para
o outro, em meio a buzinas e freadas. Ela estacionou o carro na calçada e correu atrás do
animal, para agarrá-lo; o cavalo mudava de rumo, quase enfartando. A moça não tinha com
que segurá-lo, e os dois resvalavam nos carros na correria; motoristas gritavam olé, outros
aplaudiam. Um caminhoneiro estendeu-lhe um pedaço de corda, com o qual ela improvi-
sou um laço. Depois de quatro tentativas, laçou o bicho. Palmas e buzinaço. Irritada, ela
abanou as mãos, pedindo silêncio. Conseguiu chegar perto do cavalo, falando com ele,
murmurando, acalmando-o, logo acariciando-o, depois tirou a blusa, jogou-a sobre os olhos
do animal e, só de sutiã, belíssima, conduziu-o docemente para a calçada.
Ivan Ângelo.
01 No início da crônica, o autor supõe ter deixado uma falsa impressão em seu último texto. Que
impressão é essa?
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
02 O que ele acha que ocorreu na verdade?
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
03 Retire um exemplo do texto que comprova essa opinião dele.
....................................................................................................................................................
04 Explique, com suas palavras, o que o autor chama de "afeição desinteressada".
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
05 Ao final do texto, a que conclusão podemos chegar?
....................................................................................................................................................
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06 Considerando o 2º parágrafo, indique a função sintática dos termos destacados.
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8º Ano • Volume 02
07 "Sorvete Kibon decora sua cozinha. E dá nome às latas."
Classifique sintaticamente os termos sublinhados.
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08 Na frase abaixo, houve a opção por um objeto direto preposicionado. Explique o porquê dessa
opção.
Beberam do vinho.
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Use a tirinha paraas próximas duas questões:
09 No 1º quadrinho, Susanita diz que não tem preconceito racial. Ela está falando a verdade?
Justifique.
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10 Retire do primeiro e do último quadrinho complementos verbais e classifique-os.
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8º Ano • Volume 02
PARTE IV
SINTAXE
UNIDADE 13
O COMPLEMENTO NOMINAL
MIEDO*
(Lenine)
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
(...)
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
(...)
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
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8º Ano • Volume 02
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá
* A letra completa da canção apresenta também trechos em espanhol
Você já teve medo? Claro, todos já tiveram ou têm medo na vida. Medo de barata, medo de
altura, medo de fantasmas. A canção acima cita diversos tipos de medo, alguns com os quais você
deve se identificar.
Assim, quando alguém diz: "Eu tenho medo.", ficamos aguardando o complemento da frase.
Medo de quê? Afinal, são muitos os tipos de medo.
Agora, com a ajuda de seu professor, debata com seus colegas quais são os medos mais
comuns entre vocês.
A partir de toda essa discussão sobre "medo", você percebeu que não são somente os objetos
os termos responsáveis por complementar outras palavras. Existem também expressões
preposicionadas que acompanham nomes, como é o caso do "medo" - medo de avião, medo de
multidão, medo do escuro. São os complementos nominais.
O complemento nominal é o termo da oração que complementa o sentido de um nome
(adjetivo, substantivo ou advérbio). Vem sempre regido por preposição.
Ex.: Tenho certeza de sua vitória.
 Subst. CN
Estou certa de sua vitória.
 Adj. CN
Responderam favoravelmente à sua vitória.
 Adv. CN
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8º Ano • Volume 02
ATENÇÃO!!!
— O complemento nominal é sempre preposicionado.
— O complemento nominal está relacionado a nomes. Caso haja um complemento de verbos,
estamos diante de um objeto. Veja os exemplos:
Ex.: A lembrança do passeio animou-o.
 (CN)
Lembrou-se do passeio.
 (OI)
01 Grife o COMPLEMENTO NOMINAL das frases abaixo e circule a palavra que o complementa
(advérbio, adjetivo ou substantivo).
(A) Os amigos estavam à espera de notícias.
(B) Teobaldo foi cúmplice do desfalque.
(C) As crianças têm loucura por guloseimas.
(D) Sinto imenso carinho por você.
(E) Estou contente com os resultados.
(F) As pessoas têm necessidade de amor.
(G) Tenho amor à pátria.
(H) O público é ávido de informações.
02 Faça a análise sintática completa da seguinte oração: "O ser humano tem necessidade de
diálogo".
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8º Ano • Volume 02
03 Distinga os Complementos Nominais dos Objetos Indiretos, inserindo suas siglas - (CN) ou (OI)
- no espaço entre parênteses:
(A) Temos confiança em nossos jogadores. ( )
(B) Já organizamos a resistência a qualquer ataque inimigo. ( )
(C) Naquela situação difícil recorremos ao diretor. ( )
(D) Insisti na proteção ao meio-ambiente. ( ) / ( )
(E) Gostamos de pessoas sinceras. ( )
(F) Lembre-se, pelo menos, dos amigos. ( )
(G) Fez grandes investimentos em terras. ( )
(H) A notícia agradou a todos. ( )
(I) O orador fez alusão ao fato. ( )
(J) O sertanejo sentia desprezo pelos automóveis. ( )
04 Transforme os complementos verbais em complementos nominais, conforme o exemplo:
Ex.: Muitos amam os animais. → Muitos têm amor aos animais.
(A) Confiamos muito na escola.
............................................................................................................................................
(B) Eu os considero demais.
............................................................................................................................................
(C) Ele não se interessa por mim.
............................................................................................................................................
(D) Eu respeito os mais velhos.
............................................................................................................................................
05 Observe os complementos grifados das frases. Classifique-os em OBJETO DIRETO, INDIRE-
TO ou COMPLEMENTO NOMINAL.
(A) Você se queixa de tudo. ............................................................
(B) O redator chamou seus auxiliares. ............................................................
(C) Bruno está apto para o trabalho. ............................................................
(D) Em casa, lemos a Folha de São Paulo. ............................................................(E) Compramos um livro interessante. ............................................................
(F) Rebeca tem paixão por música. ............................. / ............................
(G) Desconfiaram de mim. ............................................................
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8º Ano • Volume 02
Texto para as próximas questões:
01 No texto da parte superior do anúncio, lê-se "Exploração do turismo sexual infanto-juvenil".
Qual a função sintática, na frase, do termo DO TURISMO SEXUAL INFANTO-JUVENIL?
(A) Objeto direto
(B) Objeto indireto
(C) Objeto indireto e direto
(D) Complemento nominal
(E) Complemento nominal e predicativo do objeto
02 A expressão ESTAR DE OLHO faz parte da variedade coloquial da língua. Qual é o sentido
dela?
(A) Estar próximo
(B) Estar atento.
(C) Estar perto de prender.
(D) Estar proibindo o turismo.
(E) Estar desacreditando no que se está vendo.
03 Leia o anúncio:
Os homens acabam de conquistar o direito à vaidade.
Qual termo tem função de complemento nominal?
(A) à vaidade
(B) acabaram de conquistar
(C) o direito
(D) o direito à vaidade
(E) Os homens
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8º Ano • Volume 02
04 Dentre as orações abaixo, uma contém complemento nominal. Qual?
(A) Meu pensamento é subordinado ao seu.
(B) Você não deve faltar ao encontro.
(C) Irei à sua casa amanhã.
(D) Venho da cidade às três horas.
(E) Voltaremos pela rua escura...
05 O velho gaúcho foi ajudar, no posto mais próximo do hotel em que se hospedara, o serviço de
assistência aos desabrigados pelo temporal.
A função sintática do termo destacado acima é a mesma do termo, também destacado, da
frase:
(A) ...quando um mais afobado desanda a correr pelo pátio ...
(B) Trabalha na área de repressão a contrabando...
(C) ...propõe, de saída, a divisão dos serviços em setores bem caracterizados ...
(D) ...mas tudo se resolve com bom humor.
(E) Nomeia o rapazinho seu ajudante de ordens...
06 A oração que apresenta complemento nominal é:
(A) Os pobres necessitam de ajuda.
(B) Sejamos úteis à sociedade.
(C) Os homens aspiram à paz.
(D) Os pedidos foram feitos por nós.
(E) A leitura amplia nossos conhecimentos.
07 Assinale a alternativa em que o termo grifado é complemento nominal:
(A) A enchente alagou a cidade.
(B) Precisamos de mais informações.
(C) A resposta ao aluno não foi convincente.
(D) O professor não quis responder ao aluno.
(E) Muitos caminhos foram abertos pelos bandeirantes.
08 Assinale a frase em que há complemento nominal:
(A) Tudo lhe é indiferente.
(B) A casa de José é bonita.
(C) Preciso de você.
(D) Nada me perturba.
(E) Nada me interessa.
09 (FCE - SP) A recordação da cena persegue-me até hoje.
Os termos em destaque são, respectivamente:
(A) objeto indireto, objeto indireto;
(B) complemento nominal, objeto direto;
(C) complemento nominal, objeto indireto
(D) objeto indireto, objeto direto;
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8º Ano • Volume 02
01 A respeito do trecho retirado da propaganda acima: "Uma batalha pelos tesouros da Hortifruti",
retire um complemento nominal presente.
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02 Ao final da propaganda, encontra-se a seguinte frase: "Aqui a natureza é a estrela". Como pode
ser classificado sintaticamente o termo em destaque e qual a sua classe gramatical?
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03 Você conhece o filme a que faz referência a propaganda da Hortifruti? Se souber, escreva-o.
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LULA RESSALTA IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA REDUZIR DESIGUALDADE SOCIAL
(Carolina Pimentel)
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ao participar hoje (29) na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de
Janeiro, da cerimônia alusiva ao centenário da morte do escritor Machado de Assis, o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou os programas do governo para facilitar o
acesso dos pobres à leitura.
O presidente mencionou, entre outras ações, a implantação de bibliotecas públicas
em 630 cidades até o final de 2008; e o programa Arca das Letras, do Ministério do Desen-
volvimento Agrário, que já levou 1,2 milhão de livros para 618 mil famílias de agricultores
familiares, assentados, quilombolas e indígenas.
"O maior incentivo da leitura será a redução das desigualdades sociais", disse Lula,
que também citou Machado de Assis: 'Palavra puxa palavra, uma idéia traz outra e, assim,
se faz um livro, um governo ou uma revolução'.
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8º Ano • Volume 02
"Façamos juntos a revolução do livro e da leitura em nosso país", afirmou o
presidente.
A sessão marcou também a assinatura do decreto que estabelece o cronograma para
a implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
O acordo prevê 20 mudanças no idioma, como fim do trema, novas regras para o uso
do hífen e inclusão das letras w, k e y no alfabeto.
O acordo começará a valer a partir de janeiro de 2009. As normas atuais e as previstas
no decreto valerão até dezembro de 2012 para exames escolares ou concursos públicos.
Os livros trarão as novas regras a partir de 2010.
04 De acordo com o texto acima, de que maneira concreta o Governo está incentivando a leitura
como algo importante para a redução das desigualdades sociais?
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05 O presidente Lula, no texto, utiliza a seguinte frase de Machado de Assis: "Palavra puxa pala-
vra, uma ideia traz outra e, assim, se faz um livro, um governo ou uma revolução".
Explique o que o presidente quis dizer com essa citação.
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06 O texto cita o Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa. Em que consiste esse acordo?
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07 No segundo parágrafo, podemos encontrar um complemento nominal que está diretamente
relacionado à difusão da leitura. Transcreva-o.
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