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GESTÃO EM SEGURANÇA 
PÚBLICA E PRIVADA – 
INTRODUÇÃO À TGA 
 
 
 
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Sumário 
 
1. TGA - Introdução a Teoria Geral da Administração ............................................... 3 
1.1. Habilidades, Competências e Papéis do Administrador .................................. 5 
1.2. As especializações da administração ............................................................. 6 
1.3. Papéis do Administrador ............................................................................... 10 
1.4. Dicas de Competências pessoais ................................................................. 13 
1.5. A Administração e suas Perspectivas ........................................................... 14 
2. Conteúdo e objeto de estudo da Administração ................................................... 15 
2.1. Ampliação do Escopo - Dicas ....................................................................... 16 
2.2. O desafio da Administração .......................................................................... 19 
3. O Estado Atual Da Teoria Geral Da Administração .............................................. 22 
3.1. A Administração na Sociedade Moderna ...................................................... 24 
3.2. A Abrangência da Administração – Dicas ..................................................... 25 
3.3. A importância da Administração- Dicas ........................................................ 25 
4. Teoria Clássica da Administração ........................................................................ 31 
4.1. Histórico da Abordagem Clássica da Administração ..................................... 32 
4.2. Descrição das duas teorias: Administração Científica e Clássica ................. 35 
4.3. Críticas à Administração Científica ............................................................... 41 
4.4. Teoria Clássica Da Administração ................................................................ 42 
4.6. Teoria das Relações Humanas ..................................................................... 44 
4.7. A Teoria Comportamental da Administração ................................................. 56 
5. Referências ......................................................................................................... 64 
 
 
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1. TGA - Introdução a Teoria Geral da Administração 
O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e composta 
por organizações. Todas as atividades relacionadas à produção de bens 
(produtos) ou prestação de serviços (atividades especializadas) são planejadas, 
coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações. Todas as 
organizações são constituídas por pessoas e por recursos não humanos (como 
recursos físicos e materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos etc.). A 
vida das pessoas depende intimamente das organizações e essas dependem da 
atividade e do trabalho daquelas. 
Na sociedade moderna, as pessoas nascem, crescem, aprendem, vivem, 
trabalham, se divertem, são tratadas e morrem dentro de organizações. As 
organizações são extremamente heterogêneas e diversificadas, de tamanhos 
diferentes, de características diferentes, de estruturas diferentes, de objetivos 
diferentes. Existem organizações lucrativas (chamadas empresas) e 
organizações não lucrativas (como Exército, Igreja, serviços públicos, entidades 
filantrópicas, organizações não governamentais ONGs - etc.). 
A Teoria das Organizações (TO) é o campo do conhecimento humano que 
se ocupa do estudo das organizações em geral. Por seu tamanho e pela 
complexidade de suas operações, as organizações, ao atingirem certo porte, 
precisam ser administradas e a sua administração requer todo um aparato de 
pessoas estratificadas em diversos níveis hierárquicos que se ocupam de 
incumbências diferentes. A administração nada mais é do que a condução 
racional das atividades de uma organização seja ela lucrativa ou não lucrativa. 
A administração trata do planejamento, da organização (estruturação), da 
direção e do controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão de 
trabalho que ocorram dentro de uma organização. 
Assim, a administração é imprescindível para existência, sobrevivência e 
sucesso das organizações. Sem a administração, as organizações jamais teriam 
condições de existir e de crescer. A Teoria Geral da Administração (TGA) é o 
campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da Administração em 
geral, não se preocupando onde ela seja aplicada, se nas organizações 
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lucrativas (empresas) ou se nas organizações não lucrativas. A TGA trata do 
estudo da Administração das organizações. 
Em função dos aspectos exclusivos de cada organização, o administrador 
define estratégias, efetua diagnósticos de situações, dimensiona recursos, 
planeja sua aplicação, resolve problemas, gera inovação e competitividade. O 
administrador bem-sucedido em uma organização pode não sê-lo em outra. 
Toda vez que uma organização pretende incluir um executivo em seu quadro 
administrativo, os candidatos são submetidos a uma infinidade de testes e de 
entrevistas que procuram investigar em profundidade seus conhecimentos, 
habilidades e competências, suas atitudes e características de personalidade, 
seu passado profissional, sua formação escolar, seus antecedentes morais, seu 
sucesso ou fracasso em determinadas atividades, entre outros. 
Talvez até sua situação conjugal ou sua estabilidade emocional. Isso 
porque o executivo dificilmente pode ser transferido de uma organização para 
outra sem que algum problema de adaptação deixe de ocorrer. Mesmo que o 
executivo tenha profundos conhecimentos de Administração e apresente um 
invejável currículo profissional, ele não é julgado pelo que sabe a respeito das 
funções que exerce em sua especialidade, mas principalmente pela maneira 
como realiza seu trabalho e pelos resultados que consegue obter dos recursos 
disponíveis. Levitt, l ao falar do "administrador profissional", lembra que, 
enquanto um químico ou um físico são considerados profissionais porque 
passaram em um teste de conhecimentos acerca de suas profissões, o mesmo 
não acontece com o administrador, cujo conhecimento é apenas um dos 
múltiplos aspectos na avaliação de sua capacitação profissional. 
Ele não é apenas analisado pelas organizações por seus conhecimentos 
tecnológicos de Administração, mas, principalmente, por seu modo de agir, suas 
atitudes, conhecimentos, habilidades, competências, personalidade e filosofia de 
trabalho. A finalidade é verificar se essas qualidades se coadunam com os novos 
padrões de cultura e de trabalho, com a competitividade da empresa e o pessoal 
que vai trabalhar com ele, pois não existe uma única maneira certa de um 
administrador agir ou de conduzir. Pelo contrário, existem várias maneiras de 
levar a cabo as tarefas nas empresas, em condições específicas, por dirigentes 
de temperamentos diversos e modos de agir próprios. 
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Aliás, é oportuno lembrar a lei de indeterminação de Heisenberg, pela qual 
o processo de se observar um fenômeno altera esse fenômeno. Se naFísica a 
observação dos átomos equivale a alterar a posição e a velocidade desses, na 
administração de uma organização a presença de um profissional em uma 
determinada função afeta e modifica essa função, independentemente do que 
seja realizado. A presença de outro profissional produziria outra alteração. Além 
do mais, se a modificação ocorre, a maneira de agir deve ser e acaba sendo 
diferente. 
Segundo Katz, o sucesso do administrador depende mais do seu 
desempenho e da maneira como lida com pessoas e situações do que de seus 
traços particulares de personalidade. Depende daquilo que ele consegue fazer 
e não daquilo que ele é. Esse desempenho é o resultado de certas habilidades 
que o administrador possui e utiliza. Uma habilidade é a capacidade de 
transformar conhecimento em ação e que resulta em um desempenho desejado. 
Para Katz, existem três tipos de habilidades importantes para o desempenho 
administrativo bem-sucedido: as habilidades técnicas, humanas e conceituais. 
 
 
 
 
 
 
 
1.1. Habilidades, Competências e Papéis do Administrador. 
 
Habilidades Técnicas envolvem o uso de conhecimento especializado e 
facilidade na execução de técnicas relacionadas com o trabalho e com os 
procedimentos de realização. É o caso de habilidades em contabilidade, em 
programação de computador, engenharia etc. As habilidades técnicas estão 
relacionadas com o fazer, isto é, com o trabalho com "coisas", como processos 
 
Administrar é um processo dinâmico, que consiste em tomar as mais variadas 
decisões para alcançar os objetivos da organização. No entanto, não existe uma 
forma universal (receita) de como administrar! O sucesso das organizações 
depende da sua capacidade de ler e interpretar a realidade externa, rastrear 
mudanças, identificar oportunidades e reconhecer as ameaças e dificuldades para 
neutralizá-las ou amortecê-las. 
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materiais ou objetos físicos e concretos. É relativamente fácil trabalhar com 
coisas e com números porque eles são estáticos e inertes, não contestam nem 
resistem à ação do administrador. 
Habilidades Humanas estão relacionadas com o trabalho com pessoas 
e referem-se à facilidade de relacionamento interpessoal e grupal. Envolvem a 
capacidade de comunicar, motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos 
pessoais ou grupais. As habilidades humanas estão relacionadas com a 
interação com as pessoas. O desenvolvimento da cooperação dentro da equipe, 
o encorajamento da participação, sem medos ou receios, e o envolvimento das 
pessoas são aspectos típicos de habilidades humanas. Saber trabalhar com 
pessoas e por meio das pessoas. 
Habilidades Conceituais envolvem a visão da organização ou da 
unidade organizacional como um todo, a facilidade em trabalhar com ideias e 
conceitos, teorias e abstrações. Um administrador com habilidades conceituais 
está apto a compreender as várias funções da organização, complementá-las 
entre si, como a organização se relaciona com seu ambiente, e como as 
mudanças em uma parte da organização afetam o restante dela. As habilidades 
conceituais estão relacionadas com o pensar, com o raciocinar, com o 
diagnóstico das situações e com a formulação de alternativas de solução dos 
problemas. 
Representam as capacidades cognitivas mais sofisticadas do 
administrador e que lhe permitem planejar o futuro, interpretar a missão, 
desenvolver a visão e perceber oportunidades onde ninguém enxerga nada. Na 
medida em que um administrador faz carreira e sobe na organização, ele precisa, 
cada vez mais, desenvolver as suas habilidades conceituais para não limitar a 
sua empregabilidade. 
 
1.2. As especializações da administração 
Nós dias de hoje, a administração revela-se como uma área do 
conhecimento humano repleta de complexidades e desafios. O profissional que 
utiliza a administração como meio de vida pode atuar nos mais variados níveis 
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de uma organização: desde o nível hierárquico de supervisão elementar até o 
nível de dirigente máximo da organização. 
Pode atuar nas diversas especializações da Administração: seja em a 
Administração da Produção (de bens ou serviços prestados pela organização), 
ou Administração Financeira, ou Administração de Recursos Humanos, ou 
Administração Mercadológica, ou ainda a Administração Geral. Em cada nível e 
em cada especialização da Administração, as situações são diferentes. Além 
disso, as organizações são diferentes. Não há duas organizações iguais, assim 
como não existem duas pessoas idênticas. Cada organização tem seus 
objetivos, seu ramo de atividade, seus dirigentes e seu pessoal, seus problemas 
internos e externos seu mercado, sua situação financeira, sua tecnologia, seus 
recursos básicos, sua ideologia e política de negócios etc. 
Empregabilidade significa a capacidade que uma pessoa tem para 
conquistar e manter um emprego. Conquistar um emprego pode até ser fácil; o 
mais difícil é mantê-lo em longo prazo. A combinação dessas habilidades é 
importante para o administrador. Na medida em que se sobe para os níveis mais 
elevados da organização, diminui a necessidade de habilidades técnicas, 
enquanto aumenta a necessidade de habilidades conceituais. 
Os níveis inferiores requerem considerável habilidade técnica dos 
supervisores para lidar com os problemas operacionais concretos e cotidianos 
da organização. A TGA se dispõe a desenvolver a habilidade conceitual, embora 
não deixe de lado as habilidades humanas e técnicas. Em outros termos, se 
propõe a desenvolver a capacidade de pensar, definir situações organizacionais 
complexas, diagnosticar e propor soluções e inovações na organização. 
Contudo, essas três habilidades técnicas, humanas são conceituais e 
requerem certas competências pessoais para serem colocadas em ação com 
êxito. As competências - qualidades de quem são capazes de analisar uma 
situação, apresentar soluções e resolver assuntos ou problemas - constituem o 
maior patrimônio pessoal do administrador. 
O seu capital intelectual; a sua maior riqueza. Porém, em um mundo em 
constante mudança e transformação, a aquisição de uma nova competência 
necessária, significa quase sempre, o abandono de outra que se tornou velha e 
ultrapassada. O segredo está em adquirir competências duráveis: aquelas que, 
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mesmo em tempos de rápida mudança, não se tornam descartáveis nem 
obsoletas. 
Diante de todos esses desafios, o administrador para ser bem-sucedido 
profissionalmente precisa desenvolver três competências duráveis: o 
conhecimento, a perspectiva e a atitude. 
 
 
 
 
 
 
Conhecimento significa todo o acervo de informações, conceitos, ideias, 
experiências, aprendizagens que o administrador possui a respeito de sua 
especialidade. Como o conhecimento muda a cada instante em função da 
mudança e da inovação que ocorrem com intensidade cada vez maior, o 
administrador precisa atualizar-se constantemente e renová-lo continuamente. 
Isso significa aprender a aprender, a ler, a ter contato com outras pessoas e 
profissionais e, sobretudo, reciclar-se continuamente para não tornar-se obsoleto 
e ultrapassado em seus conhecimentos. 
Todavia, as empresas estão repletas de profissionais com excelentes 
currículos e um enorme cabedal de conhecimentos, mas que não são capazes 
de transformar a sua bagagem pessoal em contribuições efetivas ao negócio e 
criar valor para a organização. Eles têm o conhecimento para si e não disponível 
para a organização. Têm o conhecimento, mas não sabemcomo utilizá-lo ou 
aplica - lo. O conhecimento é necessário e fundamental; mas não é suficiente 
para o sucesso profissional. Ele precisa ser adicionado a duas outras 
competências duráveis: a perspectiva e a atitude. 
Perspectiva significa a capacidade de colocar o conhecimento em ação. 
Em saber transformar a teoria em prática. Em aplicar o conhecimento na análise 
das situações e na solução dos problemas e na condução do negócio. Não basta 
apenas possuir o conhecimento; ele pode ficar apenas em estado potencial. 
Torna-se necessário saber como utilizá-lo e aplicá-lo nas diversas situações e 
na solução dos diferentes problemas. 
 
Competência é a qualidade de quem é capaz de analisar uma situação, apresentar 
soluções e resolver assuntos ou problemas. 
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 A perspectiva representa a habilidade de colocar em ação os conceitos e 
ideias abstratas que estão na mente do administrador. Em visualizar as 
oportunidades que nem sempre são percebidas pelas pessoas comuns e 
transformá-las em novos produtos, serviços ou ações pessoais. Na realidade, a 
perspectiva é a condição pessoal que torna o administrador capaz de 
diagnosticar situações e propor soluções criativas e inovadoras. É a perspectiva 
que dá autonomia e independência ao administrador, que não precisa perguntar 
ao chefe o que deve fazer e como fazer nas suas atividades. Contudo, o 
conhecimento e a perspectiva são fundamentais, mas carecem de uma terceira 
competência durável: a atitude. 
Atitude significa o comportamento pessoal do administrador frente às 
situações com que se defronta no seu trabalho. A atitude representa o estilo 
pessoal de fazer as coisas acontecerem, a maneira de liderar, de motivar, de 
comunicar e de levar as coisas para frente. Envolve o impulso e a determinação 
de inovar e a convicção de melhorar continuamente, o espírito empreendedor, o 
inconformismo com os problemas atuais e, sobretudo, a facilidade de trabalhar 
com outras pessoas e fazer as suas cabeças. 
É esta competência durável que transforma o administrador em um 
agente de mudança nas empresas e organizações e não simplesmente um 
agente de conservação. Essas três competências duráveis constituem a 
santíssima trindade que conduz o administrador ao sucesso nas suas atividades. 
Mintzberg prefere identificar dez papéis específicos do administrador 
divididos em três categorias: interpessoal, informacional e decisorial. Papel 
significa um conjunto de expectativas da organização a respeito do 
comportamento de uma pessoa. Cada papel representa atividades que o 
administrador conduz para cumprir as funções de planejar, organizar, dirigir e 
controlar e que serão estudadas mais adiante. 
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Fonte: http://soulan.com.br/administracao-de-beneficios/ 
1.3. Papéis do Administrador 
 
 
Fonte: http://administrarpitagoras.blogspot.com/2015/04/os-papeis-do-administrador.html 
 
De um modo geral, se aceita hoje o planejamento, a organização, a 
direção e o controle como as funções básicas do administrador. Essas quatro 
funções básicas planejar, organizar, dirigir e controlar constitui o chamado 
processo administrativo. 
As funções do administrador que formam o processo administrativo são 
mais do que uma sequência cíclica, pois elas estão intimamente relacionadas 
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em uma interação dinâmica. O processo administrativo é cíclico, dinâmico e 
interativo. 
Toda a literatura neoclássica se assenta no processo administrativo para 
explicar como as várias funções administrativas são desenvolvidas nas 
organizações. Na sequência abordaremos cada uma das quatro funções 
administrativas. 
Planejar 
O planejamento é a primeira função administrativa, por servir de base para 
as demais funções. O planejamento é a função administrativa que define quais 
os objetivos a atingir e como se deve fazer para alcançá-los. Trata-se de um 
modelo teórico para a ação futura. Começa com a definição dos objetivos e 
detalha os planos para atingi-los da melhor maneira possível. 
Planejar é definir os objetivos e escolher o melhor curso de ação para 
alcançá-los. O planejamento define aonde se quer chegar, o que deve ser feito, 
quando, como e em que sequência. 
Organizar 
A organização como a segunda função administrativa e que depende do 
planejamento, da direção e do controle para formar o processo administrativo. 
Assim, organizar consiste em: 
• Determinar as atividades necessárias ao alcance dos objetivos 
planejados (especialização); 
• Agrupar as atividades em uma estrutura lógica (departamentalização); 
• Designar as atividades às pessoas específicas (cargos e tarefas). 
Dirigir 
A direção constitui a terceira função administrativa e vem depois do 
planejamento e da organização. Definido o planejamento e estabelecida a 
organização, resta fazer as coisas andarem e acontecerem. Este é o papel da 
direção: acionar e dinamizar a empresa. A direção está relacionada à ação e tem 
a ver com as pessoas. Ela está diretamente relacionada à atuação sobre as 
pessoas 
As pessoas precisam ser dinamizadas em seus cargos e funções, 
treinadas, guiadas e motivadas para alcançarem os resultados que delas se 
esperam. A função de direção se relaciona à maneira pela qual os objetivos 
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devem ser alcançados por meio da atividade das pessoas que compõem a 
organização. A direção é a função administrativa que se refere às relações 
interpessoais dos administradores e seus subordinados. Para que o 
planejamento e a organização sejam eficazes, eles precisam ser dinamizados 
pela orientação a ser dada às pessoas por meio de uma adequada comunicação 
e habilidade de liderança e de motivação. 
Controlar 
A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi 
planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos 
previamente definidos. 
A essência do controle reside em verificar se a atividade controlada está 
ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados. O controle consiste 
fundamentalmente em um processo que guia a atividade exercida para um fim 
previamente determinado. 
Além dessas quatro atividades principais desempenhadas pelos 
administradores nas organizações, planejar, organizar, controlar e liderar, esses 
profissionais assumem uma variedade muito maior de papéis para levar a 
organização a seus objetivos estabelecidos. 
1 Papéis Interpessoais: Representam as relações com outras pessoas 
e estão relacionados às habilidades humanas. Mostram como o administrador 
interage com as pessoas e influencia seus subordinados. 
2 Papéis Informacionais: Descrevem as atividades para manter e 
desenvolver uma rede de informações. Um administrador no nível institucional 
passa em média cerca de 75% do seu tempo trocando informações com outras 
pessoas dentro e fora da organização. Mostram como o administrador 
intercambia e processa a informação. 
3 Papéis Decisórios: Envolvem eventos e situações em que o 
administrador deve fazer uma escolha ou opção. Estes papéis requerem tanto 
habilidades humanas como conceituais. Mostram como o administrador utiliza a 
informação em suas decisões. 
Na verdade, administrar é muito mais do que uma mera função de 
supervisão de pessoas, de recursos e de atividades. Quando tudo muda e as 
regras são engolfadas pela mudança, trata-se não apenas de manter a situação, 
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mas de inovar e renovar continuamente a organização. O papel do administrador 
em épocas de mudança e instabilidade se centra mais na inovação do que na 
manutenção do status que organizacional. 
O papel do Administrador em um ambiente incerto e turbulento está 
voltado na sua capacidade de inovar como gestor. Os gestores precisam 
enfrentar desafios e surpresas, reconhecendo o papel apropriado para cada 
situação, além de manter a flexibilidade para trocar de papel prontamente, 
quando se fizer necessário. Conheça agora esses papéis no quadro abaixo. 
 
 
Fonte: Adaptado de Chiavenatto, 2004, p. 06. 
 
1.4. Dicas de Competências pessoais 
Mas, afinal qual dessas três competências é a mais importante? Qual 
delas sobressai sobre as outras? Sem dúvida, a competência pessoal mais 
importante para o administrador é a atitude. Defendemos o ponto de vista de que 
o administrador precisa ser um agente de mudança dentro das organizações. É 
ele que faz acontecer a mudança de mentalidade, de cultura, de processos, de 
atividades, de produtos/serviços etc. 
Seu principal produto é a inovação. É o administrador que torna as 
organizações mais eficazes e competitivas e as orienta rumo ao sucesso em um 
complicado mundo de negócios cheio de mudanças e competição. Mas, para 
que seja o paladino da mudança e da inovação capazes de garantir e manter a 
competitividade organizacional, o administrador precisa desenvolver certas 
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características pessoais que o tornem um verdadeiro líder na organização, 
combatividade, assertividade, convicção profunda, não aceitação do status quo 
inconformismo com a mediocridade e alta dose de espírito empreendedor. 
 
1.5. A Administração e suas Perspectivas 
Em uma época de complexidades, mudanças e incertezas como a que 
atravessamos nos dias de hoje, a Administração tornou-se uma das mais 
importantes áreas da atividade humana. Vivemos em uma civilização em que 
predominam as organizações e na qual o esforço cooperativo do homem é a 
base fundamental da sociedade. 
E a tarefa básica da Administração é a de fazer as coisas por meio das 
pessoas de maneira eficiente e eficaz. Nas organizações - seja nas indústrias, 
comércio, organizações de serviços públicos, hospitais, universidades, 
instituições militares ou em qualquer outra forma de empreendimento humano a 
eficiência e a eficácia com que as pessoas trabalham em conjunto para 
conseguir objetivos comuns dependem diretamente da capacidade daqueles que 
exercem a função administrativa. 
O avanço tecnológico e o desenvolvimento do conhecimento humano, por 
si apenas, não produzem efeitos se a qualidade da administração efetuada sobre 
os grupos organizados de pessoas não permitir uma aplicação efetiva dos 
recursos humanos e materiais. A Administração como veremos adiante, está 
sendo considerada a principal chave para a solução dos mais graves problemas 
que atualmente afligem o mundo moderno. 
O trabalho do administrador em qualquer organização seja ele um 
supervisor de primeira linha ou o dirigente máximo da organização é 
essencialmente o mesmo. Nesse sentido, não há uma distinção básica entre 
diretores, gerentes, chefes ou supervisores, como administradores. Qualquer 
que seja a posição ou o nível que ocupe, o administrador alcança resultados 
através da efetiva cooperação dos subordinados. 
A tarefa de administrar se aplica a qualquer tipo ou tamanho de organização, 
seja ela uma grande indústria uma cadeia de supermercados, uma universidade, 
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um clube, um hospital, uma empresa de consultoria ou uma organização não 
governamental (ONG). 
Toda organização seja ela industrial ou prestadora de serviços precisa ser 
administrada para alcançar seus objetivos com a maior eficiência, economia de 
ação e de recursos e ser competitiva. Devido às suas limitações físicas, 
biológicas e psíquicas, as pessoas têm necessidade de cooperar com outras 
pessoas para, em conjunto, alcançarem objetivos que isoladamente jamais 
poderiam alcançar. A coordenação do esforço humano torna-se um problema 
essencialmente administrativo para o alcance de objetivos sejam industriais, 
comerciais, religiosos, militares, caritativos ou educacionais. 
Onde quer que a cooperação de pessoas, no intuito de alcançar objetivos 
comuns, se torne organizada e formal, o componente essencial e fundamental 
dessa associação é a Administração a função de conseguir fazer as coisas por 
meio das pessoas e com os melhores resultados. Somente a partir do momento 
em que as organizações alcançaram certo tamanho e complexidade é que a sua 
administração começou a apresentar dificuldades e desafios até então 
intransponíveis para seus dirigentes. 
Foi nesse momento que surgiu a necessidade de uma Teoria da 
Administração que permitisse oferecer aos dirigentes das organizações os 
modelos e estratégias adequados para a solução de seus problemas 
empresariais. 
Peter Drucker, o mais famoso autor neoclássico, afirma que não existem 
países desenvolvidos e países subdesenvolvidos, e sim países que sabem 
administrar a tecnologia e os recursos disponíveis e potenciais, e países que 
ainda não o sabem. Em outros termos, existem países administrados e países 
subadministrados. O mesmo ocorre com as organizações. Existem organizações 
excelentes e existem organizações precariamente administradas. Tudo é uma 
questão de talento administrativo. 
 
2. Conteúdo e objeto de estudo da Administração 
A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e 
minister (subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função 
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sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro. No 
entanto, a palavra administração sofreu uma radical transformação em seu 
significado original. 
A tarefa da Administração passou a ser a de interpretar os objetivos 
propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio 
de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços 
realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de 
alcançar tais objetivos da maneira mais adequada à situação e garantir a 
competitividade em um mundo de negócios altamente concorrencial e complexo. 
A Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de 
recursos a fim de alcançar objetivos organizacionais. 
Tanto o significado como conteúdo da Administração sofreram uma 
formidável ampliação e aprofundamento por meio das diferentes teorias que 
abordaremos neste livro. O conteúdo do estudo da Administração varia de 
acordo com a teoria ou a escola considerada. Cada autor da Administração tende 
a abordar as variáveis e assuntos típicos da orientação teórica de sua escola ou 
teoria. Aliás, uma das razões que nos levou a escrever este livro foi a 
necessidade de abordarmos as várias Teorias da Administração seus 
respectivos assuntos e conteúdo. 
Com isso, pretendemos apresentar não especificamente a abordagem e 
o conteúdo de uma única corrente em detrimento das demais, mas uma visão 
ampla, comparativa e, sobretudo, crítica de cada teoria da Administração. Cada 
uma destas seis variáveis tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e 
competitividade provocou ao seu tempo uma diferente teoria administrativa, 
marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria 
administrativaprivilegia ou enfatiza uma ou mais dessas seis variáveis. 
 
2.1. Ampliação do Escopo - Dicas 
A Teoria Geral da Administração começou com a ênfase nas tarefas 
(atividades executadas pelos operários em uma fábrica), por meio da 
Administração Científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para 
a ênfase na estrutura com a Teoria Clássica de Fayol e com a Teoria da 
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Burocracia de Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista. A reação 
humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da Teoria das Relações 
Humanas, mais tarde desenvolvida pela Teoria Comportamental e pela Teoria 
do Desenvolvimento Organizacional. 
A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo 
completada pela Teoria da Contingência. Essa, posteriormente, desenvolveu a 
ênfase na tecnologia. Mais recentemente, as novas abordagens trouxeram à 
tona a emergente necessidade de competitividade das organizações em um 
mundo globalizado e carregado de mudanças e transformações. Assim, cada 
uma dessas seis variáveis tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e 
competitividade provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, 
marcando um dativo passo no desenvolvimento da TGA. 
 
As Principais Teorias Administrativas E Seus Principais Enfoques 
 
Ênfase 
 
Teorias 
Administrativas 
 
 
Principais Enfoques 
 
Nas tarefas 
 
Administração Científica 
 
Racionalização do trabalho 
no nível operacional. 
 
 
 
Na Estrutura 
 
 
Teoria Clássica 
Teoria Neoclássica 
 
Organização formal. 
Princípios gerais da 
Administração. 
Funções do Administrador. 
 
 
 
Teoria da Burocracia 
 
Organização formal 
burocrática.Racionalidade 
organizacional. 
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Teoria Estruturalista 
 
Múltipla Abordagem: 
Organização formal e 
informal. 
Análise intra-organizacional e 
análise Inter organizacional. 
 
 
 
Nas Pessoas 
 
Teoria das Relações 
Humanas 
 
Organização informal. 
Motivação, liderança, 
comunicações e análise Inter 
organizacional. 
 
Teoria do 
Comportamento 
Organizacional 
 
Estilos de Administração. 
Teoria das decisões. 
Integração dos objetivos 
organizacionais e individuais. 
 
 
Teoria do 
Desenvolvimento 
Organizacional 
 
 
Mudança organizacional 
planejada. Abordagem de 
sistema aberto. 
 
 
 
No Ambiente 
 
 
Teoria Estruturalista 
 
Análise ambiental (imperativo 
ambiental). Abordagem de 
sistema aberto. 
 
 
Teoria da Contingência 
 
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Análise ambiental (imperativo 
ambiental). Abordagem de 
sistema aberto. 
 
 
 
Na Tecnologia 
 
 
Teoria da Contingência 
 
Administração da tecnologia 
(imperativo tecnológico). 
 
 
 
Na Competitividade 
 
 
Novas Abordagens na 
Administração 
 
Caos e complexidade. 
Aprendizagem 
organizacional. Capital 
Intelectual. 
 
 
 
2.2. O desafio da Administração 
Conforme já mencionamos, a Administração é um fenômeno universal no 
mundo moderno. O Administrador deve estar atento a eventos presentes e 
passados, bem como às previsões futuras para ampliar seu horizonte. As 
mudanças do mundo contemporâneo desafiam os gestores em meio a um 
cenário de ambiguidades e incertezas, dentre as quais podemos listar: 
• Enfrentar a competição estrangeira (Globalização); 
• Pensar além das preocupações locais e imediatas; 
• Buscar novos meios para aproveitar talentos e recursos; 
• Repensar o relacionamento entre chefe e subordinado. 
Para enfrentar esses desafios, os Administradores devem estar atentos 
para atender a algumas necessidades, a fim de atingir seus objetivos. Vamos ver 
agora alguns exemplos dessas necessidades. 
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Necessidade de Visão 
Diagnosticar oportunidades de crescimento e expansão, dar boas-vindas 
às mudanças e tentar resolver os problemas antes que eles aconteçam; ser 
flexíveis e desenvolver uma visão ampla de sua empresa, dos objetivos 
organizacionais e do que deve ser feito para alcançá-los. 
 
Fonte: https://www.euax.com.br/2017/09/missao-e-visao-empresarial/ 
 Necessidade de Ética 
A Ética estuda os direitos e os benefícios dos envolvidos direta ou 
indiretamente em uma ação. A ação das organizações e as decisões de seus 
administradores provocam efeitos sobre os outros. Daí a necessidade de julgar 
se as práticas empresariais estão sendo éticas. 
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Fonte: http://www.ssrede.pro.br/etica-direitos-humanos-e-o-projeto-etico-politico-do-servico-social/ 
 
Necessidade de Diversidade Cultural 
Aproveitar os recursos e os talentos de segmentos anteriormente 
negligenciados em nossa força de trabalho. 
 
Fonte: https://topdev.vn/blog/san-pham-hay-marketing-cai-nao-quan-trong-hon/ 
 
Necessidade de Treinamento 
Talentos podem ser desenvolvidos e potencializados por meio de 
treinamento. Sintetizando, a qualidade de gerentes bem sucedidos se 
materializa da seguinte forma: 
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• Vontade de administrar esforços e recursos; 
• Capacidade de influenciar o comportamento/desempenho de outros 
(poder); 
• Compreender e lidar com as reações emocionais de outras pessoas 
(empatia). 
Portanto, para aprender a ser um bom Administrador, é necessário que: 
• Se permitam simulações: casos para estudos, jogos de empresas e 
outras. 
• Aprenda a ser um bom subordinado e descubra as relações de suas 
tarefas com os demais integrantes da empresa; 
• Observe seu gerente e aprenda com suas atitudes, positivas ou 
negativas. 
• Haja sempre de acordo com seus princípios. 
 
3. O Estado Atual Da Teoria Geral Da Administração 
As rápidas pinceladas a respeito dos gradativos passos da TGA mostram 
o efeito cumulativo e gradativamente abrangente das diversas teorias com suas 
diferentes contribuições e diferentes enfoques. Todas as teorias administrativas 
são válidas, embora cada qual valorize uma ou algumas das seis variáveis 
básicas. Na realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos 
problemas empresariais mais relevantes de sua época. 
E, nesse caso, todas elas foram bem-sucedidas ao apresentarem 
soluções específicas para tais problemas. De certo modo, todas as teorias 
administrativas são aplicáveis às situações atuais e o administrador precisa 
conhecê-las bem para ter à sua disposição um naipe de alternativas adequadas 
para a situação. 
A TGA estuda a Administração das organizações e empresas do ponto de 
vista da interação e da interdependência entre as seis variáveis principais: tarefa, 
estrutura, pessoas, tecnologia, ambiente e competitividade. Elas constituem os 
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principais componentes no estudo da Administração das organizações e 
empresas. 
O comportamento desses componentes é sistêmico e complexo: cada um 
influencia e é influenciado pelos outros. Modificações em um componente 
provocam modificações em maior ou menor grau nos demais. O comportamento 
de seu conjunto é diferente da soma dos comportamentosde cada componente 
considerado isoladamente. A adequação e a integração entre essas seis 
variáveis constituem o desafio fundamental da Administração. 
As principais teorias do pensamento administrativo 
Anos Teorias 
1903 Administração Científica 
1909 Teoria da Burocracia 
1916 Teoria Clássica 
1932 Teoria das Relações Humanas 
1947 Teoria Estruturalista 
1951 Teoria dos Sistemas 
1953 Abordagem Sociotécnica 
1954 Teoria Neoclássica 
1957 Teoria Comportamental 
1962 Desenvolvimento organizacional 
1972 Teoria da Contingência 
1990 Novas Abordagens 
 
Na medida em que a Administração se defronta com novas situações que 
surgem no decorrer do tempo e do espaço, as doutrinas e as teorias 
administrativas precisam adaptar suas abordagens ou modificá-las para 
continuarem úteis e aplicáveis. Isso explica, em parte, os gradativos passos da 
TGA no decorrer dos tempos e a gradativa abrangência e complexidade que 
acabamos de discutir. 
A teoria administrativa está continuamente se expandindo e se ampliando, 
levando o leitor a uma dificuldade de se familiarizar, mesmo que 
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superficialmente, com uma amostra representativa da literatura sobre a 
Administração. 
 
3.1. A Administração na Sociedade Moderna 
A Administração é um fenômeno universal no mundo moderno. Cada 
organização requer o alcance de objetivos em um cenário de concorrência 
acirrada, a tomada de decisões, a coordenação de múltiplas atividades, a 
condução de pessoas, a avaliação do desempenho dirigido a metas previamente 
determinadas, a obtenção e a alocação de recursos etc. Numerosas atividades 
administrativas desempenhadas por vários administradores, orientadas para 
áreas e problemas específicos, precisam ser realizadas e coordenadas de 
maneira integrada e coesa em cada organização ou empresa. 
Como o administrador não é executor, mas o responsável pelo trabalho 
das pessoas a ele subordinadas, ele não pode cometer erros ou arriscar 
apelando para estratagemas de ensaio e erro, já que isso implicaria conduzir 
seus subordinados pelo caminho menos indicado. O administrador é um 
profissional cuja formação é ampla e variada: precisa conhecer disciplinas 
heterogêneas (como Matemática, Direito, Psicologia, Sociologia, Estatística 
etc.); precisa lidar com pessoas (que executam tarefas ou que planejam, 
organizam, controlam, assessoram, pesquisam etc.) que lhe estão subordinadas 
ou que estão no mesmo nível ou acima dele. 
Ele precisa estar atento aos eventos passados e presentes, bem como às 
previsões futuras, pois seu horizonte deve ser mais amplo, já que ele é o 
responsável pela direção de outras pessoas que seguem suas ordens e 
orientações; precisa lidar com eventos internos (localizados dentro da empresa) 
e externos (localizados no ambiente que envolve externamente a empresa); 
precisa ver mais longe que os outros, pois deve estar ligado aos objetivos que a 
empresa pretende alcançar por meio da atividade conjunta de todos. Não que o 
administrador seja um herói que pretendamos consagrar, mas ele é um agente 
não só de condução, mas também de mudança e de transformação das 
empresas, levando-as a novos rumos, novos processos, novos objetivos, novas 
estratégias, novas tecnologias e novos patamares; ele é um agente educador e 
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orientador no sentido de que, com sua direção e orientação, modifica 
comportamentos e atitudes das pessoas; ele é um agente cultural na medida em 
que, com o seu estilo de Administração, modifica a cultura organizacional 
existente nas empresas. 
Mais do que isso: o administrador deixa marcas profundas na vida das 
pessoas, na medida em que lida com elas e com seus destinos dentro das 
empresas, e na medida em que sua atuação na empresa influi também no 
comportamento dos consumidores, fornecedores, concorrentes e demais 
organizações humanas. Sua influência é, portanto, interna e externa. 
 
3.2. A Abrangência da Administração – Dicas 
Por essa razão, profissionais como engenheiros, economistas, 
contabilistas, advogados, professores ou médicos que conhecem suas 
respectivas especialidades quando são promovidos em suas empresas como 
indústrias, construtoras, serviços, consultorias ou hospitais ao nível de 
supervisor, gerente ou diretor, precisam se transformar em administradores. A 
partir daí, precisam aprender a administrar e adquirir novos conhecimentos e 
posturas que suas especialidades não lhes ensinaram em momento algum. 
Daí o caráter eminentemente universal da Administração: cada empresa 
necessita não de um administrador apenas, mas de uma equipe de 
administradores em vários níveis e nas várias áreas e funções para conduzirem 
as diversas especialidades dentro de um conjunto integrado e harmonioso de 
esforços em direção aos objetivos da empresa. É isso o que leva muitos 
profissionais de nível superior a retornarem mais tarde aos bancos universitários 
para cursarem Administração: quando são promovidos do nível operacional no 
qual executam suas especialidades para os níveis intermediários ou 
institucionais: eles deixam de ser engenheiros, economistas, contabilistas, 
advogados, professores ou médicos para se tornarem administradores. 
 
3.3. A importância da Administração- Dicas 
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A Administração tornou-se fundamental na condução da sociedade 
moderna. Ela não é um fim em si mesmo, mas um meio de fazer com que as 
coisas sejam realizadas da melhor forma, com o menor custo e com a maior 
eficiência e eficácia. Esses conceitos serão discutidos mais adiante. 
Perspectivas Futuras da Administração 
Nos próximos anos, o mundo verá o fim da forma organizacional de hoje 
(a organização burocrática que ainda predomina em muitas organizações) e o 
surgimento de novas arquiteturas organizacionais adequadas às novas 
demandas da era pós-industrial. Essa previsão se baseia no princípio 
evolucionário de que cada época desenvolve uma forma organizacional 
apropriada às suas características e exigências. As fraquezas da tradicional 
organização burocrática serão os germes dos futuros sistemas organizacionais, 
devido a três aspectos: 
1. Mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos negócios nos campos 
do conhecimento e da explosão populacional, impondo novas e crescentes 
necessidades a que as atuais organizações não têm condições de atender. 
2. Crescimento e expansão das organizações, que se tornam complexas 
e globalizadas. 
3. Atividades que exigem pessoas de competências diversas e 
especializadas envolvendo problemas de coordenação e, principalmente, de 
atualização em função das rápidas mudanças. 
A tarefa administrativa nos próximos anos será incerta e desafiadora, pois 
deverá ser atingida por uma infinidade de variáveis, mudanças e transformações 
carregadas de ambiguidades e de incertezas. O administrador se defrontará com 
problemas multifacetados e cada vez mais complexos do que os anteriores. 
Sua atenção será disputada por eventos e por grupos, situados dentro e 
fora da organização, que lhe proporcionarão informações contraditórias que 
complicarão seu diagnóstico perceptivo e sua visão dos problemas a resolver ou 
das situações a enfrentar: são as exigências da sociedade, dos clientes, dos 
fornecedores, das agências regulamentadoras; são os desafios dos 
concorrentes, as expectativas da alta administração, dos subordinados, dos 
acionistas etc. Porém, essas exigências, desafios e expectativas sofrem 
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mudanças que ultrapassam a capacidade de compreensão do administrador. 
Essas mudanças tendem a aumentar com a inclusão de novas variáveis, na 
medida em que o processo se desenvolve criando uma turbulência que perturba 
e complica a tarefa administrativa de planejar, organizar, dirigir e controlar uma 
empresa eficiente e eficaz. E o futuro parece complicar cada vez mais essa 
realidade. Vários fatores deverão provocar profundos impactos sobre as 
organizações e empresas, como: 
1 Crescimento das organizações. As organizações bem-sucedidas 
tendem ao crescimento e à ampliação de suas atividades, seja em termos de 
tamanho e de recursos, seja na expansão de mercados, seja no volume de 
operações. O crescimento é uma decorrência inevitável do êxito organizacional. 
Na medida em que a organização cresce, ocorre uma subdivisão interna (divisão 
do trabalho) e especialização dos órgãos e, em decorrência, maior necessidade 
de coordenação e integração das partes envolvidas para garantir a eficiência e 
a eficácia. O mundo externo é caracterizado por mudanças rápidas e frequentes 
e, para acompanhar com sucesso essas mudanças, os administradores 
“generalistas” dotados de habilidades genéricas e variados terão perspectivas 
mais promissoras do que os administradores "especialistas" e concentrados em 
poucas habilidades gerenciais. 
2 Concorrência mais aguda. Na medida em que aumentam os mercados 
e os negócios, crescem também os riscos da atividade empresarial. O produto 
ou o serviço que demonstra ser melhor ou superior será o mais procurado. O 
desenvolvimento de produtos ou serviços exigirá maiores investimentos em 
pesquisa e desenvolvimento, aperfeiçoamento de tecnologias, dissolução de 
velhos e criação de novos departamentos, busca incessante de novos mercados 
e competição com outras organizações para sobreviver e crescer. 
3 Sofisticação da tecnologia. Com o uso das telecomunicações, do 
computador e do transporte, as organizações estão internacionalizando suas 
operações e atividades. A tecnologia proporciona eficiência maior, precisão 
maior e a liberação da atividade humana para tarefas mais complicadas que 
exijam planejamento e criatividade. A tecnologia introduzirá novos processos e 
instrumentos que causarão impactos sobre as organizações. 
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4. Taxas elevadas de inflação. Os custos de energia, matérias-primas, 
trabalho humano e dinheiro estão se elevando continuamente. A inflação exigirá, 
cada vez mais, maior eficiência da administração das organizações para que 
possam obter melhores resultados com menos recursos e programas de redução 
de custos operacionais. A inflação imporá novas pressões e ameaças sobre as 
organizações: elas deverão lutar pelo lucro e pela sobrevivência por meio de 
maior produtividade. 
5. Globalização da economia e internacionalização dos negócios. O 
esforço de exportação e criação de subsidiárias para deitar raízes em outros 
territórios estrangeiros é um fenômeno que influenciará as organizações do 
futuro e sua administração. A globalização e o intercâmbio planetário fazem com 
que a competição se torne mundial. 
6. Visibilidade maior das organizações. Enquanto crescem, as 
organizações tornam-se competitivas, sofisticadas, internacionalizam-se e, com 
isso, aumentam sua influência ambiental, ou seja, as organizações chamam 
mais a atenção do ambiente e do público e passam a ser mais visíveis e 
percebidas pela opinião pública. A visibilidade da organização - a sua 
capacidade de chamar a atenção dos outros pode ocorrer de maneira positiva 
(imagem positiva da organização perante o público) ou negativa (imagem 
negativa). De qualquer forma, a organização jamais será ignorada pelos 
consumidores, fornecedores, imprensa, sindicatos, governo etc., e isso 
influenciará seu comportamento. 
Todos esses desafios trarão uma consequência para a administração das 
organizações: a administração da incerteza. As mudanças rápidas e bruscas, o 
crescimento organizacional, a concorrência das demais organizações, o 
desenvolvimento tecnológico, os fenômenos econômicos da inflação, a 
internacionalização das atividades, a visibilidade e a interferência da opinião 
pública farão com que as organizações deste milênio passem a lidar não mais 
com reversibilidade, continuidade e estabilidade, mas com imprevisibilidade, 
descontinuidade e instabilidade em todos os setores de atividade. Novas formas 
e modelos de organização serão necessários, bem como uma nova mentalidade 
dos administradores será imprescindível para os novos tempos. 
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Além do mais, o futuro parece complicar ainda mais essa realidade. A 
sociedade está passando por grandes transformações - as chamadas 
megatendências que produzem forte impacto na vida das organizações, já que 
elas constituem parte integrante e inseparável da sociedade. Essas 
megatendências são: 
1. Da sociedade industrial para a sociedade da informação. A Era 
Industrial está vivendo o seu estágio final. A mudança é definitiva. A sociedade 
pós-industrial que está surgindo não é uma sociedade de serviços como se 
imaginava, mas uma sociedade de informação na qual a informação passa a ser 
o recurso estratégico, assumindo o lugar do capital financeiro. As inovações nas 
comunicações e telecomunicações, a computação, a explosão do computador 
doméstico e dos microprocessadores e a descentralização estão fazendo com 
que essa mudança seja irreversível. 
2. Da tecnologia simples para a tecnologia sofisticada. Estão surgindo 
tecnologias totalmente novas e não simplesmente desenvolvimentos das 
tecnologias atuais. Além disso, a conversão da tecnologia em um produto ou 
serviço acabado e disponível para o consumo será cada vez mais rápida. Com 
isso serão criadas novas empresas, com novas estruturas organizacionais mais 
adequadas a essas tecnologias e que tornarão rapidamente obsoletas as 
grandes organizações atualmente existentes. Existe uma tendência para a 
sofisticação da tecnologia que deverá proporcionar eficiência cada vez maior, 
precisão mais avançada e liberação da atividade humana para atividades mais 
complexas e que exijam conhecimento. 
3. Da economia nacional para a economia mundial. O mundo tornou-
se um enorme ambiente, um mercado único, um centro de compras global. 
Passamos de uma economia internacional para uma economia mundial. A 
globalização está fazendo com que os países deixem de atuar simplesmente em 
termos de mercados internos para se projetarem em negócios internacionais. 
Mais do que nunca, o produto ou serviço que demonstra ser superior mais 
avançado, seguro e desejável- será o mais procurado. 
O resultado será um novo sentido de urgência para criar e desenvolver 
tais produtos e serviços e, para isso, maiores investimentos em pesquisa e 
desenvolvimento (P&D). 
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4. Do curto para o longo prazo. O administrador típico do passado era 
orientado para o curto prazo: fazer o próximo trimestre ser melhor do que o 
anterior. Esse estilo de atuação contrasta com o estilo japonês, no qual a visão 
de longo alcance é que orienta as ações cotidianas, ou seja, a orientação 
estratégica é que norteia o dia-a-dia das operações e não o contrário. Essa 
mudança radical de enfoque implica uma versão conceitual do tipo: "qual é 
realmente o nosso negócio?" Os próprios bancos estão se conscientizando de 
que dinheiro representa informação em circulação. 
5. Da democracia representativa para a participativa.A revolução 
política ora em curso está implícita na seguinte afirmação: as pessoas cujas 
vidas são afetadas por uma decisão, devem fazer parte do processo de se 
chegar a essa decisão. A passagem da democracia representativa na qual as 
pessoas escolhem pelo voto aqueles que irão representá-las no processo 
decisório da vida política de um país para democracia participativa na qual as 
pessoas serão consultadas a respeito de suas opiniões e pontos de vista, de 
suas convicções e expectativas é um dado importante na vida de muitos países. 
E de suas organizações também. 
6. Das hierarquias para a comunicação lateral intensiva. A decorrência 
maior da passagem da democracia representativa para a participativa será a 
maior influência dos membros da organização, em todos os seus níveis. As 
empresas precisarão adotar um modelo de equalização do poder em 
substituição ao modelo atual de diferenciação hierárquica para poder reduzir as 
diferenças impostas pela hierarquia da autoridade que tolhe a liberdade, a 
iniciativa individual e a inovação. A tradicional organização hierárquica e 
piramidal com características autocráticas e impositivas está cedendo lugar a 
redes informais de comunicação para facilitar a interação das pessoas e a 
dinamização da organização. 
7. Da opção dual para a opção múltipla. Uma das mudanças mais 
importantes é a busca da proliferação da variedade. A simples opção dual ou isto 
ou aquilo do tipo aberto ou fechado, burocrático ou não burocrático, autocrático 
ou democrático, simples ou complexo, Teoria X ou Teoria Y, tem demonstrado 
seu reducionismo e sua extrema simplificação. A sociedade caminha para 
sofisticação crescente, com múltiplas opções, variações e alternativas 
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intermediárias. As soluções para os problemas deixam de constituir receitas 
únicas, absolutas e fixas para constituírem opções multivariadas dentro de uma 
abordagem sistêmica e contingencial. 
8. Da centralização para a descentralização. As organizações em geral 
indústria, comércio, bancos etc., estão passando por um processo gradativo de 
deslocamento rumo à periferia. Essa descentralização está provocando um 
espalhamento geográfico, não somente de empresas, mas, sobretudo de 
mercados e negócios. Isso aumenta consideravelmente o volume de variáveis e 
contingências ambientais sobre o comportamento das empresas, o que também 
complica e aumenta o grau de incerteza e de imprevisibilidade com relação ao 
ambiente externo. 
9. Da ajuda institucional para a autoajuda. Os cidadãos estão 
aprendendo a se desligar de instituições que os desiludiram e reaprendendo 
como agir por si mesmos, por conta própria, para resolver seus problemas. E 
isso já está ocorrendo em todo o mundo. Assim, educação, saúde, segurança 
pública, previdência social, habitação passaram a constituir importantes pontos 
de ruptura institucional. Os serviços públicos não acompanharam as novas e 
crescentes necessidades dos cidadãos. Esses passaram a lançar mão de 
esquemas próprios ou cooperativos para solucionar seus problemas. Essa 
passagem gradativa da ajuda institucional para a autoajuda é um fenômeno que 
afeta a administração das organizações, pois essas passam a sofrer as pressões 
provocadas pelo descompasso e pela defasagem dos serviços públicos. 
Gradativamente, os sistemas de autoajuda estão sendo planejados, 
organizados e dirigidos pelas próprias empresas para resolverem os problemas 
de seus empregados como suplemento ou substituição à assistência 
institucional. Os planos empresariais de previdência privada, assistência médico 
hospitalar, seguro de vida e acidentes pessoais servem de suporte e 
complemento aos benefícios do Estado. 
 
4. Teoria Clássica da Administração 
Toda organização precisa ser administrada para alcançar os seus 
objetivos com maior eficácia. A administração teve seu início com as chamadas 
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“Teorias da Administração” e o conteúdo desse estudo varia de acordo com a 
teoria considerada. 
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.1. Histórico da Abordagem Clássica da Administração 
Na transição para o século XX, a atividade industrial se expandiu 
 
 
Cada teoria da Administração nasceu de um problema relevante da época, e tais 
teorias ajudaram nas soluções desses problemas. Assim, todas as teorias da 
Administração são aplicáveis a situações atuais e o Administrador precisa 
conhecê-las para ter uma lista de alternativa de soluções para cada situação que 
irá enfrentar nas organizações. 
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Aceleradamente no mundo todo, mais intensamente nos EUA. 
Desenvolveu-se a tecnologia e novos produtos: automóveis, aparelhos de som, 
rádio, cinema, lâmpadas elétricas e outros. Cresceram as empresas criadas para 
fabricá-los e, com elas, o desenvolvimento das cidades e dos países. 
Todo esse processo recebeu o nome de Revolução Industrial. A 
Abordagem Clássica da Administração se originou das consequências geradas 
por essa revolução. Poderemos generalizar dizendo que essa abordagem 
nasceu da necessidade de se encontrar a solução para dois fatores 
(CHIAVENATO, 2007): 
1. O crescimento acelerado e desorganizado das empresas: 
• Complexidade na Administração de grandes empresas; 
• Necessidade de uma abordagem científica, substituindo o empirismo e a 
improvisação. 
2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações: 
• Obter melhor rendimento possível dos recursos; 
• Fazer frente à concorrência e à competição; 
• Necessidade de se evitar o desperdício; 
• Economizar mão de obra. 
Segundo Maximiano (2011), foi necessário, portanto, expandir as 
empresas industriais e desenvolver novos conceitos e métodos de 
Administração, pois existia uma variedade de empresas com tamanhos 
diferenciados, insatisfação com operários, alto volume de perdas e outros 
problemas. Então, com a preocupação de aumentar a eficiência da indústria pela 
racionalização do trabalho operário, nasceu... 
• Nos Estados Unidos, o movimento da Administração Científica, com 
Taylor. 
• Na França, a Teoria Clássica da Administração, com Fayol. 
 
 
A Teoria Clássica da Administração se preocupava em aumentar a eficiência da 
empresa por meio de sua organização e aplicação de princípios gerais da 
Administração. 
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Essas duas teorias (Administração Científica e Teoria Clássica da 
Administração) constituíram as bases da chamada “Abordagem Clássica da 
Administração” e, por isso, se complementam com relativa coerência, apesar de 
possuírem algumas orientações diferentes. 
 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
A Escola da Administração Científica foi desenvolvida nos Estados 
Unidos, a partir dos trabalhos de Taylor, por engenheiros como Frederick 
Winslow Taylor (1856-1915), Henry Lawrence Gantt (1861-1919), Frank Bunker 
Gilbreth (1868-1924) e outros. Henry Ford (1863-1947) também pode ser 
incluído entre os colaboradores da Administração Científica por ter utilizado e 
divulgado as técnicas dessa escola em suas fábricas. 
• A corrente dos Anatomistas (estrutura) e Fisiologistas (funcionamento) da 
organização desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de 
Fayol, foi chamada de Teoria Clássica. 
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• Ela era formada, principalmente, por executivos de empresas da época, 
como Henry Fayol (1841-1925), James D. Mooney, Lyndall F. Urwick e 
outros (MAXIMIANO, 2011). 
 
4.2. Descrição das duas teorias: Administração Científica e Clássica 
Administração Científica 
Frederick Winslow Taylor (1856-1915) 
A Administração Científica se originou no início do século XX pelo 
engenheiro Frederick W. Taylor, considerado o fundador da Teoria da 
Administração. Taylor nasceu na Filadélfia (1856-1915), nos EUA. Segundo 
Maximiano (2011), os trabalhos de Taylor foram divididos em dois momentos. 
Conheça-os: 
Primeiro período de Taylor 
Em 1903, Taylor publicou o livro “Shop Management” (“Administração de 
Oficinas”) sobre técnicas de racionalização do trabalho do operário por meio do 
Estudo de Tempos e Movimentos. Esse livro foi fruto dos estudos de Taylor, que 
efetuou análises das tarefas de cada operário, decompondo seus movimentos e 
processos de trabalho. 
 A partir desse estudo, Taylor apresentou as seguintes ideias: O nome 
“Administração Científica” é devido à tentativa de aplicação dos métodos da 
ciência aos trabalhos operacionais, a fim de aumentar a eficiência industrial. 
Como e para que Taylor desenvolveu a Administração Científica? Ele utilizou os 
métodos de observação e mensuração. Sua preocupação original foi eliminar os 
desperdícios e as perdas sofridas pelas indústrias e elevar a produtividade pela 
aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. 
 
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Fonte: Adaptado de Chiavenatto, 2004, p. 06. 
Segundo período de Taylor 
Em 1911, Taylor publicou o livro “Princípios de Administração Científica”, 
quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser 
acompanhada de uma estruturação geral da empresa para tornar coerente a 
aplicação dos seus princípios na empresa como um todo. A administração como 
ciência, conforme proposto por Taylor, se preocupava com o planejamento, a 
padronização, a divisão e o controle das atividades, conforme veremos a seguir. 
Com os estudos para a produção do livro “Princípios de Administração 
Científica”, Taylor concluiu que: 
 
A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e à ciência. 
A administração científica cuidava dos padrões de produção, 
padronização de máquinas e ferramentas, métodos e rotinas para execução de 
tarefas e prêmios de produção para incentivar a produtividade. 
• O objetivo da Administração é assegurar o máximo de prosperidade para 
o patrão e para o empregado. 
Com esses estudos, Taylor substitui o improviso e o empirismo nas 
organizações por planejamento e técnicas de trabalho (ciência). Ao apresentar 
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uma forma metódica e científica de trabalho, Taylor mostra que é possível se 
produzir com eficiência. 
Taylor ainda nos apresentou os seguintes pensamentos sobre o trabalho 
nas organizações: 
1. Os empregados não produzem muito porque têm medo de ficarem 
desempregados: os trabalhadores pensam que se aumentarem a 
produtividade, eles podem perder seus empregos ou terem redução nos 
seus salários. 
2. A gerência não tem total conhecimento sobre a rotina de trabalho e o 
tempo necessário de cada tarefa. 
3. Há falta de padronização de métodos e técnicas de trabalho. 
Para Taylor, o operário não tinha capacidade nem formação para analisar 
cientificamente seu trabalho e estabelecer, racionalmente, o método mais 
eficiente de trabalho. Dessa forma, a gerência ficaria com o planejamento e a 
supervisão, enquanto o trabalhador ficaria com a execução apenas. Veja abaixo 
as ideias da Administração Científica de Taylor, segundo Chiavenato (2004): 
• Planejar: Substituir a improvisação pela ciência por meio do 
planejamento do método. 
• Preparar: Selecionar cientificamente os trabalhadores, de acordo com 
suas aptidões, e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, 
de acordo com o método planejado. Preparar também as máquinas e os 
equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição 
racional das ferramentas e materiais. 
• Controlar: Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo 
executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano 
previsto. 
• Executar: Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades 
para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. 
 
 
 
 A Administração Científica focou na Administração das tarefas, preocupando-se 
com a eficiência das tarefas realizadas pelos empregados. Assim, para Taylor, as pessoas eram 
consideradas instrumentos de produção para atingir a eficiência empresarial. 
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A Administração Científica de Taylor nos apresenta que, dentro das 
empresas, deve haver uma Organização Racional do Trabalho, sendo ela a 
principal contribuição da Administração Científica para as empresas, pois 
introduz a ideia de uma produção eficiente dando ênfase nas tarefas. 
Essa eficiência da produção nas organizações pode ser alcançada desde 
que seja aplicada uma racionalidade nas atividades da empresa, a qual, segundo 
Taylor, seria conseguida por meio dos seguintes ensinamentos: 
Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos. 
• Estudo da fadiga humana (limite de produção de um trabalhador). 
• Divisão do trabalho e especialização do operário. 
• Desenho de cargos e tarefas. 
• Incentivos e prêmios por produção. 
• Homem econômico (a organização deve pagar bem os funcionários para 
cobrar produção). 
• Boas condições ambientais de trabalho. 
• Padronização de métodos e de máquina. 
• Supervisão das funções (gerentes). 
Henry Ford (1863-1947) 
Ford iniciou sua vida como mecânico, chegando a ser engenheiro-chefe 
de uma fábrica. »1899 – Fundou, com alguns colaboradores, a sua primeira 
fábrica de automóveis, fechada logo depois. »1903 - Fundou a Ford Motor 
Company, fabricando um modelo de carro a preços populares, dentro de um 
plano de vendas e de assistência técnica de grande alcance, revolucionando, 
assim, a estratégia comercial da época. 
• Entre 1905 e 1910 - Promoveu a grande inovação do século XX: a 
produção em massa. 
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Fonte: https://www.todamateria.com.br/henry-ford/ 
 
 
 
 
• Em 1913 - Já fabricava 800 carros por dia. 
• Em 1914 - Repartiu com seus empregados uma parte do controle 
acionário da sua empresa; estabeleceu, nessa época, o salário mínimo 
de cinco dólares por dia e a jornada diária de oito horas de trabalho, 
quando na época, na maioria dos países da 
Europa, ela variava entre dez e doze horas. 
• Em 1926 - Possuía 88 usinas e já empregava 150.000 pessoas, 
fabricando 2.000.000 de carros por ano. 
Outros méritos de Ford... 
Ford construiu o primeiro carro popular em larga escala e fez fortuna, 
principalmente, formulando ideias e teorias próprias a respeito da Administração. 
Ele utilizou um sistema de concentração vertical, produzindo desde a matéria-
prima inicial ao produto final acabado, além da concentração horizontal, por meio 
de uma cadeia de distribuição comercial de agências próprias. 
 
Características da produção em massa: 
• Produto padronizado, bem como o maquinário, material, mão de obra e 
o desenho do produto, o que proporciona um custo mínimo. 
• Simplicidade como condição básica. 
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Ford fez uma das maiores fortunas do mundo graças ao constante 
aperfeiçoamento de métodos, processos e produtos. Por meio da racionalização 
da produção, idealizou a linha de montagem, o que lhe permitiu a produção em 
série, ou seja, um moderno método que permite fabricar grandes quantidades de 
um determinado produto padronizado. Com as informações sobre Ford tratadas 
até aqui, podemos resumir princípios e políticas de Ford da seguinte forma: 
Princípios: 
• Máxima produção dentro de um período determinado (produtividade). 
• Distribuição dos ganhos; redução de custos; redução de preços. 
• Aumentar o capital de giro que seria obtido dos próprios consumidores 
(intensificação). 
• Reduzir, ao mínimo, o volume de matéria-prima (estoque); 
economicidade. Políticas: 
• Produção em série e contínua. 
• Altos salários. 
• Preços mínimos. » Preocupação com os empregados. » Técnicos 
altamente competentes. 
 
 
 
 
 
Mas... 
Conservador em relação às práticas administrativas, não respondeu às 
mudanças dos tempos. Com isso, o seu domínio sobre o mercado 
automobilístico, aos poucos, foi arrancado por empresas com teorias mais 
avançadas. 
 
Henry Ford apresentou ao mundo o maior exemplo de Administração eficiente 
individual que a história conhece; aplicou as ideias da Administração Científica, 
revolucionando, com esse processo, a indústria automotiva e a nossa sociedade.
 
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Comparativo entre Taylor e Ford 
 
Fonte: Adaptado de Chiavenato, 2007. 
 
4.3. Críticas à Administração Científica 
 
• Ocorreu com a chamada pesquisa de Hoxie, para estudar os tumultos e 
as greves. Um comitê (Relações Industriais) mostrou os inconvenientes 
morais, sociais e psicológicos do sistema baseado exclusivamente no 
rendimento e na eficiência. 
• Os operários não conseguiam trabalhar dentro do padrão estabelecido e 
começaram a se queixar de exploração. O trabalho especializado se 
tornara humilhante e degradante. 
• Mecanicismo (muita ênfase nas tarefas e pouca nas relações humanas). 
• Super especialização do operário. 
• Visão microscópica do homem (individual). 
• Ausência de comprovação científica (é o melhor?). 
• Abordagem incompleta da organização (omite aspectos humanos e a 
organização informal). 
• Limitação do campo de aplicação (restrita à produção). 
• Abordagem prescritiva e normativa (padroniza situações; receitas 
antecipadas). 
• Abordagem do sistema fechado (não recebe influência de fora da 
organização). 
 
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4.4. Teoria Clássica Da Administração 
Surgiu em 1916, dois anos após o início da Primeira Guerra Mundial (1914 
- 1917), na França. Essa teoria partia do todo organizacional e da sua estrutura 
para garantir eficiência a todas as partes envolvidas (pessoas ou órgãos). 
 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. 
Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem 
Econômico e pela busca da máxima eficiência. Sofreu críticas como a 
manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a 
excessiva unidade de comando e responsabilidade. Paralelamente aos estudos 
de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na 
Europa, baseado em sua experiência na alta administração. 
Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos 
Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a 
obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na 
difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes do 
pensamento administrativo desconhecessem seus princípios Princípios Básicos. 
Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma 
complementar aos de Taylor: 
1 - Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo 
da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da 
produção aumentando a produtividade. 
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2 - Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos 
superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade 
é a contrapartida da autoridade. 
3 - Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de 
apenas um chefe, evitando contra-ordens. 
4 - Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação 
de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. 
5 - Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de 
trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos 
na organização. 
6 - Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da 
organização devem prevalecer sobre os interesses individuais. 
7 - Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos 
funcionários e da própria organização. 
8 - Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade 
devem ser centralizadas. 
9 - Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, 
respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. 
10 - Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um 
lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. 
11 - Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, 
justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. 
12 - Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem 
consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos 
funcionários. 
13 - Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer 
um plano e cumpri-lo. 
14 - Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela 
comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam 
ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos. 
 
4.5. Considerações sobre a Teoria Clássica Obsessão pelo comando 
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Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, 
Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na 
responsabilidade. 
Em função disso, é visto como obcecado pelo comando. A empresa como 
sistema fechado - A partir do momento em que o planejamento é definido como 
sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a 
organização seja vista como uma parte isolada do ambiente. Manipulação dos 
trabalhadores - bem como a Administração Científica, fora tachada de 
tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores. 
Esse foi um esboço básico sobre administração na visão de Fayol. 
Planejamento: Entenda a importância desse conceito nas organizações. 
 
4.6. Teoria das Relações Humanas 
A Teoria das Relações Humanas surgiu como uma necessidade de 
humanizar e democratizar a Administração. Com o desenvolvimento das 
indústrias e os conceitos de Taylor, Ford e Fayol, as organizações ficaram 
informais, frias. As pessoas eram tratadas apenas como uma ferramenta para o 
processo produtivo. 
Os Administradores daquela época não se preocupavam com os aspectos 
relacionados ao psicológico e social dos trabalhadores. Entendiam que, como 
eram bem remunerados, esses trabalhadores não precisavam de outras 
necessidades. Porém, estavam enganados, não acha?! As experiências e os 
trabalhos da Psicologia, da Sociologia e de outras áreas das ciências humanas 
vieram demonstrar os erros da abordagem

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