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Millena Fernandes l @medmillena Membranas biológicas e organelas celulares Funções da membra 1. Isolamento físico 2. Regulação das trocas com o seu ambiente externo (líquido extracelular) 3. Comunicação entre a célula e o seu ambiente externo. 4. Suporte estrutural. Taxina esfoliativa: esfoliatina produzida por Staphylococcus auereus. Esfoliatina cliva as moléculas que participam da junção célula-célula, regulando no despregamento do estrato glanuloso da epiderme. 5. Fronteira celular. É seletiva, não permite a entrada de qualquer coisa. Há diferentes composições em diferentes células, dependendo da necessidade e função de um órgão. Biomembranas: envolvem a membrana plasmática e membrana de células. (mitocôndria, REL, RER, lisossomo, mesossomo, núcleo...). Composição Lipídios Fosfolipídios (principais componentes da MB). Relacionados com a fluidez da membrana. Há uma região hidrofílica e hidrofóbica (anfipática) que permite a organização da membrana. Colesterol: está envolvido na fluidez da membrana, a regulando. Glicolipídios: importantes no reconhecimento celular pelo sistema imunológico. Proteínas Envolvidas no transporte de substâncias, formação de canais, estrutural, reconhecimento celular. Carboidratos Se ligam às proteínas ou lipídios. Dependendo das ramificações, há mecanismos envolvidos na sinalização. A composição é diferente em relação a três tipos celulares. As funções de proteínas de membranas são importantes para indicar o índice de ativação metabólica. Quanto maior a concentração de proteínas, maior a atividade metabólica de uma membrana. LIPÍDIOS Fosfolipídios Principais componentes e em maior quantidade. São diferentes em relações aos tipos celulares; aos tipos de membrana. São formados por duas caldas de ácidos graxos, que podem ser saturados ou insaturados. Quanto maior o número de insaturações, maior a fluidez da membrana devido os espaços formados. Saturados: dificultam a fluidez devido à proximidade e estabilidade. Calda: apolar Cabeça polar: glicerol, fosfato e radical (glicerol, fosfato e um radical ligado a ele). Radical: colina, cerina. São importantes para manter a carga da membrana e responsáveis pela transdução de sinais (faz parte da sinalização celular). Amplificação de uma sinalização celular. A dupla camada é disposta de forma que a cabeça polar fique voltada para o meio extracelular. Calda hidrofílica voltada para o meio intracelular. Assimetria dos fosfolipídios. As duas metades da bicamada frequentemente possuem composição diferentes de moléculas de fosfolipídios e glicolipídios (ex: relacionados à morte limpa da célula; apoptose). OBS: A assimetria dos fosfolipídios é importante para distinguir entre células vivas e células mortas: quando uma célula animal sofre apoptose, a fosfatidilserina, que normalmente está confinada à monocamada citosólica (ou interna) da bicamada lipídica da membrana plasmática, rapidamente se movimenta para a monocamada extracelular (ou externa). A fosfatidilserina exposta na superfície celular sinaliza para as células vizinhas, como os macrófagos, para fagocitar e digerir a célula morta Colesterol Se arranja entre as moléculas de fosfolipídios, diminuindo a fluidez da membrana. Tende a enrijecer a membrana. Membrana com grande quantidade de colesterol: fluidez reduzida. Equilibra a fluidez. Toda a célula deve manter a homeostase para garantir o equilíbrio. Millena Fernandes l @medmillena A mobilidade das proteínas responsáveis pela sinalização e transporte é comprometida com o aumento da quantidade de colesterol. Movimento dos fosfolipídios na bicamada Fosfolipídios precisam se movimentar tanto no sentido lateral quanto por meio das duas camadas. Fosfolipídios se movimentam facilmente lateralmente, mas o movimento entre as duas camadas é mais difícil e lento, por conta da polaridade da membrana. No entanto, há enzimas que auxiliam no processo. É preciso que o movimento de sinalização ocorra de forma rápida. Movimento ao longo das duas monocamadas: FLIP-FLOP. A enzima que faz a transferência da parte superior para inferior é a flipase, e o contrário é a flopase. O movimento na diagonal é da flip-flopase. Flipase: inicia e mantém o arranjo assimétrico dos fosfolipídios que é característico das membranas das células animais PROTEÍNAS São encontradas em diversidade, havendo uma diferença na quantidade dependendo da localização e funcionalidade. Cada tipo de membrana celular contém um conjunto diferente de proteínas, refletindo as funções especializadas de cada tipo de membrana em particular. Classificação Integrais: atravessam completamente a membrana. É necessário a presença de aminoácidos específicos compondo a cadeira polipeptídica. Para que a proteína atravesse a membrana, é necessário a presença de aminoácidos. As proteínas que estão diretamente ligadas à bicamada lipídica – sejam elas transmembrânicas, associadas à monocamada lipídica, ou ligadas a um lipídeo – podem ser removidas apenas pela ruptura da bicamada com detergentes. Tem uma porção hidrofóbica para atravessar a camada de fosfolipídios e outra hidrofílica. Proteína transmembrana: atravessa a membrana plasmática várias vezes. Para que ela atravesse a membrana, os aminoácidos acoplados internamente devem possuir características distintas aos que estão fora da célula. Qualquer alteração na polaridade dos aminoácidos pode desestruturar a membrana e gerar uma perda de função. Exemplo: fibrose cística, um gene mutado responsável pela decodificação de uma proteína transmembrana gerava uma anomalia nos canais de cloreto. Periféricas: não atravessam a membrana. Ficam mais na região da periferia. Podem ser liberadas da membrana por procedimentos de extração mais amenos, que afetam interações proteína- proteína, mas mantêm a bicamada lipídica intacta. Funções - Transporte: canal para o transporte de moléculas. - Atividade enzimática: realizam uma reação em cascata para sinalizar uma célula. - Transdução de sinais. - Ligação intercelular: encontrada no tecido epitelial, sendo responsável por unir uma célula à outra. - Ligação do citoesqueleto à matriz extracelular (ECM): dão estabilidade para determinado tipo celular. CARBOIDRATOS Glicolipídios: carboidratos ligados aos lipídios. Glicoproteínas: carboidratos ligados aos lipídios. Todos os carboidratos nas glicoproteínas, nos proteoglicanos e nos glicolipídios está localizado na face externa da membrana plasmática, onde forma o revestimento de açúcar chamado de camada de carboidratos ou glicocálice. Funções - Glicocálice: relacionado ao reconhecimento celular. Grande concentração de carboidratos ligados à lipídios de membrana. - Glicolipídios Ex: tipagem sanguínea. - Glicoproteínas Quando ocorre uma lesão tecidual, há o início da inflamação, que causa a ativação das lectinas atuantes na estabilização do neutrófilo para o sequenciamento da diapedese. Linfócito TCD4: importante no sistema imunológico. Receptor do HIV; Compartimentos intracelulares De uma célula eucariótica animal. Importantes para isolar moléculas e enzimas, garantindo o funcionamento correto e em condições certas. Núcleo Possui um envoltório nuclear, que permite a passagem de enzimas e moléculas. Núcleo: código genético. Através dele ocorre a transcrição (síntese de um RNA mensageiro através de uma molécula de DNA). Após a produção de RNA mensageiro, ele sai do núcleo e vai para o ribossomo, que decodificará RNAm (tradução). Ribossomos Livres (ficam no citosol): responsáveis por produzir proteínas que vão se estabelecer na célula. direcionam a molécula para o citosol. Acopladas (ficam no RER): responsáveis pelo encaminhamento para o retículo e posterior sinalização da proteína para o local adequado. Produzem proteínas que serão modificadas e encaminhadas para outras moléculas. Retículo endoplasmático rugoso MillenaFernandes l @medmillena envolvido com a adição de radicais na proteína, processo de adicionar carboidratos. Síntese, interiorização e modificação polipeptídicas. Retículo endoplasmático liso conjunto de membranas em que não há ribossomos. Possuem a função de síntese de esteroides, fosfolipídios e outros lipídios. Além de ser responsável pela quebra de moléculas orgânicas, como álcool, detoxificado nas células hepáticas. Enovelamento de proteínas ocorre naturalmente durante a síntese. É preciso o enovelamento correto para estabelecer a função exata. Interações que estabilizam a estrutura: pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e ligações iônicas. Ex: Alzheimer há acúmulo de proteínas devido a perda das enzimas que a degradam. Se a proteína não enovela de forma correta, ela recebe outra chance. Ação das CHAPERONAS Complexo enzimático que hidrolisa ATP para auxiliar e garantir o correto enovelamento das proteínas. Não são organelas membranosas e sim complexos proteicos. Quando na febre as proteínas desnaturam, as chaperonas restabelecem a antiga estruturas dessas proteínas. Proteossomo Complexo enzimático responsável pela degradação das cadeias polipeptídicas para reutilizar os aminoácidos utilizados na composição. Quando a proteína não se enovela de nenhum modo, o proteossomo cliva a cadeia polipeptídica para a síntese de novas proteínas. Complexo de Golgi Conjunto de vesículas achatadas e empilhadas. Glicoproteínas formadas no RE tem seus carboidratos modificados, primeiro no próprio RE e, depois, à medida em que passam pelo Golgi. O Golgi remove alguns monômeros de açúcar e substitui outros, produzindo uma ampla variedade de carboidratos. Recebe proteínas e lipídios do RE, modifica-os e, então, os enviam para outros destinos na célula. Lisossomos Realizam a digestão celular. Grânulos membranosos produzidos pelo Golgi. Atuam em pH ácido, entre 4,8 e 5. Presença de diversas enzimas no lisossomos, como as DNAses, RNAases, proteinases. Função: incinerador celular.
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