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Guia para determinação de minerais

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Prévia do material em texto

1 
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS 
CURSO DE GEOLOGIA 
 
 
 
 
 
Ariel Rocha Goulart 
Gustavo Aumond 
Mauro Bruno 
 
 
 
 
 
 
GUIA DE IDENTIFICAÇÃO MACROSCOPICAMENTE E MICROSCOPICAMENTE 
DE MINERAIS FORMADORES DE ROCHAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Leopoldo 
2011 
 2 
ARIEL ROCHA GOULART 
GUSTAVO AUMOND 
MAURO BRUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUIA DE IDENTIFICAÇÃO MACROSCOPICAMENTE E MICROSCOPICAMENTE 
DE MINERAIS FORMADORES DE ROCHAS 
 
 
 
 
Trabalho de iniciação científica apresentado ao 
Curso de Geologia, da UNISINOS. 
 
Orientador: Ms. Andrea Sander 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Leopoldo 
2011 
3 
 
 3 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 
PROPRIEDADES ÓTICAS AO MICROSCÓPIO PETROGRÁFICOErro! Indicador 
não definido. 
1. MINERAIS ISOTRÓPICOS ................................................................................... 11 
1.1 GRANADA ........................................................................................................... 11 
1.2 FLUORITA ........................................................................................................... 14 
2. MINERAIS ANISOTRÓPICOS. INCOLORES OU FRACAMENTE COLORIDOS 
COM BIRREFRINGÊNCIA MUITO BAIXA (D < 0,010) ............................................ 17 
2.1 PLAGIOCLÁSIO .................................................................................................. 17 
2.2 QUARTZO ........................................................................................................... 20 
2.3 MICROCLÍNIO .................................................................................................... 23 
2.4 ORTOCLÁSIO ..................................................................................................... 26 
3.MINERAIS ANISOTRÓPICOS. INCOLORES OU FRACAMENTE COLORIDOS 
COM BIRREFRINGÊNCIA BAIXA (D 0,010 A 0,020) .............................................. 29 
3.1 ORTOPIROXÊNIO (OPX) ................................................................................... 29 
3.2 CLORITA ............................................................................................................. 32 
4. MINERAIS ANISOTRÓPICOS. INCOLORES OU FRACAMENTE COLORIDOS 
COM BIRREFRINGÊNCIA ALTA (D > 0,020) .......................................................... 35 
4.1 OLIVINA .............................................................................................................. 35 
4.2 ZIRCÃO ............................................................................................................... 38 
4.3 CLINOPIROXÊNIO ............................................................................................. 40 
4.4 MUSCOVITA ....................................................................................................... 42 
4.5 TALCO ................................................................................................................ 45 
4.6 CARBONATO ...................................................................................................... 48 
5. MINERAIS ANISOTRÓPICOS. COLORIDOS COM BIRREFRINGÊNCIA SEM 
DUAS CLIVAGENS .................................................................................................. 50 
5.1 TURMALINA ........................................................................................................ 50 
5.2 EPIDOTO ............................................................................................................ 53 
5.3 BIOTITA .............................................................................................................. 55 
5.4 TITANITA ............................................................................................................ 58 
6. MINERAIS ANISOTRÓPICOS. COLORIDOS COM BIRREFRINGÊNCIA COM 
DUAS CLIVAGENS .................................................................................................. 61 
4 
 
 4 
6.1 ANFIBÓLIOS ....................................................................................................... 61 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Este guia tem por objetivo auxiliar no reconhecimento dos minerais formadores 
de rochas ígneas, metamórficas e sedimentares em aula prática. Para tanto foram 
escolhidas amostras pertencentes a coleção de minerais e rochas do laboratório de 
microscopia da UNISINOS. Nosso objetivo foi selecionar o que de mais expressivo 
encontramos. 
Além das fotografias e fotomicrografias há um resumo das principais 
características diagnósticas físicas, químicas e óticas de cada mineral ou grupo mineral. 
Estas características são compiladas de diversos livros textos, que não encontram-se 
citados ao longo do texto por uma questão de espaço, como: Optical mineralogy 
(KERR,1977); Détermination des minéraux des roches au microscope polarisant 
(ROUBAULT,1963); Manual of optical mineralogy (SHELLEY, 1975), Manual de 
Mineralogia (DAN; HURLBUT, 1983) e do indispensável livro texto Minerais Constituintes 
das Rochas - Uma introdução (DEER, HOWIE, & ZUSSMAN, 1981). 
Os minerais foram divididos conforme suas características óticas e 
cristalográficas em: minerais isótropos, minerais anisótropos incolores ou fracamente 
coloridos com birrefringência muito baixa (d < 0,010), minerais anisotrópicos. incolores ou 
fracamente coloridos com birrefringência baixa (d 0,010 a 0,020), minerais anisotrópicos. 
incolores ou fracamente coloridos com birrefringência alta (d > 0,020), minerais 
anisotrópicos. coloridos com birrefringência sem duas clivagens e minerais anisotrópicos. 
coloridos com birrefringência com duas clivagens 
 
 
 
PROPRIEDADES ÓTICAS AO MICROSCÓPIO PETROGRÁFICO 
 
 
Antes de abordarmos os minerais propriamente ditos achamos conveniente listar 
as principais propriedades que devem ser observadas ao microscópio ótico: 
 
Em técnica de luz natural - LN 
1. Cor e pleocroismo  descrever se o pleocroismo é forte ou fraco e como 
varia a cor; 
2. Forma e hábito  euédrico, subédrico ou anédrico, ou termos descritivos: 
prismático, acicular etc; 
3. Tamanho  dado em mm, ver diâmetro das objetivas; 
4. Clivagem, partição e/ou fratu¬ras  no caso da clivagem se é forte ou fraca, 
quantas séries e em que ângulo se cortam; 
5. Relevo  IR - índice de refração, propriedade comparativa entre dois 
minerais, alto, médio ou baixo; 
6. Outros (Inclusões, alterações, zonação) 
 
Em técnica de luz polarizada - LP 
7. Birrefringência (alta, média ou baixa), cor de interferência e retardo  é 
obtida na tabela de cores de Newton adaptada ao ábaco de Michel-Lewi (ver abaixo); 
8. Extinção - tipo e ângulo de extinção - reta ou paralela, oblíqua e ângulo, 
simétrica e ângulo, especificar em relação a que foi medido o ângulo, se maior 
alongamento, clivagem ou plano de macla; 
9. Sinal de elongação (SE) 
10. Maclas (tipo da macla) 
 
Em técnica de luz convegente -LC 
11. Figura ótica (U ou B) 
12. Sinal ótico (SO) 
13. Ângulo 2V 
 
7 
 
 7 
As propriedades de LN são melhores observadas nas objetivas de menor e médio 
aumento, minerais com dimensões reduzidas (< 0,2mm) necessitam da objetiva de 
grande aumento, porém esta lente em geral causa distorção. 
 
O contorno dos grãos fica ressaltado quando o canhão de luz está em posição 
intermediária. 
 
O tamanho dos minerais é sempre calculado em função do diâmetro das 
objetivas. 
 
Para determinação do relevo, quando este não é evidente, usa-se a linha de 
Becke que pode ser executada da seguinte forma: 
1. foca-se o contato entre os dois minerais em questão na objetiva de médio 
aumento; 
2. fecha-se o diafragma para a obtenção de um contraste nítido entre os dois 
minerais ou então afasta-se o canhão de luz; 
3. ao aproximarmos a platina a linha de Becke (linha fracamente luminosa que 
marca o contato entre osdois minerais) deslocar-se-a para o mineral menos refringente 
(ou então ao afastarmos a platina a linha desloca-se para o mineral mais refringente); 
4. se o resultado alcançado não for satisfatório com a objetiva de médio aumento, 
repete-se o processo com a objetiva de maior aumento. 
 
Inclusões, intercrescimentos, zonação e alterações: 
• Denomina-se inclusão quando um mineral está dentro de outro, pois se 
cristalizou antes na série de Bowen; 
• Os intercrescimentos ocorrem quando há segregação de um dos membros da 
solução sólida, normalmente na forma de lamelas ou vênulas, dentro dos domínios do 
cristal do outro extremo da mistura; 
• A zonação é a variação química que ocorre do núcleo para os bordos ou de um 
extremo a outro do cristal, em geral denunciada por mudança de cor ou de cor de 
interferência; 
• A alteração é a transformação de um mineral em outro (ou outros) que ocorre 
normalmente a partir da bordas para o núcleo, principalmente por hidratação. Dá um 
aspecto turvo ao mineral. 
8 
 
 8 
 
As propriedades de LP são observadas quando os dois nicóis (o nicol inferior e o 
superior ou polarizador e analisador) encontram-se cruzados. 
 
Para determinar a extinção de um mineral deve-se orientar o mineral segundo a 
clivagem ou maior alongamento e, com nicóis cruzados, girar o mineral até a completa 
extinção, medindo o ângulo obtido entre estas duas posições. Se o valor angular for = 0o, 
a extinção é reta; se o valor angular obtido for = 0o, a extinção é oblíqua. 
 
Para determinar a cor de interferência/birrefringência/retardo extingui-se o 
mineral e gira-se 45o (posição de máxima iluminação), a cor obtida na linha dos 30m na 
tabela de cores de Newton adaptada ao ábaco de Michel-Lewi é a cor de interferência 
(1a, 2a ou 3a ordem). A birrefringência é o valor encontrado na parte superior da tabela, 
seguindo-se as linhas oblíquas. O retardo é o valor encontrado na porção inferior da 
tabela, a partir da cor de interferência. 
 
Para determinar o Sinal de Elongação (SE) seguem-se os seguintes passos: 
1. extingui-se o mineral; 
2. coloca-se o mineral em máxima iluminação (45o da posição de extinção); 
9 
 
 9 
3. observa-se atentamente a cor de interferência do mineral; 
4. introduz-se a lâmina comparadora de gipso que possui um retardo de 560 m 
ou de mica --, e observa-se se houve soma ou subtração de retardos 
5. caso haja soma de retardos, n’g do mineral está representado no quadrante 
13; 
6. caso haja subtração de retardos, n’p do mineral está em 13; 
7. se n’g for coincidente ou angularmente mais próximo ao maior alongamento 
(ou a clivagem, caso o mineral seja anédrico ou equidimensional) o mineral possui SE 
(+); 
8. se n’p for coincidente ou angularmente mais próximo ao maior alongamento 
(ou a clivagem, caso o mineral seja anédrico ou equidimensional) o mineral possui SE (-); 
 
Na técnica de LC técnica interpõe-se o condensador logo abaixo da lâmina 
delgada e uma lente de grande abertura denominada de lente de Amici-Bertrand 
localizada abaixo da ocular. O mineral deverá ser observado com a objetiva de máximo 
aumento, perfeitamente focalizado e com a objetiva centrada da seguinte forma: 
1. Em LN ou LP e com a objetiva de médio aumento centraliza-se no campo a 
porção menos alterada do mineral escolhido; 
2. Substitui-se a objetiva de médio aumento pela de grande aumento, corrigindo o 
foco e certificando-se da perfeita centragem da objetiva ( ver procedimento a seguir)*; 
3. Levanta-se o conjunto do condensador, abrindo o diafragma ao máximo e 
introduz-se a lente de Amici-Bertrand; 
4. Gira-se a platina e observa-se o comportamento da figura de interferência; 
localiza-se o quadrante desejado e introduz-se a lâmina comparadora determinando o 
sinal ótico; 
 
*Centragem da objetiva 
Em um giro de 360o da platina um ponto escolhido no cruzamento dos fios do 
retículo deve permanecer no mesmo lugar. Caso haja deslocamento diz-se que a objetiva 
está descentrada. Para centragem da objetiva seguem-se os seguintes passos: 
1. escolher um ponto no cruzamento dos fios do retículo; 
2. girar a platina e colocá-lo o mais distante possível do seu ponto de origem; 
10 
 
 10 
3. movimentando os anéis das objetiva ou parafusos de centragem aproximá-lo 
cerca de 1/2 da distância que o separa do cruzamento dos fios do retículo repetir a 
operação tantas quantas vezes forem necessárias; 
 
1. MINERAIS ISOTRÓPICOS 
 
1.1 GRANADA 
 
Propriedades Ópticas: 
Mineral isotrópico, em luz analisada. 
Sistema Cristalográfico: Isométrico. 
Classe: Hexaoctaédrica. 
Formas comuns: Dodecaedro e trapezoedro, muitas vezes, em combinação. 
Hábito: Cristais euédricos ou granulares. 
Relevo: Muito alto positivo. 
Clivagem: Ausente. 
Cor: Incolor a marrom, verde pálido, vermelho. 
 
Características diagnósticas: 
Índices de Refração: Andradita - 1,887; Uvarovita - 1,860; Almandina - 1,830; 
Espersatita - 1,800; Glossulária - 1,734; Piropo - 1,714. 
Sinal de Elongação: Ausente, mineral isotrópico. 
Extinção, Pleocroismo e Birrefringência: Ausente, mineral isotrópico. 
 
LPNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 12 
LPNA 40X 5,7 µm 
 
 
Características Distintivas/Paragêneses: 
Forma hexagonal mais definida que o da fluorita, relevo alto positivo, isotrópico. As 
diferentes Granadas podem ser identificadas pelo valor dos índices de refração. 
 
Fórmula química 
((Mg, Fe, Mn, Ca)3(Al, Cr, Fe)2(SiO4)3) - Minerais do Grupo dos Nesossilicatos. 
 
 Espécies menos comum são: Contendo cálcio em no local A da fórmula 
Goldmanita: Ca3V2(SiO4)3 
Kimzeyita: Ca3(Zr,Ti)2[(Si,Al,Fe
3+)O4]3 
Morimotoita: Ca3Ti
4+Fe2+(SiO4)3 
Schorlomita: Ca3(Ti
4+,Fe3+)2[(Si,Ti)O4]3 
 Hydrogranadas 
Hydrogrossular: Ca3Al2(SiO4)3-x(OH)4x 
Hibschita: Ca3Al2(SiO4)3-x(OH)4x (where x is between 0.2 and 1.5) 
Katoita: Ca3Al2(SiO4)3-x(OH)4x (where x is greater than 1.5) 
 Com Magnésio ou manganês no local A da fórmula 
Knorringita: Mg3Cr2(SiO4)3 
Majorita: Mg3(Fe,Al,Si)2(SiO4)3 
Calderita: Mn3Fe
3+
2(SiO4)3 
 
Propriedades Físicas: 
Brilho: Vítreo, graxo, adamantino. 
Clivagem: Perfeita ou ausente. 
Cor: Varia com a espécie, vermelha, cor de rosa, verde, amarela, marrom, preta. 
13 
 
 13 
Fratura: Irregular. 
Transparência: Translúcida, transparente. 
Dureza: 6,0 a 7,5 (Escala de Mohs). 
Densidade: 3,5 a 5,6g/cm3. 
Hábito: Granular quando em cristais pequenos. Comuns cristais dodecaédricos e 
icositetraedricos. Idiomorfismo comum nas rochas. 
Tenacidade: Friável. 
Traço: Incolor. 
 
 
 
Ocorrência: 
Encontrada em rochas metamórficas é um mineral secundário. A Almandina é 
comum em xistos e gnaisses, a Piropo ocorre em Peridotitos, a Glossulária e 
Andradita em zonas de contato metamórfico. A Espersatita aparece em pegmatitos, 
xistos e quartzitos e a Uvarovita é a mais rara encontrada como mineral secundário 
em zonas de contato metamórfico. 
Estes minerais dificilmente ocorrem puros na natureza, pois formam duas séries de 
solução: piralspita e ugrandita. A serie piralspita é formada pelo piropo,almandina e 
espessartita enquanto que a série ugrandita é formada por uvarovita, grossulária e 
andradadita. 
 
Usos: 
Abrasivo, gemas. O Piropo e a Knorringita são indicadores na prospecção de 
kimberlito. 
http://www.rc.unesp.br/igce/petrologia/nardy/bduvarovita.html
14 
 
 14 
1.2 FLUORITA 
 
Propriedades Ópticas: 
Mineral isotrópico, em LPA. 
Apresenta certa rugosidade em LPNA. 
Relevo: Moderado negativo. 
Sistema Cristalográfico: Isométrico. 
Classe: Hexoctahedral. 
Clivagem: Perfeita octaédrica {111}, os traços de clivagem em seções delgadas. 
tendem a assumir uma forma triangular ou romboédrica. 
Hábito: Cristais euhedrais. 
Índices de Refração: n = 1,433 a 1,435. 
Sinal de Elongação, Birrefringência, Extinção, Geminação e Pleocroísmo: Ausente, 
mineral isotrópico. 
 
LPNA 
 
 
LPA40x – 5,7μm 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 15 
Características Distintivas: 
relevo negativo moderadamente alto, cúbica em geral forma grãos anédricos; 
isotrópica, cores variadas frequentemente roxa, dureza, clivagem, índice de 
refração, brilho e fluorescência. 
 
Fórmula química 
(CaF2) - Mineral do Grupo dos Sais Halóides. 
Nome Químico: Fluoreto de Cálcio. 
Composição quando puro: 51,33% de CA e 48,67% de F. 
 
Propriedades Físicas: 
Densidade +- 3,18 g/cm³. 
Dureza: 5 (Escala de Mohs). 
Clivagem: Perfeita, segundo quatro direções. 
Cor: muito variável (incolor, amarelo, róseo, verde, azul, violeta, vermelho). 
Brilho: Vítreo, gorduroso. 
Risca: Branco. 
Opacidade: Transparente a translúcida. 
Fratura: Irregular. 
Transparência: Transparente, translúcida. 
Hábito: Cristais cúbicos, maciço, disseminada em rochas ígneas, planos 
triangulares. 
Tenacidade: Frágil, quebradiça. 
Traço: Branco. 
 
 
 
16 
 
 16 
 
Observações 
Associação - Com minerais de minério de Pb, Zn, Sn e Ba. 
Ocorrência: Em filões hidrotermais. Comum como mineral secundário em rochas 
ígneas como em greisen, granitos, sienitos e como cimentos em arenitos. 
 
Usos: 
É o mineral de minério de flúor mais importante, usado diretamente como fundente 
em metalurgia; como adorno; nas fundições de ferro; no tratamento dos minérios de 
ouro, prata, cobre e chumbo e antimônio; como gema etc. 
 
17 
 
 17 
2. MINERAIS ANISOTRÓPICOS. INCOLORES OU FRACAMENTE COLORIDOS 
COM BIRREFRINGÊNCIA MUITO BAIXA (D < 0,010) 
 
2.1 PLAGIOCLÁSIO 
 
Propriedades Ópticas: 
Geminação: Macla Albita. 
Extinção: Oblíqua. 
Relevo: Baixo. 
Clivagem: Perfeita 90°. 
Cristalografia – Triclínico. 
Caráter e Sinal Óptico: Biaxial. 
Fratura: Oblíqua. 
Forma: Euédrica a anédrico, muitas vezes tabular. 
Birrefringência: Baixa. 
Alteração: Sericita, argila ou zeólitas. 
 
LPNA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
 
 
18 
 
 18 
Características Distintivas/Paragêneses: Geminação possintética, lei Allbita (pode 
ser Carlsbad ou periclínico), extinção oblíqua, euédrico a anédrico, muitas vezes 
tabular, seção basal mais ou menos retangular; muitas vezes alterado para sericita, 
argila ou zeólitas; baixo relevo, ausência de coloração, biaxial (2V variável); 
birrefringência baixa, cores de interferência cinza de primeira ordem ou branco; duas 
clivagens (perfeita e boa) em ângulos de 93-94°, em geral vista apenas na borda dos 
cristais. É o mineral mais freqüente na crosta terrestre. 
 
Fórmula química 
(Na, Ca) Al (Si, Al)Si2O8 - Minerais do Grupo dos Tectossilicatos. 
 
Propriedades Físicas: 
Dureza: 6 (Escala de Mohs). 
Densidade: 2.62 na albita e 2.76 na anortita. 
Cor: São Características de cada mineral do grupo. 
Brilho Vítreo a nacarado. 
Transparente a Translúcida. 
 
 
 
Informações: 
Os plagioclásios mais cálcicos perdem Ca e Al, gerando albita e normalmente 
pequenos cristais de epidoto, sericita, carbonato e, às vezes também clorita, 
gerando aspecto poiquilítico, recebendo o nome de saussurita (processo de 
saussuritização). 
19 
 
 19 
Série dos Plagioclásios 
Nome 
Composição 
(% em moléculas de Anortita) 
Albita An0 a An10 
Oligoclásio An10 a An 30 
Andesina An30 a An50 
Labradorita An50 a An70 
Bytonita An70 a An90 
Anortita An90 a An100 
Um método mnemônico para se memorizar esta seqüência é guardar a palavra: 
AOALBA 
 
 
20 
 
 20 
2.2 QUARTZO 
 
Propriedades Ópticas: 
Relevo: Muito baixo positivo. 
Sistema Cristalográfico: Hexagonal. 
Hábito: Cristais prismáticos anédricos e granular. 
Extinção: Paralela. 
Caráter e Sinal Óptico: Uniaxial positivo. 
Clivagem: Ausente. 
Sinal de Elongação: Positivo. 
Birrefringência: Baixa, 0,009. 
Pleocroísmo: Ausente. 
Índices de Refração: nw= 1,5442; ne= 1,5533. 
Cor: Incolor, podendo conter inclusões. 
 
LPNA 
 
 
LPA 10x 20μm 
 
21 
 
 21 
Características Distintivas/Paragêneses: 
Ausência de cor, límpido sem alteração, sem pleocroísmo, pode ter muitas inclusões 
fluidas; sem clivagem nem geminação, baixo relevo, fraca birrefringência, cor de 
interferência cinza branco, amarelado, se a lamina for espessa fica vermelho, 
uniaxial positivo; o quartzo que foi deformado tem extinção ondulante; formas 
irregulares, anédrico, eventualmente seção basal hexagonal; cristais euédricos 
alongados possuem sinais de elongação positiva = comprimento lento. É dos 
minerais mais freqüentes na crosta terrestre. 
 
Fórmula química 
(SiO2) - Mineral do Grupo dos Tectossilicatos. 
Classe: Óxidos 
 
Propriedades Físicas: 
Dureza: 7 (Escala de Mohs). 
Densidade: 2.65g cm3. 
Fratura /: Concóide, conchoidal. 
Brilho: Vítreo, em algumas pode ser gorduroso, esplendente. 
Cor: Incolor ou branco, quando contem impurezas, pode ser de diversas cores. 
Transparente e Translúcido. 
Clivagem: Não possui. 
Transparência: Transparente 
Hábito: Prismático a granular. 
Traço: Branco. 
 
 
 
22 
 
 22 
 
 
 
 
Informações: 
Associação - Feldspato, piroxênios, anfibólios, micas etc. 
Ocorrência - É gerado por processos metamórficos, magmáticos, diagenéticos e 
hidrotermais. 
 
Usos: 
Areia para moldes de fundição, fabricação de vidro, esmalte, saponáceos, 
dentifrícios, abrasivos, lixas, fibras óticas, refratários, cerâmica, produtos eletrônicos, 
relógios, indústria de ornamentos; fabricação de instrumentos óticos, de vasilhas 
químicas, refratários etc. É muito utilizado também na construção civil como areia e 
na confecção de jóias baratas, em objetos ornamentais e enfeites, na confecção de 
cinzeiros, colares, pulseiras, pequenas esculturas etc. 
 
 
 
 
 
23 
 
 23 
2.3 MICROCLÍNIO 
 
Propriedades Ópticas: 
Geminação: Macla Xadrez (em grade). 
Relevo: Baixo negativo. 
Hábito: Geralmente cristais subhedrais a anhedrais. 
Sistema Cristalográfico: Triclínico. 
Caráter e Sinal Óptico: Biaxial negativo. 
Clivagem: Perfeita paralela a {001). 
Extinção: Oblíqua. 
Birrefringência: Baixa, 0,007. 
Alteração: Sericita ou argila. 
 
LPNA 
 
 
LPA 40x – 5.7 μm 
 
 
24 
 
 24 
Características Distintivas: 
Geminação albita e periclíneo somadas formando maclas em grade que podem 
estreitar e alargar, pode ser carlsbad; biaxial negativo, birrefringência baixa, cores de 
interferência cinza de primeira ordem ou branco; clivagem boa não aparece por 
causa do baixo relevo. 
 
Fórmula química 
(KAlSi3O8) - Mineral do Grupo dos Tectossilicatos. 
Feldspato Alcalino. 
 
Propriedades Físicas: 
Clivagem: 89º 30´. 
Dureza: 6 (Escala de Mohs). 
Densidade: 2.54 – 2.57g/cm3. 
Brilho: Vítreo. 
Cor: Branco a amarelo-pálido, verde e mais raramente vermelho. 
Translúcido e Transparente. 
 
 
 
Informações: 
Associação - Mineral comum. 
Ocorrência - É a variedade de feldspato alcalino mais freqüente, gerado por 
processos magmáticos, metamórficos, pneumatolíticos e/ou hidrotermais de alta 
temperatura e mesmo processos diagenéticos. Portanto, é encontrada em uma 
25 
 
 25 
gama muito grande de rochas, especialmente de origem plutônica, tais como xistos, 
gnaisses, granitos, pegmatitos, sienitos etc. 
Usos - Vidrado de louças e porcelanas, fabricação do vidro, porcelana e, filamento 
moído, adubo potássico. As variedades muito puras e ou de boa coloração, a 
exemplo da amazonita, são usadas como pedras de adorno e gemas, cangas etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 26 
2.4 ORTOCLÁSIO 
 
Propriedades Ópticas: 
Geminação: Macla Carlsbad. 
Relevo: Negativo baixo. 
Sistema cristalino: Monoclínico. 
Classe: Prismático. 
Habito/forma: Anhedrais ou euhedrais. Os grãos são geralmente alongados com 
aparência tabular. 
Pleocroísmo: n/a. 
Sinal óptico: Biaxial negativo. 
2V: 40 A 70 GRAUS. 
Clivagem: Perfeita segundo {001}. 
Birrefringência: Até branco de primeira ordem (aproximadamente 0.007). 
Exsoluçôes: Pertita,antipertita, criptopertita. 
 
LPNA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
27 
 
 27 
 
 
Fórmula química: 
(KAlSi3O8) - Mineral do Grupo dos Tectossilicatos. 
Feldspato Alcalino. 
 
Propriedades Físicas: 
Clivagem perfeita segundo {001}, clivagem boa segundo {010}. 
Os planos de clivagem intersectam-se com ângulo de 90º. 
Dureza: 6 (Escala de Mohs). 
Densidade: 3.57g/cm3. 
Brilho: Vítreo. 
Cor: Incolor, branco, cinza e vermelho da carne. 
Traço: Branco. 
 
 
 
 
 
28 
 
 28 
Características Distintivas: 
Distingui-se do microclínio por não ter maclas em grade; geminação Carlsbad; 
quando aparecem as duas clivagens, elas têm ângulos retos e extinção reta 
(paralela); parece com quartzo, mas possui alteração e é biaxial; relevo negativo, 
anédrico, mas pode ter formas grosseiramente tabular; feldspatos alcalinos possuem 
exsolução (pertita, antipertita, criptopertita). 
 
 
29 
 
 29 
3.MINERAIS ANISOTRÓPICOS. INCOLORES OU FRACAMENTE COLORIDOS 
COM BIRREFRINGÊNCIA BAIXA (D 0,010 A 0,020) 
 
3.1 ORTOPIROXÊNIO (OPX) 
 
Propriedades Ópticas: 
Extinção: Reta 90°. 
Pleocroísmo: Rosado a verde. 
Cor: Branco em LPA. 
Cristalografia – Ortorrômbico 
Classe – Bipiramidal. 
Caráter e Sinal Óptico: Biaxial. 
Clivagem - Boa em {110}. Duas Clivagens que se cortam em angulos de 88º 
Hábito - Prismática, maciça, fibrosa ou lamelar. 
Birrefringência: Baixa, em geral amarelo de primeira ordem ou abaixo, 
eventualmente com mais ferro podem ter cores de interferência de inicio de segunda 
ordem. 
 
LPNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 30 
LPA 10x – 20 μm 
 
 
Fórmula química 
(Mg,Fe)2Si2O6. - Minerais do Grupo dos Inossilicatos. 
 
Propriedades Físicas: 
Grupo de minerais. 
Dureza: 5.5 (Escala de Mohs). 
Densidade: 3.2 -3.9 g/cm3. 
Brilho: Vítreo e nacarado. 
Clivagem: Boa {110}. 
Cor - Acinzentado, amarelado ou branco-esverdeado ao verde da oliva, e pardo. 
 
 
 
Características Distintivas/Paragêneses: 
31 
 
 31 
Duas clivagens boas que se cortam em ângulos de 88°, birrefringência baixa, em 
geral amarelo de primeira ordem ou baixo, eventualmente minerais com mais ferro 
podem ter cores de interferência de início de segunda ordem; extinção paralela 
(reta) e pleocroísmo rosado a verde. Mineral ferromagnesiano mais importante na 
rocha da série charnoquítica, mineral típico de faces granulíticas. 
 
 
Enstatita; hiperstênio. 
 
 
 
 
 
32 
 
 32 
3.2 CLORITA 
 
Propriedades Ópticas: 
Relevo: Alto positivo. 
Extinção: Oblíqua. 
Pleocroísmo: Verde, verde amarelado, marrom esverdeado. 
Clivagem: Perfeita nas direções longitudinais. 
Cor: Verde, amarelo, rosa, vermelho, marrom pleocróico. 
Birrefringência: Baixa, 0,02. 
Hábito: Cristal lamelar. 
Sistema Cristalográfico: Monoclínico. 
Caráter e Sinal Óptico: Biaxial negativo. 
Óxidos: Oxidação pode produzir manchas de ferro e intemperismo forma argila. 
Índices de Refração: na= 1,570 a 1,660; nb= 1,520 a 1,670; ng= 1,570 a 1,670, 
ângulo 2V = 0º a 20º. 
Sinal de Elongação: Positivo, se raio lento (Z) estiver paralelo a direção de clivagem. 
 
LPNA 
 
LPA 40x – 5,7μm 
 
33 
 
 33 
Características Distintivas/Paragêneses: 
Verde claro a médio, com pleocroísmo de incolor a verde claro, verde amarelado, 
verde ou marrom esverdeado; birrefringência baixa, cores de interferência raramente 
acima de branco ou amarelão de primeira ordem; cores de interferência anômalas 
como marrom, azulado ou vermelho podem ocorrer; clivagem perfeita controla a 
orientação dos fragmentos; oxidação pode produzir manchas de ferro e 
intemperismo formando argila. Abundantes em rochas metamórficas e constituintes 
habituais nas rochas ígnea. 
 
Fórmula química: 
((Mg,Al,Fe)12[(Si,Al)8O20) - Minerais do Grupo dos Filossilicatos. 
 
Grupo de minerais, com diversos representantes, tais como 
turingita –(Fe2+,Fe3+,Al,Mg)6(Al,Si)4O10(OH)8, 
chamoisita - (Mg,Fe)3Fe
3+
3(Al,Si3)O10(OH)8, 
delessita - (Mg,Fe,Fe3+Al)6(Al,Si)4O10(OH)8, 
sheridanita - (Mg,Al)6(Al,Si)4O10(OH)8, 
ripidolita -(Mg,Fe)9Al6Si5O20(OH)16, 
pennantita - (Mn,Al)6(Al,Si)4O10(OH)8, 
corundofilita - (Mg,Fe)3(Al,Fe)3(Al,Si)4O10(OH)8, 
dafnita -(Mg,Fe)3(Fe,Al)3(Al,Si)4O10(OH)8, 
clinocloro - (Mg,Fe2+,Al)6(Al,Si)4O10(OH)8, 
picnoclorita – (Fe,Mn,Ca,Mg)O. (Al,Fe)2O3.SiO2, 
peninita - (Mg,Fe2+,Al)6(Al,Si)4O10(OH)8, 
diabantita - (Mg,Fe,Al)6(Al,Si)4O10(OH)8, 
talco-clorita, amesita -(Mg,Fe)4Al4Si2O10(OH)8, 
grinalita – (Fe2+,Fe3+)5-6Si4O10(OH)8, 
cronstedtita – Fe8Si2O10(OH)8, 
kemmererita - (Mg,Fe)5(Al,O2)AlSi3O10(OH)8 e 
proclorita (Mg,Fe,Al)(Si2,5Al1,5)O10(OH)8 
 
Propriedades Físicas: 
Clivagem: Perfeita {001}. 
Dureza: 2 – 2 e meio (Escala de Mohs). 
34 
 
 34 
Densidade: 2.6 – 2.9 g/cm3. 
Brilho: Vítreo a nacarado. 
Cor: Verde, com algumas raras exceções. 
Transparente a Translúcida. 
 
 
 
Informações: 
Associação - Pode estar associada a olivina, piroxênio e anfibólios. 
Ocorrência - Gerada por processos secundários, hidrotermais ou metamórficos. 
Uso - Pode ser usada na fabricação de papel. 
35 
 
 35 
 
4. MINERAIS ANISOTRÓPICOS. INCOLORES OU FRACAMENTE COLORIDOS 
COM BIRREFRINGÊNCIA ALTA (D > 0,020) 
 
4.1 OLIVINA 
 
Propriedades Ópticas: 
Relevo: Alto positivo. 
Extinção: Paralela. 
Birrefringência: Alta, variando de 0,037 a 0,041. 
Sistema Cristalográfico: Ortorrômbico. 
Hábito: Cristais anhedrais, podendo ocorrer na forma de fenocristais. Forma grãos 
arredondados, com um padrão de fraturamento irregular característico. 
Caráter e Sinal Óptico: Biaxial positivo ou negativo. 
Sinal de Elongação: Negativo, raio rápido paralelo a direção de clivagem. 
Clivagem: Imperfeita paralela a {010}. 
 
LPNA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
36 
 
 36 
 
 
Características Distintivas/Paragêneses: 
 Forma grãos arredondados, com um padrão de fraturamento irregular característico, 
clivagem não aparece; relevo positivo, alta birrefringência, cores de interferência 
atingem tons fortes de terceira ordem; muitas vezes a borda tem birrefringência 
menor que o núcleo do cristal. É um dos constituintes principais do donito e do 
peridotito. 
 
Fórmula química 
((Mg,Fe)2SO4) - Mineral do Grupo das Nesossilicatos. 
 
Propriedades Físicas: 
Fratura: Concóide. 
Dureza: 6 e meio a 7 (Escala de Mohs). 
Densidade: 3.27 – 4.37 g/cm3. 
Brilho: Vítreo. 
Cor: Verde da oliva a verde-acinzentado. 
Transparente a translúcida. 
 
37 
 
 37 
 
 
Informações: 
Ocorrências: A Olivina é um mineral comum em rochas ígneas subsilicaticas como 
basaltos, olivina gabros e peridotitos. Em dunitos é o mineral dominante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 38 
4.2 ZIRCÃO 
 
Propriedades Ópticas: 
Birrefringência: Muito alta, variando de 0,060 a 0,062. 
Relevo: Muito alto positivo. 
Sistema Cristalográfico: Tetragonal. 
Hábito: Geralmente curtos cristais prismáticos. 
Extinção: Paralela. 
Sinal de Elongação: Negativa. 
Caráter e Sinal Óptico: Uniaxial positivo. 
Clivagem: Ausente 
Pode produzir halos radioativos no seu entorno. 
 
LNPA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
 
 
Características Distintivas/Paragêneses: 
39 
 
 39 
Em geral grãos pequenos com terminações piramidais, alto relevo e cores de 
interferência brilhantes de terceira ou quarta ordem. Pode produzir halos radioativos 
no seu entorno. Mineral acessório comum nas rochas ígneas. 
 
Composição química: 
(ZrSiO4) - Mineral do Grupo dos Nesossilicatos 
 
Propriedades Físicas: 
Dureza: 7 e meio (Escala de Mohs). 
Densidade: 4.68 cm3. 
Brilho: Adamantino. 
Traço: Incolor. 
Cor: Marron. 
 
 
 
Informações: 
Associação - Variável. 
Ocorrência - Mineral acessório de rochas plutônicas, principalmente rochas ricas em 
sódio, em granitos, pegmatitos, nefelina-sienitos. Acessório também em rochas 
sedimentares, como arenitos. 
Usos - Gemas, produção de opacidantes cerâmicos, obtenção de oxido de zircôniopara utilização na indústria química, entre outras. 
 
 
40 
 
 40 
4.3 CLINOPIROXÊNIO 
 
Propriedades Ópticas: 
Extinção: Obliqua. 
Clivagem: 90º, boa. 
Cor: Amarelo alaranjado LPA. 
Pleocroísmo: Verde a marrom esverdeado. 
Sistema Cristalográfico: Monoclínico. 
Forma / Hábito: Subedral. 
Birrefringência: 0,03. 
Cores de interferência: Amarelo pálido a branco, creme, marrom. 
Relevo: Alto. 
Sinal óptico: Biaxial positivo. 
Sinal de elongação: Positivo. 
 
LPNA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
41 
 
 41 
 
 
Características Distintivas: Duas clivagens boas que se cortam em ângulos de 
87°; birrefringência mais alta do que o ortopiroxênio, em geral cores de interferência 
de segunda ou terceira ordem; extinção oblíqua, pleocroísmo verde a marrom 
esverdeado. 
 
Composição química 
Dividido em dois grupos: CaMgSi2O6 - CaFeSi2O6 - Classe dos Inossilicatos. 
 
Propriedades Físicas: 
Dureza: 5 – 7 (Escala de Mohs). 
Densidade: 3.2 a 3.6 cm3. 
Cor: Cada mineral do grupo tem uma serie de cores. 
 
 
 
Augita; diopsídio; jadeita; aegerina. 
42 
 
 42 
4.4 MUSCOVITA 
 
Propriedades Ópticas: 
Hábito: Lamelar. 
Clivagem: Perfeita em uma direção {001}. 
Extinção: Paralela a direção de clivagem. 
Sistema Cristalográfico: Monoclínico. 
Relevo: Fraco positivo. 
Birrefringência: Moderada a forte, variando de 0,037 a 0,041. 
Sinal de Elongação: Negativo. 
Cor: Incolor a verde, levemente pleocróica. 
Caráter e Sinal Óptico: Biaxial negativo. 
Possui halos pleocróicos em torno de minerais radioativos como zircão e alanita. 
 
LNPA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
 
 
43 
 
 43 
Características Distintivas/Paragêneses: 
Em geral incolor e sem pleocroísmo; cristais tabulares, bem formados (euédricos) 
forma hexagonal é rara, possui halos pleocróicos em torno de minerais radioativos 
como zircão e alanita; clivagem perfeita controla a orientação do mineral; extinção 
paralela a clivagem; birrefringência alta, cores de terceira ordem ou de segunda 
ordem (fortes), biaxial; sinal de elongação positivo=comprimento lento. Mais 
freqüente em rochas metamórficas. 
 
Fórmula química: 
(KAl2(OH)2(AlSiO10) - Mineral do Grupo das Micas. 
 
Propriedades Físicas: 
Clivagem: perfeita {001}. 
Dureza: 2 – 2 e meio (Escala de Mohs). 
Densidade: 2.76 – 3.1 cm3. 
Brilho: Vítreo a sedoso. 
Cor: Branca, incolor, cinza, amarelada. 
Fratura: irregular. 
Transparência: Transparente a translúcida. 
Hábito: Micáceo e flexível. 
 
 
 
 
Informações: 
Associação - Mineral comum, em rochas tais como gnaisses, xistos, granitos, 
arenitos e pegmatitos, onde forma cristais grandes, atingindo dimensões métricas. 
44 
 
 44 
Ocorrência: 
Formada por processos pneumatolíticos, hidrotermais e metamórficos 
(metamorfismo regional e de contato em condições de temperaturas baixas e altas); 
forma-se também na cristalização magmática de rochas ácidas, especialmente em 
fase final, aparecendo nos granitos com duas micas, aplitos e pegmatitos, sendo que 
nos granitos a maioria dos casos resulta de transformações pós-magmáticas 
(metamorfismos e hidrotermalismo). 
 
Usos: 
As variedades exfoliáveis e limpas são principalmente empregadas na construção de 
aparelhos elétricos, por causa do seu baixo coeficiente de condutibilidade térmica, 
por resistir a altas temperaturas e choques térmicos, por seu baixo coeficiente de 
dilatação etc. É usada normalmente em placas, mas seu pó é um bom isolante 
térmico, e com ele, aglomerado, fabrica-se a mica sintética. Excelente isolante 
elétrico, sendo usado em condensadores, reostatos, telefones, lâmpadas elétricas e 
fusíveis. Já se usou também em janelas, como substituto do vidro. 
 
 
 
45 
 
 45 
4.5 TALCO 
 
Propriedades Ópticas: 
Clivagem: Perfeita em uma direção. 
Extinção: Paralela a direção de clivagem. 
Birrefringência: Muito alta, variando de 0,030 a 0,050. 
Hábito: Lamelar ou em agregados fibrosos. 
Sistema Cristalográfico: Monoclínico. 
Relevo: Baixo positivo. 
Caráter e Sinal Óptico: Biaxial negativo. 
 
LPNA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
 
 
46 
 
 46 
Características Distintivas/Paragêneses: Ocorre geralmente em agregados maciços, 
fibrosos ou em grupos estrelados; mais comuns em rochas metamórficas. 
 
Fórmula química 
(Mg3(OH)2(Si2O5)2) - Mineral do Grupo das Cloritas. 
 
Propriedades Físicas: 
Clivagem: Perfeita {001}. 
Dureza: 1(Escala de Mohs). 
Densidade: 2.7 – 2.8. 
Brilho: Gorduroso, perláceo. 
Cor: Cinza, verde claro, prateado. 
Fratura: Irregular. 
Transparência: Translúcido. 
Densidade: 2,7 a 2,8g/cm3. 
Hábito: Lamelar, maciço. 
Tenacidade: Flexível, mas não elástico. 
Traço: Incolor. 
 
 
 
 
Informações: 
Associação - Geralmente associada a biotita, clorita, serpentina e carbonatos. 
47 
 
 47 
Ocorrência - Gerada em processos de alteração hidrotermal de minerais 
magnesianos, especialmente olivina e ortopiroxênio e metamorfismo regional ou de 
contato sobre calcários magnesianos ou rochas ultrabásicas. 
Usos - Indústria de papel, sabões e cerâmica, moldes refratários, bicos de lâmpadas 
de acetileno, isoladores de alta tensão, aparelhos de calefação elétrica, cargas para 
artigos de borracha, inerte para veículos de inseticidas, polimento de arroz, 
branqueador para algodão, velas para automóveis, produtos medicinais etc. 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 48 
4.6 CARBONATO 
 
Propriedades Ópticas: 
Clivagem: Perfeita. 
Sistema cristalino: Ortorrômbicos ou romboédricos. 
Forma / Hábito: Subedral a anedral. 
Birrefringência: Depende do mineral. 
Cores de interferência: Amarelo, rosa, azul, verde. 
Relevo: Alto. 
Sinal óptico: Uniaxial negativo. 
Sinal de elongação: Difícil de conhecer. 
Característica distinta: Birrefringência muito alta. 
Geminação: Maclas xadres muito coloridas. 
Relevo: Médio. 
 
LNPA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
49 
 
 49 
 
 
Fórmula química 
Todos os minerais que possuem CO3, tendo os seguintes componentes: Ca, Pb, Sr, 
Ba, Fe, Mn, Mg, Zn. 
 
Propriedades Físicas: 
Dureza: 3 – 4 (Escala de Mohs). 
Densidade: 2.72 – 4.1 cm3. 
Grande parte do grupo reage a HCl. 
 
 
 
 
Características Distintivas: Clivagem romboédrica perfeita, ângulo de 74-57°, incolor, 
birrefringência extrema, cores de interferência em tons pastéis, em geral creme, 
uniaxial negativo; extinção oblíqua ou simétrica; pode apresentar dupla refração; 
relevo muda ao girar a platina. 
 
 
50 
 
 50 
5. MINERAIS ANISOTRÓPICOS. COLORIDOS COM BIRREFRINGÊNCIA SEM 
DUAS CLIVAGENS 
 
 5.1 TURMALINA 
 
Propriedades Ópticas: 
Relevo: Alto positivo. 
Pleocroísmo: Forte, geralmente azul. 
Cor: Verde. 
Birrefringência: Moderada a alta, variando de 0,022 a 0,040. 
Extinção: Paralela. 
Clivagem: Muito fraca. 
Sistema Cristalográfico: Hexagonal. Em geral euédrica com cristais colunares 
(retangular alongado) a circulares, com seção basal triangular ou grosseiramente 
hexagonal. 
Caráter e Sinal Óptico: Uniaxial negativo. 
Hábito: Prismático. 
 
LPNA 
 
LPA 10x – 20 μm 
51 
 
 51 
 
Características Distintivas/Paragêneses: Em geral euédrica com cristais colunares 
(retangular alongado) a aciculares, com seção basal triangular ou grosseiramente 
hexagonal; cor altamente variável, forte pleocroísmo; birrefringência moderada, 
cores de interferência até a segunda ordem, porem mascaradas pela cor do mineral; 
extinção reta e sinal de elongação negativo= comprimento rápido; clivagem muito 
fraca . Mineral tipicamente de pegmatitos graníticos, filões pneumatolíticos e de 
alguns granitos. 
 
Fórmula química 
(NaFe3B3Al3(OH)4(Al3Si6O27)(Schorlita)) - Mineral do Grupo dos Ciclossilicatos. 
 
Propriedades Físicas: 
Clivagem: Prismática boa a pobre e pobre clivagem romboédrica. 
Fratura: Subconcoidal a regular. 
Dureza: 7 - 7.5 (Escala de Mohs). 
Densidade: 2.9-3.2 cm3 é a mais elevada nas espécies portadoras de ferro. 
É transparentea opaca com lustre vítreo, por vezes resinoso em espécimes escuros. 
Brilho: Vítreo a resinoso. 
Cor: Incolor, azul, verde, vermelha, cor de rosa, preta, bicolor. 
Hábito: Prismático com seção basal triangular, estriado. 
Tenacidade: Friável. 
Traço: Branco, marrom, cinza, dependendo da variedade. 
 
 
52 
 
 52 
 
 
 
Informações: 
Ocorrência: A Turmalina é muito comum em granitos pegmatíticos, normalmente 
associado à Cassiterita. Pode aparecer em rochas metamórficas como xistos, 
honfels e quartzitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 53 
5.2 EPIDOTO 
 
Propriedades Ópticas: 
Sistema cristalino: Monoclínico. 
Forma / Hábito: Euhedral. 
Birrefringência: Alta, 0,03. 
Cores de interferência: Lilás, rosa avermelhado. 
Relevo: Alto. 
Sinal óptico: Biaxial negativo. 
Sinal de elongação: Positivo. 
Pleocroísmo: Forte. 
 
LPNA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
 
 
 
54 
 
 54 
Características Distintivas/Paragêneses: são tipicamente produtos de metamorfismo 
regional, mas também pode formar-se em condições de metamorfismo de contato ou 
durante a cristalização de rochas ígneas. 
 
Fórmula química 
Ca2 (Al, Fe)3(OH)(SiO4)3 - Mineral do Grupo dos Nesossilicatos 
 
Propriedades Físicas: 
Cor: Amarelo, verde (várias tonalidades), preto, vermelho. 
Brilho: Vítreo. 
Clivagem: Boa. 
Dureza: 6 (Escala de Mohs). 
 Fratura: Planar, regular. 
Transparência: Transparente, translúcido. 
Densidade: 3,5g/cm3. 
Hábito: Prismático, acicular, maciço. 
Tenacidade: Friável. 
Traço: Branco acinzentado. 
 
 
 
Informações: 
 
Ocorrências: O Epidoto é um mineral muito comum e bem distribuído, típico de 
rochas ígneas e metamórficas. Nas rochas ígneas é secundário e tardio. É 
dominante em rochas metamórficas ricas em quartzo. 
55 
 
 55 
5.3 BIOTITA 
 
Propriedades Ópticas: 
Cor: Verde, marrom, amarelo, vermelho pleocróica, com maior absorção na direção 
da clivagem basal. 
Birrefringência: Alta, variando de 0,033 a 0,059. 
Relevo: Fraco positivo. 
Extinção: Paralela a direção de clivagem. 
Clivagem: Perfeita em uma direção {001}. 
Sistema Cristalográfico: Monoclínico. 
Hábito: Geralmente cristais euhedrais com hábito lamelar. 
Sinal de Elongação: Positiva quando paralela a direção de clivagem. 
Caráter e Sinal Óptico: Biaxial negativo. 
Possuem halos pleocróicos em torno de minerais radioativos como zircão e alanita 
Alteração: Altera para clorita ou argila. 
 
LPNA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
56 
 
 56 
 
 
Características Distintivas/Paragêneses: Em geral marrom ou verde com 
pleocroísmo distinto, possui halos pleocróicos em torno de minerais radioativos 
como o zircão e alanita; cristais euédricos, tabulares seção basal grosseiramente 
hexagonal; clivagem perfeita, facilmente vista controlando a orientação dos minerais; 
extinção reta, no máximo em ângulo de até 9°, sinal de elongação 
positiva=comprimento lento, birrefringência forte, cores de terceira ordem, biaxial 
negativa, alterada para clorita ou argila. Das micas ela é a que ocorre com mais 
freqüência e maior variedade de ambientes geológicos. 
 
Fórmula química 
(K2(Mg,Fe)2(OH)2(AlSi3O10)) - Mineral do Grupo das Micas 
 
Propriedades Físicas : 
Clivagem: Perfeita {001}. 
Dureza: 2 e meio a 3 (Escala de Mohs). 
Densidade: 2.8 – 3.2 g/cm3. 
Brilho: Reluzente, vítreo. 
Cor: Usualmente verde-escuro, castanho e preto raramente amarelo-claro. 
Folhas com cor enfumaçada. 
Transparência: Transparente a translúcida. 
Hábito: Tipicamente placoide. (hábito micáceo). 
Tenacidade: Elástica. 
Traço: Incolor, cinza. 
 
 
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Informações: 
Associação - Mineral comum, pode estar associado a fesdspatos e outras micas. 
Ocorrência - É formada por processos magmáticos hidrotermais e metamórficos, 
onde exibe evidências de mudanças composicionais com a variação da temperatura, 
pressão e composição litológica, constituindo-se em bom geotermômetro. 
Normalmente é encontrada em rochas sieníticas, granitos, veios pegmatíticos, 
gnaisses e rochas metamórficas em geral. 
 
Usos - Argamassas para revestimentos arquitetônicos. 
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5.4 TITANITA 
 
Propriedades Ópticas: 
Birrefringência: Extrema, variando de 0,092 a 0,141 
Relevo: Alto positivo 
Cor: Geralmente incolor. Pode apresentar pleocroísmo, amarelo, verde e marrom 
Hábito: Cristais euhedrais 
Clivagem: Ausente 
Sistema Cristalográfico: Monoclínico 
Caráter e Sinal Óptico: Biaxial positivo 
 
LPNA 
 
 
LPA 10x – 20 μm 
 
 
Características Distintivas: Relevo positivo muito alto, a forma de losango (diamante) 
é característica, mas pode ocorrer em grãos arredondados ou irregulares; 
birrefringência extrema produz cores de interferência altas como branco de ordens 
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superiores, que é mascarada pela cor do mineral; em geral de cor marrom, 
raramente incolor ou amarelo, sem pleocroísmo ou fraco; clivagem é boa, mas em 
geral não é vista em lâmina delgada. 
 
Fórmula química 
(CaTiSiO5) - Mineral do Grupo dos Nesossilicatos 
 
Propriedades Físicas: 
Brilho: Vítreo gorduroso. 
Clivagem: Imperfeita. 
Cor: Marrom avermelhado, cinza, amarelo mel, verde. 
Fratura: Sub-conchoidal. 
Transparência: Transparente, translúcido, opaco. 
Dureza: 5 a 5,5 (Escala de Mohs). 
Densidade: 3, a 3,5g/cm3. 
Hábito: Formato esfenoidal (cunha). 
Tenacidade: Frágil, friável. 
Traço: Branco avermelhado. 
 
 
 
Informações: 
Associação - Associado à adulária, albita, epidoto, plagioclásio, hornblenda. 
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Ocorrência - Mineral acessório de rochas ígneas ácidas a intermediárias, abundante 
em nefelina-sienitos. Presente também em rochas metamórficas como xistos e 
gnaisses ricos em minerais ferromagnesianos, calários impuros e skarnitos. 
Usos - Gema e fonte de titânio. 
 
 
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 6. MINERAIS ANISOTRÓPICOS. COLORIDOS COM BIRREFRINGÊNCIA COM 
DUAS CLIVAGENS 
 
6.1 ANFIBÓLIOS 
 
Propriedades Ópticas: 
Sistema cristalino: Ortorrômbico ou monoclínico. 
Forma / Hábito: Anédrico. 
Birrefringência: 0,026. 
Cores de interferência: Verde claro, verde escuro, marrom. 
Relevo: Alto. 
Sinal óptico: Biaxial positivo ou negativo. 
Sinal de elongação: Positivo. 
 Ortoanfibólios: 
Clivagem: Duas clivagens que cortam em ângulos 56 e 124º. 
Extinção: Paralela (reta) em seçôes longitudinais. 
Cores de interferência: Vermelho e azul de segunda ordem. 
 Clinoanfibolios: 
Clivagem: Duas clivagens boas que se cortam em ângulos 55 e 125º. 
Extinção: Obliqua. 
Cores de interferência variadas conforme o mineral. 
 Anfiboloides: 
Hábito - Radial, do tipo estrelado. 
 
LPNA 
 
 
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LPA 10x – 20 μm 
 
 
Características Distintivas/Paragêneses: 
 Duas clivagens boas que se cortam em ângulos de 56° e 124°, extinção paralela 
(reta) em seções longitudinais; cores de interferência vermelho e azul de segunda 
ordem. Constituinte de rochas ígneas e metamórficas. 
 
Fórmula química 
Silicato hidratado de Fe, Mg, Ca, podendo ter óxido de alumínio. 
Grupo dos Inossilicatos. 
 
Propriedades Físicas: 
Cor: Verde escuro a preto. 
Brilho: Vítreo. 
Clivagem: 120° e 60º. 
Dureza - 5 – 6 (Escala de Mohs). 
Densidade relativa - 2,9 - 3,5 g/cm3 
 
 
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ANFIBÓLIOS 
ortoanfibólios clinoanfibólios 
antofilita actinolita hornblenda 
gedrita arfvedsonita pargasita 
holmquistita cummingtonita richterita 
anfibolóides glaucofânio riebeckita 
astrofilita grunerita tremolita 
 
 
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http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/actinolita.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/hornblenda.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/gedrita.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/arfvedsonita.htmlhttp://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/pargasita.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/holmquistita.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/cummingtonita.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/richterita.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/glaucofano.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/riebeckita.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/astrofilita.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/grunerita.html
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/inossilicatos/anfibolios/tremolita.html

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