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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC DISCENTE: HARRISON BALDEZ REIS RESUMO: ABORDAGEM DE QUEDAS EM IDOSO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA O envelhecimento é definido como processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o tome menos capaz de fazer frente ao estresse do meio ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte, em conformidade com a definição da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O envelhecimento populacional é considerado como um fenómeno de amplitude mundial e uma das mais importantes transformações da sociedade moderna, incluído no conceito de transição demográfica, que é a inversão do padrão populacional com aumento do número de idosos devido ao incremento da expectativa de vida e à redução do número de crianças em razão das reduções nos índices de fertilidade e mortalidade. No Brasil, existem cerca de 17,6 milhões de idosos e, até 2025 estima-se que esse número cheque a 27 milhões, em torno de 13,8% da população. Diante dos dados de crescimento populacional, torna-se imperativo a abordagem dos principais problemas de saúde da pessoa idosa. Dentre eles, destaca-se o tema quedas, diante de sua magnitude e da necessidade de formação e capacitação da Estratégia Saúde da Família (ESF) para atenção integral deste evento. Conforme definição do Ministério da Saúde, queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por circunstâncias multifatoriais, resultando ou não em dano. Existem os fatores de risco extrínsecos e intrínsecos das quedas em idosos. Dos intrínsecos temos: idade superior a 80 anos, fragilidade do idoso, imobilidade, sexo feminino, baixo equilíbrio etc. Dos extrínsecos tem-se: ambientes inseguros, mal iluminados e planejados, pisos escorregadios, ausência de corrimão, degraus irregulares, chinelos ou sandálias inadequadas. As principais consequências das quedas são fraturas, lesões de partes moles, imobilidade, iatrogenia, incapacidade, hematoma subdural, hospitalização, institucionalização e morte. Cerca de dois terços dos acidentes que cursam com morte, entre a população acima de 65 anos de idade, podem ser causados por quedas, com consequências socioeconômicas substanciais. A medida mais eficaz para a prevenção de quedas é a promoção à saúde com atuação nos fatores de risco. Por isso temos a prevenção primária: que envolve a educação para o autocuidado e formação de cuidadores. Prevenção secundária: que leva em consideração o diagnóstico precoce dos fatores de risco extrínsecos e intrínsecos. Na prevenção terciária envolve medidas como fisioterapia e terapia ocupacional e na prevenção quaternária envolve medas como evitar a iatrogenia. Assim, considerando o crescimento da população idosa e que este crescimento está ligado ao aumento do agravo das quedas, é muito importante o conhecimento de suas causas e consequências a fim de elaborar estratégias para sua prevenção. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: IKUTA, Magalhães YUJI. Abordagem de quedas em idosos na atenção primária à saúde. Porto Alegre: Artmed/Panamericana Editora, 2006.
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