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Quedas em idosos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
QUEDAS
Ana Carolina de Almeida
Andressa Júlia Guedes
Elizaura Aparecida
Eloisa Cristina
Hevila dos Santos Costa
Isabella Larissa de Oliveira
Ivani Ribeiro Martins
Pollyana Rodrigues Carneiro
JUNHO, 2020
BELO HORIZONTE
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVOS	4
2.2	Objetivo geral	4
2.3	Objetivos Específicos	4
3.	JUSTIFICATIVA	4
4.	DESENVOLVIMENTO	4
5.	CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, a população brasileira está vivendo mais. A projeção para o ano 2050 é que cerca de 20% da população mundial será composta por idosos, incluindo cerca de 2,2 milhões de centenários, taxa 15 vezes maior que a atual (GASPAROTTO et al., 2014).
	Com isso, seja no âmbito de pesquisas ou de cuidados, ambos direcionam a atenção para propostas que visem à manutenção da saúde nessa população. Este viés parte do pressuposto de que, ao atingir a terceira idade, os idosos apropriam-se ao longo dos anos de afecções características do quadro das doenças crônico-degenerativas, especialmente das "grandes síndromes geriátricas", entre as quais se destacam as quedas, que são bastante comuns e temidas pela maioria das pessoas idosas por suas consequências, especialmente as fraturas, além de serem incapacitantes e preocupantes, um único evento pode ter repercussões no âmbito social, econômico e de saúde (ALMEIDA, 2011; NASCIMENTO e TAVARES, 2016).
	Por queda, entende-se um acontecimento não intencional que tem como decorrência a mudança de estado do indivíduo para um nível mais baixo em relação a seu estado inicial (FERRETTI et al., 2013).
	É importante destacar que as quedas podem ter sérias consequências básicas e psicológicas, incluindo lesões, hospitalizações, perturbação da mobilidade, medo de cair novamente, restrição da atividade, declínio funcional, institucionalização e até mesmo a morte. Atualmente, as fraturas decorrentes de quedas são responsáveis por aproximadamente 70% das mortes acidentais em pessoas acima de 75 anos. Idosos apresentam dez vezes mais hospitalizações e oito vezes mais mortes consequentes de quedas (MACIEL, 2010).
	As quedas não devem ser consideradas consequências inevitáveis do envelhecimento, entretanto, quando ocorrem, sinalizam o início de fragilidade ou anunciam uma doença aguda, além de causarem lesão, incapacidade e morte. Apesar de algumas vezes as quedas não provocarem dano físico grave, podem resultar em dano psicológico irreparável que contribui para o aumento da morbidade e da mortalidade (GASPAROTTO et al., 2014).
	Além disso, as quedas representam grave problema de saúde pública, cuja dimensão tem sido despercebida pela sociedade brasileira e cujo impacto muitas vezes não tem sido discutido adequadamente no âmbito das políticas de saúde. Para mais, as quedas regularmente não despertam a devida atenção da maioria dos médicos e de outros profissionais da saúde, que ainda as consideram inevitável com o envelhecimento (FERRETTI et al., 2013).
	Todavia, ao profissional de saúde cabe não somente a tarefa de propor, mas de sensibilizar o paciente sobre a importância deste assunto, com intuito de reduzir este evento que ainda é tão frequente entre os idosos (NASCIMENTO e TAVARES, 2016).
2. OBJETIVOS
2.2 Objetivo geral 
Apresentar uma síntese de informações sobre a ocorrência de quedas em idosos, suas consequências e prevenção.
2.3 Objetivos Específicos
 Relacionar fatores de risco de queda do idoso, tanto no ambiente hospitalar quanto nas suas áreas de circulação.
 Identificar as consequências das quedas do idoso que repercutem em sua qualidade de vida e nos serviços de saúde.
 Orientar sobre medidas preventivas de quedas de idosos.
3. JUSTIFICATIVA
O presente trabalho se justifica pela importância de se aprofundar a questão da queda do idoso e destacar seus riscos e consequências de forma a oferecer aos profissionais da área de saúde e aos responsáveis pelo cuidado dos idosos, orientações seguras quanto à prevenção de quedas.
4. DESENVOLVIMENTO
Quando um indivíduo avança na idade, alguns sistemas orgânicos experimentam um declínio da função, sendo comum associá-lo ao processo de envelhecimento. Agravos à saúde que ocorram nos sistemas sensoriais, neurológico, cardiovascular e músculo-esquelético podem colocar certos indivíduos em risco de queda, principalmente na presença de determinados riscos ambientais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000).
Define-se por queda o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, por circunstâncias multifatoriais que comprometem a estabilidade, resultando ou não em dano (BRASIL, 2013).
Para que uma queda ocorra, duas condições precisam estar presentes: deve haver uma perturbação do equilíbrio e uma falência, por parte do sistema de controle postural, em compensar essa perturbação. Sendo assim a queda ocorre quando uma desordem interna fisiológica interrompe momentaneamente a operação do sistema de controle postural (CANÇADO; DOLL; GORZONI, 2013).
 	A instabilidade postural e as quedas configuram a principal causa de imobilidade entre os idosos. Porém, grande parte dos profissionais da saúde não se encontra habilitada o suficiente para enfrentar essa realidade, quer seja em seus aspectos preventivos, como nas questões assistenciais imediatas ou após a ocorrência da queda (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). 
As quedas apresentam um sério problema para os idosas e estão relacionadas à elevados índices de morbi-mortalidade, redução da capacidade funcional e institucionalização precoce (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
A queda não pode ser vista de forma independente ou separada, mas, como um sinal que deve ser sempre investigado. Ela significa a total perda do equilíbrio postural, decorrentes de fatores próprios da pessoa idosa, associados ou não com os aspectos patológicos e/ ou de fatores da incapacidade de superar a instabilidade provocada por fatores ambientais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000).
As fraturas configuram as lesões mais temidas decorrentes da queda nos idosos, sendo que as de colo de fêmur representam a principal causa de hospitalização aguda. Em média 50% dos idosos que apresentam este tipo de fratura falecem dentro de um ano, e a metade dos que sobrevivem ficam totalmente dependente dos cuidados de outras pessoas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). 
A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em seus arredores, geralmente durante o desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição, ir ao banheiro. Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas sendo que descê-las apresenta maior risco que subi-las (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
No idoso jovem, com menos de 75 anos de idade, as quedas são causadas, pela relação de alterações fisiológicas do envelhecimento com os riscos ambientais. O resultado é uma alta proporção de quedas devidas a tropeços e escorregões (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). 
Já no idoso com mais de 75 anos de idade, as quedas são ocasionadas por enfermidades, tais como músculo-esqueléticas, cardíacas, neurológicas, sensoriais e pelo uso de medicamentos. Nesta faixa etária, a queda não resulta apenas de um fator intrínseco ou extrínseco, mais em decorrência de vários fatores combinados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000).
As causas mais comuns de quedas e os fatores de risco associados as pessoas idosas são: Relacionadas ao ambiente, fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha tontura/vertigem, alteração postural, hipotensão ortostática, lesão no SNC, síncope e redução da visão (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
Os fatores de risco podem ser divididos em intrínsecos e extrínsecos tais como:
Fatores intrínsecos: alterações fisiológicas relacionadas ao avançar da idade, idosos com mais de 80 anos, alterações metabólicas, obesidade, doenças crônicas, anemia, depressão, insônia, imobilidade, história previa de quedas, alterações cognitivas, polifarmácia, uso de sedativos, hipnóticos e ansiolíticos (BRASIL, 2013).
Fatores extrínsecos: associação de fatores comportamentais da pessoa idosa com o meio físico. Ambientes mal iluminados, mal planejadose mal construídos, representam os principais fatores de risco para as quedas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
A influência dos fatores ambientais no risco de quedas está diretamente ligada ao estado funcional e mobilidade da pessoa idosa. Obstáculos ambientais que não são problemas para pessoas idosas mais saudáveis podem transformar-se em uma séria ameaça à segurança e mobilidade daquelas que apresentam algum tipo de alterações de equilíbrio e marcha (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
Dentre os riscos domésticos para quedas podemos citar: 
Presença de tapetes pequenos e capachos em superfícies lisas, carpetes soltos ou com dobras, pisos escorregadios (encerados), cordas e fios no chão (elétricos ou não), ambientes desorganizados com móveis fora do lugar, objetos espalhados pela casa (sapatos, roupas, brinquedos etc.), degraus da escada com altura ou largura irregulares, uso de chinelos, sapatos desamarrados ou mal ajustados com solado escorregadio, roupas compridas arrastando pelo chão, má iluminação, cadeira, camas e vasos sanitários muito baixos; animais, entulhos e lixo em locais inapropriados, objetos estocados em lugares de difícil acesso, que necessitem de cadeira ou banco para serem alcançados.
Alguns fatores podem agravar a ocorrência de lesão na queda: ausência de reflexos de proteção, densidade mineral óssea reduzida (osteoporose), desnutrição, idade avançada, resistência e rigidez da superfície sobre a qual se cai, dificuldade para levantar-se após a queda (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
 Quedas com impacto direto sobre o quadril e o pulso têm maior probabilidade de resultar em fraturas. Quando há uma superfície intermediária, a chance de ocorrer fratura diminui, como aqueles que conseguem reduzir a energia da queda, apoiando-se em alguma superfície (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
As principais complicações relacionadas as quedas são lesões de partes moles, restrição prolongada ao leito, hospitalização, institucionalização, risco de doenças iatrogênicas, fraturas, hematoma subdural, incapacidade e morte (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
A avaliação da queda envolve aspectos biológicos, físico-funcionais, cognitivos e psicossociais, visando identificar a causa que levou a queda e tratá-la, reconhecer fatores de risco para prevenir futuros eventos e implementar intervenções adequadas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
A avaliação do risco de queda deve ser feita no momento da admissão do paciente com o emprego de uma escala adequada ao perfil de pacientes da instituição. Esta avaliação deve ser repetida diariamente até a alta do paciente, (BRASIL, 2013).
Na prevenção de quedas são importantes as seguintes intervenções de enfermagem; 
-Todos os pacientes internados devem ter o seu risco de queda avaliado diariamente. 
-O resultado da avaliação do risco de queda e de dano da queda do paciente deve ser registrado no prontuário. 
-Na presença ou no surgimento de risco de queda, este deve ser comunicado aos pacientes e familiares e a toda equipe multidisciplinar.
-Deve-se fazer a reavaliação dos pacientes em caso de transferência de setor, quando houver mudança do quadro clínico, ou na identificação de outro fator predisponente.
-Colocar o paciente próximo ao posto de Enfermagem, se possível. 
-Avaliar o nível de confiança do paciente para deambulação e a necessidade ou não de acompanhante. 
-Manter o paciente com pulseira de risco de queda e orientá-lo quanto a importância de seu uso;
-Adotar medidas individualizadas para prevenção de queda para cada paciente;
-Atentar para as classes medicamentosas que alterem a mobilidade e equilíbrio;
-Orientar o paciente e/ou família/acompanhante sobre os efeitos colaterais e interações medicamentosas, tais como vertigens, tonturas, sonolência, mal estar geral, alterações visuais, alteração dos reflexos, que aumentam o risco de queda. 
-Atentar para que o paciente não levante do leito sozinho;
-Manter a campainha ao alcance do paciente e orientá‐lo quanto ao uso;
-Manter ao alcance do paciente os pertences e objetos mais utilizados;
-Manter a cama na posição baixa, grades elevadas e com rodas travadas;
-Orientar o paciente a solicitar auxílio sempre que necessário e a utilizar a luz de cabeceira durante a noite (MINISTERIO DA SAÚDE, 2013).
5. CONCLUSÃO
Ao final do trabalho, pode se concluir que a pesquisa ampliou conhecimentos sobre o risco de quedas em idosos, mostrando a importância de se conhecer e aplicar o protocolo específico. É importante que os profissionais valorizem e conheçam o protocolo uma vez que tais intervenções e ações podem contribuir para a prevenção de quedas, de forma a melhorar a qualidade e assistência a saúde. 
REFERÊNCIAS
GASPAROTTO LPR; FALSARELLA GR; COIMBRA AMV. As quedas no cenário da velhice: conceitos básicos e atualidades da pesquisa em saúde. Rev. bras. geriatr. gerontol., 2014, 17(1): 201-209.
ALMEIDA, L. P.; BRITES, M. F.; TAKIZAWA, M. G. M. H. Quedas em idosos: fatores de risco. RBCEH, Passo Fundo, v. 8, n. 3, p. 384-391, set./dez. 2011.
NASCIMENTO JS, TAVARES DMS. Prevalência e fatores associados a quedas em idosos. Texto Contexto Enferm 2016;25(2): e0360015. https://doi.org/10.1590/0104-07072016000360015.
FERRETTI F, LUNARDI D, BRUSCHI L. Causas e consequências de quedas de idosos em domicílio. Fisioter Mov 2013; 26(4):753-762.
MACIEL, A. Quedas em idosos: um problema de saúde pública desconhecido pela comunidade e negligenciado por muitos profissionais da saúde e por autoridades sanitárias brasileiras. Rev Med Minas Gerais 2010; 20(4):554-557.Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_idoso_cab4.pdf acessado em 15/05/2020 às 15:30 horas. p 17-19.
CANÇADO, Flávio Aluizio Xavier; DOLL, Johannes; GORZONI, Milton Luiz. Distúrbios da Postura, Marcha e Quedas: Controle postural e quedas. In: TRATADO de Geriatria e Gerontologia. Terceira edição. ed. Rio de Janeiro - RJ: GUANABARA KOOGAN, 2013. cap. 94, p. 1499, 1500.
ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA: CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA. In: ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA. n.º 19. ed. Brasília - DF: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1 jan. 2006. Disponível em: http://bvs.saude.gov.br/bvs/publicacoes/evelhecimento_saude_pessoa_idosa.pdf. Acesso em: 18 maio 2020 às 13 horas. p 37-70.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE/ANVISA/FIOCRUZ. Protocolo prevenção de quedas, 2013, p5-9.

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