Português_7ano_Módulo9

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SITUAÇÃO-PROBLEMA
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das 
questões sinalizadas com asterisco.Observe esta tirinha do Garfield.
1 Identifique o referente do pronome utilizado na fala do gato no segundo quadrinho.
O referente do pronome o é “Seu marido”.
2 Explique por que, na fala do segundo quadrinho, a escolha do pronome o respeita as regras gra-
maticais da língua portuguesa. Em seguida, explique por que, nesse contexto, o uso do pronome 
ele seria inadequado.
O uso do pronome o, nesse contexto, respeita as regras gramaticais porque ele não é usado para a flexão do verbo vi. 
O uso do pronome ele seria inadequado porque os pronomes retos atuam na flexão dos verbos.
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PRATICANDO O APRENDIZADO
1 Sublinhe os pronomes pessoais que atuam na flexão 
dos verbos e circule os que não têm influência na fle-
xão verbal.
a) Tu sabes que eu faço tudo por ti.
b) Nós contamos para elas a verdade que as incomo-
dava.
c) Ele vem criando intrigas sobre mim.
d) Eu tenho percebido que alguns colegas não falam
contigo. 
2 Reescreva as frases a seguir substituindo os segmentos 
em negrito pelos pronomes oblíquos átonos adequados. 
Ao fazer a substituição, considere o número e a pessoa 
do referente.
a) Os feirantes cumprimentavam a mim e vovó na feira.
Os feirantes nos cumprimentavam na feira./Os feirantes 
cumprimentavam-nos na feira.
b) Devo encontrar a ti e Laura mais tarde?
Devo encontrar-vos mais tarde?
c) No restaurante, eu vi doutor Felipe e sua esposa.
No restaurante, eu os vi.
d) Por não ter conseguido voltar para casa, a chefe deu 
para a funcionária dois dias de descanso.
Por não ter conseguido voltar para casa, a chefe lhe deu dois dias 
de descanso./Por não ter conseguido voltar para casa, a 
chefe deu-lhe dois dias de descanso.
3 Indique se os pronomes oblíquos destacados assumem 
valor de posse, de reciprocidade ou de reflexividade.
a) Abraçaram-se após o desentendimento.
reciprocidade
b) Nós nos perguntamos se essa dúvida será resolvida.
reflexividade
c) Os candidatos ofenderam-se durante o debate.
reciprocidade
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d) Pai e filho barbearam-se para comparecer ao casamento.
reflexividade
e) Peguei-lhe o braço e constatei estar com febre.
de posse
4 Reescreva as frases a seguir substituindo os trechos em 
destaque pelos pronomes oblíquos átonos adequados, de 
acordo com o contexto. Ao elaborar sua resposta, respeite 
a colocação pronominal prevista nas regras gramaticais.
a) Vou encontrar minhas amigas para fazer o trabalho.
Vou encontrá-las para fazê-lo.
b) Contei para mamãe o motivo do meu atraso.
Contei-lhe o motivo do meu atraso.
c) Contei para mamãe o motivo do meu atraso.
Contei-o para mamãe.
d) Recomendei cautela para ti e teus colegas, durante 
o futebol.
Recomendei-vos cautela, durante o futebol.
5 Mantendo o tratamento você dado ao interlocutor, rees-
creva as frases corrigindo os desvios de concordância.
a) — Já que você pretende mudar teu comportamento, 
eu te ajudarei.
— Já que você pretende mudar seu comportamento, 
eu o/a ajudarei.
b) — Já não disse para ti? João mente a seu respeito. 
— Já não lhe disse? João mente a seu respeito.
c) — Você precisa rever tuas condutas para que não te 
julguem mal.
— Você precisa rever suas condutas para que não
o/a julguem mal.
d) — Volta aqui. Não quero você na rua até tarde.
— Volte aqui. Não quero você na rua até tarde.
6 Explique a diferença de sentido entre as frases de 
cada par.
a) — Nunca mais mexa com meu cachorro.
— Nunca mais mexa com cachorro meu.
Na primeira frase, trata-se de apenas um cachorro cujo dono é o 
falante; na segunda, tanto pode haver mais de um cão, como o 
emissor pode ter dado ênfase ao fato de o animal pertencer a ele.
b) — Encontrei teus documentos na gaveta.
— Encontrei documentos teus na gaveta.
Na primeira frase, indica-se que os documentos pertencem ao 
interlocutor; na segunda, os documentos dizem respeito ao 
interlocutor.
APLICANDO O CONHECIMENTO
Leia a seguir o trecho de uma entrevista com o filósofo Pierre Lévy a respeito da linguagem e do comportamento nos 
meios virtuais. Depois, responda às questões 1 a 3.
[…]
G1 – No futuro, portanto, haverá uma demanda por esse tipo de profissional [um engenheiro que associe o conhecimento 
técnico ao conhecimento das relações humanas]. Que tipo de formação deve procurar um jovem que tem interesse em trabalhar 
nesta área [linguagem virtual]? 
Lévy – Um velho filósofo não deve dizer a uma criança o que ela deve fazer... No momento, eu é que estou tentando entender 
o que elas estão fazendo. Mas eu diria que habilidade técnica não é o suficiente, e o conhecimento sobre as relações humanas 
é importante. Quando você é jovem, você pode se concentrar em entender as questões técnicas, mas quando você envelhece 
percebe que as questões humanas são muito mais complexas do que você imaginava antes.
[…]
GODOY, Leopoldo. Leia a íntegra da entrevista com o filósofo Pierre Lévy. O Globo. Rio de Janeiro, 29 ago. 2009. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1284962-6174,00.html>. Acesso em: 13 set. 2019.
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1 Por que o uso de “Um velho filósofo” na resposta do entrevistado é inusitado? 
Em vez do pronome pessoal de primeira pessoa, o emissor usa uma expressão de terceira pessoa para identificar a si mesmo.
2 Aponte os referentes do pronome de tratamento você usado pelo filósofo. Esse emprego constitui marca de forma-
lidade ou de informalidade?
O uso do pronome voc• é informal, pois assume valor genérico ao referir-se ao interlocutor, às demais pessoas e a si mesmo.
3 Para Pierre Lévy, qual deve ser a principal qualidade desenvolvida pelo profissional de que ele fala?
O profissional deve, prioritariamente, desenvolver conhecimento sobre as relações e/ou questões humanas.
 
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Leia este trecho de uma entrevista com o cineasta Pedro 
Almodóvar. Em seguida, responda às questões 1 a 3. 
[…]
Folha – Você disse a uma revista francesa que o cinema 
é uma arte menor em relação à literatura. Acha mesmo isso?
Almodóvar – Não, não é necessariamente uma arte me-
nor. O que disse é que eu, como escritor e como cineasta, me 
encontro mais capacitado para o cinema. Mas, sem dúvida, 
acho que na literatura há mais amplitude para contar uma 
história, mais elementos. O fato de em um filme ter que se 
ver o que se está contando me parece que provoca certa limi-
tação narrativa. Estava falando em termos especificamente 
dramáticos ou narrativos. Não havia valoração, porque um 
bom filme é um milagre e um bom romance também. Estava 
falando mais de técnicas.
[…]
CONFIRA trechos de cinco entrevistas publicadas no Mais!. Folha de S.Paulo. 
São Paulo, 4 mar. 2007. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/folha/
publifolha/352111-confira-trechos-de-cinco-entrevistas-publicadas-no-mais.shtml>.
 Acesso em: 13 set. 2019.
1 Apesar de publicada em um meio escrito, a entre-
vista apresenta diversas transgressões gramaticais, 
típicas da oralidade. Uma dessas transgressões está 
presente em:
a) “Acha mesmo isso?”
b) “[…] como cineasta, me encontro […].”
c) “[…] ter que se ver o que […].”
d) “Não havia valoração […].”
2 Caso a entrevista fosse com o presidente da República, o 
pronome de tratamento você deveria ser substituído por:
a) Vossa Excelência
b) Vossa Senhoria
c) Vossa Eminência
d) Vossa Magnificência 
3 A respeito da comparação entre cinema e literatura, 
Almodóvar defende que:
a) o cinema e a literatura são integralmente equivalentes.
b) o cinema explora temáticas mais pobrese limitadas.
c) a literatura explora mais técnicas do que o cinema.
d) a literatura requer artistas mais capacitados do que 
o cinema.
4 Leia atentamente estes versos de Fernando Pessoa:
[…]
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
[…]
CAEIRO, Alberto. O guardador de rebanhos VIII. Releituras. Disponível em: 
<www.releituras.com/fpessoa_guardador.asp>. Acesso em: 16 set. 2019.
Os pronomes seu e ele referem-se a:
a) “Criança Eterna”. 
b) olhar e dedo, respectivamente.
c) direção e sons, respectivamente.
d) “Criança Eterna” e dedo, respectivamente.
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