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Anomalias Dentárias e Alterações Adquiridas
Podem ser classificadas como alterações morfológicas e/ou estruturais, ectopia ou variações do número regular dos dentes. 
As anomalias dentárias de desenvolvimento podem apresentar: origem congênita, herança genética, fator local ou sistêmico ao qual o indivíduo é exposto durante o período de formação dos dentes, ou ainda de maneira indeterminada. Estas são diagnosticadas em exames imaginológicos ou clínicos, podem estar relacionadas:
· Número;
· Tamanho;
· Posição;
· Erupção;
· Morfologia; 
· Estrutura dos dentes.
As anomalias de desenvolvimento relacionadas ao número de dentes correspondem à variação no número regular dos dentes:
· Dentes supranumerários;
· Agenesia dentária.
Em relação à quantidade normal dos dentes da dentição decídua (20 dentes) ou dentição permanente (32 dentes).
Anomalia/Alteração: NÚMERO
DENTES SUPRANUMERÁRIOS
Clinicamente, pode apresentar as mesmas características do dente normal ou pode apresentar morfologia distinta e dimensões, mais comumente, reduzidas. É mais comum na dentição permanente. Na dentição decídua, quando ocorre, se manifesta na região de incisivos superiores.
Na dentição permanente, a ocorrência unilateral é mais comum, e as regiões em que os dentes supranumerários mais frequentemente se manifestam são: incisivos superiores, molares (superiores e inferiores) e pré-molares. A ocorrência bilateral é mais frequente na mandíbula e na região de pré-molares, seguida da região de molares. 
Podem receber denominação específica, de acordo com a região em que aparecem: 
· Mesiodente: entre os incisivos centrais;
· Distomolar: distal ao terceiro molar;
· Paramolar: lateralmente ou medialmente aos molares.
A sua permanência pode causar reabsorção de um dente adjacente, pode desenvolver lesões ósseas odontogênicas como o cisto dentígero e como normalmente não há espaço para ele, pode causar desalinhamento ou apinhamento dentário.
A manifestação de múltiplos dentes supranumerários pode estar associada a quadros sindrômicos, como no caso da Síndrome de Gardner, disostose cleidocraniana e ainda pode apresentar outras anomalias dentárias como o dens in dente.
AGENESIA DENTÁRIA
É o resultado da não formação do germe de um dente regular. A agenesia do dente decíduo está normalmente associada à ausência do germe do dente permanente.
Os dentes com maior incidência são: terceiros molares, incisivos laterais superiores e segundos pré-molares. 
· Agenesia de 1 a 6 dentes: hipodontia;
· Agenesia de mais de 6 dentes: oligodontia;
· Agenesia de todos os dentes: anodontia 
Outro fator importante a ser considerado é o conceito de agenesia VS ausência, visto que agenesia se trata da não formação do germe e por isso, não há a presença do dente. Mas se tratando da ausência de um determinado dente isso pode acontecer por diversos motivos, como extrações, reabsorções e etc. 
Anomalia/Alteração: TAMANHO
MACRODONTIA 
Envolve mais frequentemente incisivos centrais superiores e terceiros molares e pode ser focal, regional ou generalizada. 
MICRODONTIA 
Pode ser focal ou generalizada e acomete mais frequentemente incisivos laterais superiores e terceiros molares. Os incisivos laterais superiores apresentam normalmente a coroa pontiaguda (dente conóide).
Radiograficamente são observados dentes com tamanho menor que o normal, podendo apresentar alteração morfológica. 
Anomalia/Alteração: ERUPÇÃO DENTÁRIA
É o processo de movimentação do dente desde a sua região de formação até o rebordo alveolar e a cavidade bucal. Ausência de espaço, barreiras no trajeto de erupção e modificação no eixo de erupção podem alterar a cronologia de erupção, retardar a exfoliação e modificar a posição dos dentes na arcada dentária.
Como consequência, podemos nos deparar com: dentes inclusos ou semi-inclusos, transposição e ectopias dentárias, infra-oclusão e erupção prematura ou retardada.
DENTES INCLUSOS E SEMI-INCLUSOS 
Podem ser ocasionados pela perda da força eruptiva do dente, sem causa aparente, ou pode haver falta de espaço no arco dentário ou uma barreira física.
Dentes inclusos são aqueles totalmente recobertos pelo osso, e observados apenas por exames de imagem, enquanto os dentes semi-inclusos são aqueles com apenas parte da coroa recoberta por osso e, algumas vezes podem ser vistos parcialmente na cavidade bucal.
Podem ser classificados de acordo com a sua posição em relação ao longo eixo dos dentes adjacentes. Assim, o dente pode estar em posição:
· Mesioangular: coroa voltada para mesial;
· Distoangular: coroa voltada para distal
· Vertical: paralelo ao dente adjacente;
· Horizontal: perpendicular ao dente adjacente;
· Invertida: vertical ou horizontalmente;
· Transversal: horizontal e com a coroa voltada para vestibular ou palatina/lingual.
Terceiros molares inferiores e caninos superiores são os dentes que mais comumente se apresentam inclusos ou semi-inclusos. 
Além disso, a presença de dentes incluso e semi-inclusos pode resultar em desenvolvimento de lesões de origem odontogênica e/ou causar reabsorções em dentes adjacentes. Dentes semi-inclusos podem desencadear um quadro inflamatório de pericoronarite.
TRANSPOSIÇÃO 
É a troca de posição de dois dentes adjacentes. Envolve mais comumente o canino superior, que troca de posição ora com o primeiro pré-molar, ora com o incisivo lateral.
ECTOPIA
Migração de um dente incluso para uma região atípica. Radiograficamente é possível observar que os dentes não está numa posição normal.
INFRAOCLUSÃO 
Dentes que estão posicionados aquém do plano oclusal. Quanto à expressividade, pode ser classificada como leve, moderada e severa, sendo que nos casos mais severos, o dente em infraoclusão pode não ser visível ao exame clínico.
ERUPÇÃO PREMATURA
Caracteriza-se pelo irrompimento do dente antes da metade a dois terços de sua raiz já estar formada, sendo a sua causa quase que invariável a perda precoce do dente decíduo.
ERUPÇÃO RETARDADA
Não irrompimento de um dente que já apresenta metade a dois terços de sua raiz já formados, e a sua causa mais comum é a retenção prolongada do dente decíduo.
Anomalia/Alteração: MORFOLOGIA DENTÁRIA 
Podem estar associadas a alterações que envolvem a relação entre os dentes:
· Fusão;
· Geminação;
· Concrescência.
Podem estar associadas a alterações que envolvem porções radiculares e a polpa:
· Taurodontia;
· Dilaceração radicular;
· Raiz supranumerária.
Podem estar associadas a alterações que envolvem o esmalte e/ou dentina:
· Pérola de esmalte;
· Dente invaginado;
· Dente evaginado.
GERMINAÇÃO 
É a tentativa de bipartição de um germe dentário para formar dois dentes. Os incisivos superiores e inferiores são os dentes mais frequentemente acometidos.
De acordo com a expressividade, a geminação pode se caracterizar apenas por uma coroa mais larga, com uma fenda centroincisal ou podem ser observadas duas coroas distintas. Uma única raiz e um único canal radicular são comumente observados.
Radiograficamente é visualizado um dente com alteração na coroa, com aspecto de divisão coronária pela presença de sulco. Como é um único germe que tenta se dividir em dois, é possível ver um único canal radicular. 
FUSÃO
Ao contrário da geminação, é a tentativa de dois germes se unificarem para formar um único dente. Pode ocorrer só na coroa(parcial) ou a coroa e a raiz(total), sendo que mais frequente apresentarem um número duplicado de raízes e cavidades pulpares. Os dentes anteroinferiores são os mais cometidos.
CONCRESCÊNCIA 
É a união de dois dentes através do cemento radicular. Segundos e terceiros molares superiores são frequentemente mais acometidos. Por ser uma alteração a nível radicular, é diagnosticada em exames radiográficos, onde pode ser visualizada uma relação de íntimo contato entre as raízes de dois dentes, sem ser possível a visualização de tecido ósseo entre elas e do espaço do ligamento periodontal dos dentes.
Em caso de necessidade de extração de terceiros molares superiores, há que se considerar esta possibilidade, sendo diagnosticado com mais precisão através da tomografiacomputadorizada.
DENTE INVAGINADO 
Caracteriza-se pela invaginação, com expressividade variável, das estruturas mineralizadas da coroa usualmente para o interior da cavidade pulpar. Os dentes mais comumente envolvidos são os incisivos laterais, os incisivos centrais e mesmo os mesiodentes. Quando acomete a raiz recebe o nome de odontoma dilatado.
Radiograficamente, a invaginação menos profunda é mais radiopaca que as estruturas adjacentes e tem formato de uma gota invertida, e também é conhecida como dens-in-dente. A invaginação radicular é radiolúcida e acompanha o eixo longitudinal do dente.
DENTE EVAGINADO 
Caracteriza-se pela projeção externa, em forma de lâmina ou cúspide, das estruturas mineralizadas da coroa, o que pode ter repercussão na oclusão do paciente. Os dentes anteriores, sobretudo os incisivos superiores, são mais comumente afetados e a anomalia se apresenta como um cíngulo proeminente na face palatina do dente, e pode ser descrita como hipertrofia de cíngulo ou cúspide em garra.
Quando se manifesta em pré-molares, a condição é denominada de pré-molar de Leong. Nos molares, é mais comum no primeiro molar superior, projeta-se como uma protuberância de esmalte na cúspide mésio-lingual e é denominada cúspide ou tubérculo de Carabelli.
TAURODONTIA 
Resultado da falha na constrição da bainha epitelial de Hertwig no nível horizontal apropriado, a taurodontia é o aumento da dimensão ocluso-apical da câmara pulpar dos molares, o que confere ao dente envolvido o aspecto de molar bovino.
Dependendo da expressividade, pode ser classificada com hipo, meso e hipertaurodontia e acomete com maior frequência os segundos molares superiores e inferiores.
RAIZ SUPRANUMERÁRIA 
Raízes extras são mais comuns em pré-molares, embora sejam observadas com frequência em caninos inferiores e molares. Excepcionalmente é possível observar raiz supranumerária em incisivos. 
DILACERAÇÃO 
É caracterizada por uma alteração importante de orientação do eixo longitudinal do dente, podendo ser coronária, coronarradicular (na altura do colo do dente), ou apenas radicular, a mais comum. 
As dilacerações coronárias e coronorradiculares envolvem mais frequentemente os incisivos centrais superiores, ao passo que as dilacerações radiculares são observadas, principalmente em terceiros molares e incisivos laterais superiores.
Exigem maior atenção no tratamento odontológico. É necessário conhecimento de tal condição para evitar uma perfuração radicular no tratamento endodôntico, procedimentos de exodontia podem ser dificultados e tratamentos ortodônticos devem ser feitos com cautela para evitar reabsorção desses dentes.
PÉROLA DE ESMALTE
É uma estrutura arredondada e radiopaca que pode ser constituída de esmalte, dentina e tecido pulpar e que se localiza à altura da junção cemento-esmalte e/ou na bifurcação ou trifurcação dos dentes multirradiculares.
Mais frequente em molares superiores e inferiores, podendo excepcionalmente, ser observada nos dentes anteriores. Radiograficamente se observa uma imagem radiográfica como um círculo de densidade de esmalte, sobrepondo a raiz de um dente. Se houver dentina ou dentina e tecido pulpar em seu interior, pode ser possível visualizar uma pequena área radiolúcida no centro. A sobreposição de imagens pode dificultar seu diagnóstico.
Devido sua localização, pode se constituir um fator predisponente para doença periodontal, visto que alguns casos pode facilitar o acúmulo de placa bacteriana e dificulta a higienização da região. Se for considerada a remoção da pérola de esmalte, é necessário lembrar que a mesma pode conter tecido pulpar em seu interior.
NÓDULO PULPAR 
Livres ou aderidos às paredes da câmara pulpar, são mineralizações intrapulpares (radiopacos) consequentes a uma necrose isquêmica do tecido pulpar(calcificação distrófica) ou são o resultado da formação de dentina ectópica, quando devem ser considerados como uma anomalia verdadeira.
Anomalia/Alteração: ESTRUTURA 
Podem envolver, em maior ou menor extensão, o esmalte, a dentina ou ambos. Os fatores etiológicos podem ser identificáveis, obscuros ou mesmo de origem genética.
Anomalia/Alteração: ESTRUTURAL 
HIPOPLASIA NO ESMALTE 
Caracterizada pela má formação do esmalte de um ou alguns dentes, a localização da hipoplasia de esmalte depende do estágio de desenvolvimento em que se encontra o dente. Radiograficamente é observado esmalte hipoplásico com menor densidade, em relação ao esmalte normal.
A etiologia pode ainda ser sistêmica: deficiências vitamínicas, rubéola, sífilis e fluorose. No caso de sífilis, acomete, via de regra, os primeiros molares e incisivos centrais permanentes: Molares: formações globulares de esmalte na face oclusal(molares de amora); Incisivos: chamados incisivos de Hutchinson, mostram o terço médio mais largo que o terço incisal da coroa (aspecto de fenda ou barril).
A ingestão involuntária e excessiva de flúor no período de desenvolvimento dos dentes leva à fluorose dentária, ocorrendo hipoplasia de esmalte em todos os dentes em formação, de caráter mais ou menos severo e na região da coroa em que o fator etiológico começou a atuar.
AMELOGÊNISE IMPERFEITA 
Mais abrangente que a hipoplasia de esmalte, a amelogênese imperfeita é a malformação do esmalte de todos os dentes e compromete ambas as dentições, por ter caráter autossômico dominante.
DENTINOGÊNISE IMPERFEITA 
Também conhecida como dentina opalescente hereditária, a dentinogênese imperfeita caracteriza-se por dentes com raízes curtas e cônicas, constrição cervical, coroas bulbosas, cavidades pulpares obliteradas e atrição pronunciada.
ANOMALIAS RELACIONADAS À TERAPIA ANTINEOPLÁSICA 
Os tratamentos quimioterápicos e/ou radioterápicos da cabeça e pescoço causam, como efeitos colaterais tardios, alterações de desenvolvimento dos dentes, o que compromete estética e funcionalmente o paciente, tendo impacto direto na sua qualidade de vida. 
A radioterapia provoca mais danos às estruturas dentárias do que a quimioterapia. As anomalias dentárias mais comumente observadas são a hipoplasia de esmalte, a microdontia, a agenesia dentária e a hipoplasia/agenesia radicular.
Anomalia/Alteração: ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS 
Se manifestam após o desenvolvimento dentário e, normalmente, estão associadas a um fator etiológico determinado.
· Desgaste dentário;
· Reabsorção;
· Fratura;
· Esclerose pulpar;
· Hipercementose;
· Anquilose.
DESGASTE DENTÁRIO 
Caracteriza-se pela perda da estrutura. Podendo ser:
1. Atrição;
2. Abrasão;
3. Erosão;
4. Abfração.
ATRIÇÃO 
É a perda de estrutura dentária devido à fricção entre as superfícies oclusais/incisais normalmente proporcionada pela função mastigatória.
ABRASÃO 
É a perda de estrutura dentária causada por desgaste mecânico. O fator etiológico mais comumente associado é a técnica incorreta de escovação. Hábitos potencialmente nocivos como fumar, cachimbo, usar palito são outros fatores determinantes. 
EROSÃO 
É a perda de substância dentária determinada por exposição dos dentes a ácidos de origem intrínseca ou extrínseca.
ABFRAÇÃO 
É um defeito em forma de cunha com margens regulares na junção amelocementária de um dente. Teoricamente, é o resultado de forças oclusais parafuncionais que causam cisalhamento e perda de substância na região amelocementária.
ABSORÇÃO DENTÁRIA 
Pode ser: Interna ou externa.
Interna: da cavidade pulpar para o periodonto, pode ocorrer tanto na câmara pulpar quanto no canal radicular, e não tem causa aparente. Se localizada na câmara pulpar, causa uma descoloração da coroa dentária conhecida como mancha rósea. Radiograficamente se observa um aumento irregular no volume da câmara pulpar.
Externa: pode estar associada a um processo inflamatório, mostra imagens irregulares e costuma acontecer na face lateral da raiz. Pode se manifestar, entretanto, ao longo de ambas as faces de incisivos reimplantados. Quando provocada por força ortodôntica, a raiz é reabsorvida a partir do ápice, via de regra, arredondado. 
FRATURA DENTÁRIA 
Mais comumente como resultado de trauma, pode envolvera coroa, a raiz ou ambos os segmentos dentários.
Observável clinicamente, a fratura coronária acomete mais frequentemente os dentes anteriores, sobretudo os superiores, e o exame por imagem ajuda a determinar a maior ou menor proximidade da câmara pulpar.
A fratura radicular, detectável apenas através de exame por imagem, normalmente está associada a dentes com tratamento endodôntico e próteses unitárias. No caso da fratura coronorradicular, a importância do exame por imagem está em determinar a extensão radicular da mesma.
A fratura radicular é vista na imagem radiográfica como uma linha radiolúcida, no entanto, é necessário que o feixe de raios X passe paralelamente à linha de fratura do dente.
O diagnóstico para fratura horizontal, imagens radiográficas com variação da angulação vertical podem auxiliar no processo de diagnóstico.
Para diagnóstico de fratura vertical, imagens radiográficas com variação da angulação horizontal pode auxiliar no processo de diagnóstico.
Caso o feixe de raios X não passe paralelo à linha de fratura, esta poderá ser mascarada devido à sobreposição de imagem. É importante considerar, além dos sinais clínicos, a estrutura óssea adjacente ao dente com suspeita de fratura. A fratura radicular pode desencadear uma alteração no trabeculado ósseo adjacente. Radiograficamente irá resultar em rarefação óssea adjacente à região da fratura.
ESCLEROSE PULPAR 
É representada pela calcificação difusa da câmara pulpar e canal radicular, resultando na atresia parcial ou total (obliteração) dos canais radiculares. 
HIPERCEMENTOSE 
É a deposição anormal de cemento radicular. Mais comum em molares e pré- molares inferiores. O cemento pode se depositar uniformemente sobre toda a superfície ou pode se limitar ao terço apical da raiz. Como a deposição de cemento ocorre adjacente ao cemento normal, radiograficamente é possível observar a presença do espaço do ligamento preservado e a cortical alveolar íntegra circundando a raiz do dente.
ANQUILOSE 
A erupção é um processo contínuo, mesmo após o dente atingir a sua posição normal no arco dentário. Fisiologicamente, a contínua erupção acontece para compensar o desgaste dentário, a fim de que o dente sempre esteja em oclusão com o antagonista. No entanto, o processo de erupção pode cessar devido à fusão entre o cemento e osso alveolar, condição esta denominada de anquilose.
Pouco frequente na dentição permanente, a anquilose acontece principalmente na primeira e na segunda década de vida, na dentição decídua, com maior prevalência para molares superiores e inferiores. Radiograficamente o apagamento do espaço do ligamento periodontal é um importante indicativo de anquilose dentoalveolar. Um dente decíduo anquilosado pode representar uma barreira para o seu sucessor permanente, mantendo-o como dente incluso e impactado.

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