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Terapia pulpar em odontopediatria

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05/11/2021
Terapia pulpar em odontopediatria- procedimentos conservadores da polpa dentária de dentes decíduos
O porquê manter o dente decíduo no arco? 
A manutenção da dentição decídua em condições anátomo-funcionais até o momento de sua esfoliação fisiológica. Guia para o dente permanente prevenindo que o permanente não tenha esfoliação ectópica, função mastigação e estética. 
Quais os procedimentos para o tratamento pulpar? 
AAPD, 2019
	Condição dentária
	Tratamento
	Dentes decíduos com lesões dentinária profundas e ausência de alterações pulpares irreversíveis
	técnicas de mínima intervenção: capeamento pulpar indireto
	Dentes decíduos com exposição pulpar acidental ou por lesão cariosa
	técnicas mais invasivas: capeamento pulpar direto, pulpotomia
Complexo dentino-pulpar 
A polpa é circundada por tecidos mineralizados que projeto o tecido pulpar
Quais as funções?
A polpa tem células indiferenciadas que tem a função de reação de defesa, reparo tecidual, manutenção, nutrição e proteção e sensibilidade (túbulos dentinário e odontoblastos que levam a informação para o sistema nervoso central que interpretam como dor).
Histologicamente 
· Camada odontoblástica 
· Zona pobre em células 
· Zona rica em células 
· Zona central da polpa 
Células tronco: célula indiferenciadas, acionam uma castata de inflamação 
Complexo dentino-pulpar AGRESSÃO INTENSA 
· Colapso 
· Processo de necrose, rompimento da cripta óssea 
· Perda de estrutura
· Perda da atividade celular 
· Morte celular 
· As fibras colágenas estão sofrendo um processo de degeneração, quanto mais intensa gor a agressão mais traumático será o tratamento. 
Quais as consequências histologicamente de uma agressão intensa? 
· Infiltrado inflamatório, áreas de dissolução tecidual, degeneração orgânica 
Quais os sintomas clínicos? 
· Fístulas e abscessos traumatismo dento alveolar
· Descoloração dentária
· Coleção purulenta 
Como é a manifestação radiográfica? 
· Reabsorção radicular 
· Reabsorção interradicular (a área de furca tem foraminas, onde é a primeira manifestação radiográfica) 
Qual é a conduta? Quais fatores devemos considerar? 
· Estado geral do paciente 
· Grau de injurias 
· Grau de inflamação 
· Estágio de desenvolvimento dentário = ciclo biológico (desde a 5° semana da vida intrauterina até a sua esfoliação) qual o grau de formação do permanente. Crescimento do órgão pulpar, maturação pulpar e regressão pulpar, qual a vida média? De 8 a 9,6 anos. 
· Anatomia dos dentes decíduos: são menores em dimensão, menor mineralização do esmalte e dentina, câmara pulpar mais amplos do que os permanentes e cornos mais próximos ao assolho pulpar, o que devemos tomar cuidado para não expor a polpa.
Dentes anteriores: canal simples 
Dentes molares: canais complexos 
Dentes molares: canais acessórios e secundários 
· Relação de proximidade do permanente com o decíduo 
· Alteração do contorno radicular 
· Cuidado com as paredes radiculares pois são menos mineralizadas e pode ocasionar trepanação caso ocorra a trepanação podemos utilizar o MTA. 
Avaliação clínica e diagnóstico
Abordagem integral do paciente 
· Anamnese 
Queixa principal 
História médica e dentária 
Análise de dor 
· Exames clínicos 
Dentes: lesão cariosa (onde está localizada, esmalte? Dentina?), presença de fístula, mobilidade dentária patológica, necrose pulpar, coleção purulenta, alteração de coloração, abcesso. 
Tecidos adjacente: pólipo pulpar (inflamação severa da polpa, onde ela é exteriorizada o tratamento é pulpectomia, pois já houve a contaminação do tecido pulpar), fístulas, lesão adjacentes extraorais a incisão é realizada no ponto de flutuação, a infecção pode chegar aos linfonodos e a criança chegar ao óbito e abscessos. 
A anestesia é tanto intra oral como extra oral na mucosa em caso de lesões adjacentes extraorais, mas como está inflamado a anestesia não tem sua efetividade, utilizar de antibioticoterapia 
· Exames complementares: exame radiográfico 
Lesões periapicais 
Reabsorções internas e externa 
Rompimento da cripta óssea permanente
Grua de rizólise dente decíduo 
Grau de rizogênese do dente sucessor permanente 
Diagnostico da condição pulpar 
Normal? Alterada vital? Ou não vital? 
O que devemos levar em consideração? 
· Valor do dente no desenvolvimento, função e estética 
· Controle do processo infeccioso 
· Suporto ósseo recuperável 
· Remanescente dentário 
· Cooperação paciente/pais 
· Condição sistêmica 
Hipoclorito 2,5%, contaminação uso de isolamento SEMPRE 
PROCEDIMENTOS CONSEVADORES 
Capeamento pulpar indireto: procedimento que visa a remoção parcial do tecido carioado dentina INFECTADA, e proteção do complexo dentino pulpar
Qual o objetivo? Evitar exposição pulpar, estimular a remineralização da camda desmineralizada, formação de dentina 
Quando é indicado? Lesão de cárie profunda sem chance de exposição pulpar deixando somente a dentina passível de reminezalização, ausência de dor espontânea, ausência de mobilidade e alterações perdiodontais 
Contraindicações? Dor espontânea, exposição pulpar, lesões periapicais rizólise avançada, abcessos
Materiais: HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
· Biocompativeis, causando pouca inflamação aos tecidos
· Ação bactericida e basteriostatica 
· Estimula a produção de dentina terciária e esclerosada 
· E formação de tecido mineralizado 
· É bioativo 
· Porem tem alta solubilidade, ausência de adesão ao substrato, baixa resistenia a compressão 
Associação com cimento de ionômero de vidro 
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO
· Adequado coeficiente de expansão térmica
· Módulo de elasticidade elevado 
· Biocompatível 
SISTEMAS ADESIVOS 
· Sobre a dentina afetada 
· Formação da camada híbrida 
· Microinfiltração bacteriana 
· Escolhe entre hidróxido de cálcio ou sistema adesivo 
· Limpa a cavidade com Clorexidina, lava e seca, e utiliza o CIV
TÉCNICA
1. Anestesia terminal infiltrativa
2. Isolamento absoluto 
3. Remoção do esmalte dentário sem suporte, esmalte mais esbranquiçado
4. Remoção da dentina infectada 
5. Proteção do complexo dentino pulpar cavidade profunda ou muito profundas 
6. Hibridização dos tecidos 
7. Inserção do CIV cimento de ionômero de vidro 
8. Fotopolimerização de 20 a 40 segundos 
9. Acompanhamento clinico e radiográfico
Ausência de sintomas e sinais 
Ausência de reabsorções interna- radiografia 
Formação de dentina terciária - radiografia 
Proservação 6 meses 
Situação clinica CAPEAMENTO PULPAR DIRETO
· Exposição pulpar pequena 
· Ausência de cárie 
· Sangramento suave com coloração de vermelho vivo 
Consiste na colocação do material diretamente sobre uma exposição pulpar 
Objetivos: selar a exposição, induz a formação de dentina no ponto de exposição, preservação vitalidade pulpar 
Indicação
· Dentes sem sintomas 
· Exposição pulpar pequena 
· Ausência de contaminantes 
· Sangramento mínimo e suave 
· Tratamento imediato 
· Exposição mecânica acidental após a remoção de todo tecido cariado
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
Biocompatível 
Ação desinfectante, bactericida 
Pó (P.A) direto na polpa 
Pó e soro fisiológico ou água destilada
Incorporado a cimentos 
Pasta 
Propilenoclicol como veículo tem peso molecular grande, manutenção do hidróxido de cálcio
Reduz a solubilidade do hidróxido de cálcio 
AGREGADO DE TRIÓXIDO MINERAL: MTA
Biocompatível 
Atividade antimicrobiano 
Estimula a produção de dentina terciária 
VIDRO BIOATIVO: BIODENTINE
Similar ao CIV 
Quantidade de cálcio e fosfato grande, capacidade de produz a biomineralizaão é alta, forma um material semelhante a hidroxiapatita 
Técnica 
Anestesia terminal infiltrativa 
12/11/2021
Lembrete: função dos dentes decíduos: manutenção da dentição decídua em condições anátomo-funcionais até o momento de sua esfoliação fisiológica. 
Alveólise: quando rompe o tecido ósseo 
Avaliação clínica e diagnostico: anamnese e exame clinico 
Lesão cariosa e fistula 
Mobilidade dentaria patológica 
Pólipo pulpar hiperplasia pulpar 
Exame radiográfico: lesão periapical, reabsorção interna, rompimento da cripta e dente permanente e reabsorção externa 
IHM- HIPOMINERALIZAÇÃOMOLAR-INCISIVO 
O 1° molar tem um pape muito importante para a chave de oclusão. 
Pulpotomia: remove somente a polpa coronária 
PULPOTOMIA; técnica que visa toda a remoção do tecido coronário e tratamento do remanentes radicular 
Indicações: exposição pulpar grande
Qualquer exposição pulpar em dentes decíduos após início da rizólise
Polpa com inflamação reversível 
Exposição pulpar por cárie 
Contraindicação
Dor espontânea 
Hemostasia 
Fistulas 
Abcessos mais mobilidade 
Reabsorção periapical e interradicular 
Necrose pulpar 
Reabsorção fisiológica avançada 
Vantagens
Conservar polpar radicular com vitalidade 
Ausência de traumatismo no periápice 
Economia de tempo 1 sessão 
Insucesso pulpectomia 
Foraminas e canalículos na região de furca dos molares 
Hidróxido de cálcio 14 dias pelo menos no canal como medicamento 
Análise macroscópica do tecido pulpar 
Dor + características clinicas sangramento vermelho vivo
Hemostasia- resistência ao corte rósea avermelhada 5 minutos 
Consistência de gelatina = polpa degenerada 
Irrigação com soro fisiológico 
Irrigação com água de cal 
Otosporim antiinflamatório em bolinha de algodão 
Insucesso da terapia pulpar 
Técnica de trabalho errada 
Uso de medicamentos vencidos 
diagnóstico pré operatório incorreto
irregularidades anatômicas 
consequencias nios dentes permanentes 
dilacerações 
estagnações 
dilaceração coronária

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