Buscar

Fisiologia do Aparelho Reprodutor Masculino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Isabela V. Mion - UC2
Fisiologia do Aparelho Reprodutor
Masculino
- - o aparelho reprodutor masculino é
composto por: pênis, testículos, escroto,
epidídimos, ductos deferentes, próstata,
glândulas seminais, glândulas bulbouretrais,
ductos ejaculatórios e uretra
- - os testículos têm formato oval e estão
localizados na cavidade do escroto. Cada
testículo se compõem de um grande
emaranhado de túbulos seminíferos, os
quais produzem os espermatozoides. Os
espermatozoides imaturos passam do
testículo para um tubo com uma complexa
formação espiral, o epidídimo, onde são
armazenados. Do epidídimo, os
espermatozoides são transportados pelo ducto
deferente, que desce até a pelve, onde se
fusiona com as glândulas seminais para formar o
ducto ejaculatório, que desemboca na uretra,
um tubo que sai da bexiga urinária, atravessa o
pênis e desemboca fora do corpo. Dentro do
pênis, a uretra é envolvida por tecido erétil, que
se enche de sangue durante a excitação, o que
provoca a ereção. O sêmen (ejaculado pelo
pênis) é constituído pela mistura dos
espermatozoides com o líquido seminal,
produzido por glândulas seminais, glândulas
bulbouretrais e próstata, e secreções produzidas
pelos testículos - veículo no qual os
espermatozoides são transportados
Isabela V. Mion - UC2
➤ pênis
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
- órgão masculino da cópula e, conduzindo a uretra, oferece a saída comum para a urina e o sêmen
- em posição anatômica, o pênis está ereto; quando o pênis está flácido, seu dorso está voltado
anteriormente
- formado por pele fina, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e linfáticos, fáscia, corpos cavernosos e
corpo esponjoso contendo a parte esponjosa da uretra
- consiste em raiz, corpo e glande
Isabela V. Mion - UC2
- formado por 3 corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: 2 corpos cavernosos dorsalmente e um
corpo esponjoso ventralmente
- cada corpo cavernoso tem um revestimento fibroso externo ou cápsula, a túnica albugínea.
Superficialmente ao revestimento externo está a fáscia do pênis (fáscia de Buck), a continuação da
fáscia profunda do períneo que forma um revestimento membranáceo forte dos corpos cavernosos e
do corpos esponjosos, unindo-os
- o corpo esponjoso contém a parte esponjosa da uretra
- os corpos cavernosos estão fundidos um ao outro no plano mediano
- a raiz do pênis, a parte fixa, é formada pelos ramos, bulbo e músculos isquiocavernoso e
bulboesponjoso
- os ramos e o bulbo do pênis consistem em massas de tecido erétil
- o corpo do pênis é a parte pendular livre suspensa da sínfise púbica, e não tem músculos
- na parte distal, o corpo esponjoso se expande para formar a glande/cabeça do pênis, que tem uma
abertura
- no colo da glande, a pele e a fáscia do pênis são prolongadas como uma dupla camada de pele, o
prepúcio do pênis, que em homens não circuncidados, cobre a glande em extensão variável
➤ escroto
- saco fibromuscular cutâneo contendo os testículos e estruturas associadas
- situa-se posteroinferiormente ao pênis e abaixo da sínfise púbica
Isabela V. Mion - UC2
➤ testículos
- gônadas masculinas, ovais,
que produzem os espermatozoides
e hormônios masculinos,
principalmente testosterona
- estão suspensos no escroto
pelos funículos espermáticos, e o
testículo esquerdo geralmente
localiza-se em posição mais baixa
do que o direito
- a parte exterior de cada testículo é
uma cápsula branca e espessa
(tecido conectivo fibroso) chamada
de túnica albugínea, que tem
expansões que penetram no
testículo e formam septos
incompletos, que dividem cada
testículo em lóbulos, onde estão os
túbulos seminíferos
- constituídos de novelos de tubos finíssimos, em cujas paredes os espermatozoides são formados a
partir de células germinativas indiferenciadas. Os túbulos, conhecidos como espermatogênicos ou
seminíferos, convergem para uma rede de ductos, que conduz os espermatozoides até o epidídimo
- nas paredes dos túbulos seminíferos, encontram-se células de Sertoli, que se estendem da lâmina
basal até o lúmen tubular e servem de suporte para as células germinativas. Também exercem ação
regulatória sobre o eixo hipotálamo-hipófise a partir da secreção de inibina
- junções estreitas formadas pelas células de Sertoli criam uma barreira com permeabilidade restrita a
macromoléculas, o que forma um ambiente bioquímico e hormonal propício nas camadas internas e
no líquido luminal dos túbulos seminíferos, de composição diferente do plasma sanguíneo, o que
favorece a regulação local da gametogênese e protege as células germinativas de agentes nocivos
- as células de Sertoli também fagocitam e degradam os corpos residuais formados no estágio final da
espermiogênese
- no tecido que conecta os túbulos seminíferos, existem nichos de células contendo grânulos lipídicos,
as células intersticiais de Leydig, que secretam testosterona na rede capilar adjacente. As células de
Leydig são praticamente inexistentes nos testículos durante a infância, época em que os testículos
quase não secretam testosterona, mas elas são numerosas no recém-nascido do sexo masculino nos
primeiros meses de vida e no homem adulto após a puberdade; em ambas épocas, os testículos
secretam grande quantidade de testosterona
→ migração dos testículos
- aproximadamente 8 semanas após a fecundação, os testículos desenvolvem-se como órgãos
retroperitoneais na cavidade abdominopélvica
- cada testículo é ligado a uma saliência labioescrotal, que se torna o escroto, por um gubernáculo
(cordão fibromuscular)
- os testículos descem para a zona onde os canais inguinais serão formados
- o gubernáculo estende-se pelo canal inguinal, ampliando-o
- entre 7 e 9 meses de desenvolvimento, os testículos movem-se através do canal inguinal para o
escroto
Isabela V. Mion - UC2
- conforme se movem, cada testículo é precedido por uma evaginação do peritônio chamado de
processo vaginal; sua parte superior geralmente degenera e a parte inferior permanece como um
pequeno saco fechado chamado de túnica vaginal, uma membrana serosa que consiste em uma
camada de epitélio escamoso simples que repousa sobre uma membrana basal e rodeia a maior
parte do testículo, e a pequena quantidade de fluido que ela secreta permite que os testículos se
movam com pouco atrito
- criptorquidia: falha na migração de um ou ambos os testículos para o escroto; como a alta
temperatura na cavidade abdominal impede o desenvolvimento normal dos espermatozoides, pode
ocorrer esterilidade se ambos os testículos estiverem envolvidos
Isabela V. Mion - UC2
➤ epidídimo
- estrutura alongada na face posterior do testículo
- formado por minúsculas alças do ducto do epidídimo, tão compactadas que parecem sólidas
- os ductos eferentes do testículo transportam espermatozoides recém-desenvolvidos da rede do
testículo para o epidídimo
- o ducto do epidídimo diminui
progressivamente enquanto segue da cabeça
do epidídimo na parte superior do testículo
até sua cauda
- no longo trajeto desse tubo, os
espermatozoides são armazenados e
continuam a amadurecer
- o espermatozoide retirado dos túbulos
seminíferos e das porções iniciais do
epidídimo não é móvel e não pode fertilizar o
óvulo. Entretanto, após o espermatozoide
permanecer no epidídimo por 18 a 24h, ele
desenvolve a capacidade da mobilidade,
embora muitas proteínas inibitórias no
líquido epididimário ainda impeçam a
mobilidade final, até depois da ejaculação
- as células de Sertoli e o epitélio de
epidídimo secretam líquido nutriente
especial que é ejaculado junto com o
espermatozoide
- contém hormônios (incluindo testosterona e estrogênio), enzimas e nutrientes especiais essenciais
para a maturação dos espermatozoides
➤ ducto deferente
- continuação do ducto epidídimo
- grande quantidade dos espermatozoides é estocada aqui, onde podem permanecer, mantendo sua
fertilidade, por pelo menos 1 mês
- principal componente do funículo espermático
- termina unindo-se ao ductoda glândula seminal para formar o ducto ejaculatório
- passa por trás da bexiga e “desemboca” acima da glândula seminal
- aumenta para formar a ampola do ducto deferente antes de seu término
➤ glândulas seminais ou vesículas seminais
- cada glândula seminal é uma estrutura alongada (tubo tortuoso), revestida de epitélio secretor,
situada entre o fundo da bexiga e o reto
- encontram-se em posição oblíqua superiormente à próstata e não armazenam espermatozoides
- secretam um líquido alcalino espesso (mucoso) com frutose (fonte de energia para os
espermatozoides), ácido cítrico, prostaglandinas, fibrinogênio e um agente coagulante que se mistura
aos espermatozoides no seu trajeto para os ductos ejaculatórios e a uretra
- acredita-se que as prostaglandinas auxiliem na fertilização de duas maneiras: reagindo com o muco
cervical feminino, tornando-o mais receptivo ao movimento do espermatozoide e possivelmente
Isabela V. Mion - UC2
induzindo contrações peristálticas reversas para trás, no útero e nas trompas de Falópio, movendo os
espermatozoides ejaculados em direção aos ovários
- o ducto da glândula seminal une-se ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório
➤ ductos ejaculatórios
- tubos delgados que se originam pela união dos ductos das glândulas seminais com os ductos
deferentes
- originam-se perto do colo da bexiga e seguem juntos, anteroinferiormente, atravessando a parte
posterior da próstata e ao longo das laterais do utrículo prostático
- embora eles atravessem a parte glandular da próstata, as secreções prostáticas só se juntam ao
líquido seminal quando os ductos ejaculatórios terminam na parte prostática da uretra
➤ próstata
- maior glândula acessória do sistema genital masculino
- consistência firme, do tamanho de uma noz, circunda a parte prostática da uretra
- a parte glandular representa cerca de ⅔ da próstata; o outro terço é fibromuscular
- a cápsula fibrosa da próstata é densa e neurovascular, incorporando os plexos prostáticos de veias e
nervos. Tudo isso é circundado pela fáscia visceral da pelve, que forma uma bainha prostática fibrosa
que é fina anteriormente, contínua anterolateralmente com os ligamentos puboprostáticos, e densa
posteriormente onde se funde ao septo retovesical
- o líquido prostático é fino e leitoso, e representa cerca de 20% do volume do sêmen; participa da
ativação dos espermatozoides; contém cálcio, íon citrato, íon fosfato, uma enzima de coagulação e
uma pró-fibrinolisina
- é provável que sua leve alcalinidade ajude a neutralizar a acidez dos outros líquidos seminais durante
a ejaculação, e, assim, aumente a mobilidade e fertilidade do espermatozoide
- a enzima coaguladora faz com que o fibrinogênio da glândula seminal forme o coágulo fraco de
fibrina, que mantém o sêmen nas regiões profundas da vagina onde se situa o colo uterino
- nos primeiros minutos após a ejaculação, o esperma permanece relativamente imóvel, talvez por
causa da viscosidade do coágulo. À medida que o coágulo se dissolve, o espermatozoide, ao mesmo
tempo fica muito móvel
Isabela V. Mion - UC2
➤ glândulas bulbouretrais
- também conhecidas como glândulas de Cowper (são 2)
- situam-se posterolateralmente à parte membranosa da uretra, inseridas no músculo esfíncter
externo da uretra
- os ductos das glândulas bulbouretrais atravessam a membrana do períneo com a parte
membranácea da uretra e se abrem através de pequenas aberturas na região proximal da parte
esponjosa da uretra no bulbo do pênis
- sua secreção mucosa entra na uretra durante a excitação sexual
Referências
Tratado de Fisiologia Médica do Guyton e Hall 12ed
Anatomia Orientada para Clínica Moore 8ed
Fisiologia da Margarida Aires 5ed

Outros materiais