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Resumo - Respiração Celular

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Bioquímica – Medicina Veterinária – ANCLIVEPA - @cyndigstudy 
 
1 | P á g i n a 
 
Respiração Celular 
DEFINIÇÃO 
É um processo de oxidação – o gás oxigênio é um 
agente oxidante de moléculas orgânicas, fazendo 
com que ácidos graxos e glicídios (principalmente 
glicose) sejam degradados, formando CO² e H²O. 
Na respiração celular, a energia das moléculas 
orgânicas é liberada aos poucos, de forma 
controlada e com reações químicas ordenadas, 
armazenando parte dessa energia em ATP. 
Nosso organismo utiliza a energia armazenada nas 
ligações do ATP (adenosina trifosfato) para realizar 
processos celulares e reações químicas, em 
sequência, através das vias metabólicas. Essas 
reações podem ser classificadas como: 
• Metabolismo – é o conjunto de 
transformações sofridas por substâncias 
químicas (sínteses e degradação de 
nutrientes) no interior dos organismos vivos. 
• Anabolismo - síntese de compostos complexos 
que parte de moléculas simples, com gasto 
energético. 
• Catabolismo - quebra de macromoléculas em 
compostos menores, com liberação enérgica. 
 
Imagem: conhecimentocientifico.r7.com/metabolismo/ 
ADENOSINA-TRIFOSTATO 
(ATP) 
É formado por três fosfatos (trifosfato) e uma 
adenina, está ligada a uma ribose (formando 
adenosina) sendo que os dois últimos fosfatos 
dessa cadeia são de alta energia. quando 
hidrolisadas, ocorre a liberação de um fosfato 
inorgânico (Pi) para o meio ou um grupo fosfato 
podendo ser transferido para algum composto, 
formando ADP ou energia livre - assim conhecido 
como “moeda de troca”. 
 
Imagem: brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-
atp.htm 
Para que as moléculas de ATP sejam formadas, é 
necessário ter a união de Pi e um ADP por meio 
da energia gerada pela quebra de 
macromoléculas. 
Monossacaridos são convertidos 
(maioritariamente) no fígado, e posteriormente 
seguem pela via glicolítica: 
• Galactose em glicose-6-fosfato; 
• Frutose em di-hidroxiacetona fosfato e 
gliceraldeído 3-fosfato. 
 
É uma sequência de dez reações químicas, dividida 
em duas etapas (1- gasto de ATP; 2- produção de 
ATP) e que são catalisadas por enzimas livres no 
citosol - uma molécula de glicose é quebrada – 
catalisada por enzimas - formando duas moléculas 
de ácido pirúvico. 
FASE PRODUÇÃO 
Se inicia com a ativação da molécula de glicose: 
adição de dois fosfatos do ADP, essenciais para o 
processo, fazendo-a ficar instável a ponto de se 
quebrar em duas moléculas menores, de ácido 
pirúvico. O ATP gasto será recuperado durante o 
processo de glicólise, pois a quebra da glicose (em 
dois ácidos pirúvicos) é capaz de produzir quatro 
moléculas de ATP. 
 
Imagem retirada do livro: Biologia 
 
 
 
As etapas da glicólise são divididas em: 
• Fase de preparação (etapa de gasto de ATP) – 
ao custo de 2 moléculas de ATP, há fosforilação 
da glicose, sendo convertida em gliceraldeído-
3-fosfato 
• Fase de pagamento (etapa de produção de 
ATP) – ocorre a conversão (através da 
oxidação) do gliceraldeído-3-fosfato em 
piruvato, formando 4ATPs e 2NADH. 
 
Imagem:www.biomedicinaemacao.com.br/2012/04/via-
glicolitica-ou-glicolise.html 
FASE PÓS-PRODUÇÃO 
Após a produção de piruvato, esta pode ter 
diferentes destinos no metabolismo celular: 
• Tecidos com disponibilidade de oxigênio – a 
glicólise é a primeira etapa da oxidação, sendo 
assim o piruvato sofrerá uma descarboxilação 
(perderá um carbono) originando o acetil-CoA 
– esse processo ocorre na mitocôndria, 
direcionando o acetil-CoA para o ciclo de 
Krebs. 
• Tecidos com hipoxia (restrição de oxigênio) – 
o piruvato se reduzirá a lactato por meio da 
fermentação láctica (o NDAH que foi 
Bioquímica – Medicina Veterinária – ANCLIVEPA - @cyndigstudy 
 
3 | P á g i n a 
 
produzido durante a glicólise pode sofrer 
reoxidação, tornando-se NAD+) fazendo com 
que a célula consiga continuar realizando 
glicólise – é um processo pouco eficiente, 
tendo um rendimento energético inferior ao 
que pode ser obtido pela oxidação do piruvato 
completa – passando também pelo ciclo de 
Krebs. 
• Microorganismos – como leveduras, o 
piruvato, em condições de hipoxia, é 
convertido em etanol, um processo também 
conhecido como fermentação alcoólica. 
Pode ser descrito como um processo que 
transforma glicose em glicogênio (síntese), que 
ocorre no espaço virtual de todos os tecidos 
animais, mas é proeminente no fígado e nos 
músculos. As principais moléculas para síntese de 
novas moléculas de glicose são: 
• Lactato – produzido pela glicólise (nos 
eritrócitos ou músculos em exercício 
vigoroso), é transportado pela corrente 
sanguínea até o fígado → no citoplasma dos 
hepatócitos, é convertido em lactato por ação 
da lactato-desidrogenase; 
• Glicerol – produto da quebra de triacilglicerol 
nos adipócitos → utilizado pelo fígado para 
produzir glicose; 
• Aminoácidos – são convertidos pelo fígado em 
piruvato → outros intermediários da 
gliconeogênese também são convertidos, 
como a alanina e glutamina. 
O glicogênio é uma fonte imediata de glicose para 
os músculos quando há hipoglicemia (diminuição 
de açúcar no sangue), utilizando essa energia 
quando necessário (durante o exercício) – o 
armazenamento é apenas para consumo próprio. 
Permanece disponível no fígado até seu consumo 
completo em um período de 24h após a última 
refeição. 
 
 
Imagem:farmaciadiabetes2016.wordpress.com/2016/05/31
/glicogenese/ 
A formação do glicogênio permite que a glicose se 
acumule nas células, sem ocasionar o aumento 
da pressão osmótica dentro delas. 
 
Imagem:www.biologianet.com/biologia-
celular/glicogenio.htm 
 
É o processo que faz a quebra do glicogênio 
(degradação), sem gasto enérgico. É armazenado 
no fígado – realiza a quebra quando necessário e 
libera na corrente sanguínea - e nos músculos – 
possui armazenamento próprio e realiza quebra 
quando entra em atividade. 
• Fígado – o glicogênio hepatico produz 
glicose e exporta pelo sangue par amanter 
o nível de glicemia entre as refeições e no 
período de jejum notirno. 
• Musuclos – o glicogênio muscular produz 
energia exclusivamente para uso da fibra 
muscular – sua demanda de energia 
ultrapassa o aporte de oxigênio. 
 
Livro: princípios de bioquímica de lehninger 
A quebra do glicogênio ocorre devido a entrada de 
um fosfato (fosforolise). 
apesar da glicogenólise ocorrer no citosol, a 
retirada do fosfato (pelo fígado) é realizada no 
reticulo endoplasmático liso. O fígado é capas de 
controlar a glicemia por possuir a glicose-6-
fosfatase – já o musculo não possui essa enzima 
portanto não realiza esse processo. 
 
REFERENCIAS 
Material utilizado em aula; 
Livro NELSON, David. L.; COX, Michael. M. 
Princípios de Bioquímica de Lehninger. Grupo A, 
2018. 
Ferrier, D. R. Bioquímica Ilustrada (7th edição). 
Grupo A.

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