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Capítulo 1 Uma órfã PONTO DE VISTA DA SERENA: "Ei, você, Serena! Venha aqui agora e limpe isso!" Uma das lobas gritou comigo. Ela e outras lobas estavam fazendo junto um piquenique no gramado do jardim. Elas estavam jogando todo o tipo de lixo no gramado, próximo ao local que estavam, de embalagens a restos de comida. Mesmo vendo que a lata de lixo não estava nem tão longe delas. Para ser sincera, bastavam poucos passos para alcançá-la. Elas poderiam perfeitamente ter jogado todo aquele lixo diretamente na lata de lixo. Mas claro que não fariam, pois sabiam que tinham uma serva humilde aqui para fazer no lugar delas. Sendo assim, aos olhos delas, jogar o lixo na lixeira era algo que elas não precisavam fazer. Tinha acabado de passar uma hora inteira para conseguir desgrudar um chiclete, que estava colado na escada do salão de reuniões. Por causa da mesma posição que fiquei durante uma hora, as minhas costas e a minha cintura estavam muito doloridas. Mesmo assim, com um suspiro profundo, peguei uma vassoura e fui juntar o lixo que elas jogaram. Porém, vi que a maior parte do lixo estava sobre a grama, e percebi que não poderia varrê-lo simplesmente com uma vassoura. "Ei, você pode pelo menos parar de cuspir as cascas na grama? É impossível varrê- las!" Cerrei os meus dentes, tentando segurar a raiva que estava sentindo. "Simples, não varra, então. Basta pegá-las uma por uma com as mãos." A loba cruzou as pernas com indiferença e cuspiu outra casca de pistache na grama, bem na minha frente, que veio parar praticamente nos meus pés. Outra loba encheu o prato com pistache e olhou para mim com um sorriso debochado no rosto. "Oh, não de importância! Ignore as reclamações dela. Ela sabe muito bem que não pode desobedecer às nossas ordens." "Se é assim, então, eu desisto." Larguei a minha vassoura e dei as costas para elas para ir embora. "Como você se atreve a falar assim conosco? Quem você pensa que é?" Uma das lobas se levantou e parou na minha frente, bloqueando o meu caminho, jogando a bebida que tinha nas mãos no meu rosto. O líquido ensopou as minhas roupas, fiquei pingando como uma roupa no varal para secar. "Faça o seu trabalho, recolha o lixo! Caso contrário, vou denunciá-la para o Alfa, vou dizer para ele que você está agindo de maneira impertinente." Precisei usar toda a minha paciência e controle para não enfiar aquela vassoura na boca de uma delas. O pior é que elas tinham razão. Quem eu pensava que era? Eu era apenas uma órfã, adotada pela Matilha da Lua Negra. Além de escrava, não tinha nenhum outro status dentro da matilha. Todos os outros lobos estavam acima de mim na ordem de posição de classe. O que significa que qualquer um deles poderia me dar ordens, repreender, bater, e ninguém iria piscar ou sair em minha defesa. ~~~~~~ Meu pai era um vampiro e minha mãe era uma loba. Por isso sou uma mestiça. A união deles foi uma abominação tanto para os lobos quanto para os vampiros, fazendo com que a minha existência por si só fosse uma desgraça. Os mestiços eram criaturas poderosas, o que os tornava uma ameaça tanto para os lobos quanto para os vampiros. Quando eles descobriram um mestiço vivo, todos os lobos e vampiros eram obrigados a matá-los assim que os avistassem. Por isso, os meus pais sabiam que teriam que esconder a minha identidade para o mundo, se quisesse me manter viva, então, eles pediram para um amigo de confiança que eles tinham, que era um mago, para lançar um feitiço sobre mim que camuflasse o fato de que sou uma mestiça. Para uma criatura comum, eu só pareceria um Ômega. Quando puxo pelas memórias da minha infância, do que consigo lembrar, a nossa família sempre viveu nas profundezas da floresta. Porém, tivemos um dia horrível, quando nós fomos descobertos, e toda a nossa paz se acabou. Um grupo de Alfas cercou nossa casa junto com outros lobos. Enquanto meu pai tentava lutar contra eles no corredor, a minha mãe me chamou, ela queria que eu usasse uma passagem secreta que tínhamos na casa para fugir. Chorei e implorei para que os meus pais fugissem comigo, então, minha mãe teve que segurar os meus ombros com força. Seus olhos estavam tomados de preocupação e medo. Ela me apertava com tanta força, que suas unhas que. Cavaram na minha pele. "Serena, sinto muito! Você tem que escutar com muita atenção e se lembrar de tudo o que vou falar agora. Seu pai previu o seu futuro. Sua vida será muito difícil por causa de quem você é, mais do que você possa imaginar, mas você tem que aguentar. Porque um dia, você se tornará uma mestiça muito poderosa, com um poder que talvez possa mudar o mundo. Mas, você deve ter muito cuidado. Pois, você vai encontrar um inimigo terrível, que tentará roubar o seu poder. Ele vai tentar capturar você, custe o que custar. E então...". A voz da minha mãe foi sumindo, enquanto escutamos os passos se aproximando de nós. Ela balançou a cabeça e não conseguiu falar mais nada. Com lágrimas nos olhos, ela me abraçou pela última vez, me segurou nos seus braços o máximo que pôde. Até que finalmente, ela me empurrou para a saída secreta. "Querida, você tem que ir agora! Vamos tentar alcançá-la! Vá! Corra!" Fiz o que ela mandou, corri, mas não para muito longe. Encontrei um esconderijo naquela saída secreta de onde poderia observar o que estava acontecendo na minha casa. De lá, observei os Alfas dominarem os meus pais, e em seguida, eles os empurraram para o meio do corredor. Todos os Alfas estavam usando máscaras. Alguns olhavam com desconfiança para os meus pais, como se estivessem discutindo sobre alguma coisa. Até que, um dos Alfas se aproximou dos meus pais, apesar do que os outros disseram. Suas garras brilharam com uma luz fria e assassina. Cobri a minha boca com as duas mãos para sufocar um grito de desespero. Meus pais caíram abatidos no chão, o sangue deles manchando o tapete com um vermelho vibrante. Em seguida, vários Alfas saíram da casa e começaram a procurar nas proximidades. Eles estavam procurando por mim, tinha certeza. Eu não podia me dar ao luxo de fazer o menor ruído, e precisava ir agora. Com as lágrimas ainda escorrendo pelo meu rosto, lentamente recuei até estar longe o suficiente para correr para a escuridão sem que eles notassem a minha presença. As nuvens cinzentas choraram comigo e uma chuva torrencial começou a cair. Gotas de chuva e lágrimas se encontraram no meu rosto. Era difícil de ver o caminho sob os meus pés. Inúmera vez tropeçou, em pedras por causa da lama e acabei com vários hematomas. Mas toda vez que caí, cerrei os meus dentes e me levantei na mesma hora. Apesar da dor física e emocional que me torturava, tinha que continuar correndo. Não sei dizer por quanto tempo continuei correndo, porém estava me sentindo muito exausta. Não conseguia mais sentir as minhas pernas e meu ritmo estavam diminuindo pelo cansaço. Estava muito escuro, a cada hora que passava ficava mais difícil enxergar o que tinha pela frente. Então, mais uma vez, tropecei e caí no chão. Mas desta vez, perdi a consciência, desmaiei. Quando acordei, estava na Matilha da Lua Negra. ~~~~~~ Um dos poderes do meu pai era a capacidade de prever o futuro. Ainda me lembrava das palavras da minha mãe e acreditava que um dia se tornariam realidade. No entanto, tinham se passado seis anos desde que ela me contou sobre a previsão do meu pai para mim, e eu continuava no mesmo lugar de antes. Como poderia mudar o mundo a partir daqui? De repente, me lembrei daqueles Alfas que foram atacar a minha família, especialmente daquele Alfa que matou os meus pais. Eu odiava todos eles. Mas, comotodos eles estavam usando máscaras, não poderia reconhecê-los. Queria vingança pelo o que eles fizeram com os meus pais, porém, não sabia como conseguiria. Ainda não era maior de idade. E ainda estava fraca e impotente, tanto que não tinha escolha, tinha que ficar aqui apenas para sobreviver. Desde aquele dia, quando acordei na Matilha da Lua Negra, a minha vida se tornou um inferno. Com o passar do tempo, descobri que a pessoa que tinha me acolhido, era o verdadeiro assassino dos meus pais e, pior ainda, eu tinha-me apaixonado pelo filho dele. O Alfa Tyler Trump me deixou morar na casa dele, mas para ser sincero, o que ele queria mesmo era ter uma empregada grátis, ou melhor, uma escrava. Eles me colocaram para morar no quintal da casa do Alfa. Havia um pequeno galpão no canto, tão pequeno, que eu mal cabia dentro. Todas as tarefas da casa passaram a ser minha responsabilidade. Todos os dias, as pessoas vinham dizer que sorte a minha, porque o Alfa me acolheu e que para retribuir deveria trabalhar sem reclamar, para demonstrar a minha gratidão. Era inegável que o Alfa Tyler colocou um teto sobre a minha cabeça nos últimos anos. Mas, mesmo assim, com a vida miserável que vivia, creio que seria difícil que qualquer pessoa estivesse convencida de que por gratidão, deveria sentir-se feliz. Felizmente, o meu aniversário estava próximo. Estava quase amadurecendo. Quando as lobas terminaram o piquenique, o sol já estava se pondo. Esperei que todas elas fossem embora, antes de começar a recolher as cascas deixadas no gramado. Quando terminei, alonguei as minhas costas e a minha cintura. Estavam ainda piores do que antes de ter que ficar abaixada recolhendo cascas no gramado. Em seguida, para o corredor da matilha. Ainda tinha que limpar algumas salas de reuniões. Não muito longe, avistei Alfa Tyler caminhando pelo corredor. Ele sempre caminhava com um ar prepotente, como se nada ou ninguém merecesse sua preciosa atenção. Tinha deixado o meu balde de água suja na varanda e vi quando ele o chutava com o pé. A água turva se derramou por todo o chão, obviamente, sujando cada pedacinho por onde passou. "Quem deixou esse maldito balde aqui?" Tyler praguejou. Ele imediatamente saltou para parte do chão que ainda estava seca e verificou se suas calças caras tinham sido molhadas. "Eu... Eu sinto muito." Corri para pegar o balde e o coloquei de volta na posição vertical. Agora mesmo, estava limpando os degraus do corredor, por isso precisava ter o balde naquele lugar. Sem falar que o balde era grande o suficiente para ser visto. Com certeza, Tyler tinha visto bem antes de aproximar-se dele. Mas, sabia muito bem, que ele nunca admitiria ter cometido um erro. Ele era o Alfa. Então, em primeiro lugar, nada deveria ser colocado no seu caminho. Tyler franziu a testa irritada. Ele não explodiu em um ataque de raiva e nem me bateu, desta vez. Eu era apenas uma órfã, uma escrava. Estava tão abaixo dele que não 'merecia' nem apanhar das mãos deles. "Limpe essa bagunça, agora! Nossos convidados estarão chegando em breve", ele disse, parecendo bem impaciente. Em seguida, ele virou-se e saiu, sem nem mesmo olhar para mim, me tratando como se eu fosse um lixo. Sentia meu corpo cansado e débil, enquanto olhava para o chão da varanda, com toda aquela água suja espalhada. Imaginei que levaria mais de uma hora para limpar tudo aquilo. O que significava que não iria jantar esta noite. Ah bem! Pelo menos, sabia que Brandon tentaria secretamente levar boa comida para mim. Brandon era o filho de Tyler, o futuro Alfa da Matilha da Lua Negra. Ele também é a única pessoa que me trata bem por aqui. Quando eu era nova na matilha, ainda uma criança, as outras crianças constantemente me intimidavam, e Brandon era o único que tentava me proteger. Porém, ele não tinha permissão para ficar muito tempo comigo; ele era o meu único companheiro para brincar, naquela época. Quando crescemos, ele falava comigo e me dava presentes. Ele ate-me trazia algumas canetas, papel e livros para que eu pudesse aprender a ler e escrever. Quando fiz dezesseis anos, Brandon confessou que gostava de mim e esperava que a Deusa da Lua nos unisse como companheiros. Além disso, Brandon disse, que mesmo que a Deusa da Lua não nos determinasse um para o outro,eu seria sua escolhida quando chegasse a hora. Quando ele falou isso, quase me senti a garota mais feliz do mundo. Acreditava com todo o meu coração que poderia ser a companheira de Brandon. Para ser sincera, esse foi o grande motivo que me fez ficar aqui até hoje. Apesar da discriminação que enfrentei de todos os outros porque era uma humilde órfã, Brandon jurou para mim que resolveria esse problema quando se tornasse o Alfa. Assim que, quando finalmente eu for maior de idade, poderemos tornar público o nosso relacionamento. Meu coração bateu mais forte quando pensei em Brandon. Pensar nele definitivamente amenizou um pouco do cansaço do meu corpo e me deu forças para continuar trabalhando. O pôr do sol iluminou o corredor com um brilho laranja-avermelhado e, no canto, vi algo brilhando. Fiquei curiosa, e cheguei mais perto para ver o que era e vi que era uma pulseira coberta de poeira. Parecia que estava ali por um longo tempo. Peguei a pulseira e tirei a poeira que estava sobre ela. Quando finalmente estava limpa, reconheci que este foi o presente que dei para Brandon de aniversário, no ano passado. Como não tinha muito dinheiro, foi o que consegui fazer, mas ainda queria dar para ele um grande presente. Levei mais de um mês pegando pedras de diferentes cores no rio. Trabalhei para polir e depois perfurar uma a uma, com cuidado, até que pudesse prendê-las uma na outra, e assim, fazer uma pulseira elegante. Embora as minhas mãos tivessem ficado com muitas bolhas do trabalho que me deu para fazer essa pulseira, eu ainda estava muito orgulhosa do resultado. Foi feito à mão, especialmente para Brandon, e achei que ele iria adorar. Brandon ficou muito feliz quando entreguei para ele. Embora eu nunca o tenha visto usando a pulseira depois disso. Nem podia, ela estava aqui o tempo todo, juntando poeira no canto do corredor. Ele sempre foi muito descuidado com suas coisas. Ele provavelmente perdeu a pulseira por acidente e não me contou achando que eu ficaria com raiva. Coloquei a pulseira no bolso para devolvê- la para Brandon, na próxima vez que o encontrasse. ~~~~~~ Assim que terminei de limpar a varanda, fui para uma das salas de reunião. Os convidados tinham começado achegar a essa altura. O corredor estava bem iluminado. Tyler e Zoe estavam no palco, de frente para os convidados. Parecia que eles estavam prestes a anunciar algo importante. Tyler estufou o peito e falou mais alto que podia. "Boa noite, senhoras e senhores! Obrigado a todos por terem vindo! Hoje, nossa família tem ótimas notícias e gostaríamos de compartilhar com todos vocês. A Deusa da Lua finalmente, declarou como companheiros, o meu filho Randon Trump e Shirley Hunter, a filha do Alfa Thomas Hunter. Em breve, estaremos realizando a Cerimônia de Companheiro. Também tenho o prazer de anunciar que, depois disso, Brandon será o novo Alfa da Matilha da Lua Negra. Capítulo 2 Traição PONTO DE VISTA DA SERENA: As palavras de Tyler pareciam um raio que tinha vindo do nada, deixando minha mente em branco. Uma vez que não consegui entender tudo o que eles disseram. E tudo no que eu conseguia pensar eram as palavras do Tyler. "A Deusa da Lua decidiu finalmente unir meu filho Brando Trump com Shirley Hunter, filha do Alfa Thomas Hunter, para serem companheiros um do outro. Em breve,faremos a Cerimônia de Companheiro dos dois." Essas palavras continuavam se repetindo seguidamente em minha mente. Isso não poderia ser possível. Brandon tinha prometido que me escolheria para ser a companheira dele. Quando e atingisse a maioridade, ele finalmente poderia anunciar nosso relacionamento. Mas tudo o que eu consegui fazer foi me virar e sair correndo do salão. Meu único objetivo era procurar Brandon confrontá-lo sobre tudo o que aconteceu. Talvez tenha sido um movimento político e estratégico para unir os dois grupos através de um casamento. Pode até ser que Brandon não tenha concordado com isso. Neste momento ele poderia até mesmo estar lutando pelo nosso amor, até onde eu sei. Depois de vasculhar todo o interior da casa, ainda não tinha sido capaz de encontrá-lo, por isso, decidi ir para o telhado. Ao que fui me aproximando, comecei a ouvir o grunhido de um homem e os gemidos de uma mulher preenchendo o ar do lugar. E a voz do homem me parecia familiar... como se fosse a voz do Brandon. Eu segui avançando, pensando que provavelmente não tinha ouvido direito. Afinal, por que Brandon estaria fazendo aqueles barulhos no telhado com outra mulher? Porém, logo ficou cada vez mais claro que era de fato a voz de Brandon que eu estava ouvindo. "Ah, amor, você é tão apertada." "Hum, isso é tão bom! Ai, Brandon! Vai, mais rápido! Mais forte!" Naquele momento, eu abri a porta ligeiramente. Ao que uma cena nojenta preencheu a minha visão. Era o Brandon.Ele estava transando com outra loba em uma espreguiçadeira. Brandon, que estava nu, pressionava o corpo contra a loba e enfiava o pau dentro e tirava para fora da bunda dela, como se a estivesse perfurando com uma broca. A loba gritava de prazer enquanto mantinha a bunda levantada para cima. Todo o sangue do meu corpo instantaneamente subiu para a minha cabeça, deixando meu cérebro paralisado. O mundo inteiro começou a girar diante de mim e imediatamente comecei a me sentir completamente tonta. Há apenas dois dias atrás, Brandon e eu estávamos tendo intimidades, ao que ele me segurava pela cintura. Flashback: "Amor, deixa, vai..." A voz suave e sexy de Brandon soava em meus ouvidos, me causando arrepios na espinha. Ele estava imensamente excitado. "Desculpe-me, Brandon. Mas você poderia talvez esperar um pouco mais, só até eu completar dezoito anos?" Depois de dizer isso, virei de lado, tentando mascarar minha inquietação. Então ele enterrou o rosto no meu pescoço. Enquanto eu ansiosamente esperava pela resposta dele. Depois de um tempo, ele sorriu para mim e me confortou, mudando de posição e dizendo: "Tudo bem amor, me desculpe. É que eu te amo tanto que quase não consegui me controlar agora." Meus olhos brilharam quando olhei para ele depois de ouvir isso. E naquele momento, pensei que finalmente havia encontrado meu companheiro. Porque o Brandon me amava, ele estava disposto a esperar por mim, e preferia suportar essa espera torturante do que me forçar a fazer algo para o qual eu não estava pronta. Fim do flashback. Agora, encarar a realidade que estava diante dos meus olhos me envergonhava. Eu tinha sido enganada. E ele estava tendo um caso. Brandon estava transando com outra loba, quebrando a promessa que tinha feito para mim. E eu sabia que aquela mulher seria sua futura Luna também, o que piorava tudo, pois eu nem tinha o direito Questioná-lo sobre o que estava acontecendo. Até pareceria que eu era a outra mulher no relacionamento deles! Eu não podia mais ficar naquele lugar. Não havia necessidade nenhuma de ficar ali. Crash! Tentando me afastar apressadamente, eu acidentalmente esbarrei na lata de lixo e a derrubei no chão. "Ei! Quem está aí?" Brandon, ouvindo o barulho, imediatamente ergueu a cabeça. O descontentamento na voz dele era evidente. "Serena...?" Brandon finalmente me viu e logo se levantou, assustado. "Por quê...? Como...?" Uma mistura de choque, culpa e raiva cruzou o olhar dele. O rosto dele mudou rapidamente de um vermelho agitado para um tom branco pálido. Se aquilo fosse uma cena de filme, ele poderia muito bem ter ganhado um Oscar por todas as emoções que acabara de demonstrar em tão pouco tempo. E eu acabei vendo o pênis duro de Brandon ficar flácido como uma corda molhada. Meu sangue agora tinha congelado. Aos meus olhos, Brandon agora parecia tão nojento quanto o pênis flácido dele, se não mais. Que tolice minha pensar que Brandon tinha odiado esse noivado arranjado! Eu acreditei que ele seria leal a mim. Mas, aparentemente, tudo não passava de uma invenção da minha cabeça, e ele tinha acabado de me trair. Eu o peguei no flagra. PONTO DE VISTA DO BRANDON: A primeira vez que eu vi a Shirley foi há alguns meses, mas já sabia naquele momento que ela seria a minha companheira. E quando mencionei isso, nossas famílias imediatamente concordaram e deram suas bênçãos ao nosso relacionamento. Porém, eu ainda não tinha conseguido encontrar a melhor maneira para contar à Serena sobre essa decisão. E por isso continuei protelando esse assunto até hoje. Mas jamais esperava que Serena me encontrasse aqui, nesta situação. Ao que esta provavelmente foi a pior maneira dela descobrir. O rosto de Serena empalideceu e seus lábios tremiam. "Brandon... Você realmente vai preferir ficar com a companheira que foi arranjada para você?" Serena perguntou. Eu abri a boca para falar, mas nenhuma resposta veio à mente naquele momento. E fiquei genuinamente triste ao confirmar que sim, Shirley era a companheira que eu tinha escolhido. Serena conquistou um lugar especial no meu coração logo no primeiro dia em que meu pai a acolheu. Eu tinha apenas 15anos na época, mas ela já tinha roubado meu coração. Foi a resistência, perseverança e cuidado dela que despertaram em mim o desejo de protegê-la com minha vida. E quando ela cresceu e se tornou uma mulher, fiquei ainda mais apaixonado pela beleza estonteante dela. Mas o status humilde de Serena tornava nosso relacionamento complicado. Mesmo se a Deusa da Lua providenciasse para que nos tornássemos companheiros, ainda assim, teríamos decepcionado muitas pessoas. Uma vez que era praticamente impossível Serena ser aceita como a Luna da matilha. E muitas vezes eu me cansava só de pensar em nosso futuro juntos. Mas a Shirley, por outro lado, era filha de um Alfa.A união que nosso casamento traria entre nossos grupos seria benéfica para ambos os lados. Além disso, para eu assumir futuramente como Alfa, não seria difícil tendo ela como minha Luna. Obviamente, eu ainda amava Serena. Shirley podia ser minha companheira, mas meu coração pertencia à Serena. Infelizmente, o destino era conhecido por pregar peças cruéis aos amantes. A casais como nós, não teríamos escolha a não ser desistir do amor por causa das circunstâncias que nos acompanham desde o nascimento. "Serena, me perdoe... Eu sinto muito, de verdade... Eu não..." Acabei tropeçando em minhas próprias palavras, mas procurei fazer o meu melhor para me desculpar repetidamente. Serena estava com um aspecto frio. Os olhos dela estavam sem vida. "Entendo." Sem dizer qualquer outra palavra, ela se virou para sair. Porém, subitamente, Shirley falou. "Parada aí. Quem te deu permissão para sair?" O corpo de Shirley agora já estava coberto pelas roupas. Então ela caminhou até Serena e a encarou, como se fosse Julgá-la ali mesmo. "Quem é você? E como ousa fazer uma pergunta dessas ao Brandon?" "Pode perguntar isso a ele." Neste instante Serena apontou diretamente para mim. O que diabos eu deveria dizer? Eu hesitei o máximo que pude, fiquei quebrando a cabeça paraencontrar uma resposta que não ofendesse nenhuma das duas. "Hã, Shirley, Serena e eu... Bem... Nós tínhamos um relacionamento. Embora nunca tenhamos dormido juntos..." Mas antes que eu pudesse terminar de falar, Shirley avançou e deu um tapa no rosto de Serena. "Sua puta! Então foi você quem seduziu meu companheiro! Quem diabos você pensa que é?! Você realmente acha que o Brandon precisa da sua permissão para me escolher como companheira dele? Se olhe bem no espelho, pobre garota. Mesmo que você se oferecesse para limpar meus sapatos, eu teria nojo das suas mãos imundas! Você jamais poderia se comparar a mim!" Serena ficou com o rosto de lado depois de levar a tapa de Shirley. Ao que, imediatamente, uma marca vermelha agora estampava o rosto dela. Mas Serena tinha decidido não aceitar aquele insulto. E com isso ela levantou a mão, e já estava prestes a dar uma tapa em Shirley, mas eu a agarrei pelo pulso bem a tempo. "Serena, não faça isso!" Shirley era filha de um Alfa. E como foi criada para conseguir tudo o que queria, era de se esperar que fosse arrogante mal- humorada. Ela tinha um grupo inteiro só para servi-la. E isso significava que Serena sempre estaria em desvantagem. Afinal, ela era órfã. E se Serena batesse em Shirley agora, ela faria um grande alvoroço e certamente colocaria Serena em apuros. Tanto que nem mesmo eu poderia protegê-la. E aproveitando que eu tinha impedido à Serena, Shirley não desperdiçou a oportunidade para dar outra tapa nela. "Como você ousa revidar, sua puta? Vamos lá! Me bata se tiver coragem! Não pense que eu não posso quebrar seu rosto miserável em pedaços!" Agora, ambos os lados do rosto de Serena estavam inchados. E tive que segurar a mão de Shirley para impedi-la debater ainda mais em Serena. "Já chega!" Eu repreendi a Shirley. Ao que naquele momento os olhos daquela mulher tigre pareciam ensandecidos. Por que a Deusa da Lua escolheria uma loba dessas como minha companheira? Se não fosse pelo status nobre de Shirley como filha de um Alfa, eu tenho certeza que nenhum lobisomem jamais pensaria em tomá-la como companheira. Até porque, em termos de caráter e beleza, ela não chegava aos pés de Serena. Todavia, infelizmente, o legado familiar tinha um papel de destaque na cultura dos lobisomens. E ao separar as duas mulheres, subitamente senti a energia de Shirley focando em mim. Shirley agora estava furiosa egritava histericamente a plenos pulmões: "Você realmente a está protegendo? Brandon, por que diabos você está fazendo isso? Eu sou a sua companheira. Você deveria ficar do meu lado! Não pode fazer isso comigo, você vai ver oque vai te acontecer!" Shirley então soltou a minha mão e saiu do telhado com passadas firmes e pesadas, parecendo uma criança mimada. Serena ficou me encarando, mas não dizia nada. Os olhos dela estavam avermelhados e cheios de lágrimas, mas ela não se atrevia a deixar cair uma lágrima sequer. "Serena, eu sinto muito, de verdade. Eu não esperava que ela fosse te dar um tapa daquele jeito..." Baixei a cabeça, me sentindo culpado, ao que também não tinha mais coragem de olhar para Serena. Provavelmente ela me odiava agora. Porém, Serena continuou sem dizer uma palavra. Ao invés disso, ela tirou a mão da minha e saiu sem sequer olhar para mim. E agora minha cabeça parecia que ia explodir de tanta dor. Fiquei um tempo andando de um lado para o outro,pensando no que fazer a seguir, antes de decidir ir atrás de Shirley primeiro. Aquela sim era uma loba má. E,sinceramente, eu não queria descobrir o que ela seria capaz de fazer agora Capítulo 3 Solução PONTO DE VISTA DA SERENA: Saí da mansão dos Trump sem olhar para trás e fui direto para o meu galpão. Deixar a Matilha da Lua Negra era a minha única escolha. Eu simplesmente não conseguia mais viver aqui. Embora deixar a matilha agora, ainda sendo menor de idade, seja muito perigoso, imagino que as minhas chances de uma vida melhor seriam maiores se eu fugisse do que permanecendo aqui. Viver na rua pode ser mais seguro para mim do que viver neste lugar miserável. Quando cheguei, o Alfa Tyler disse que tinha que ter certeza de que eu não era uma aproveitadora. Em todos esses anos, pude comparar a minha carga de trabalho com as de outras empregadas. Creio que foi o suficiente para retribuir a gentileza deles por ter me dado um teto. Suspirei. Como fui idiota. Como fui ingênua. Por muitos anos, engoli os insultos e todo o tipo de humilhação, tudo porque acreditava na promessa que Brandon tinha feito para mim. Pensando nisso agora, ele nunca realmente fez nada para que o nosso relacionamento funcionasse. E pelo visto, ele não pensaria duas vezes em me deixar por uma escolha melhor. Enquanto aquela vadia me batia, ele simplesmente olhava. Ele chegou ao ponto de segurar a minha mão para impedir que eu desse um tapa nela, mas quando ela me bateu pela segunda vez, ele deixou. Honestamente, deveria ter imaginado que isso aconteceria. Brandon não era simplesmente um lobo comum. Ele era um futuro Alfa. Se todo esse tempo, ele realmente quisesse me proteger, ele não teria me deixado ficar em uma posição tão inferior na Matilha da Lua Negra, durante tantos anos. Todos os nossos encontros eram sempre em segredo, ele tinha medo de ser descoberto. Quando alguns lobos me intimidavam, ele quase nunca estava lá para me ajudar. Nas poucas vezes que esteve, tudo o que fez foi falar, meio que sem graça, que eles me deveriam ir embora. Agora pensando, que rídiculas as desculpas que usei para defendê-lo. Costumava dizer para mim mesma que, por ser o futuro Alfa, ele tinha muito o que fazer e precisava ter cuidado com a maneira como era visto pelos outros. Ele não podia ser duro com os valentões que me incomodavam, porque eles suspeitariam o fato de ele estar defendendo uma escrava. Bem, pelo menos, agora conheço a verdade. Brandon não é nada além de um covarde de merda. Enquanto estava colocando os meus pertences em uma bolsa, de repente, dois lobos se aproximaram do meu galpão. "Serena, o Alfa quer falar com você agora", um deles disse. Era uma ordem, não era um convite. Franzindo a testa, os segui, sem pronunciar uma única só palavra. Eles me conduziram até um corredor menor. Assim que passei pela porta, o meu rosto foi recebido com outro tapa. Ainda podia escutar o zumbido nos meus ouvidos, quando abri os olhos e vi que foi Luna Zoe quem tinha me batido.O tapa dela foi muito mais forte do que o da Shirley. Fiquei tonta e senti um pouco de gosto de sangue na boca. Fiquei imóvel, incapaz de escutar por alguns minutos. "Sua vadia! Como você ousa seduzir o Brandon? O que você pensa que está fazendo? Recebemos você na nossa casa,demos roupas e comida. E é assim que você nos retribui? Sua canalha ingrata! Sua vadia! Vagabunda!" Zoe batia os pés e praguejava exasperada. Tyler estava sentado do outro lado da sala. Pelo seu semblante, dava para perceber que ele também estava furioso. De todos esses anos que vivemos sob o mesmo teto, quer dizer, mais ou menos, mas estava sempre pela casa limpando,esta foi provavelmente, a primeira vez que ele olhou para mim. Reparei que Shirley estava parada do lado dele com um sorriso diabólico no rosto. Aquela vadia. Provavelmente, tinha sido ela quem tinha reclamado com Tyler e Zoe e contou o que aconteceu. Brandon também estava na sala, estava parado no canto do corredor. Parecia que o covarde tinha acabado de aprender uma lição dos seus pais. Estava de cabeça baixa no canto, não ousou olhar para mim nem por um segundo.Quando o vi, lembrei da sua covardia, e foi o suficiente para sentir ódio e nojo dele. Não podiaacreditar que tinha me apaixonado por um idiota! Estava louca, talvez? "Serena, parece que precisamos lembrá-la quem você é. Uma garota como você, nem de longe merece alguém com Brandon. Você simplesmente não pode ficar com ele. A Deusa da Lua já nomeou Shirley como a companheira de Brandon. E faz sentido, porque o casamento deles é benéfico para ambas as matilhas. Por isso escute com atenção omeu aviso, nunca tente interferir no relacionamento deles. Caso contrário, não teremos outra escolha, a não ser expulsá-la da Matilha da Lua Negra." Tyler estava me ameaçando, mas não pude evitar, deixei uma risada escapar dos meus lábios. "Se essa é a sua preocupação, então garanto que você não precisa falar duas vezes. Depois do que aconteceu hoje,posso garantir para todos vocês que não tenho nenhum sentimento por Brandon. Jamais irei abordar Brandon, nem tentarei destruir o seu relacionamento com Shirley. Honestamente, desejo felicidades para os dois. Pelo visto, parece que eles se merecem." Um covarde e uma irritante senhora dragão. Eles teriam uma vida caótica pela frente. Tyler e Zoe olharam para mim desconfiados. Provavelmente, estavam duvidando da sinceridade das minhas palavras.Creio que eles pensaram que fazer uma garota como eu ficar longe do seu filho encantador seria uma tarefa muito difícil. Talvez eles estivessem esperando resistência da minha parte ou que eu estivesse implorando por causa do meu coração partido com a notícia da nova companheira do filho deles. No entanto, aqui estava, calma e indiferente em relação ao filho deles. Não vi necessidade de explicar mais nada, então, como uma demonstração final de desinteresse, decidi ir embora.Talvez, dessa forma, Tyler e Zoe finalmente acreditassem em mim. Vi Brandon levantar a cabeça quando escutou o que tinha falado para os seus pais. Neste momento, ele me olhou fixamente. A expressão arrogante do rosto de Shirley desapareceu. Agora ela também olhava para mim. Mas, ignorei todos eles. Antes que Tyler e Zoe pudessem dificultar as coisas para mim, dei as costas para eles e saí. PONTO DE VISTA DA SHIRLEY: A maneira mais rápida de punir Serena, era contando o que aconteceu para o Alfa e para Luna. Depois de ser repreendido pelos pais, Brandon não se atreveu a dizer uma palavra e até pediu desculpas, parecendo sincero. Porém, simplesmente não conseguia esquecer como aquela vadia da Serena teve o atrevimento de tentar lutar contra mim. Ainda bem que Brandon agiu e a colocou no seu lugar, a impedindo de me bater. Mesmo assim, não fiquei satisfeita com o desfecho da história. Tyler e Zoe poderiam pensar que o problema deles estaria resolvido com Serena indo embora. Mas não estava de acordo, para mim não era a melhor ideia. Esperava que Serena lutasse por Brandon, e essa demonstração de desrespeito da parte dela, deixaria Tyler e Zoe sem escolha, eles teriam que puni-la severamente. Mas, por algum motivo, Serena concordou em deixar Brandon em paz, logo assim que entrou na sala. Não tínhamos mais razão para puni-la. E a ofensa que ela me causou? Mesmo que eles nunca tenham dormido juntos, não muda o fato de que Serena tinha seduzido Brandon. Ela tinha que ser punida por isso, ou então, não conseguiria satisfazer a minha raiva. A julgar pela maneira como Brandon olhou para Serena agora há pouco, poderia dizer que ele ainda sente algo por ela. O que para mim é totalmente inaceitável e desrespeitoso. A saída de Serena definitivamente não foi o suficiente. Ese um dia, ela resolvesse aparecer na frente de Brandon e o convencesse de ter um caso com ela? Não, ela precisava desaparecer do mundo para sempre. Tê-la viva, não importa onde, ainda representaria um perigo para mim.Simplesmente não conseguiria suportar ter que dormir com um olho aberto a vida inteira. "Alfa Tyler, Luna Zoe, se vocês me permitirem dar uma sugestão, não acho que devemos deixar Serena escapar assim tão facilmente. Embora ela tenha dito que nunca mais vai se aproximar de Brandon, quem garante que ela manterá apalavra? Ela pode ser uma órfã que você acolheu do nada, mas veja do que ela é capaz. Ela conseguiu seduzir o futuro Alfa da matilha. Pelo que sabemos, ela poderia ser uma loba manipuladora. E se ela continuar seduzindo Brandon sem o nosso conhecimento? E se ela espalhar boatos lá fora e prejudicar a nossa reputação para sempre?" Tyler franziu a testa quando escutou as minhas hipóteses sobre o comportamento de Serena. "Papai, mamãe. Eu conheço a Serena. Ela não é o tipo de garota que iria..." Brandon finalmente abriu a boca. "Cale a boca, Brandon! Você é o futuro Alfa, mas teve um caso com uma pobre escrava. Você cometeu um grande erroe magoou a sua companheira. Como você ousa ainda tentar defender aquela vadia?" Zoe gritou com o filho. "Você tem razão, Shirley. Se a deixarmos ir agora assim, sem mais nada, ela pode causar mais problemas no futuro Tyler refletiu sobre o que eu tinha falado. "Tenho um plano para resolver este nosso problema, Alfa Tyler." Tive uma ideia brilhante. "Oh, sério? Bem, e qual é a sua ideia?" Sussurrei algumas palavras no ouvido de Tyler e em seguida, ele deu um passo para trás e acenou com a cabeça em aprovação. "Uau, seu plano é ótimo, Shirley! Parece que você tem tudo o que precisa para ser a nossa futura Luna. Vamos seguir a sua sugestão! Capítulo 4 Escrava sexual PONTO DE VISTA DO BRANDON: Quando descobri que Shirley era a minha companheira e se tornaria a minha Luna, tive um mau pressentimento.Embora para ambas as matilhas essa união é boa, não vi nenhum benefício pessoal para mim neste relacionamento.Não me entenda mal, aprecio mulheres fortes, mas Shirley vai além disso. Ela é selvagem, indomável e irracional. Estava preocupado e por isso, perguntei para o meu pai o que eles planejavam fazer com a Serena. Ele não só não me respondeu, como me dispensou e disse que não era assunto meu. Porém, levando em consideração o quanto conhecia Shirley, sabia que sua sugestão não poderia ser nada menos que cruel. Naquela noite, quando voltei para o meu quarto, me recusei a falar com a Shirley. Porém, ela era uma mulher astuta que tinha suas táticas duras e suaves. Ela sabia como me seduzir da maneira certa e na hora certa. Ela passou a maior parte da noite me importunando, até que não tive outra escolha, a não ser fazer sexo com ela e me livrar dela de uma vez por todas, pelo menos, esta noite. Shirley preferia fazer sexo no estilo cachorrinho, dessa forma, ela podia sentir meu pau mais fundo dentro dela. Elafoi para a beira da cama e se colocou de quatro. Com raiva, empurrei dentro dela. A arrogância dela despertava aminha raiva. Para descontar a minha raiva, que ela provocou, empurrei com mais força para dentro dela, na esperança de fazê-la sentir algum tipo de dor. Mas a vadia ficava ainda mais excitada e gritava com toda a força que tinha: "Oh, Brandon! Adivinha? Eu amo o seu pau pra caralho. Você não acha que se encaixa perfeitamente dentro de mim?" Deixei ela falando sozinha. Simplesmente continuei entrando e saindo de dentro dela. Quando comecei a me mover mais rápido, Shirley percebeu que eu estava prestes a gozar. "Espere, baby, não! Ainda não estou perto!" Eu a ignorei e gozei mesmo assim. Não estava nem aí se ela tinha um orgasmo ou não. "Ei, você não escutou o que falei? Falei que ainda não tinha acabado." "É assim que o meu corpo reage, Shirley. Por que sou obrigado a pensar quando faço sexo?" "Você precisa levar em conta os meus sentimentos também. Não importa, quero mais uma vez." "De jeito nenhum, por esta noite, está terminado." "Por acaso você éum velho? Você precisa da ajuda de um Viagra ou algo assim?" Fiquei calado. Deitei na cama e fechei os olhos para dormir. De repente, a vadia deitou sobre o meu corpo e começou-a lamber o meu pau. Naturalmente, fiquei com o pau duro novamente. Suas mãos estavam me acariciando até chegarem ao meu pênis. Fazendo um movimento rápido, ela colocou o meu pau dentro da sua vagina novamente, e começou a cavalgar sobre mim. Quando olhei para seu corpo nu, senti nojo, por algum motivo, perdendo a minhaereção. "Você está impotente?" Shirley praguejou frustrada. Ela bufou e saiu de cima de mim. Foi difícil para mim adormecer nesta noite, mas quando finalmente consegui, comecei a sonhar com Serena. Meu coração foi partido em mil pedaços quando escutei ela dizendo que não sentia mais nada por mim. Depois de todos esses anos, como ela pôde desistir de mim tão facilmente? No dia seguinte, fui acordado por Shirley logo de manhã cedo. "Brandon, acorda! Você precisa ver isso, é bom demais, você não pode perder." Conhecendo bem a Shirley, sabia que certamente não era nada de bom. Como sabia que não adiantava dizer que não,então deixei que ela me arrastasse para fora do quarto de qualquer maneira. Ela me conduziu até o quintal e paramos bem na frente do galpão da Serena. A cena que vi fez o meu sangue ferver de raiva. Os traficantes de escravos da matilha junto com alguns outros lobos estavam agarrando Serena com força. Elesa algemaram e colocaram correntes entre os pés e os braços dela. Serena estava lutando, desesperada, tentando escapar. Porque ela estava tentando resistir, os traficantes de escravos a chicoteavam ainda com mais força. Percebi que suas roupas estavam rasgadas, provavelmente pelas chicotadas, e queo seu sangue manchava suas roupas esfarrapadas. Ela estava tentando gritar por socorro, mas o adesivo na sua boca a impedia de fazê-lo. Outros lobos estavam parados assistindo a cena, mas nenhum deles demonstrava pena dela e muito menos, tentou ajudá-la. Pelo contrário, alguns deles apontavam para ela e riam. Os olhos de Serena se voltaram para mim por um breve momento. Imediatamente depois, ela virou o rosto. Podia sentir que ela estava tomada pelo pânico e pelo medo, mas se recusava a pedir ajuda para mim. "Parem! Todos vocês, parem com isso, agora!" Corri gritando até os traficantes de escravos, mas eles não deram a mínima para a minha ordem. "Brandon, estamos seguindo as ordens do Alfa. Por favor, não torne as coisas mais difíceis para nós." Olhei para Shirley, que estava obviamente se deliciando em ver Serena naquela situação. "Então foi essa a sugestão que você deu para o meu pai?" Estava fervendo de raiva. Enquanto Shirley não parecia demonstrar nem um pingo de remorso. "O quê? Você não acha uma boa ideia? Se a vendermos como escrava, não teremos que nos preocupar com ela fugida e nos ameaçando no futuro. A Matilha da Lua Negra cuidou dela por todos esses anos, agora ela poderá retribuir a nossa gentileza. Falando nisso, como essa vagabunda é muito boa na arte de seduzir homens, decidimos também vendê-la como escrava sexual. Assim, podemos vendê-la por um valor ainda mais alto!" "Uma... escrava sexual? Você é uma vadia perversa, Shirley!" Neste momento, não consegui controlar a minha raiva e ataquei Shirley. Shirley por sua vez, não vacilou. Pelo contrário, o seu rosto ficou ainda mais sombrio e ela gritou comigo de volta: "Brandon Trump, quero ver se você tem coragem de me bater. Vamos, estou esperando! Estou desafiando você, porra! Vou lhe dar um só aviso. Se você tentar salvar essa cadela, vou rejeitá- lo como o meu companheiro. Nosso noivado será cancelado! Você terá que escolher entre ela ou eu. Se você a escolher, obviamente, você sabe que não terá permissão para se tornar um Alfa. Pode ser que o Alfa Tyler e a Luna Zoe decidam expulsar você da matilha para sempre. Porém, se você esquecer a Serena para sempre, podemos nos tornar Alfa e Luna. Juntas, nossas matilhas serão mais fortes do que nunca! A escolha é sua e vamos falar a verdade, está bem fácil. Faça uma escolha inteligente, Brandon." Olhei para Shirley, e na minha cabeça, estava fazendo picadinho dela, em um milhão de pedaços. Tinha muita vontade de machucá-la, mas sabia que simplesmente não podia fazer nada contra ela. Ela não estava blefando, sua ameaça era real. Não era uma ameaça da boca para fora. Ontem à noite, quando meus pais descobriram que estava apaixonado pela menina órfã, eles ficaram furiosos comigo. Se hoje eu insistisse em salvar Serena mais uma vez, Shirley estava certa, eles poderiam não permitir que eu me torne um Alfa. Mas Serena...Ela era a minha amada. Como poderia deixá-la passar a ser uma escrava? Como poderia simplesmente assistir,enquanto ela estava sendo vendida como uma escrava sexual? Enterrei a cabeça no meio das minhas mãos e gritei, colocando para fora o sentimento de frustração que tinha me invadido. A minha cabeça estava doendo muito novamente. Observando que eu estava passando por um momento difícil, Shirley suavizou o seu tom e com gentileza segurou o meu braço. "Brandon, a Deusa da Lua já determinou que sou a sua companheira. Sou mais adequada para você do que a Serena.Você sabe muito bem disso. Estou fazendo isso para o seu próprio bem. Você é o futuro Alfa da matilha. Você não pode sacrificar o seu futuro por causa de uma humilde loba. É hora de deixá-la no passado e seguir em frente. Talvez,depois de algum tempo, você nem mais se lembre dela." Shirley acabou me convencendo e me levou para dentro de casa. Ela falou aquelas palavras quando eu estava atordoado, sem saber o que fazer, porque a minha mente estava uma bagunça. Por isso, acabei me deixando levar, eela me tirou de perto de Serena. Não conseguia encontrar um pingo de coragem para olhar para Serena pela última vez. PONTO DE VISTA DA SERENA: : Pelo visto subestimei o tamanho da maldade da Shirley. Nunca passou pela minha cabeça que Shirley fosse convencer Tyler e Zoe a me vender como escrava sexual Os traficantes de escravos me levaram para um prédio que mais parecia uma prisão. Muitos outros escravos estavam neste local para serem treinados, muito mais mulheres do que homens. Todos estavam presos com algemas e correntes como eu, e seus olhos pareciam sem vida. Os traficantes de escravos tiraram as minhas roupas, ou melhor, o que sobrou delas depois das chicotadas, fiquei apenas de calcinha. Em seguida, eles me olharam de cima a baixo com malícia. "Essa loba é linda e está em boa forma. Com um bom treinamento, poderemos vendê-la por um valor bem alto no leilão." "Faltam poucos dias para o leilão. Você acha que temos tempo suficiente?" "Bem, para conseguirmos, precisamos priorizar o treinamento dela, começar imediatamente. Temos pouco tempo,então temos que ser duros com ela agora mesmo." Escutando aquela conversa, sabia exatamente quais seriam os métodos que eles pretendiam usar. Em seguida, fui levada para uma pequena sala. Havia muitos objetos estranhos de tortura na sala, pude ver que alguns deles estavam manchados de sangue seco, o que fez passar um arrepio na minha espinha. "Ajoelhe-se agora!" Um comerciante de escravos não perdeu tempo e começou a me dar ordens. Continuei imóvel, não obedeci. Então, o traficante de escravos deu um chute nos meus joelhos, que me fez cair no chão, e em seguida, tomei uma chicotada violenta. "Escute bem, sua vadia. Você não é mais uma loba. Agora você é uma escrava. E os escravos devem obedecer àsordens do seu mestre! Agora faça o que estou mandando, fique de joelhos!" Ainda estava sentindo a dor se espalhando por todoo meu corpo, mesmo assim, não me ajoelhei. Quando estava vindo para cá, fui me preparando mentalmente. Nunca seria uma escrava submissa. Preferia ser espancada até amorte. Pelo visto, o traficante de escravos estava familiarizado com esse tipo de atitude e soltou uma risada sinistra. "Oh, você realmente acha que é melhor morrer do que ser torturada? Vou contar um segredo para você, você não é aprimeira que chegou aqui com esse pensamento. Muitos dos que estão aqui eram exatamente como você quando chegaram, mas no final, todos aprenderam a ser obedientes! Nossos métodos de tortura não foram projetados para matar, o que significa que você não vai morrer. Aliás, creio que você ficará surpresa com os métodos que podemos usar para treiná- la!" Ele pegou um controle remoto e apertou um botão. De repente, senti uma forte corrente elétrica passando pelas correntes que estavam em volta do meu pescoço. Na mesma hora, caí no chão e me debatia sem controle. Foi a pior sensação do mundo. Eu rolava de um lado para o outro e tremia sem parar. Soltei um grito que nunca tinha soltado antes. "Tudo bem, vamos começar com um pouco de sexo oral", um dos traficantes de escravos aproximou-se de mim e abaixou as calças. O outro chutou os meus joelhos por trás, me forçando a me ajoelhar no chão. O primeiro traficante de escravos aproximou o seu pênis nojento do meu rosto, e me afastei. Com raiva, ele agarrou a minha cabeça e tentou abrir aminha boca com força. "Parece que as coisas não estão indo muito bem por aqui." Escutei a voz estridente de Shirley invadindo a sala. A vadia tinha vindo ver pessoalmente a minha desgraça,provocada por ela. "Senhorita Shirley, nós temos tudo sob controle. Todos os novos escravos agem da mesma maneira. No início, eles não querem obedecer, mas depois de um tempo e com um bom treinamento, serão submissos como devem ser", um dos traficantes de escravos sorriu se desculpando e explicando a situação para ela. "Não tenha medo de ser duro com essa vadia, mostre quem é que manda. Não demonstre misericórdia por ela. Você sabe muito bem que mais tortura trará os melhores resultados. Enquanto estava na matilha, ela tentou me bater, e ela quase conseguiu Sério, senhorita Shirley? Então, vamos ensinar uma lição para ela. Não se preocupe. Sob nosso treinamento, ela passará a ser a escrava submissa perfeita." "Posso usar isso contra ela?" Shirley apontou para o controle remoto, que estava nas mãos do homem que falava com ela. "Claro, senhorita!" Feliz, ela pegou o controle remoto e apertou um botão. Outra corrente elétrica percorreu todo o meu corpo, e acabei caindo no chão por conta da dor profunda que senti. Vendo o meu sofrimento, Shirley caiu na gargalhada, como se aminha dor fosse um entretenimento para ela, que na verdade, era. De repente, senti uma estranha força saindo de dentro do meu corpo. Era uma força muito poderosa e desconhecida para mim, nem mesmo a corrente elétrica poderia detê-la. Fazendo um grande estrondo, o controle remoto que estava na mão de Shirley explodiu e os fragmentos dele se espalharam por todos os lados. A explosão feriu a mão de Shirley, que começou a sangrar. Os pedaços do controle remoto também arranharam e perfuraram o rosto dela e dos traficantes de escravos, o que se via era sangue escorrendo para todos os lados Capítulo 5 O leilão PONTO DE VISTA DA SERENA: Shirley gritou de dor. Os traficantes de escravas sexuais seguiram logo depois. Por algum motivo, a corrente elétrica que flagelava meu corpo se foi sem deixar vestígios. De repente, fui para um canto, tentando me proteger caso a louca da Shirley viesse me atacar. "Que droga de controle remoto! O que há de errado com isso? Por que essa droga explodiu na minha mão? Inferno!"Shirley levantou a mão escorrendo sangue e gritou com os traficantes de escravas. "Senhorita Shirley, me desculpe. Não sei por que aconteceu isso! Ele sempre funcionou bem. Como pode ter explodido de repente?" O traficante entrou em pânico e começou a gaguejar. Embora seu ferimento não parecesse sério comparado ao de Shirley, ainda assim era horrível. Eu os observei discutindo, tão confusa quanto todos os outros na sala. A explosão talvez estivesse relacionado com aforça estranha que surgiu em meu corpo agora, mas mesmo eu não sabia o que tinha acontecido de concreto. Felizmente, nem Shirley nem os traficantes suspeitavam de mim pelo acidente. Eles concluíram que o controle devia ter algum tipo de defeito. O rosto de Shirley também estava machucado pelos estilhaços que haviam atingido sua pele. Ela insistiu que os traficantes a indenizassem e a levassem para o hospital naquela mesma hora. Lidar com Shirley havia exaurido tanto os traficantes que eles não tinham mais tempo de me treinar. Então, eles simplesmente decidiram me trancar em uma gaiola. A dor em meu corpo migrou para os ossos. Doía tudo, por dentro e por fora. A gaiola em que me colocaram era extremamente baixa e estreita. Precisava apenas de duas barras de aço para fechar a abertura. O tamanho me obrigou a ficar em uma posição ajoelhada horrível. Meu bumbum estava erguido, voltado para fora. Uma vista perfeita para os traficantes que passavam por ali. Esse método, provavelmente, foi usado para acabar com a vergonha da escrava,tamanha era a crueldade de como seus corpos eram expostos. Dessa forma, a escrava perderia toda a sensibilidade tornando-se vulnerável na frente dos homens. Seriam totalmente submissas ao sexo e à dor. Não era dolorosa, mas tal punição era mais cruel e desumana. Até onde eu podia enxergar, outras gaiolas foram enfileiradas ao meu lado. Elas estavam todas cheias de meninas como eu, vendidas como escravas. Olhei para seus olhos sem vida e não pude evitar começar a sentir meu próprio desespero. O que eu deveria fazer agora? PONTO DE VISTA DO PETER: "Ei, Peter. Cara, ouvi dizer que meninas lindas e sensuais costumavam ser vendidas como escravas sexuais nesse leilão. O que acha de comprar uma para você, hein?" Alvin perguntou sorrindo maliciosamente enquanto dirigia. Alvin era um cara fantástico, meu melhor amigo e também um futuro Beta. Ele era um playboy exibido, porém, mais conhecido por ser bom de papo e astuto com as mulheres. "Você sabe que eu não gosto quando fazem essas coisas. Eu fiquei me perguntando por que nós, homens predadores,gostamos de ter escravas e nos mergulhamos em tais tradições. São comportamentos tão primitivos e bárbaros parao mundo civilizado. Aliás, a gente só vai ao leilão para comprar um presente para a Patricia. Nada mais. Você realmente tem uma mente poluída." Patrícia era minha irmã e a preciosa princesa da nossa matilha. Ela era a menina dos nossos olhos. Era exigente com seus presentes. Então, um leilão era o lugar perfeito para encontrar um presente de aniversário exclusivo. "Peter, se liga, cara. Você está solteiro há séculos. Algumas coisas enferrujam se pararem de funcionar. Você sabe disso." Alvin continuou me provocando. "Se não fosse pela última frase, eu teria pensado que você era minha mãe!" "Só estou dizendo. Você vai ser um Alfa em breve, mas ainda não tem uma garota." "Ok, agora você realmente está falando como a minha mãe. Cara, tanto faz. Continue dirigindo. Cale a boca e deixe minha vida amorosa em paz Rapidinho, a gente chegou no Hotel Midnight. Esse hotel era exclusivamente para homens predadores e era onde osleilões aconteciam regularmente. Normalmente, objetos raros e preciosos se achavam ali. Como era o regulamento, Alvin e eu colocamos máscaras como todo mundo e nos sentamos no corredor. Pouco tempo depois, oleilão começou. Todos os tipos de objetos eram exibidos no centro do palco e iam sendo revezados.Eram objetos únicos, então os preços das apostas começaram a aumentar. Depois de olhar atentamente os objetos por um bom tempo, decidi comprar um conjunto de joias vintage para Patrícia. Eu sabia que eram essas coisas que ela gostava. Depois que os itens materiais foram finalmente leiloados, era hora do segmento final. As escravas sexuais agora eram trazidas para o palco. Depois que vi aquilo, nada mais me interessava para permanecer ali. Eu tinha conseguido o que queria, então me virei para sair do corredor. "Por último, mas não menos importante, temos esta linda escrava sexual pronta para ser leiloada!" A voz do narrador ressoou pelas paredes do salão. Por impulso, olhei para trás mas quando vi a escrava, de repente não consegui tirar meus olhos dela. Uma grande gaiola dourada estava no centro do salão. Lá dentro, uma garota deslumbrante e delicada era exibida. Ela usava uma saia curta de gaze fina e estava de joelhos. Os anéis de seus cabelos longos, castanhos e encaracolados caíam em cascata sobre seus ombros. Ela estava de cabeça baixa, então seu rosto não era visível o suficiente. Mas algo me dizia que ela era definitivamente pura e encantadora. Sua minissaia acentuava perfeitamente seu corpo violãoe revelava apenas as melhores partes de sua pele. Sua cintura fina complementava perfeitamente seu bumbum arrebitado e seus seios enormes. Seu decote atraía e cativava toda a minha atenção. De repente, minha garganta parecia seca e eu estava começando a me sentir quente por dentro. Os outros homens no corredor obviamente sentiam o mesmo. Todos ficaram boquiabertos com a garota cujos olhos externavam anseios. O som imperceptível de quem engolia alguma coisa acontecia um atrás do outro. O homem demeia-idade ao meu lado tentou desajeitadamente cobrir a saliência que apareceu na calça. "Essa escrava sexual ainda não completou dezoito anos. Sim, ela ainda é virgem. Ela é jovem e pura, mas o dono certamente pode treiná-la de acordo com seus próprios gostos e desfrutar do prazer que só ela é capaz de dar." O narrador nem precisou falar muito. Logo depois que começou a leiloar, várias vozes de homens ecoavam umas após as outras. Os apostadores correram para comprar essa bela escrava sexual. Não demorou muito para que opreço dela subisse vertiginosamente, excedendo em muito todos os preços de outras escravas que a precederam. Eu poderia admitir que essa garota era realmente atraente, mas simplesmente não parecia certo para mim comprar escravas. Senti pena dela e comecei a caminhar indo embora. Naquele momento, a garota na gaiola finalmente levantou a cabeça. Fiquei espantado com seus olhos, que eram tão azuis quanto uma flor centáurea. Seus olhos eram devastadoramente encantados. Também havia indiferença e teimosia em seus olhos, isso foi o que mais me atraiu. Isso me lembrou do pinheiro da neve em nossa casa. Aquele pinheiro estava solitário no topo da montanha. Por mais fortes que fossemos ventos e a neve, ele nunca foi derrubado. Ao contrário de todas as outras escravas que tinham olhos sem vida, os olhos dela expressavam vigor. Nesse momento, um estranho impulso começou a ferver dentro de mim. Eu não queria que ela caísse nas mãos de outros homens. Eu não queria que a chama em seus olhos se apagasse. "Peter, vá e compre aquela moça! Não importa o quanto você gaste, vai valer a pena!" Meu lobo Nate assegurou odesejo que eu estava sentindo. Depois que a garota levantou a cabeça, as apostas aumentavam ainda mais. A teimosia em seus olhos não parecia assustar os apostadores. Eles estavam acostumados a ter escravas obedientes. Mas agora, uma escrava que parecia indiferente e teimosa era vista como uma espécie de curiosidade por todos. Tal como o narrador havia dito, quebrar oorgulho de uma escrava sexual era algo que dava prazer a muitos homens. "Um milhão." Levantei minha voz, oferecendo um preço muito mais alto do que o lance inicial. Após alguns segundos de silêncio,outra voz se ouviu, "Dois milhões." "Dez milhões." Assim que dei esse lance, o salão ficou mudo. Eu podia jurar que até ouvi um suspiro fraco em algum Lugar. Dois milhões de dólares já era uma quantia bem alta. Agora, desembolsar dez milhões de dólares com uma escrava sexual era claramente uma loucura. Como eu esperava, nenhum outro lance foi dado depois do meu. O narrador perguntou três vezes, porém ninguém mais deu o seu lance. Então encerrou o leilão com uma batida de martelo. Sentado ao meu lado, Alvin ficou surpreso com o que eu havia feito. Ele ficou de queixo caído. "Cara, você nem veio pra comprar uma escrava sexual, Peter? Você... Gastou dez milhões de dólares com uma!" "Olha, ela é diferente." Essa garota não tem preço. Cada centavo que gastei valeu a pena. De qualquer maneira, eu posso pagar. Raramente gastei dinheiro impulsivamente. Mas desta vez, só queria seguir meu coração. A garota na gaiola olhou nervosa para mim, como se ela estivesse adivinhando que tipo de pessoa seu futuro dono seria. Meu coração transbordou de alegria. Certamente, eu não iria decepcioná-la. Capítulo 6 Identidade revelada PONTO DE VISTA DA SERENA: Parecia que o meu coração saltaria do meu peito. O meu destino estava agora nas mãos do homem que me comprou.Assim como todos os outros que participaram do leilão, ele estava usando máscara, então não era possível ver o seu rosto. A única coisa que podia ver é que ele era alto. Porém, também poderia supor, considerando sua voz e sua silhueta, que se tratava de um homem mais jovem, o comparando com os homens idosos e de meia-idade que estavam naquela sala. Também posso dizer que se trata de um homem muito rico, considerando que ele acabou de pagar cem milhões dê dólares por mim. Sempre escutei falar que as pessoas muito ricas tinham uns hábitos muito estranhos. Será que ele pretendia me usar nos seus jogos sexuais? Ou ele iria me torturar de uma forma ainda mais cruel do que os traficantes de escravos fizeram? Quanto mais pensava no que podia acontecer, mais assustada ficava. Pouco depois do meu lance, o leilão acabou.Então, fui levada para os bastidores para ser entregue para a pessoa que tinha me comprado. "Senhor, precisamos alertá-lo que esta escrava sexual não foi tão bem treinada quanto as demais escravas. Ela émuito forte e resistente. Por isso, é melhor que o senhor tenha mais cuidado ao treiná-la." Alguns membros da equipe que organizavam o leilão explicavam para o meu comprador o que fazer e o que não fazer comigo, mas ele parecia um pouco impaciente. Ele rapidamente pegou as minhas algemas e a chave das correntes do meu pescoço antes de sairmos dali. Em seguida, fomos na direção de um carro de luxo. Quando entramos no carro, ele finalmente tirou a máscara. Seu cabelo castanho estava um pouco despenteado por causa da máscara que o estava cobrindo antes, mas mesmo assim, pude ver que ele era um tipo bonitão. Seus olhos eram verdes esmeralda, pareciam formar um redemoinho, que tentava me atrair para suas profundezas. Verdade seja dita, nunca tinha visto um homem tão bonito como ele. As minhas suposições sobre qual seria a sua idade estavam corretas. Ele era jovem, mas mesmo assim, parecia ser um homem com muito poder. "Olá, deixe-me me apresentar. Sou Peter Westwick. Faço parte da Matilha do Bordo Vermelho. Aquele cara ali é oAlvin, um grande amigo." Sentado no banco do motorista, Alvin virou-se para me cumprimentar, ele tinha um sorriso atrevido no rosto. "Ei, linda senhorita, não precisa ter medo. Não somos caras do mal."Aquelas suas palavras me deixaram ainda com mais medo. Sem perceber, me encolhi no canto do banco o máximo que fosse possível, e não pude evitar, meu corpo estava visivelmente tremendo. Esses dois homens... Eles pretende-me estuprar? Peter revirou os olhos para Alvin. "Olhe o que você fez! Você acabou assustando ela." "Por que você está com medo de mim? Eu sou tão bonito." Alvin murmurou, enquanto dirigia. Ele se olhou no espelho do retrovisor e mexeu no cabelo. "E você? Qual o seu nome?" Peter perguntou de uma maneira gentil. "Serena... Serena Meester." "Serena, por acaso você tem família? Há algum lugar para onde você possa ir, uma casa?" Fiquei confusa com aquela pergunta, então, franzi as sobrancelhas e balancei a cabeça respondendo. Por que ele fez essa pergunta? "Bem, como você ainda é menor de idade, é melhor que você não more sozinha na rua. Você quer ficar conosco por um tempo até completar dezoito anos? Não estava entendendo o que Peter estava tentando dizer. Então, criei coragem e perguntei, falando bem baixinho: "Seeu for para sua casa com você... Terei que dormir com você?" Peter riu e balançou a cabeça em seguida. Ele enfiou a mão no bolso e pegou uma chave. Fiquei ainda mais nervosa quando ele se aproximou de mim, até que percebi que ele estava me libertando de todas as correntes que estavam me prendendo. "Não comprei você para transformá-la em minha escrava sexual." Achei que talvez estivesse louca e não por isso, não estava conseguindo escutar bem. "Você acabou de falar que... não serei a sua escrava? Você está pensando em me conceder a liberdade?" "Sim. Sim, estou." Meu coração foi tomado por uma grande surpresa e uma gratidão indescritível. O tempo que passei sob o poder dos traficantes de escravos tinha acabado com todas as minhas esperanças de um futuro melhor. Pensava que se tivesse sorte, morreria nas mãos do primeiro comprador e acabaria finalmente com a minha vida miserável. Não queria ser usada e depois vendida novamente, e ir passando de mãos em mãos, por incontáveis homens, até ficar velha e sem valor. Quando deixasse de ser útil, eles não pensariam duas vezes, me deixariam em uma lixeira para morrer. Mas agora, finalmente, vejo uma luz iluminar a escuridão fria que tem sido a minha vida. Parecia que estava finalmente vendo o sol depois de dias curtos e de muito frio. As lágrimas tomaram conta dos meus olhos. "Eu simplesmente não sei o que dizer. Obrigada, senhor! Muito obrigada!" Não conseguia encontrar as palavras certas para agradecer e comecei a chorar, mas desta vez, eram lágrimas de alegria. Peter sorriu, colocando aquelas que foram as minhas correntes e algemas debaixo do banco. "Mais tarde, vou eliminar oficialmente a sua identificação como escrava. Então, você será realmente e legalmente livre.Por enquanto, sugiro que você fique conosco por um tempo. É para a sua segurança. Se você não quiser ficar conosco, podemos deixá-la em algum lugar agora, basta nos dizer onde quer ficar." "Agora! Eu quero sair do carro agora, por favor!" Falei animadamente. Embora fosse muito grata a Peter, pelo o que eletinha acabado de fazer por mim, estava ansiosa demais pela minha liberdade. Tinha passado por um sofrimento difícil de explicar, que ninguém pode sequer imaginar. De repente, lembrei que Peter tinha acabado de gastar cem milhões de dólares na minha compra. Estaria fazendo Peter desperdiçar dinheiro se o deixasse agora? "Bem, não se preocupe. Pode ter certeza que vou devolver o seu dinheiro." Os meus pais antes de morrerem, tinham economizado uma grande quantia de dinheiro para mim. O dinheiro estava depositado em uma empresa fiduciária, mas eu só teria acesso a ele quando encontrasse o meu companheiro, essaera a condição. Segundo uma previsão do meu pai, só depois de me casar é que eu teria uma vida mais segura eestável. Ele viu que se eu recebesse a minha herança muito cedo, só traria mais perigo para a minha vida. "Tudo bem, vou esperar que você me pague." Peter sorriu, me entregou uma bolsa, um telefone celular e um cartão de visita. "Você vai encontrar um pouco de dinheiro nesta bolsa. Sinta-se à vontade para usá-lo caso precise. Se precisar de alguma coisa, também pode me ligar, está bem? Se você precisar de um lugar para ficar, em qualquer momento,vamos recebê-la na Matilha do Bordo Vermelho." Alvin parou o carro em frente a um grande shopping center. Peter estendeu a mão e abriu a porta para mim. Foi então que ele percebeu que eu ainda estava vestida com aquela saia fina do leilão, então, ele tirou o casaco e o colocou sobreo meu corpo. "Antes de mais nada, entre em uma loja e compre um vestido. Não é seguro andar pelas ruas vestindo isso." O casaco de Peter ainda estava com o calor do corpo dele. Nem me lembro qual foi a última vez que senti algo quentee aconchegante sobre o meu corpo. Este homem... Ele mal me conhecia e já tinha feito tanto por mim. "Senhor Peter, não sei como posso agradecer Mas antes de terminar o que estava falando, vi um caminhão à distância acelerando. Na faixa de pedestres, que não estava muito longe, uma menina que estava segurando um balão, pulava e brincava, sem se dar conta do perigo se aproximando. O motorista do caminhão não parecia estar diminuindo a velocidade, mesmo com a criança no meio do seu caminho. Aquela força estranha se espalhou novamente por todo o meu corpo. Em questão de segundos,estava do lado da menina e a carreguei nos meus braços, a tirando do meio da rua e me esquivando do caminhão. O caminhão passou a mil por nós, sem diminuir a velocidade. Talvez fosse um ponto cego e ele não tivesse visto aquela garotinha no meio da estrada. Mas o que foi que fiz agora? Pisquei os olhos, estava muito confusa. A faixa de pedestres não estava tão próxima deonde estávamos, mas, naquele momento, senti como se o tempo estivesse em câmera lenta. Decidi que salvaria agarota e quando dei por mim, estava ao lado dela. Estava de boca aberta e com os olhos arregalados. Eu acabei de me tele transportar? Foi exatamente a mesma força estranha que senti no corpo quando Shirley visitou a prisão. Senti que a explosão docontrole remoto tinha sido causada por mim. A minha mãe tinha dito que conforme eu ia crescendo, a minha linhagem de vampiro gradualmente começaria aaparecer. Pelo visto, os meus poderes de vampiro estavam começando a ser despertar. A menina que salvei, assustada, saiu correndo chorando. Então, vi Peter que caminhava na minha direção. A expressão no seu rosto não era tão gentil como antes. Tinha os olhos frios. "Quero saber a verdade. Você é uma mestiça?" Senti o meu coração se despedaçar. Peter com certeza tinha visto tudo o que tinha acontecido. Depois disso, ele me arrastou de volta para o carro. Ele revelou as suas garras de lobo, que brilhavam com a luz fria, e as aproximou do meu pescoço Capítulo 7 Eu precisava estar com ela PONTO DE VISTA DA SERENA: "Por favor, não me machuque! Eu jamais machuquei uma pessoa sequer em toda a minha vida!" Implorei por minha vida, com lágrimas se formando em meus olhos. Eu sabia que não deveria ter usado meus poderes em público. E logo reparei que tinha uma tatuagem de heptagrama no braço de Peter. Ao que esse era um símbolo que significava que Peter tinha a mais pura linhagem de lobisomem. Examente o oposto de mim, uma mestiça. Desde que o Acordo de Lossa tinha sido aprovado, cada matilha de lobisomem jurou manter a pureza de suas linhagens. E aqueles que foram encarregados de manter esse valor no mais alto padrão foram tatuados com o símbolo de um heptagrama. "Pessoas como você não merecem odireito de viver!" "Mas eu nunca fiz nada de errado! E meus pais também não. Nunca fizeram mal a ninguém. Por que você tem que aterrorizar todos nós desse jeito?" Eu perguntei, agora com a raiva em meu olhar superando o medo. Um pequeno vislumbre de surpresa brilhou nos olhos de Peter por um microssegundo, mas as garras dele continuavam pressionando meu pescoço. "Você conhece o Acordo." Os olhos esmeralda de Peter assumiram um tom de verde escuro. Porém, havia sinal depena e hesitação por trás da fúria dele. Eu conseguia perceber isso, apesar dele tentar mascarar. Meu pai tinha me prometido que eu me tornaria uma mulher muito poderosa. Será que o poder do meu pai vacilou?Ele falou isso somente para me encorajar? Porque ali estava eu, prestes a ser morta, antes mesmo de me tornar algo sequer próximo de poderosa. Lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto as memórias de minha curta e miserável vida passavam na frente de meus olhos, ao que agora tinha certeza que tudo estava acabado. "O... dia depois de amanhã é meu aniversário de dezoito anos. Minha forma de lobo ainda não apareceu. E eu sempre quis conhecê-la. Se você realmente precisa me matar, posso pedir que faça isso depois de passar meu aniversário?" Peter hesitou nesse momento. Finalmente, ele removeu as garras do meu pescoço. "Está bem, mas eu não posso mais permitir que você saia. Terá que voltar conosco." Engoli em seco e concordei com a cabeça, pois não tinha outra escolha a não ser voltar com Peter e Alvin. Eles tinham reservado uma suíte presidencial de vários quartos em um hotel. Peter me alojou em um deles. "Pronto. Vá tomar um banho e depois troque de roupa. Descanse. E fique avisada. Nem pense em tentar escapar deste quarto, do contrário, eu não hesitarei em te matar." Apesar da ameaça de morte, percebi que Peter tinha voltado a falar comigo em um tom gentil, talvez por pena, já queeu morreria em alguns dias. Eu assenti com a cabeça e fechei a porta, encostando-me nela e pensando em como escapar daquela situação. Mas Peter tinha escolhido ficar bem no quarto ao lado. E com isso, tentar fugir naquele momento serviria apenas para antecipar minha morte. De repente, meu corpo começou a sentir a exaustão reprimida dos últimos dias. Talvez um banho quente fosse a melhor coisa que eu pudesse fazer por mim mesma naquele momento. Assim, entrei no banheiro e me deparei com uma luxuosa banheira, de torneira dourada. De volta à Matilha da LuaNegra, o mais perto que eu tinha chegado de qualquer banheira foi quando recebi a ordem de servir comida aos lobisomens que relaxavam na água. E agora era a primeira vez em muito tempo que finalmente eu poderia usar uma banheira inteira só para mim. E pensando nisso, toquei a torneira dourada para encher a banheira com água quente. Depois de enchida, tireiminhas roupas e lentamente me abaixei para deitar na água relaxante. Me vendo no espelho, meu rosto parecia cansado e estressado. De fato, aquele tinha sido um dia bem longo. Passei de escrava a mulher livre e depois virei-me mestiça prestes a ser morta em dois dias. Naão poderia ficar ali e simplesmente aceitar minha morte. Tinha que haver alguma maneira de escapar, mas eu estava cansada demais para pensar nisso naquele momento. Sem falar que mergulhar meu corpo na água quente era extremamente confortável. Eu podia sentir todos os meus nervos e músculos relaxando até que finalmente, caí no sono. PONTO DE VISTA DO BRANDON: Logo estava em um bar que costumava frequentar. Pedi uma garrafa atrás da outra e bebi tudo o que podia e ainda mais. Nos últimos dias, estava sempre de mau humor. Eu só queria esquecer completamente a Serena, como aShirley disse. Mas isso era simplesmente impossível, mesmo com a ajuda do álcool. Quando me dei conta, já estava completamente bêbado. E pouco tempo depois, uma loba se aproximou e começou piscar para mim. E como eu estava bêbado, tive que ficar encarando-a por um minuto até reconhecer quem era. Eu já tinha transado com essa loba várias vezes, mas mesmo assim não conseguia lembrar do nome dela. "Oi, querido. O que está acontecendo com você? Por que está sozinho de novo? Está tudo bem?" Ela se aproximou e sensualmente começou a acariciar minha coxa. "Puxa, você é tão atenciosa comigo. Acho que sei exatamente como você pode me deixar feliz hoje..." Não perdi tempo nenhum expressando minhas intenções. Ao que imediatamente saímos do bar para alugar um quarto de hotel. O álcool não foi capaz de me fazer esquecer da Serena, mas talvez um bom sexo pudesse resolver isso. Eu já estava cansado da Shirley, então raramente tinha vontade de fazer sexo com ela. Por isso precisava fazer amor com outra loba. Não perdemos tempo e tiramos as roupas o mais rápido que pudemos. Logo já estava pressionando o corpo nu delacontra a parede. Ela estava com as pernas completamente abertas e depois as prendeu na minha cintura. Minhas mãos então subiram e agarraram os seios dela com força, enquanto eu esfregava meu pau na parte inferior de seu Corpo. Os gemidos dela ficavam cada vez mais altos. Depois de um tempo, fiquei chocado ao perceber que ainda não tinha conseguido ficar duro! Talvez eu ainda não tivesse entrado no clima. Frustrado, empurrei a loba direto para a cama. Eu mandei ela se ajoelhar e abaixar a cabeça, ficando de bruços. Ecomecei a bater na bunda dela com força. "Empina essa bunda!" "OK, querido. Rápido, agora!" Ela simplesmente obedeceu e começou a rebolar a bunda redonda na minha frente. Mas mesmo com ela nessa posição tão sexy, meu pênis ainda se recusava a demonstrar qualquer sinal de reação. Eu tentei ao máximo me concentrar nas nádegas rechonchudas que estavam na minha frente naquele momento, mas minha mente só conseguia pensar em Serena. Quando Serena me viu com a Shirley no telhado, o rosto dela ficou marcado pela raiva e dor. Depois de ser espancada, as bochechas dela ficaram vermelhas e inchadas, e as lágrimas então começaram a rolar pelos olhos dela. Quando ela foi algemada, lutou desesperadamente para se soltar... E naquela hora todas essas imagens giravam repetidamente em minha mente, como se fossem um veneno que me consumia, me impedindo de pensar em qualquer coisa prazerosa. Eu simplesmente não conseguia tirar aquelas visões da minha cabeça. Não importava o quanto eu tentasse me concentrar, meu pau ainda estava mole e flácido.Eventualmente, a loba que estava comigo percebeu que eu estava estranho. Logo ela olhou para mim, estava surpresa e parecia me julgar, levantando uma sobrancelha. Aquilo foi tão constrangedor. E eu não poderia ser humilhado daquela maneira. Por isso decidi tentar algo novo. Eu imaginei que aquela loba era a Serena. Ah, graças aos Deuses. Isso funcionou!Comecei a ver meu pênis crescer e ficar cada vez mais duro. Então deitei na cama e ordenei à loba que começasse a chupar meu pênis. "Ah, isso. Assim. Não para." Fechei os olhos e inclinei minha cabeça para trás, para desfrutar melhor daquele prazer. Enquanto a boca dela esta ocupada trabalhando, seus seios enormes se esfregavam contra minhas coxas, me deixando dormente com ainda mais prazer. Ela continuou me chupando e se animou com o modo como eu estava correspondendo, soltando uma risadinha. Logo eu estava colocando minha mão na parte de trás da cabeça dela e comecei a empurrá-la para baixo,fazendo com que meu pênis entrasse fundo na garganta dela. "Quer se casar comigo, Serena?" A loba não respondeu e continuava se entregando ao sexo oral. Mas essa não era a resposta que eu queria. Me senteie fiz com que a loba ficasse ajoelhada e com o rosto virado para baixo
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