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APG 3- LÍQUOR, MENINGES E PLEXO COROÍDE

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1 Luana Almeida – G2 C 
LÍQUOR, MENINGES E PLEXO 
COROIDE – APG 3 
 
01- Revisar o desenvolvimento 
embrionário do SN (com ênfase na 
formação do líquor) – ventrículos e 
meninges. 
02- Analisar a multifuncionalidade do 
líquor e integrar as estruturas histológicas 
envolvidas desde a produção até o trajeto 
final dele. 
 
MENINGES 
O SNC é completamente envolvido por 
membranas conjuntivas, que o isolam e 
protegem, denominadas meninges. Do 
plano mais superficial para o mais 
profundo, observam-se: a dura-máter 
(paquimeninge, espessa e resistente), a 
aracnoide e a pia-máter (as duas 
últimas, em conjunto, chamadas 
leptomeninges, delicadas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DURA-MÁTER 
 Meninge mais externa 
 Composta por tecido conjuntivo 
rico em fibras colágenas 
 Inervação provinda do nervo 
trigêmeo 
 Ricamente vascularizada (artéria 
meníngea média). 
No encéfalo, a dura-máter constitui-se 
de 2 folhetos: externo e interno. 
Externo: denominado periósteo interno, 
o folheto externo é fortemente aderido 
à face interna dos ossos do crânio. 
Interno: denominado meníngeo, o 
folheto interno, em determinadas áreas, 
destaca-se do externo, formando pregas 
e cavidades. 
As pregas dividem incompletamente a 
cavidade craniana, e são: 
 Foice do cérebro (septo vertical 
entre os dois hemisférios, na 
fissura longitudinal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tenda do cerebelo (septo 
transversal entre os lobos 
occipitais e cerebelo, dividindo 
os compartimentos supra e 
infra-tentorial). Apresenta uma 
abertura por onde passa 
 
 
2 Luana Almeida – G2 C 
mesencéfalo, denominada 
incisura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Foice do cerebelo (septo vertical 
curto, separa incompletamente os 
hemisférios cerebelares). 
 Diafragma da sela (pequena lâmina 
horizontal que fecha 
incompletamente a sela túrcica, 
deixando um orifício de passagem 
da haste hipofisária). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No canal vertebral (ao redor da medula 
espinal), a dura-máter tem apenas um 
folheto, que corresponde a continuação do 
folheto meníngeo da dura-máter craniana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Luana Almeida – G2 C 
 
ARACNÓIDE 
 Logo abaixo da dura-máter 
 Meninge delicada 
 Feixes de tecido conjuntivo elástico 
 Possui trabéculas aracnoides 
 O espaço subaracnóideo é variável, 
aumentando muito nas áreas de 
sulcos ou depressões, chamados de 
cisternas subaracnóideas. 
As principais são: 
1. Cerebelo-bulbar (magna) = dorsal 
ao do bulbo, abaixo do cerebelo. 
2. Pontina = ventral à ponte. 
3. Interpeduncular = entre os 
pedúnculos cerebrais, ventral ao 
mesencéfalo 
4. Quiasmática = abaixo do quiasma 
óptico 
5. Superior (da v. cerebral magna ou 
de Galeno, quadrigêmea ou 
colicular) = dorsal ao mesencéfalo, 
acima do cerebelo 
6. Ambiens = a volta dos pedúnculos 
cerebrais 
7. Lateral = ao longo da fissura lateral 
do cérebro. 
8. Supracalosa = acima do corpo 
caloso 
9. Lombar = no canal vertebral, abaixo 
do cone medula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Granulações aracnóideas: digitações da 
aracnoide, com enovelados de suas fibras, 
para o interior dos seios durais, levando o 
prolongamento do espaço subaracnóideo 
locais de absorção do líquor para o sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
PIA-MÁTER 
 A mais delicada e a mais interna das 
meninges. 
 Aderida ao tecido nervoso, 
acompanhando suas elevações e 
depressões. 
 Ajuda a dar forma e resistência ao 
tecido nervoso. 
 Acompanha os vasos, em especial 
as artérias 
 O espaço subaracnóideo 
(perivasculares) acompanha os 
vasos até o nível capilar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Luana Almeida – G2 C 
Espaços (no crânio): 
 Extra-dural (não existe 
fisiologicamente) 
 Subdural (não existe 
fisiologicamente) 
 Subaracnóideo 
Espaços (no canal vertebral): 
 Extra-dural 
 Subdural (não existe 
fisiologicamente) 
 Subaracnóideo 
 
LÍQUOR 
 Líquido cérebro-espinhal (LCE) 
 Fluido aquoso, incolor 
 Ocupa espaço subaracnóideo e 
sistema ventricular 
 Proteção mecânica do SNC 
(amortecedor) 
 Proteção biológica 
 Formação: plexos coroides e 
epêndima 
 Circulação lenta 
 Renovação a cada 8 horas 
 Volume total: 100-150 cm³ 
 Pressão: 5-20 cm H2O (lombar) 
 0-4 leucócitos / mm³ 
 
SISTEMA VENTRICULAR 
O sistema ventricular é uma rede de 
cavidades preenchidas com líquido 
cefalorraquidiano (ventrículos) dentro do 
cérebro. 
 
 
 
 
 
 
Existem quatro ventrículos: 
 Dois ventrículos laterais dentro dos 
lobos do cérebro 
 Terceiro ventrículo encontrado 
entre os tálamos 
 Quarto ventrículo localizado sobre 
a ponte e a medula e abaixo do 
cerebelo 
Estes ventrículos são conectados por 
forames através do qual o LCR passa. 
 Forame interventricular (de Monro) 
entre os ventrículos laterais e o terceiro 
ventrículo 
 Aqueduto cerebral (de Sylvius) entre o 
terceiro e o quarto ventrículos 
 Duas aberturas laterais (de Luschka) 
entre o quarto ventrículo e a cisterna 
magna 
 Abertura mediana (de Magendie) entre 
o quarto ventrículo e o canal central da 
medula espinhal 
 
 
 
 
5 Luana Almeida – G2 C 
 
 
 
PLEXO COROIDE 
Plexo coroide é uma estrutura encontrada 
nos ventrículos do sistema nervoso onde é 
produzido a maior parte do líquido 
cefalorraquidiano. 
Num adulto, ocorre produção de cerca de 
500 ml/dia, que é usado para drenar certas 
substâncias (como drogas e toxinas) para 
fora do cérebro. Todo o volume de LCR é 
trocado em torno de três a quatro vezes por 
dia. 
A produção do LCR é igual à sua drenagem, 
então sempre há cerca de 150 mL de LCR 
circulando no sistema ventricular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plexos coroides: 
 Ventrículo lateral 
o Assoalho do corpo 
o Teto do corno inferior 
 Teto do III ventrículo 
 Teto do IV ventrículo 
 
O plexo coroide é uma estrutura resultante 
da invaginação do teto do epêndima para a 
cavidade ventricular. É recoberto por 
epitélio cubóide ou colunar simples, 
perfazendo uma área total estimada em 
39,2 cm². 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epêndima = epitélio que 
recobre internamente 
os ventrículos cerebrais 
 
 
6 Luana Almeida – G2 C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 Luana Almeida – G2 C 
CIRCULAÇÃO DO LCR 
 
O líquido cefalorraquidiano passa dos 
ventrículos laterais para o terceiro 
ventrículo através do forame 
interventricular (de Monro). Do terceiro 
ventrículo, o LCR passa pelo aqueduto 
cerebral (de Sylvius) para o quarto 
ventrículo. 
Do quarto ventrículo, parte do LCR passa 
através de uma estreita passagem 
denominada óbex e entra do canal central 
da medula. A maior parte restante passa 
através da abertura mediana no quarto 
ventrículo (de Magendie) e das duas 
aberturas laterais (de Luschka) e entra nas 
cisternas interpeduncular e subaracnóidea. 
Dali, o líquido cefalorraquidiano flui para o 
espaço subaracnóideo ao redor do encéfalo 
e da medula espinhal e, finalmente, é 
reabsorvido nos seios venosos durais pelas 
granulações aracnóideas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARREIRAS ENCEFÁLICAS 
São dispositivos que impedem ou dificultam 
a passagem de substâncias do sangue para 
o tecido nervoso (hematoencefálica), do 
sangue para o líquor (hematoliquórica) e do 
líquor para o tecido nervoso 
(encéfalo�liquórica). 
Barreira hematoencefálica: diferenças 
entre capilar periférico e capilar do SNC 
(junções estreitas e pés astrocitários) = 
menor restrição ao transporte no capilar 
periférico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Luana Almeida – G2 C 
CISTERNAS SUBARACNÓIDEAS 
Cisternas cerebrais, por definição,são 
expansões localizadas no espaço 
subaracnóideo, onde o líquido 
cefalorraquidiano circula. 
As principais cisternas são: 
 Cisterna magna (cisterna cerebelo 
medular) 
 Cisterna pontina 
 Cisterna quiasmática 
 Cisterna quadrigeminal 
 Cisterna interpeduncular 
 Cisterna ambiens 
 Cisterna crural ou carotídea 
 Cisterna da fossa cerebral lateral 
(cisterna silviana) 
 Cisterna cerebelo-pontina 
 Cisterna da lâmina terminal 
 Cisterna lombar (L1-S2); com 
significado clínico, pois é o local da 
punção lombar (extração de LCR 
para análise)

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