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Nutrição Desnutrição Hospitalar (AP5)

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESA/UEA 
Disciplina Nutrição Aplicada à Enfermagem 
AP5 – Estudo Dirigido Desnutrição Hospitalar (vale 5,0 pontos) 
 
Nome: Esther Pereira Abensur 
 
1. Identificação do artigo: 
1.1 – Título: Cuidado nutricional em hospitais públicos de quatro estados 
brasileiros: contribuições da avaliação em saúde à vigilância sanitária de 
serviços. 
1.2 – Autores: Marismary Horsth De Seta; Gisele O’Dwyer; Patrícia Henriques; 
Gizene Luciana Pereira de Sales. 
1.3 – Periódico: Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2010, v. 15, suppl 3, pp. 
3413-3422. https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000900016 
2. Quais os principais assuntos abordados na introdução? Fale um pouco sobre 
cada um eles. (0,5) 
A importância de ter uma nutrição equilibrada com alimentos seguros, e quando se 
trata de hospital, corrigir e evitar deficiências nutricionais que concorrem para o 
aumento das complicações e da mortalidade, feito a partir da equipe de nutrição e da 
equipe multidisciplinar; Vários estudos apontam a desnutrição nos hospitais e é 
importante fazer uma pesquisa que contribua para o aprimoramento na atenção 
prestada ao paciente internado referente ao cuidado nutricional. 
3. Qual o objetivo do estudo? (0,5) 
O trabalho teve por objetivo avaliar o cuidado nutricional em oito hospitais públicos, em 
quatro estados do Brasil, que receberam aportes do Programa QualiSUS – programa 
https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000900016
 
 
 
 
 
voltado para a melhoria da qualidade da assistência hospitalar, a partir de uma 
reforma mais estrutural, cujo foco inicial eram os grandes hospitais. 
4. Sobre a metodologia do estudo responda: (0,5) 
4.1 – Qual o tipo de estudo? 
Do tipo exploratório, transversal e descritivo. 
4.2 – Onde foi realizado? 
Oito hospitais públicos incluídos no QualiSUS até julho de 2005, nos quatro estados 
brasileiros contemplados pelo programa naquele momento: Pernambuco, Rio Grande 
do Sul, Sergipe e Rio de Janeiro. 
4.3 – Quem participou? 
16 nutricionistas, dois em cada hospital, sendo oito chefes do serviço de nutrição do 
hospital e oito responsáveis técnicos pela unidade de alimentação e nutrição (UAN). 
4.4 – Quais instrumentos foram utilizados? 
Aplicaram-se questionários semiestruturados; observou-se diretamente o trabalho da 
equipe de nutrição nos locais em que eram desenvolvidas as atividades, segundo 
proposições contidas na Resolução do CFN n° 380, de 2005; revisaram-se 219 
prontuários abertos, que se encontravam nas enfermarias de clínica médica por 
pertencerem a pacientes internados nos hospitais públicos selecionados, variando de 
25 a 30 prontuários por hospital. 
4.5 – Quais medidas ou parâmetros do estado nutricional foram usados? 
 
 
 
 
 
Através da revisão de 219 prontuários abertos, que se encontravam nas enfermarias 
de clínica médica por pertencerem a pacientes internados nos hospitais públicos 
selecionados, na qual revelou a ausência, em 93% dos prontuários, de registro, por 
qualquer profissional, sobre o estado nutricional na admissão dos pacientes. 
5. Como se caracterizava a amostra? (0,5) 
As entrevistas, bem como a observação direta, revelaram número insuficiente de 
profissionais de nutrição na equipe. Em nenhum dos hospitais estudados existia 
divisão do trabalho do nutricionista e sim a atribuição de responsabilidades por 
clínicas, independentemente do seu número de leitos. A quantidade de pacientes por 
profissional, e ela era sempre igual ou superior a 50. 
6. Quais resultados encontrados e discutidos estão relacionados com o que 
abordamos na aula sobre “Avaliação do estado nutricional do paciente 
hospitalizado”? (1,0) 
Quanto aos principais componentes da assistência nutricional, os profissionais de 
nutrição entrevistados referiram, em todos os hospitais, não realizar avaliação 
nutricional na admissão dos pacientes, nem no decorrer da internação. 
7. O que esse artigo trouxe de informações novas sobre o tema? (1,0) 
Eu fiquei surpresa que não realizam uma avaliação nutricional nos pacientes, e como 
o estudo foi realizado em quatro estados do país dá para observar a falta de 
nutricionistas nos hospitais, visando diminuir custos acabam afetando a qualidade de 
vida e cura dos pacientes internados, assim como também gera um desgaste 
profissional nos nutricionistas, por ter que prestar assistência em mais de 50 
pacientes. Outra informação na introdução que aprendi também é sobre a subdivisão 
 
 
 
 
 
do trabalho do nutricionista: uma é responsável pelo atendimento clínico-nutricional; e 
a outra, pelo planejamento, produção e distribuição de refeições. 
8. O que esse artigo despertou em você a respeito do papel do enfermeiro e da 
enfermeira no combate à desnutrição hospitalar? (1,0) 
Despertou a importância do nutricionista no cuidado nutricional sobre a avaliação do 
estado nutricional do paciente, identificação de metas terapêuticas, escolha das 
intervenções a serem implementadas, identificação das orientações necessárias ao 
paciente e formulação de um plano de avaliação. Por isso, é importante o enfermeiro, 
em sua graduação, ter uma matéria de nutrição, para ao menos ter uma base dessa 
necessidade humana básica, e ter maior monitoramento do estado nutricional, 
requerendo diariamente as visitas do nutricionista, e maior acompanhamento da 
evolução do paciente e prevenir a desnutrição dentro dos hospitais.

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