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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ WELLINGTHON EVARISTO BARBOSA FICHAMENTO DE ESBOÇO DA OBRA “A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER: EM TRÊS ARTIGOS QUE SE COMPLETAM”, DO AUTOR PAULO FREIRE MARINGÁ 2020 WELLINGTHON EVARISTO BARBOSA FICHAMENTO DE ESBOÇO DA OBRA “A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER: EM TRÊS ARTIGOS QUE SE COMPLETAM”, DO AUTOR PAULO FREIRE Trabalho de Fichamento de Esboço apresentado à Universidade Estadual de Maringá como exigência parcial para a obtenção de nota na avaliação do 1° bimestre da disciplina de Pesquisa Jurídica, sob a orientação da Prof.ª. Dra. Valéria Silva Galdino Cardin. MARINGÁ 2020 FICHAMENTO DE ESBOÇO Título Principal: A importância do ato de ler Número da ficha: 1 FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23ª. ed. São Paulo, SP: Autores Associados: Cortez, 1989. p.9. É iniciado o livro em 1° pessoa, em uma espécie de conversa com o leitor, onde é inserida a questão referente a importância do ato de ler. O autor fala sobre os processos que ele vivenciou na formulação do texto e as lembranças da infância que acabaram vindo à tona. p.10. Continua-se com um detalhamento das suas lembranças da infância, em uma espécie de caráter místico com as palavras e como todas essas experiências influenciaram na sua maneira de “ler o mundo particular” em que se movia. p.11. Agora é reforçado que a leitura de mundo do autor não o fez um menino antecipado em homem. É narrado então sua primeira experiência escolar, onde ele continuou tendo por meio das palavras uma leitura de mundo e também uma leitura da “palavramundo”. Segue a releitura de momentos vividos no passado. p.12. Apresenta-se que o autor já fora professor de português. Ele diz sobre a memorização mecânica e como isso não contribui para o estudo, sendo a leitura a melhor maneira de entender e internalizar, todavia não qualquer tipo de leitura. p.13. Ele reafirma que sempre viu a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de conhecimento, ou seja, um ato criador. É apresentado que a alfabetização é a criação ou montagem da expressão escrita da expressão oral e que a leitura do mundo sempre vem antes da leitura da palavra e que a leitura de uma permite a continuidade da leitura da outra. p.14. A “leitura” mais crítica da “leitura” anterior menos crítica do mundo possibilita aos grupos populares, às vezes em posição fatalista em face das injustiças, uma compreensão diferente de sua indigência. É encerrado com uma felicitação aos idealizadores do congresso. p.15. O assunto é alfabetização de adultos e bibliotecas particulares. Freire diz que falar sobre isso é falar do problema da leitura e da escrita. Sobre um viés critico é ressaltada a relação estrita entre a natureza política no processo educativo e vice versa e assim se caminha para o ponto de que todo partido político é sempre educador. Número de ficha: 2 p.16. É abordada a questão educacional em um panorama de classes. p.17. É ressaltado o papel que o educador e a educadora devem assumir, de modo que se deve escutar os educandos, a fim de ser uma forma de falar com eles, como uma troca, enquanto apenas falar, sem essa troca, seria uma maneira de não ouvi-los, não dar relevância a suas formações. p.18. É abordada a questão educacional de um ponto de vista mais político, como prática que ressalta as mudanças sociais, onde o alfabetizando se insere num processo criador, de que ele também é sujeito. p.19. Ele chama a atenção para a diferença existente entre o ingênuo não malicioso e o ingênuo astuto ou tácito. Novamente vem a discussão as mudanças sociais e como o processo da alfabetização deve ser: como um ato criador, político e de conhecimento é um esforço de leitura do mundo e da palavra. p.20. Na discussão da questão educacional no panorama das classes, agora, analisa-se a elite e o “povão”, bem como a importância da biblioteca popular como um “centro cultural” e como produtora de “estórias” regionais que com o tempo podem ser esquecidas ou abandonadas. A identidade de um povo está dentro dos causos e da tradição oral que ele carrega. p.21. Continua na mesma linha da exposição do p.20, mas agora há a ideia de intercambiar essas produções regionais, sendo esse trabalho, uma marca do reconhecimento do direito que o povo tem de ser sujeito da pesquisa que procura conhece-lo melhor. Termina-se abordando como deve seguir essa produção regional. p.22. Inicia-se o subtítulo que irá tratando da alfabetização de adultos no contexto da República Democrática de São Tomé e Príncipe, no qual Paulo Freire vem dando contribuições para a educação de adultos. p.23. O autor fala sobre todos os esforços que vem sendo feito em São Tomé e Príncipe, sobre os Cadernos de Cultura Popular utilizados pelos alunos, que são uma série de livros onde o primeiro é de alfabetização e o segundo um livro de textos, ligados a situação atual pela qual o país estava. p.24. Paulo Freire alerta que a alfabetização e a pós-alfabetização de adultos, sempre a favor da reconstrução do país, devem contribuir para que o povo, se apossando de sua história em mãos, se refaça na feitura da História. Ao fazer a História deve-se estar presente nela e não apenas ser representado. Número de ficha: 3 p.25. É feita recordações, ele se refere e que o toca de maneira especial é a visita a um Círculo numa pequena comunidade – Monte Mário. Ocorre uma espécie de epifania vivida por quatro participantes do Círculo. No Círculo, a atitude de sujeito curioso e crítico é o ponto fundamental para iniciar a alfabetização. p.26. Na análise da alfabetização, o ponto a se desenvolver é a curiosidade. O aprendiz deve ser agente ativo. Faz-se uma síntese do assunto, no geral, abordado. O Professor aplica exercícios contidos no caderno de exercícios. p.27. Exercício proposto e espaços em branco para que o leitor interaja. p.28. Novo exercício proposto e espaços em branco para que o leitor interaja. p.29. É feito um adendo para a progressão da dificuldade dos exercícios aumenta. Verifica-se influências marxistas. p.30. Página 21 do Caderno de exercícios. Na página 22, do mesmo, se encontra inteiramente transcrita uma das muitas estórias populares de cultura oral, que possui um papel pedagógico indiscutível. A educação popular não pode estar alheia a essas histórias que não só refletem apenas a ideologia dominante, mas junto com ela, elementos da visão de mundo das massas populares. p.31. Acaba o Caderno de exercícios com um texto. Anuncia-se que o segundo Caderno de Cultura Popular iniciará. p.32. Inicia-se com uma introdução, na qual o primeiro Caderno é tido como o responsável pelo processo “ler e escrever” e o segundo reforça o que já se sabe, aumentando os conhecimentos. p.33. O ato de estudar -A: história de Pedro e Antônio, com moral didática. O ato de estudar –B: desenrolares da história A no âmbito do processo de aprendizagem e do estudo. No fim uma frase de impacto: “estudar é um dever revolucionário”. p.34. Análises sobre o ato de estudar, que possui um caráter social e não apenas individual, sendo uma expressão da forma de estar sendo dos seres humanos- como seres sociais, históricos, fazedores, transformadores, que não apenas sabem mas sabem que sabem. Ao se fazer uma análise, as considerações vão além do parecer, busca-se o sentido do ser dentro do objeto de estudo. p.35. A reconstrução nacional- A é o tema agora tratado, ele seria um esforço no qual o povo está empenhado para criar uma sociedade nova, de trabalhadores. A reconstrução nacional- B: rememorasse o A e o conceito de reconstruçãonacional desenvolvido nele todo, Número de ficha: 4 e esse conceito exige de todos unidade, disciplina, trabalho e vigilância- conceitua-se cada uma dessas palavras. p.36. Trabalho e transformação do mundo - A: novo episódio envolvendo trabalho vivido por Pedro e Antônio. Trabalho e transformação do mundo - B: continuação da história anteriormente mencionada. p.37. Trabalho e transformação do mundo- C: considerações sobre o trabalho. O trabalho que transforma nem sempre dignifica os homens e as mulheres, apenas o trabalho livre, aquele que está contribuindo para a criação de uma sociedade justa. Freire reitera que as análises textuais já feitas no decorrer do livro foi um estudo simples mas bastante complexo. A luta de libertação- A: fala-se sobre quem participou no processo de independência de vários povos, resultado de luta dura e difícil. p.38. Evidencia-se que o ponto importante a que se deve refletir nessa discussão do problema da luta de libertação e da reconstrução nacional é o da posição das massas populares como sujeito, da sua própria história. A luta de libertação- B: análises sobre independência dos povos em um viés marxista. A sociedade nova: questiona-se o que seria uma sociedade sem exploradores e explorados. A resposta é bem desenvolvida, mas em poucas palavras seria uma sociedade em que ninguém explora a força de trabalho de ninguém, todos estão a serviço do bem de todos. p.39. Recorda-se a história de Pedro e Antônio sobre como fizeram para construir o barco e em seguida se faz uma conexão com como se deve fazer uma sociedade nova. Ninguém ignora tudo – Ninguém sabe tudo: partindo do fato de que ninguém sabe tudo e que ninguém não sabe de nada, traz-se, novamente, Pedro e Antônio em um episódio. Trabalho manual – Trabalho intelectual: homens e mulheres trabalham porque se tornaram capazes de prever, de programar, de dar finalidades ao próprio trabalho. p.40. A prática nos ensina: ressalta-se a importância da prática no processo de aprendizagem e como ela já está presente desde o processo pré-alfabetização. O processo produtivo- A: acompanha-se a transformação da madeira (matéria-prima) e as seguintes etapas do processo produtivo. p.41. O processo produtivo- B: segue uma análise do processo produtivo e seus trâmites. O processo produtivo- C: a produção resulta da combinação entre os meios de produção e a força do trabalho. Análise da sociedade no processo de reconstrução social. Número de ficha: 5 p.42. A ação de transformar: análise das transformações e estipulação de novos olhares para a sociedade e para a disposição da sala de aula. Segue-se dois textos que abordam do problema da cultura e da identidade cultural. O primeiro é “Povo e Cultura” e “A defesa da nossa cultura”. p.43. Segue o texto “A defesa da nossa cultura”. Pensar Certo- A: discussões sobre o objetivo do que já foi apresentado no livro e sobre o pensar certo, que significa procurar descobrir e entender o que se acha mais escondido nas coisas e nos fatos que se observa e se analisa. Pensar Certo- B: o pensar certo é direito do povo. p.44. Freire diz que lhe parece certo antes de concluir o trabalho com a transcrição de mais alguns textos, fazer considerações em torno de dois pontos. Discussões morfossintáticas. p.45. Exercícios morfossintáticos e exemplos. p.46. Exercícios morfossintáticos e exemplos. p.47. Últimos textos do Caderno. A avaliação da prática: não é possível praticar sem avaliar a prática, pois avalia-la é analisar o que faz, comparando os resultados obtidos com as finalidades que procuramos avançar com a prática, já que a avaliação corrige a prática, melhora a prática, aumenta a eficiência. Planificação da prática: praticar também exige planejar, esse planejamento pode ser a curto, médio e longo prazo, podendo corresponder ou não a realidade. p.48. O homem novo e a mulher nova: eles não aparecem por acaso, nascem a partir da reconstrução revolucionária da sociedade. Extrai-se questões sociais. O homem novo e a mulher nova e a educação: uma das principais qualidades deles é a certeza que têm de que não podem parar de trilhar e a certeza de que cedo o novo fica velho se não se renovar. Frase de impacto que resume todo o parágrafo – estimule a colaboração e não a competição dentro da aprendizagem. p.49. Apresenta-se o último texto que encerra o Caderno, sem mais comentário por parte de Paulo Freire. No Caderno é feita uma conclusão, nela se espera que os leitores tenham gostado da experiência e que tenham notado a importância de pensar certo, de refletir dentro e fora da sociedade. Biblioteca: Professora Dra. Valéria Silva Galdino Cardin
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