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Cidade Ano SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURAS PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL: “A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS” Cidade Ano PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL: “A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS” Trabalho de Licenciaturas apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Didática; Pensamento Científico; Funcionamento da Educação Brasileira e Políticas Públicas; Práticas Educativas em Espaços não Escolares; Psicologia da Educação e da Aprendizagem Orientador: Renata de Lima Torres Morinigo SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 10 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 11 3 1 INTRODUÇÃO O BNCC é um documento que define os conteúdos mínimos que devem ser trabalhados na formação básica dos alunos. Seu objetivo é promover e garantir o desenvolvimento integral dos alunos nos aspectos cognitivos, sociais e culturais. Portanto, o documento também é uma ferramenta para estabelecer a qualidade do ensino, ao determinar o nível de desenvolvimento a que todos os alunos têm direito. O BNCC segue a lógica da habilidade e competência, além de definir tudo o que o aluno espera da sua trajetória escolar. O BNCC também mudou da lógica da sala de aula centrada no professor para a lógica centrada no aluno e na aprendizagem. A idéia por trás desse conceito é ajudar os alunos a desenvolver habilidades e habilidades fora da sala de aula, esse processo também ajuda a formar um aluno cada vez mais autônomo, que pode continuar aprendendo sem que o professor diga o que ele precisa aprender. A nova base também os prepara para as realidades locais e globais e prepara esses alunos para futuras carreiras. O conteúdo específico ainda é extremamente importante, mas devido ao avanço das novas tecnologias da informação, a escola perdeu sua hegemonia como local de privilégio de divulgação. As escolas no século XXI têm o privilégio de desenvolver habilidades, incluindo a aquisição de conhecimentos para a aprendizagem ao longo da vida, o uso do pensamento crítico e científico, a formação de uma ampla variedade de repertórios culturais, a capacidade de se comunicar por meio de diferentes métodos e linguagens, e a imersão na cultura cada vez mais digital e a capacidade de defender idéias e opiniões. Em outras palavras, a responsabilidade da escola é garantir que ela desenvolva o conjunto de habilidades cognitivas necessárias para resolver problemas complexos e desfrutar de todos os aspectos da vida. Este trabalho busca apresentar os principais pontos sobre as disciplinas estudadas no semestre e para que isso fosse possível, a metodologia adotada na formulação deste trabalho foi baseada em pesquisas bibliográficas, através de consultas a livros, revistas, pesquisa de manuais, artigos publicados na internet, entre outros para que assim o trabalho pudesse ser realizado. 4 2 DESENVOLVIMENTO A educação infantil no Brasil está passando por mudanças drásticas e, ao longo do tempo, as políticas educacionais, o conhecimento, a legislação, a estrutura institucional e os parâmetros de funcionamento estão impulsionando as mudanças e a implementação de políticas públicas e planos voltados para a assistência à infância Os direitos da criança são regulados de acordo com modelos científicos e institucionais e produzem uma infância administrada, conforme as melhores expectativas para elas ou como melhor prepará-las para a vida em sociedade, visando a uma formação para a vida social A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que regulamenta a aprendizagem básica que todo aluno (seja uma escola pública ou privada) deve desenvolver. O BNCC é uma ferramenta que ajuda a melhorar a qualidade e a equidade, garantindo que toda criança e jovem brasileiro tenha o mesmo direito de aprender, não importa onde estude, além disso, a base orientará cursos em todos os estados e municípios brasileiros. O BNCC permite a promoção de uma maior continuidade e clareza de elementos-chave para garantir a aprendizagem dos alunos nestas fases, tais como: Recursos didáticos; Avaliações externas; Treinamento de professor; Projetos Pedagógicos; Currículo redes entre as escolas (BRASIL, 2018). O currículo é uma parte importante da prática escolar porque orienta a prática de ensino que deve ser transmitida pelos professores para que sejam descobertas habilidades que os alunos precisam desenvolver. No entanto, as características regionais e locais devem ser consideradas para tornar o currículo democrático e útil para todos. Para a democracia, o currículo precisa ter como objetivo a humanização de todos independentemente de classe social e raça, como escola, essa tolerância ocorre e dá espaço para todo e qualquer cidadão brasileiro. (LIMA, 2007). A base possui 10 competências gerais que operam como um "comandante". Essas competências devem ser desenvolvidas pelos alunos em todos os anos da educação básica, portanto, além daquelas que serão incluídas no currículo local, também permeiam cada componente curricular, habilidades e aprendizagem básica especificados no documento BNCC, como: Conhecimento; Pensamento científico, crítico e criativo; Repertório cultural; Comunicação; Cultura 5 Digital; Projetos de vida profissional; Argumento; Autoconhecimento e autocuidado; Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania. As práticas pedagógicas são elementos básicos para a eficácia do processo de ensino, especialmente sob a inclusão, individualização e modernização da educação. Uma forma de entender isso é ver a prática de ensino como um comportamento intencional que estimula o aprendizado e o interesse dos alunos em seu desenvolvimento geral. Em outras palavras: dentro e fora da sala de aula. Além disso, a prática docente pode ser entendida como um conjunto de ações para promover e promover a aprendizagem do aluno, levando em consideração sua formação social e cultural, seu estágio escolar, suas necessidades e outros padrões. É cada vez mais difícil manter práticas de ensino muito tradicionais. Os professores atualmente têm que lidar com alunos que estão imersos no mundo da tecnologia e são muito informativos. Os nativos digitais, pessoas que gostam naturalmente das facilidades e dos desafios do mundo tecnológico, nem sempre conseguem focar nos antigos métodos de ensino e sentir-se motivados. Portanto, é muito importante considerar estratégias de ensino inovadoras que possam acompanhar a nova geração de jovens sem perder a motivação. O Guia Curricular do BNCC mostra o impacto dinâmico das mudanças que permeiam a cultura contemporânea, fato que ocorre por meio da invenção do dispositivo de produção da verdade, ou seja, o conhecimento e a verdade são guiados e sustentados por crenças, costumes e interesses, e pelo discurso organizacional na produção. As estratégias e táticas que geram subjetividade nas crianças, e a experiência escolar que gira em torno do conhecimento, contribuem para a construção da identidade de nossos alunos nas relações sociais. Portanto, o currículo está vinculado a uma série de tarefas de ensino Desenvolvido com o propósito de educação (MOREIRA; CANDAU, 2007). Portanto, considerara prática pedagógica do trabalho colaborativo entre professores de sala é uma estratégia importante para consideração para educação atual. Diante disso, em relação aos planejamentos e atividades dinâmicas propostas por Lívia e Cecília contemplam vários assuntos que estão envolvidos, considerando tanto as dificuldades levantadas pelos alunos quanto as habilidades. É importante destacar que embora os alunos tenham idades semelhantes, todos têm interesses e gostos específicos e não combinam entre si, resultando em planos diferentes em termos de temas e competências. 6 Um desses pilares promovidos pelo BNCC é o pensamento protagonista dos alunos, onde devem seguir seu próprio caminho para encontrar conhecimento. Tente encontrar atividades e dinâmicas que permitam aos alunos expressar suas opiniões e discutir tópicos, não apenas absorver o conhecimento que você fornece. Os professores Saviani (1997) e Libâneo (1992) trouxeram reflexões sobre as tendências do ensino. Mostra que as principais tendências pedagógicas utilizadas na educação brasileira se dividem em duas linhas principais de pensamento docente. São eles: Tendências Liberais e Tendências Progressistas. As tendências pedagógicas progressistas a escola adota a postura de ensinar os alunos a construir conhecimento e considera o estágio de desenvolvimento. Portanto, o conteúdo é processado por meio da experiência, motivação, pesquisa, descoberta e ajuda dos professores e incentivo ao auto- estudo. A tendência progressiva do ensino propõe a mudança social, questionando as relações e utilizando a educação como ferramenta de mudança social. As tendências pedagógicas progressistas subdividem-se em: pedagogia progressista libertária, pedagogia progressista libertadora e pedagogia progressista crítico-social dos conteúdos (GUEDES, 2016). Libertária: A maneira como um aluno ensina pode melhorar sua compreensão da realidade de sua vida. Isso cria um senso de consciência política e a necessidade de mudar a realidade. O conteúdo da discussão é extraído da problematização do cotidiano dos alunos. Para tanto, os educadores proporão debates sociais e políticos, atividades e exercícios reflexivos, onde o relacionamento é igual. Libertadora: Espera-se que a tendência docente mude a personalidade do aluno, tornando-o uma pessoa liberal e autogestionário. O método de ensino é baseado na prática democrática, conteúdo é distinto. Os professores são conselheiros do corpo discente e incentivam a liberdade de expressão e a formação cultural. Crítico-social: Na progressiva tendência pedagógica da crítica social, as escolas devem disseminar conteúdos culturais e universais relacionados à realidade social. A razão é que isso preparará os alunos para o mundo adulto, pois participará efetivamente da democratização da sociedade. Embora educadores e alunos sejam sujeitos ativos, os alunos são o centro, construindo o aprendizado por 7 meio da experiência pessoal e subjetiva. Geralmente, o fato de a disposição das carteiras ter mudado para um círculo em vez de uma fila indiana muda a dinâmica de uma sala de aula tradicional para um debate aberto, caso em que os alunos se expressam de forma mais ativa. Essa prática de ensino traz o aluno para o centro do diálogo, faz com que ele se sinta importante, motivado e até melhora seu desempenho (GUEDES, 2016). Quando um aluno fez uma afirmação errada em algum momento, ou até mesmo errou uma pergunta durante a avaliação, deve-se tentar entender a lógica que ele usou e suas idéias. Essa abordagem mostra ao aluno que ele cometeu um erro, mas não o reduz, pelo contrário, faz com que ele se sinta importante e que tenha um forte entendimento de qualquer conteúdo. Os professores da Escola Machado de Assis, precisam compreender as mudanças sociais, os momentos históricos atuais e como isso afeta a prática docente. Libâneo e Saviani são grandes pensadores e estudiosos da prática docente, objetivando a qualidade do ensino e a autonomia dos alunos na busca do conhecimento, neste caso os professores atuam como mediadores. Nesse sentido, eles observam várias tendências a partir de suas próprias pesquisas e aprendizagens para que os professores possam refletir sobre seus métodos em sala de aula, e até mesmo destacar os resultados que alunos, escolas e sociedade podem obter se seguirem determinada tendência. Hoje, isso é muito importante, pois os erros e acertos da metodologia da época podem ser identificados e colocados no contemporâneo de forma mais eficaz. É importante avaliar constantemente os métodos de ensino, porque os métodos de aprendizagem de cada um são únicos, os professores que conhecem a tendência docente podem refletir sua prática, pois a tendência orienta seu trabalho para mostrar os erros e sucesso na implementação. As 10 habilidades gerais do BNCC e seus objetivos De acordo com o BNCC, estas são as habilidades que todos os alunos devem desenvolver: 1. Conhecimento: Valorizar e utilizar conhecimentos construídos historicamente sobre o mundo para compreender e interpretar a realidade e colaborar com a construção de uma sociedade justa. 2. Pensamento científico, crítico e criativo: Exercite a curiosidade e adote métodos científicos para investigar as causas, desenvolver e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (incluindo soluções técnicas). 8 3. Repertório cultural: Atribuir importância e desfrutar de várias formas de expressão artística e cultural do local ao global e participar de práticas de produção artística e cultural diversificadas. 4. Comunicação Utilizar diferentes linguagens, bem como conhecimentos da linguagem da arte, da matemática e das ciências, de forma a expressar e partilhar informações, experiências, idéias e sentimentos em diferentes ambientes. 5. Cultura digital: Em várias práticas sociais (incluindo escolas), compreender, usar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de maneira crítica, significativa, reflexiva e ética para comunicar, adquirir e disseminar informações, gerar conhecimento e gerar conhecimento entre indivíduos e coletivos. Resolver problemas e exercitar o protagonista e a autoria para viver. 6. Projetos de trabalho e vida: Atribuir importância à diversidade de conhecimentos e experiências culturais, e usar o conhecimento e a experiência para compreender as relações inerentes ao mundo do trabalho e fazer escolhas condizentes com a cidadania e seus projetos de vida. 7. Argumento: Debate com base em fatos, dados e informações confiáveis, buscando formular e defender idéias que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável nos níveis local, regional e global. 8. Autoconsciência e autocuidado: Compreenda-se, valorize-se e cuide da própria saúde física e mental, compreenda-se na diversidade do ser humano, reconheça as emoções de você e dos outros, tenha capacidade de autocrítica e processamento. 9. Empatia e cooperação: Use a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, respeite-se e promova o respeito pelos outros e pelos direitos humanos, acolha e valorize a diversidade. 10. Responsabilidade e cidadania: Tomar decisões com base nos princípios da ética, democracia, tolerância, sustentabilidade e solidariedade com base em ações individuais e coletivas de autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação. 9 10 3 CONCLUSÃO Todos esses requisitos estão no documento BNCC, indicando que se trata de um programa educacional que promove a integridade humana. Ao definir um conjunto de aprendizagens como direitos de todos os alunos, o documento também busca garantir condições justas e difíceis de serem alcançadas na prática, mas tem a vantagem de fornecer parâmetros claros para que a sociedade possa cobrar das escolas e dopoder público. Sabemos que a qualidade do ensino não será garantida por lei. Além de políticas públicas para garantir que crianças e jovens aprendam por muito tempo em sala de aula e retardar sua entrada no mercado de trabalho, eles também precisam investir fortemente na formação, qualificação e valorização de professores e na melhoria da infraestrutura escolar. Nesse sentido, a base é exatamente o que seu nome indica: construir as bases de um projeto por um país melhor. O fato é que os projetos educacionais da escola podem ir muito além do escopo especificado no documento, mas também levar em conta a realidade local e a definição de ensino da rede municipal e estadual. A base criou um parâmetro nacional, reunindo escolas que não são geograficamente próximas. Isso favorece a movimentação de famílias no país. Se uma criança precisar ser transferida, os pais não precisarão mais se preocupar com as diferenças nos cursos das duas escolas. Se um aluno está na primeira série do ensino fundamental de uma universidade, ele não estará atrás ou à frente do que outra escola ensina no mesmo ano. 11 REFERÊNCIAS APOLINÁRIO, Josimeire de Souza Lima; TARRAGÓ, Saiuri Totta; FERST, Enia Maria. Tendências pedagógicas e competências gerais da base nacional comum curricular para a educação básica: implicações para o currículo. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.3, mar 2021. BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília. 2018. BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. GUEDES, Ivan Claudio. TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS: Conheça as tendências pedagógicas e identifique a concepção pedagógica da escola. 2016. Disponível em: <http://www.icguedes.pro.br/tendencias-pedagogicas/> . LEI de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394 de 1996. Brasília: Subsecretaria de Edições Técnicas, 2017. LIBÂNEO . Tendências pedagógicas na prática escolar. Democratização da Escola Pública – a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1992. cap 1. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAehikAH/libaneo>. LIMA, Elvira Souza. Indagações sobre currículo: currículo e desenvolvimento humano. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. MEC. Base nacional Comum Curricular. 2021. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base MOREIRA, A. F. B.; CANDAU, V. M. Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do (org.). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. SANTOS, Raquel Elisabete de Oliveira. Pedagogia histórico crítica: que pedagogia é essa? Horizontes, v. 36, n. 2, p. 45-56, mai./ago. 2018. SAVIANI. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 2. Ed. Campinas –SP: Autores Associados, 1997. (Coleção educação contemporânea). SILVA, Aracéli Girardi da. Tendências pedagógicas: perspectivas históricas e reflexões para a educação brasileira. Unoesc & Ciência, v. 9, n. 1, p. 97- 106,jan./jun. 2018.
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