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PORTIFÓLIO_MERCADO PET BRASIL

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18
 nome do cursO
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
CRISTIANE ALVES BRUNINSKI 
 UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ 
MERCADO PET NO BRASIL:
O CASO DA “EMPÓRIO PET CARE”
Londrina- PR
2022
Cristiane alves bruninski
MERCADO PET NO BRASIL:
O CASO DA “EMPÓRIO PET CARE”
Trabalho de Superior de Tecnologia Em Processos Gerenciais apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral.
Tutor a distância: Vinicius Mendes Gomes da Silva
Polo: Unopar Piza
Matrícula: 2956208001
 
Londrina-PR
2022
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	ETAPA 1: ANÁLISE MERCADOLÓGICA E MACROAMBIENTAL DO MERCADO PET	4
2.2	ETAPA 2: AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS INTERNOS – PRODUÇÃO E QUALIDADE	6
2.3	ETAPA 3: AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS INTERNOS – LOGÍSTICA	8
2.4	ETAPA 4: AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS INTERNOS – CUSTOS	10
2.5	ETAPA 5: INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E TENDÊNCIAS DIGITAIS	14
3	CONCLUSÃO	17
4 REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
Neste trabalho será apresentado o resultado do serviço de assessoria em gestão e processos comerciais para a empresa Empório Pet Care, das empreendedoras Marta e Magnólia que em meio a pandemia se viram perdidas e querendo aumentar as vendas. Esta é uma situação geradora de aprendizagem, portanto criada para associação dos conteúdos aprendidos.
A assessoria é um serviço prestado por especialistas em vendas, que visa reparar defeitos no processo de vendas da empresa e apontar medidas de melhoria que possam produzir mais resultados. Logo, a seguir serão encontrados planos de intervenção e comunicação além da recomendação do melhor software de gestão de petshops. 
DESENVOLVIMENTO
ETAPA 1: ANÁLISE MERCADOLÓGICA E MACROAMBIENTAL DO MERCADO PET
Estrela: Roupinhas
Nos últimos anos, as roupinhas deixaram de ser apenas um acessório utilizado em ocasiões pontuais para algo usual. E os preços estão mais acessíveis, porém apesar dessa usualidade, não saem do topo das vendas. Sempre são lançados novos modelos, fantasias, por encomenda e sempre tem espaço para mais um look para os pets.
Em questionamento: Coleira em led
Novidade recém-chegada, muito bem recebida a princípio, porém demonstrou ser do momento. A ideia de o pet conseguir ser encontrado facilmente no escuro animou muitos clientes, mas a preocupação com o pet, se esquentava, se quebrava facilmente, se eles conseguiriam comer aquele material foi mais forte, logo despencou em venda.
Vaca leiteira: Ração premium
Além de ser algo vital, a alimentação é carro-chefe de muitos petshops, porém aquele que oferece ração diferenciada, preocupada com a composição, tem se destacado e vendido bastante. E como é ligado comprovadamente à saúde do pet, não “sairá de moda”.
Abacaxi: Coleiras/guias de aço
Cada vez mais os clientes querem conforto para seus pets e a imagem do cachorro (principalmente) como cão de guarda vem se extinguindo pois agora são vistos e tratados como filhos e filhas, logo coleiras que não confortáveis nem personalizadas não fazem mais sentido, ainda que para o público de baixa renda. Elas remetem a dor e sofrimento, certamente o que os donos não querem promover em seus pets.
A comunicação integrada de marketing (CIM) é uma ação realizada para garantir que o mesmo tom de voz seja utilizado pela empresa em cada peça de comunicação com seu público-alvo. Em outras palavras, trata-se de uma padronização de linguagem que visa estabelecer o alinhamento em diferentes canais de interação.
Em serviços, a satisfação do cliente pode ser definida como a diferença entre as expectativas do cliente, em relação a um serviço, comparadas com o serviço que o cliente na verdade recebeu (Kotler, 2012).
Para Mintzberg e Quinn (2001), a estratégia pode ser definida como o padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e sequência de ações de uma organização num todo coerente.
No entender de Kotler e Armstrong (2003, p. 369), existem alguns estágios para o desenvolvimento de comunicação efetiva e marketing.
Urdan e Urdan (2006,p. 246), o processo de gestão de comunicações de marketing é composto por nove etapas, que tem por objetivo “definir a combinação mais eficaz e eficiente de atividades, mensagens, mídias para atingir os objetivos.”
QUADRO 01: Plano de Intervenção 
	Determinar problema ou oportunidade
	Tornar-se preferência entre os consumidores da cidade.
	Definir objetivos
	Tornar a marca conhecida, através das redes sociais;
Disputar diretamente com a concorrência;
Promover parcerias com grandes marcas.
	Caracterizar público-alvo
	Pessoas que possuam pets, em especial gatos ou cachorros, que dediquem orçamento mensal para cuidado dos pets.
	Selecionar composto promocional
	Sorteios de brinquedos e rações no Instagram;
Lançamento de cartão fidelidade;
Lançamento de plano de assinatura para compra de rações ou acessórios;
Parceria com clínica veterinária;
	Definir mensagens
	Conteúdo apelativo aos cuidados semanais com o pet, lembrando que ele é um membro da família e merece cuidados e respeito, além de ser um forte apoio emocional, com seu instinto protetor.
	Seleção da mídia
	As redes sociais serão utilizadas, como Facebook, Instagram, Twitter e Whatsapp. Esta última para manter contato mais próximo com o cliente e receber pedidos e feedback sobre serviços e produtos.
	Estabelecimento de orçamento
	
	Implementar estratégia
	Conquistar o público-alvo com promoções em datas comemorativas, sorteios sazonais de lançamentos e constante presença nas redes sociais para criar vínculo e costume de virem o conteúdo da loja.
	Controlar resultados
	Através de métricas das redes sociais, determinar quanto o público interage e com qual tipo de conteúdo e de onde vem geralmente, as receitas.
Fonte: Elaboração própria.
ETAPA 2: AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS INTERNOS – PRODUÇÃO E QUALIDADE
Os 8 desperdícios do Sistema Toyota de Produção (STP) / Lean, é um dos fundamentos básicos da filosofia e que deve ser combatido.
1. Processamento impróprio: Este desperdício compreende o processamento excessivo, além do que o cliente pede, ou seja, a falta do cumprimento de uma sequência lógica de funcionamento do processo. A falta de padronização inibe o gerenciamento e controle eficaz de um processo, não agregando valor. Para eliminar este desperdício, é preciso reconhecer o que realmente o cliente necessita, evitar retrabalhos, ter cuidado com atividades desnecessárias e implantar processos padronizados. 
 2. Produção excessiva: Neste desperdício vem à tona aquele debate muito comum: qualidade ou quantidade? Este desperdício remete-se a produzir em excesso, ou seja, obter mais saídas de materiais ou informações que o necessário. Em o que isso pode acarretar? Mais estoque, mais defeitos, mais transporte, mais movimentação e por aí vai... Para combater a produção excessiva existe a ferramenta SMED (Single Minute Exchange of Die) – também chamada de TRF (Troca Rápida de Ferramentas), que consiste em uma ferramenta empregada para reduzir o tempo gasto com setup
3. Estoque: Ele está ligado ao armazenamento excessivo de insumos, matérias-primas, produtos intermediários e produtos acabados. Estocar materiais em excesso impede a descoberta mais eficaz de problemas decorrentes do processo produtivo, dificultando assim o desenvolvimento de atividades que busquem melhorar o desempenho empresarial. E vale a pena sempre lembrar, “estoque é dinheiro parado”! Para organizar a movimentação e a estocagem de materiais no processo, a ferramenta Kanban do Lean é a mais indicada, além, é claro, do sistema de administração da produção, o Just in Time, ou seja, produção por demanda, só produz o realmente é necessário. 
4. Transporte: Este desperdício é atrelado ao transporte dispensável de materiais, funcionários e informações no processo. Vale lembrar que todo transporte é um desperdício, pois não agrega valor ao produto, no entanto, muitas vezes ele é necessário ao processo. Sendo assim, já que é um mal necessário, ele deve ser minimizado. Para combatê-loé preciso ter todos os componentes próximos, escolher bem o percurso analisando os custos totais e as possibilidades de trabalho, além de buscar o fluxo de um produto único. 
5. Movimentos desnecessários: Este desperdício refere-se à movimentação demasiada e desnecessária seja dos equipamentos ou dos colaboradores no processo. Se gasta muito tempo com esses movimentos, tempo que poderia ser gasto de outra forma, de forma mais produtiva, gerando benefícios para a empresa, e tempo é dinheiro! Existem algumas formas para eliminar este desperdício, por meio de uma boa organização do trabalho, uma otimização do layout e principalmente, deixar os materiais e ferramentas próximos ao local de realização do processo. 
6. Defeitos e retrabalho: Este desperdício considera a produção de produtos defeituosos gerados pelo processo, que são posteriormente retrabalhados ou sucateados. Nada pior do que fazer um trabalho todo, gastar um tempo com aquilo, e no final ter que fazer tudo de novo, gerando gastos, tantos de materiais, quando de recursos, como mão de obra. Para impedi-lo de ocorrer, trabalhando na prevenção e não na correção do problema, existem 3 ações fortemente recomendadas: a aderência ao CEP (Controle estatístico de processos), ao uso de dispositivos Poka-Yoke e a ocorrência de eventos Kaizen. 
7. Espera: Este desperdício faz referência à inoperância de funcionários, máquinas fabris e demais recursos no processo. Sabemos que cada etapa de um processo possui diferentes capacidades. E para gerenciar e otimizar este fluxo, existem 2 conceitos do Lean: o Takt Time e o Just in Time, que auxiliam na organização e distribuição das atividades, criando um fluxo de trabalho. Além de produzir apenas aquilo o que é necessário, no tempo certo. 
8. Conhecimento (pessoas): Este é um desperdício decorrente do conhecimento intelectual e habilidades de colaboradores que não são bem aproveitadas. Os colaboradores algumas vezes são tratados como robôs, que são programados apenas para fazer aquela determinada função. Isso não é interessante para o processo. Incentivar o intelectual humano é uma das grandes estratégias de motivação profissional. É papel do gestor identificar as atividades mais propícias para cada trabalhador. Além disso, procurar sempre motivar e desenvolver os colaboradores. A empresa ganha muito em resultados quando esses profissionais estão motivados e são incentivados a propor ideias. Para facilitar esta decisão buscando ser o mais eficaz possível o programa de Gestão por Competências pode te ajudar.
O Programa Lean Manufacturing é aplicado com muita eficácia em montadoras de veículos, por estar dentro da cadeia automotiva reciclando o chumbo proveniente das baterias chumbo-ácido. 
De acordo com Womack e Jones (2003), existem cinco princípios que são extremamente relevantes para a empresa que deseja implantar o modelo lean:
1.	Especificar o que gera valor na perspectiva do cliente;
2.	Identificar todos os passos de produção ao longo da cadeia de valor;
3.	Colocar em prática ações que geram fluxo de valor;
4.	Produzir apenas o que é “puxado” pelo cliente;
5.	Esforçar-se para atingir a perfeição, por meio da sucessiva remoção de camadas de desperdício.
De forma geral tais ferramentas colocam em prática dois objetivos: (i) identificar e eliminar ou reduzir desperdícios e (ii) estabelecer fluxo contínuo da produção, sem interrupções, através do sistema puxado.
Os trabalhos respondem à demanda e, para tanto, devem realizar-se sem interrupção, sem esperas, sem estoques intermediários, sem falhas de qualidade, os quais são considerados desperdício.
ETAPA 3: AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS INTERNOS – LOGÍSTICA
A empresa que já́ conta com a assessoria da PGER Projetos Corporativos, solicitou que fosse realizado um diagnóstico capaz de identificar o motivo de tanta insatisfação por parte dos seus clientes. Portanto, para esse desafio, você̂ e sua equipe sugeriram que fosse utilizada uma ferramenta que analisa todas as fases de um pedido e contribui para demonstrar o nível de serviço da empresa. 
Desse modo, após analisar um mês de operações da Empório Pet Care, constatou-se o seguinte: dos 1.450 pedidos realizados pelo site ou por telefone da empresa, 44 pedidos foram registrados de forma errada; 31 pedidos foram separados erroneamente; 186 pedidos foram entregues em desacordo com o prazo prometido ao cliente; 32 pedidos apresentaram algum tipo de avaria e; 16 pedidos foram faturados de forma incorreta. 
O “pedido perfeito” é um cálculo da eficiência das etapas de um pedido. Ele é medido do seguinte modo:
% Acuracidade no Registro do Pedido x % Acuracidade na Separação x % Entregas no Prazo x % Entregas sem Danos x % Pedidos Faturados Corretamente.
Segue abaixo o cálculo:
Total de pedidos: 1.450 pedidos
• No prazo:1.450 – 186 (atraso na entrega) – 31(separados errados) = 1233
1233 / 1.450 = 0,850
• Entregues sem erro: 1.450 – 32 (avarias) – 16 (faturados errados) = 1402
1402 / 1.450 = 0,966
• Completo: 1.450 – 44 (erro no pedido) = 1406
12.139 / 1.450 = 0,969
Sendo assim o cálculo fico da seguinte forma:
0,850 x 0,966 x 0,969 = 0,795 x 100% = 79,56%
Nesse contexto, de posse dessas informações e considerando que o índice de Pedido Perfeito Ideal é de 90%, você̂ deverá calcular o índice apresentado pela Empório Pet Care a fim de mensurar o nível de serviço atual para que eventuais correções e melhorias possam ser aplicadas. 
Vamos elencar os quatro principais fatores ruins na empresa. Sem dúvida o grande erro que ocasiona a maior insatisfação dos clientes é referente a entrega dentro do prazo, se pegarmos apenas esse índice corresponde a 186 entregas em desacordo com o prazo, a reclamação por avaria corresponde a 32 pedidos e é o segundo erro, pois clientes não gostam de receber seus produtos com qualquer tipo de avarias ainda mais durante o transporte e o terceiro erro é na separação do pedido, um erro primário corresponde a 31 pedidos separados de forma errônea, juntos soma-se 249 pedidos com divergências e isso é um número alto a se excluir dos procedimentos de entrega da empresa.
Se excluíssemos isso dos índices e ficasse apenas com os erros de 16 em faturamentos errados e 44 pedidos registrados de forma errada, chegaríamos a seguinte porcentagem do pedido perfeito: 
Pedido perfeito: 1450 –16 - 44 = 1390 / 1450 
Pedido perfeito: 0,9586 x 100% = 95,86 % 
Os benefícios da implementação do pedido perfeito são inúmeros. Indo desde a melhoria e controle operacional ao encantamento do cliente (o que é o mais importante), que passa a confiar na empresa, repete a compra e faz marketing boca a boca melhorando assim sua reputação.
ETAPA 4: AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS INTERNOS – CUSTOS
Os gestores da empresa sabem que, uma vez que pretendem atender uma parcela importante de todo o mercado regional de alimentação animal, será́ necessário ampliar a quantidade de mão que a empresa já dispõe, tanto no que se refere a colaboradores da produção quanto aos funcionários dos setores administrativo e de vendas. 
Desse modo, uma vez que os estudos de mercado demonstram uma grande demanda para os novos produtos, a empresa resolveu então, para fins de atender plenamente os seus consumidores, contratar novos funcionários. Além disso, a Empório Pet Care sabe também que, por se tratar de um produto que até então nunca fora produzido, será́ necessário um levantamento dos custos incorridos nesse novo projeto uma vez que tais custos serão o ponto de partida para a precificação dos novos lançamentos. A nova ração será́ lançada em dois tamanhos: latas de 250 gramas e latas de 500 gramas. Os gastos previstos para o mês de produção são demonstrados no quadro: 
Quadro 1: Gastos totais
	GASTOS TOTAIS 
	Gasto 
	Valor R$ 
	Gasto 
	Valor R$ 
	Carne bovina (MP)
	R$ 15.000,00
	Novos Colaboradores- Produção- MOD (ao mês) 
	R$ 20.000,00
	Vegetais (MP)
	R$ 12.000,00
	Novos Colaboradores- Administrativo (ao mês) 
	R$ 30.000,00
	Espinafre (MP)
	R$ 35.000,00
	Embalagem Primária (consumo total) 
	R$ 15.000,00
	Composto vitamínico(MP)
	R$ 18.000,00
	Gastos com Vendas
	R$ 40.000,00
	Total das Matérias Primas 
	R$ 80.000,00
	Gastos com Transportes (Distribuição) 
	R$ 5.000,00
Ao longo do primeiro mês, serão produzidas 10.000 unidades, sendo: 4.000 unidades da lata de 250 gramas e 6.000 unidades da lata de 500 gramas. Para fins de alocação dos custos os gestores definiram os seguintes critérios: 
a) Os gastos com matérias primas (MP) e mão de obra direta (MOD) devem ser alocados aos seus respectivos produtos em concordância com o percentual de insumos consumidos por cada um, ou seja, 40% para lata de 250 gramas e 60% para lata de 500 gramas (dados informados pela empresa). 
Quadro 2: Gastos para a produção da lata 250g
	GASTOS DA LATA 250G (40%)
	Gasto 
	Valor R$ 
	Gasto 
	Valor R$ 
	Carne bovina (MP)
	R$ 6.000,00
	Novos Colaboradores- Produção- MOD (ao mês) 
	R$ 8.000,00
	Vegetais (MP)
	R$ 4.800,00
	Novos Colaboradores- Administrativo (ao mês) 
	R$ 12.000,00
	Espinafre (MP)
	R$ 14.000,00
	Embalagem Primária (consumo total) 
	R$ 6.000,00
	Composto vitamínico (MP)
	R$ 7.200,00
	Gastos com Vendas
	R$ 16.000,00
	Total das Matérias Primas 
	R$ 32.000,00
	Gastos com Transportes (Distribuição) 
	R$ 2.000,00
	
	
	
	
	
Quadro 3: Gastos para a produção da lata 500g
	
	GASTOS LATA 500G (60%)
	Gasto 
	Valor R$ 
	Gasto 
	Valor R$ 
	Carne bovina (MP)
	R$ 9.000,00
	Novos Colaboradores- Produção- MOD (ao mês) 
	R$ 12.000,00
	Vegetais (MP)
	R$ 7.200,00
	Novos Colaboradores- Administrativo (ao mês) 
	R$ 18.000,00
	Espinafre (MP)
	R$ 21.000,00
	Embalagem Primária (consumo total) 
	R$ 9.000,00
	Composto vitamínico (MP)
	R$ 10.800,00
	Gastos com Vendas
	R$ 24.000,00
	Total das Matérias Primas 
	R$ 48.000,00
	Gastos com Transportes (Distribuição) 
	R$ 3.000,00
b) Os gastos com demais custos devem ser alocados em concordância com o percentual do volume de produção previsto para cada um dos produtos, ou seja, 32.000 unidades para o pacote de 500 gramas e 48.000 unidades para o pacote de 1 quilo. Desse modo, de posse de todas essas informações, você̂ e sua equipe deve determinar: 
CP é o custo de produção;
MP é a matéria-prima (inclui preço dos materiais, frete, seguros, impostos etc.),
MOD é a mão de obra direta (inclui salários dos funcionários diretamente envolvidos na produção, encargos sociais, uniformes, EPIs, treinamentos etc.);
CIF é o custo indireto de fabricação (energia elétrica, manutenção, depreciação de maquinário etc.).
1) O total dos Custos Diretos;
Custo Direto = MP + MOD
Custo Direto = 80.000 + 20.000
Custo Direto = R$ 100.000,00
1.1) Os Custos Diretos Unitários;
Custo Direto 250g = MP + MOD
Custo Direto 250g = 32.000 + 8.000
Custo Direto 250g = R$ 40.000,00
Custo Direto Unitário 250g = 40.000/32.000
Custo Direto Unitário 250g = R$ 1,25
Custo Direto 500g = MP + MOD
Custo Direto 500g = 48.000 + 12.000
Custo Direto 500g = R$60.000,00
Custo Direto Unitário 500g = 60.000/48.000
Custo Direto Unitário 500g = R$ 1,25
2) O Total dos Custos Indiretos;
Custo Indireto = CIF
Custo Indireto = R$ 90.000
2.1) Os Custos Indiretos Unitários;
Custo Indireto 250g= R$ 36.000,00
Custo Indireto 250g= R$ 36.000,00 / 4.000
Custo Indireto 250g= R$ 9,00
Custo Indireto 500g= R$ 54.000,00
Custo Indireto 500g= R$ 54.000,00 / 6.000
Custo Indireto 500g= R$ 9,00
3) Os Custos Totais de Produção;
CP = MP + MOD + CIF
CP = 80.000 + 20.000 + 90.000
CP = R$ 190.000,00
3.1) O Custos Unitários Totais Unitários.
Da lata 250g
CP 250g = MP + MOD + CIF
CP 250g = 32.000 + 8.000 + 36.000
CP 250g = R$ 76.000,00
Custo unitário = CP / Qtd. Produzida
Custo unitário = 76.000 / 4.000
Custo unitário = R$ 19,00
Lata 500g
CP 500g = MP + MOD + CIF
CP 500g = 48.000 + 12.000 + 54.000
CP 500g = R$ 114.000,00
Custo unitário = CP / Qtd. Produzida
Custo unitário = 114.000 / 6.000
Custo unitário = R$ 19,00
ETAPA 5: INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E TENDÊNCIAS DIGITAIS
O Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP) é capaz de manter o fluxo dos processos e consequentemente controlar as transações da empresa, como por exemplo, um pedido de compra. Desta forma, um pedido de compra cadastrado no módulo de vendas, pode disparar automaticamente a programação de produção no módulo de produção/fabrico, ao mesmo tempo que é gerada uma ordem de cobrança no módulo financeiro. Os resultados esperados são uma maior eficiência, menores custos e, possivelmente, um cliente mais satisfeito.
As soluções ERP ajudam a ganhar eficiência e a diminuir custos. As reduções de custos obtêm-se pela eficiência nas funções administrativas, pelo controlo de stocks e pelas melhorias nos níveis dos serviços e ciclos produtivos. As soluções de ERP dão suporte aos principais processos e funções da empresa, integrando os dados procedentes das diferentes atividades ou áreas.
Recomenda-se o software de gestão de petshops chamado PetMoura que oferece alguns serviços como:
· Agenda de Banho e Tosa: O sistema gera uma agenda completa de todos os banhos ou tosas que foram cadastrados para auxiliar na melhor escolha de horários.
· Controle de Estoque: Permite o controle total de todos os produtos comercializados, incluindo produtos a granel.
· Controle de Aniversário: Uma agenda para lhe manter informado sobre os aniversariantes.
· Busca e Entrega dos Animais: Controle completo de todo o período e transporte do pet.
Os recursos on-line que o sistema ERP PETMOURA disponibiliza aos seus clientes:
Versão Web para todas as plataformas: Acesse o ERP via web a partir de um computador, bem como de um celular ou igualmente de um tablet, sejam qual for o sistema operacional. Como resultado você acessa o PetMoura não importa onde você estiver.
Relatórios gerenciais em qualquer lugar: Obtenha dashboards contendo todas as informações da empresa, logo, tenha dados que podem ser acessados de qualquer local, assim como 24h por dia.
Controle total de lucros e gastos: O sistema oferece uma série de relatórios sobre os lucros e gastos do estabelecimento, como resultado você sempre será auxiliado nas melhores tomadas de decisões.
Entre as mudanças mais palpáveis que um sistema de ERP proporciona a uma corporação, está é a maior confiabilidade dos dados, agora monitorados em tempo real, e a diminuição do retrabalho. Algo que é conseguido com o auxílio e o comprometimento dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de módulos do ERP e que, em última instância, fazem com que a empresa possa interagir. Assim, as informações trafegam pelos módulos em tempo real, ou seja, uma ordem de vendas dispara o processo de fabricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à logística do produto. Tudo realizado comdados orgânicos, integrados e não redundantes.
As vantagens que justificam a implantação de uma solução ERP são:
•	Um sistema totalmente integrado;
•	A capacidade para agilizar processos diferentes e workflows, otimizando o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização (eficiência). Facilita a partilha de dados entre os vários departamentos de uma organização, proporcionando melhor visibilidade do que se está a passar em todas as partes do negócio;
•	Melhor comunicação não só interna, mas também externa;
•	Maior eficiência e níveis de produtividade;
•	Eliminar a redundância de atividades;
•	Reduz as incertezas do lead-time;
•	Melhor monitorização e maior facilidade no processo de planeamento empresarial;
•	Custos mais baixos;
•	Melhor serviço ao cliente;
•	Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado (fornecedores, clientes, etc);
A desvantagem é geralmente muitos obstáculos podem ser evitados se for feito um adequado investimento e formação e se existir envolvimento. No entanto, o sucesso não depende só da experiência e das competências da força de trabalho para se adaptar rapidamente ao novo sistema, depende também de outras situações:
•	A customização em muitas situações é limitada e dispendiosa;
•	Requer mudanças substanciais na organização e nos seus processos (reengenharia);
•	Processode implementação é longo e complexo;
•	Os sistemas ERP podem ter custo proibitivo para instalar e executar. Altos custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício;
•	Os ERP’s podem ser demasiado rígidos para organizações específicas que são novas ou que querem deslocar-se numa nova direção num futuro próximo;
•	A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada;
•	Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real (on line), ocasionando maior trabalho;
•	Excesso de controlo sobre as pessoas, o que aumenta a resistência à mudança e pode gerar desmotivação nos funcionários.
CONCLUSÃO
Com a elaboração deste material espera-se elucidar as questões derivadas da gestão comercial de petshops ainda que em meio a pandemia que já dura um ano no mundo todo.
Verificadas as questões de comunicação com o cliente e a estrutura do negócio e vendas, percebeu-se que é um setor que não se abateu e, pelo contrário, só cresceu entre o público-alvo. Pessoas que nunca tinham utilizado os serviços ou comprado algo online para seu pet, efetuaram sua primeira compra ou pedido com a pandemia.
 Tendências 2022 para o mercado pet são serviços de entrega de rações e outros produtos; Day Care e Hotel: Pessoas querem viajar e deixar seus animais seguros; Assinaturas: Invés da pessoa precisar acessar o site, app ou ligar para o fornecedor, pode assinar uma vez só e receber no dia escolhido, mensalmente os produtos, que geralmente são rações. Aplicativos: banho e tosa a domicilio lilu, jobpet que auxilia na contratação de funcionários e petzillas que auxilia o dono a cuidar do pet, lembrando quando medicar e vacinar o pet.
Com isso, vemos que é um mercado em ascensão, valendo o investimento em assessorias para melhor gerenciar e alcançar os objetivos mais rapidamente.
4 REFERÊNCIAS
ARMELIN, D. A.; SILVA, S. C. P.; COLUCCI, C.. Sistemas de Informação Gerencial. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. p. 236. 
BORNIA, A. C. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2019. 
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gestão da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operações. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 
FERREIRA, Leonardo, Et al. Processos logísticos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
KAPLAN, Robert S.; NORTON David P. Organização orientada para a estratégia: como as empresas que adotam o balanced scorecard prosperam no ambiente de negócios. 6.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 
LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Pretince Hall, 2010. 
MICCOLI, R. R. B.; CAMPOS, M. I. de. Composto mercadológico. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
PAIM, W. M.. Análise de custos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional Ltda. 2016.

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