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Artrite Reumatóide Grupo: Beatriz Rithiely Gabriel Michiles Maria Eduarda Patrícia Lopes Vinícius Alexandre ◉ Doença autoimune inflamatória e crônica ◉ Poliartrite periférica, simétrica ◉ Evolui para erosões ósseas com deformidades irreversíveis Conceito 2 ◉ 1 % da população mundial adulta ◉ 0,46 % no Brasil ◉ Entre 30 – 50 anos ◉ Duas vezes mais em mulheres do que homens ◉ Histórico familiar Epidemiologia 3 ◉ Incerta ◉ Fatores ambientais ◉ Tabagismo ◉ Genética Etiopatogenia 4 HLA Fisiopatologia 5 ➢ AR é uma área de dinâmica de pesquisa. Características familiares 75% 25% Fatores externos Homeostasia Neuroendócrinos Imunológico MOREIRA, 2001 Fisiopatologia 6 25% 1. (Teoria) Movimentos de Linfócitos especiais para a sinóvia. CD4 Antígenos Células Plasmática Mastócitos, Macrófagos e Fibroblastos TNF / IL1 Fibroblastos da sinóvia Antígenos Síntese de colagenase MOREIRA, 2001 Fisiopatologia 7 25% ➢ Fases do comprometimento Articular e Periarticulas Exsudação: O edema mais acentuado na supericíe interna da membrana sinovial, e possível formação de derrame no espaço articular. Infiltração: Predominância de linfócitos T e células CD4 Crônica: Caracterizada por uma membrana sinovial hiperplasiada e hipertrofiada que forma tecido de granulação que recobre o osso subcondral (Pannus) MOREIRA, 2001 Fisiopatologia 8 25% ➢ O novo tecido apresenta uma rica formação vascular, Angiogênese, fundamental para o desenvolvimento e a manutenção da fase crônica. Resultado final: anquilose fibrosa ou óssea. MOREIRA, 2001 ◉ Inicio de forma lenta e insidiosa. ◉ Inicialmente apresenta: Fadiga , Mal-estar, Dor Musculo Esquelética generalizada. ◉ Depois de algumas semanas ou meses começa a envolver as articulações. ◉ Em geral se mostra simétrica e as pequenas articulações geralmente são afetadas antes das maiores. ◉ Além disso as articulações se apresentam: Edemaciadas, quentes, doloras. ◉ Uma grande particularidade da AR é a rigidez matinal (dura em torno de 1 hora) das articulações. E isso tem haver com a distribuição de liquido sinovial durante o sono. Manifestações Clínicas 9 ◉ É constituído através da integração dos achados clínicos sindrômicos, laboratoriais e de imagem; ◉ Não há sintoma, sinal ou exame diagnóstico que isoladamente, seja suficientemente específico para o diagnóstico; ◉ É, essencialmente clínico. Diagnóstico 10 ◉ Sinovite ◉ Tumefação das articulações MCFs ◉ Desvio ulnar dos dedos Poliartrite periférica simétrica 11 ◉ Dedos em pescoço de cisne ◉ Polegar em “Z” ◉ Desvio ulnar dos dedos ◉ Tumefação nos punhos ◉ Dedos em “botoeira” ◉ Flexão das articulações IFPs e hiperextensão das IFDs Poliartrite periférica simétrica 12 ◉ Isquemia e necrose nas extremidades digitais do 3º, 4º e 5º dedos mão direita em decorrência de quadro de vasculite 13 ◉ Mão em dorso de camelo ◉ Aumento de volume do punho e das metacarpofalangeanas e hipotrofia dos interósseos dorsais 14 Nódulo reumatóide 15 ◉ Os joelhos são acometidos de forma precoce ◉ Joelho - aumento do volume - hipotrofia do quadríceps - desvio lateral 16 ◉ Hálux valgo ◉ Pé plano ◉ Calosidades 17 ◉ Vasculite necrosante 18 ◉ Sua positividade acrescenta valor no diagnóstico ◉ Tem especificidade limitada e pode estar ausente na doença de início recente Fator reumatóide 19 ◉ Simetria ◉ Osteopenia ◉ Aumento de parte moles ◉ Redução do espaço articular ◉ Erosões ósseas ◉ Cistos ósseos ◉ Deformidades ou instabilidades Achados radiográficos 20 Critérios de diagnósticos revisados pelo CAR* - 1988 21 1- rigidez matinal 2- artrite de três ou mais áreas articulares 3- artrite de articulações das mãos 4- artrite simétrica 5- nódulos reumatóides 6- fator reumatoide 7- alterações radiológicas *CAR- Colégio Americano de Reumatologia Critérios de diagnósticos revisados pelo CAR - 2010 22 ◉ Prevenir ou controlar a lesão articular; ◉ Prevenir a perda de função e diminuir a dor; ◉ Maximizar a qualidade de vida destes pacientes. Objetivos do Tratamento 23 ◉ Analgésicos; ◉ Anti-inflamatórios não esteroides (AINE); ◉ Corticoides; ◉ Drogas imunossupressoras; - Metrotrexato - Ciclosporina Tratamento Medicamentoso 24 - Controle da dor; - Melhora da força e flexibilidade; - Melhora da função muscular e articular; - Reeducação postural; - Melhora da capacidade cardiorrespiratória; - Proteção articular. Tratamento Fisioterápico 25 ➢ Indicações Absolutas: ◉ Presença de uma instabilidade cervical que comprometa o prognóstico vital; ◉ Rotura tendinosa; ◉ Compressão nervosa periférica. ➢ Indicações Relativas: • Varia de acordo com os fatores individuais e a qualidade funcional que indivíduo apresenta. Tratamento Cirúrgico 26 Atenção!! A cirurgia não corrige o processo inflamatório crónico que caracteriza a doença.Possui a finalidade de diminuir a intensidade do processo inflamatório da membrana sinovial, outras corrigir as deformidades originadas pela destruição reumatóide e, ainda, outras a substituição ou a artrodese das articulações. ◉ SAMARA, Hamid Alexandre.; XIMENES, Antônio Carlos. Tratado Brasileiro de Reumatologia. 1. ed. São Paulo: Atheneu. P. 521-526. 2015 ◉ MOREIRA, Carlos,; CARVALHO, Mario Antônio P. Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 2. ed. São Paulo: Medsi. P. 373-380. 2001. Referências 27
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