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Lesões Bucais mais comuns (resumo)

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– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
• Biópsia: remoção de parte da lesão/lesão inteira para 
observação das características histopatológicas das 
células, a fim de confirmar alguma hipótese diagnóstica. 
• Indicações para biópsia: 
1. Lesões persistentes sem etiologia aparente; 
2. Lesão inflamatória não responsiva a 
tratamento local; 
3. Alterações hiperceratóticas persistentes; 
4. Qualquer tumefação persistente visível; 
5. Lesões ósseas; 
6. Lesões com caráter de malignidade; 
7. Lesões que interfiram com a função local. 
• Casos de lesão vascular: pode-se buscar um diagnóstico 
clínico/através de outros exames específicos, sem a 
necessidade de realizar uma biópsia. 
▪ O diagnóstico clínico mais fácil e comum para 
essas lesões: é a vitropressão (pressão com 
uma lâmina de vidro). Essa pressão acaba 
gerando uma isquemia local dessa área e 
consequentemente é possível visualizar que o 
componente daquela lesão é o componente 
vascular. 
• Lesão negra ou marrom: há um grande receio em 
esconder lesões que são potencialmente malignas. 
Portanto, é importante tomar cuidado com as lesões 
aumentadas (com volume) e que apresentam tonalidades 
diferentes (áreas mais escurecidas e áreas menos 
escurecidas), que podem sugerir um melanoma. 
▪ Também há outros casos que podem 
apresentar lesões pigmentadas, como a 
tatuagem por amálgama ou a pigmentação 
melânica. 
Biópsia incisional x excisional: 
• Incisional: retira apenas uma parte da lesão, é indicado 
para lesões que são muito grandes ou quando não sabe 
do que se trata (o ideal é colher partes de tecido doente 
e partes de tecido saudável). Também é ideal que a área 
dessa lesão seja profunda, para que se possa retirar 
uma amostra grande (amostras superficiais não são 
eficazes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Excisional: remove toda a lesão (retirada com margens 
livres, incluindo tecido saudável para evitar recidiva). Em 
alguns casos, por ser uma grande lesão, a remoção 
completa não é possível (nesse caso, tenta-se retirar 
apenas uma parte considerável da lesão). 
Cuidados: 
• Cuidados com o espécime: 
▪ Fixar o material imediatamente; 
▪ Nõa esmagar o tecido removido; 
▪ Fixar em Formol a 10%, com volume 20 vezes 
maior que o volume do espécime, totalmente 
imerso; 
▪ Frasco lacrado e etiquetado. 
• Ficha para registro: 
▪ Deve ser escrita pelo profissional; 
▪ Deve conter dados relativos ao paciente; 
▪ Apresentar todas as características e 
informações relativas à lesão; 
▪ O tipo de biópsia que foi realizada; 
▪ A hipótese diagnóstica do profissional. 
Hiperplasia Fibrosa Inflamatória: 
• Comumente causada por trauma de próteses mal 
adaptadas e mal elaboradas (que está traumatizando o 
tecido). Como resultado a esse trauma, o tecido acaba 
hiperplasiando (aumentando de volume); 
• Envolve principalmente os casos com próteses mais 
antigas – que possuíam câmara de sucção no palato (com 
o objetivo de melhorar a adesão e adaptação da prótese) 
que causavam a hiperplasia; 
• As lesões precisam ser removidas e as próteses devem 
ser trocadas ou corrigidas (para que o paciente não volte 
a ter o mesmo problema); 
• Quando a lesão aparece com pequenas papilas: é 
chamada de hiperplasia papilar inflamatória; 
• Também pode apresentar áreas esbranquiçadas, 
significa regiões de hiperceratose por conta do trauma 
constante; 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Quando o rebordo ósseo está irregular, a realização de 
procedimento cirúrgico (cirurgias pré-protéticas, que 
deixam o rebordo ósseo resgularizado) deve anteceder a 
prótese, facilitando a sua adaptação e evitando o trauma. 
 
 
 
 
 
 
 
EstomatoLuzia 
Fibroma: 
• É causado por trauma constante (muito comum em 
mucosa jugal); 
• Cada vez que o paciente traumatiza, a bolinha vai 
aumentando; 
• A chance de recidiva é pequena, a menos que o paciente 
permaneça traumatizando a área; 
• Geralmente, essa lesão não causa alteração de função; 
• Apresenta coloração igual a da mucosa adjacente, com 
superfície lisa, bem circunscrita, sem causar dor 
(caracteristicas que apontam uma lesão benigna). 
 
 
 
 
 
 
 
OdontoBLOGia 
Mucocele: 
• Trauma na saída das glândulas salivares menores; 
• Apresenta superfície lisa, praticamente transparente 
(que pode ficar espessa por conta de trauma constante); 
• É bastante comum no lábio inferior; 
• Ao realizar a retirada da mucocele, haverá a liberação 
de muco (líquido) – esse é um diferencial, pois no fibroma 
isso não ocorre; 
 
• Essa lesão, as vezes pode não ser visualizada 
clinicamente, apenas apalpada (por conta de aumento do 
volume). Nesse caso, a mucocele só será de fato 
visualizada após a incisão para retirada. Precisam ser 
biopsiadas para fechar o diagnóstico de forma correta. 
 
 
 
 
 
 
 
Artesaniaoral.com 
Infecções por fungo – Candida: 
• As espécies de Candida são microrganismos comensais 
comuns na boca (já estão presentes na boca); 
• A Candida se prolifera se houver alteração na ecologia 
local ou se houver queda na imunidade; 
• A candidíase se manifesta como lesões vermelhas ou 
brancas e dolorosas; 
• O tratamento inclui a correção dos fatores locais e/ou 
a melhora das defesas imunes, juntamente com a 
administração de medicação antifúngica; 
• É bastante associada ao uso de próteses (quando há uma 
má higiene do meio oral e da prótese (principalmente 
quando o paciente não retira essa prótese); 
• As lesões do palato, geralmente são avermelhadas; 
• A candida também pode formar regiões despapiladas 
avermelhadas na língua (sem o aparecimento visível de 
placas esbranquiçadas). Essa despapilação causa 
desconforto e ardência no paciente; 
▪ Deve- se ficar atento para não prescrever um 
corticóide ou omcilon nesses casos, pois o uso 
desses medicamentos dificulta a chegada de 
células de defensa, o que tende a aumentar a 
lesão (ocorre proliferação fúngica). 
• Candidíase crônica hiperplásica: quando o fungo causa um 
aumento de volume; 
• Opções terapêuticas: 
▪ Nistatina 100.000 UI/ml – suspensão oral: 
bochechar 4 vezes ao dia, durante 7 a 14 dias; 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
▪ Miconazol (Daktarin) 2% - Gel oral: aplicar na 
região (geralmente no palato) 3 vezes ao dia, 
de 7 a 14 dias, com auxílio de uma gaze; 
▪ Cetoconazol 200mg – comprimidos: tomar 1 
comprimido por dia, durante 5 dias (indicado 
para casos mais graves); 
▪ Fluconazol 100mg – comprimidos: tomar 1 
comprimido ao dia, por 5 dias. 
OBS: O fluconazol é preferível como comprimido, pois o 
cetoconazol apresenta alguns efeitos colaterais mais 
preocupantes. 
 
 
 
 
 
 
Tuasaúde.com 
 
 
 
 
 
 
 
Fisioterapiaparatodos.com 
Granuloma piogênico: 
• É uma lesão reacional em gengiva, associada ao acúmulo 
de biofilme/tártaro/placa bacteriana; 
• Essa proliferação de bactérias causa uma área de 
hiperplasia, que consequentemente é sangrante. Pelo 
fato de sangrarem, o paciente tende a não escovar e 
isso pode piorar o caso; 
• Essa lesão necessita ser removida, e requer um 
tratamento periodontal também (para limpar a região); 
• Granuloma gravídico (quando ocorre durante o período 
gestacional) – é acelerado pelo excesso de hormônios 
presentes durante essa fase, por isso a lesão cresce 
rapidamente. Pode ter início ou ser exacerbedo na 
gravidez; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Granuloma piogênico – Sociedade Brasileira de Dermatologia 
 
 
 
 
 
 
Granuloma gravídico, recoberto por membrana necrótica – 
Rev@Odonto 
• Nesse caso, deve-se realizar um diagnóstico diferencial 
com o Fibroma Ossificante Periférico (neoformações 
ósseas – ocorre crescimento e proliferação de tecido 
celular fibroso, osso, cemento ou uma combinação), que 
apresenta gengiva reacional e superfície lisa e também 
requer a raspagem e limpeza após a remoção. Necessita 
de biópsia incisional para fechar o diagnóstico; 
• Também é possível fazer o diagnóstico diferencial com o 
granulomaperiférico de células gigantes – só é possível 
fechar o diagnóstico após a biópsia. 
Infecções por vírus – Herpes vírus: 
• Os herpes-vírus são vírus DNA e são principalmente: 
▪ Contraídos nos primeiros anos de vida; 
▪ Transmitidos pela saliva; 
▪ Caracterizados por latência (ficam latentes no 
organismo e basta ter uma queda na imunidade 
para que ele reative); 
▪ Reativados durante a imunossupressão; 
▪ Associados a transtornos mais graves e 
prolongados nos pacientes com a imunidade 
comprometida, principalmente nos casos de 
infecção pelo HIV, nos pacientes com câncer e 
nos indivíduos imunossuprimidos após 
transplantes de órgãos. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
• As lesões são caracterizadas pela união de bolhas que se 
transformam em úlceras. Dentro da boca acometem 
gengiva e mucosa mastigatória, fora da boca aparece 
comumente no lábio. 
Herpes simples: 
• A boca ou a bucofaringe fica dolorida (estomatite 
herpética); 
• Outras características incluem: 
▪ Um episódio simples de vesículas bucais, as 
quais podem estar disseminadas, e se rompem 
formando úlceras bucais. Essas ulcerações 
inicialmente são puntiformes, mas se fundem 
para produzir úlceras dolorosas regulares; 
▪ Apresenta edema, eritema e ulceração 
gengival. 
• Os linfonodos cervicais podem estar aumentados e 
dolorosos. 
OBS: Quando o herpes simples está em sua fase aguda (com a 
formação de bolhas), é indicado postergar o atendimento, pois as 
bolhas liberam carga viral, o que pode contaminar ainda mais o 
paciente. 
 
 
 
 
 
Herpes labial – Atlasdasaúde 
Varicela Zoster – Catapora: 
• As características incluem: 
▪ Erupções cutâneas – frequentemente muito 
exuberantes e observadas principalmente na 
face e tronco; consistem de pápulas 
pruriginosas que se tornam vesículas, pústulas 
e crostas, agrupadas; 
 
▪ Apresenta febre, mal-estar, irritabilidade, 
anorexia, úlceras bucais (indistiguíveis das do 
HSV, mas não associadas com gengivite, 
linfadenite cervical). 
 
 
 
 
 
 
Catapora (a 1ª manifestação) – Ministério da Saúde 
Varicela Zoster – Herpes Zoster: 
• As principais características são a dor e uma erupção 
cutânea em um dermátomo – a área da pele e mucosa 
inervada por um nervo sensitivo; 
• A maioria dos casos de zoster é observada na região 
torácica; 30% dos casos podem chegar na região 
trigemial; 
• A dor ocorre antes, durante e após a erupção; 
• A erupção e a vesiculação unilateral e, então, torna-se 
descamativa no dermátomo; 
• As úlceras bucais são observadas somente no herpes-
zoster maxilar ou mandibular: 
▪ Maxilar – ipsilateral no palato e vestíbulo. 
 
 
 
 
 
 
Herpes-Zóoster – Mundo Educação 
Epstein-barr: 
• O EBV é contraído através da saliva ou de outros fluidos 
corporais infectados, após um período de incubação de 
20 a 40 dias; 
• O EBV é econtrado no epitélio da faringe e aparece na 
saliva de pacientes com mononucleose infecciosa, sendo 
ainda detectado por vários meses após uma recuperação 
aparente; 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• O contato íntimo com indivíduos infectados, tal como o 
contato sexual, predispõe a infecção, que parece ser 
disseminada pelo contato bucal íntimo, tal como ocorre 
com o beijo; 
• Mononucleose infecciosa é extremamente variável em 
suas manifestações clínicas que incluem principalmente: 
▪ Linfoadenopatia; 
▪ Dor de garganta; 
▪ Febre; 
▪ Mal-estar; 
▪ Erupções cutâneas. 
Medicações para herpes: 
• Aciclovir em creme 5% ou Penciclovir a 1% – para 
aplicar na região a cada 2 horas; 
• Aciclovir ou Valaciclovir 100-200 mg – comprimidos: 5 
vezes ao dia ou suspensão oral 200mg/5ml, também 5 
vezes ao dia; 
• Flogoral – utilizado para bochecho: provoca analgesia e 
ajuda na cicatrização; 
• Paracetamol – para quando o paciente sente dor/febre; 
• Laserterapia: muito importante para melhorar a 
condição e acelerar o processo de reparo. 
Não existe nenhum tratamento completamente eficaz, uma vez 
que o paciente contraiu o vírus, para livrá-lo do vírus naquele 
momento. Tem que esperar o curso clínico da doença acontecer, 
para que ele possa se livrar. 
Queilite actínica: 
• Alteração no lábio causada pela exposição solar; 
• Esses pacientes precisam ser biopsiados para identificar 
algumas áreas de alteração celular e verificar se há um 
processo de câncer; 
• Essa lesão pode ser potencialmente maligna; 
• Deve-se indicar o uso de chapéu e protetor durante a 
exposição solar; 
• Mesmo após os cuidados necessários, a coloração do 
lábio não irá mudar, pois esse dano é cumulativo ao longo 
da vida; 
• Deve está sempre sob acompanhamento. 
 
 
 
 
 
Clinicadavilla.com.br 
 
• O diagnóstico da biópsia pode indicar displasia leve, 
moderada ou severa; 
• Algumas lesões precisam ser retiradas, para livrar o 
paciente de uma condição maligna. 
Queilite angular: 
• Ferimentos no canto da boca (ângulo da boca) causados 
pelo excesso de saliva nessa região; 
• Essa área fica úmida e ocorre a proliferação de fungos, 
causando a sensação de ardência no paciente; 
• Deve ser tratada com anti-fúngico. 
 
 
 
 
 
 
Multioral.com.br 
Ulceração aftosa: 
• São as aftas, que podem ser traumáticas (as mais 
comuns) ou a ulceração aftosa recorrente (quando o 
paciente tem várias aftas sem uma causa aparente); 
• São áreas de úlcera esbranquiçadas no meio com um halo 
(borda) avermelhado; 
• Ocorre perda da integridade do epitélio, com exposição 
do conjuntivo; 
• Opções terapêuticas: 
▪ Omcilon-A em orabase -10g: aplicar na região, 
2 a 3 vezes ao dia e antes de dormir (para 
contato mais prolongado); 
▪ Elixir de Dexametasona (para úlceras maiores, 
é um corticóide mais potente) – 0,5mg/5ml: 
bochechar 4 vezes ao dia; 
▪ Valerato de Betametasona – creme 0,1%: 
aplicação tópica; 
▪ Flogoral colutório: bochechar 2 a 3 vezes ao dia 
– o mais prescrito, por promover a sensação 
de alívio e melhora do quadro clínico; 
▪ Também pode ser feita a aplicação de laser, 
para acelerar o processo de cicatrização. 
OBS: não existe uma medicação padrão, por ser uma exposição do 
tecido conjuntivo, o organismo naturalmente irá se reparar. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
Folhavitória.com.br 
 
Câncer de boca: 
• É o câncer que afeta os lábios e a cavidade oral; 
• Pode aparecer: 
▪ Lábios; 
▪ Língua; 
▪ Gengiva; 
▪ Assoalho bucal; 
▪ Mucosa jugal. 
Câncer de lábio (o mais comum): 
• Muito mais comum no lábio inferior; 
• 25 a 30% de todos os cânceres bucais; 
• Pode ser estimulado pela exposição solar e fumo de 
cachimbo; 
• Aparecem como úlceras crônicas que não cicatrizam ou 
como lesões exofíticas; 
• Se diagnosticado precocemente, apresentam 
prognóstico bastante favorável (90% de sobrevida em 
5 anos). 
SCULLY (2009). 
 
 
 
 
 
 
Alinefischer.com.br 
Carcinoma de língua: 
• É o tumor maligno intrabucal mais comum (25 a 40%); 
• Predileção por homens a partir da 6ª década; 
 
 
 
• São lesões mais agressivas -> grande chance de ocorrer 
metástases; 
• Tipicamente assintomático em estágio inicial; 
• Úlcera endurecida; pode ser lesão vermelha; lesão branca 
ou lesão vermelha e branca. 
SCULLY (2009). 
 
 
 
 
 
 
Msdmanuals.com 
Carcinoma de assoalho bucal; 
• Um grande problema é que o paciente não sente nada 
por bastante tempo; 
• É a segunda localização intrabucal mais comum (15 a 
20%); 
• Predileção por homens mais velhos, tabagistas e etilistas; 
• Úlcera endurecida que não cicatriza; lesão vermelha ou 
branca; 
• Pode causar diminuição do movimento da língua. 
SCULLY (2009). 
 
 
 
 
 
 
Msdmanuals.com 
Carcinoma de mucosa jugal e gengiva: 
• 10% das lesões intrabucais, cada uma; 
• Homens na 7ª década de vida são mais afetados; 
• Aparece como uma placa branca ou úlcera que não 
cicatriza, podendo ser exofítica; 
• Hábito de mascar tabaco (carcinoma verrucoso)pode 
influenciar. 
SCULLY (2009). 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
OBS: as lesões na gengiva podem não aparecer como um câncer 
de cara, e sim leucoplasia, eritroleucoplasia, que tendem a se 
tornarem malígnas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conexão jornalismo. 
Carcinoma de palato: 
• Mais comum no palato mole (10 a 20% dos tumores); 
• Pode estar associado a tumor maligno de glândulas 
salivares (adenocarcinoma); 
• Placas assintomáticas vermelhas ou brancas ou massas 
ulceradas. 
SCULLY (2009). 
 
 
 
 
 
 
Archhealthinvestigation.com.br 
OBS: O cirurgião dentista não trata esses casos de câncer, apenas 
diagnostica e realiza o encaminhamento para o tratamento. 
 
Mucosa mordiscada: 
• Paciente que fica mordendo a mucosa (trauma 
constante); 
• Causa despapilação (piller epitelial) – renovação 
obrigatória do epitélio, causada pelo trauma constante; 
• Níveis mais sérios podem ser associados com o 
tratamento para ansiedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clinicaarthurnouel.com 
Eritema multiforme: 
• É uma reação citotóxica do organismo; 
• Muitas vezes relacionado a algum fator predisponente; 
• Exemplo: penicilina. 
 
 
 
 
 
 
 
Estomatologiaonline.net 
Liquen plano: 
• Patologia sistêmica; 
• Imunologicamente mediada (caráter auto-imune); 
• Áreas afetadas: mucosa oral, pele e mucosa vaginal; 
Mucosa oral: 
• Alterações ceratóticas reticulares; 
• Áreas eritematosas; 
• Erosões. 
Pode ser erosivo ou reticular; 
Reticular – características clínicas: 
• É o mais comum; 
• Acomete mucosa jugal posterior bilateral; 
• Assintomático; 
• Padrão característico: linhas entrelaçadas (estrias de 
Wickham). 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estomatologiaonline 
Liquen plano erosivo: 
• Sintomático; 
• Áreas atróficas, eritematosas; 
• Ulceração central; 
• Periferia -> finas estrias radiantes. 
 
 
 
 
 
 
Estomatologiaonline 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estomatologiaonline 
Diagnóstico: 
• Reticular: 
▪ Descobertas clínicas (estrias – sinal 
patognomônico); 
 
 
▪ Biópsia; 
• Erosivo: 
▪ Clínico (pode ser duvidoso); 
▪ Biópsia. 
Tratamento: 
• Assintomático: reavaliação anual; 
• Sintomático: corticosteróides sistêmicos/tópicos + 
reavaliação a cada 3 meses. 
Osteomielite: 
• São áreas com sequestro ósseo; 
• Uma causa: medicamentos bisfosfonatos – o osso fica 
menos vascularizado, dificultando o seu processo de 
reparo, causando a necrose. 
• Outra causa: infecção generalizada na boca – tratado 
com antibiótico. 
Displasia epitelial: 
• Apresenta áreas esbranquiçadas + áreas avermelhadas; 
• Nessa área de displasia epitelial, ocorre uma alteração 
nas células do epitélio. Essa displasia pode ser leve, 
moderada ou severa: 
▪ Leve: quando 1 ou 2 camadas estão com células 
alteradas; 
▪ Moderada: 2 ou 3 camadas do epitélio estão 
com células alteradas; 
▪ Severa/grave: 4 camadas do epitélio estão 
com células alteradas. 
OBS: 4 camadas do epitélio: basal, espinhosa, granulosa e camada 
de queratina (mais externa). A displasia grave pode evoluir para um 
carcinoma. Por isso, deve-se ter muita atenção com esses 
pacientes com diagnóstico de displasia epitelial e acompanhá-los. 
 
Referências: 
 
Aula teórica de Tópicos Integradores II. Faculdade 
Maurício de Nassau, Odontologia, 2021.

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