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1 Julia Ornellas Cirurgia | Aula prática → Conjunto de manobras destinadas a unir tecidos seccionados, restituindo-lhes sua continuidade anatômica e funcional. A síntese definitiva é realizada pelo processo biológico da cicatrização cujo resultado dever ser a união firme entre ambas as extremidades aproximadas. A síntese pode ser executada através de agrafes, placas metálicas, grampos metálicos, clips, fitas adesivas, colas ou através da realização de suturas. → Sutura é o ponto ou o conjunto de pontos aplicados no tecido com o objetivo de união, fixação e/ou sustentação destes, auxiliando o processo de cicatrização. É uma manobra fundamental para a aproximação de bordas de tecidos seccionados ou ressecados, sobretudo quando estas não possuem a aposição necessária. Tem como finalidade promover a hemostasia, aproximação, sustentação e estética. São úteis na tentativa de coibir hemorragias, quando não é possível identificar o vaso sangrante e quando se pretende reestabelecer a integridade anatômica e funcional dos tecidos. A SUTURA IDEAL → A sutura ideal busca promover o perfeito confrontamento anatômico aliado ao melhor aspecto funcional e estético possível. Obtém-se uma cicatrização mais harmoniosa ao se aproximar as bordas de tecidos quando estas são regulares, livre de infecção, tecido desvitalizado ou necrótico, espaço morto e quando a técnica de execução foi perfeita. Em geral, as suturas são indicadas para ferimentos limpos, sem infecção vigente ou fatores que possam levar a esta evolução desfavorável (sujidade, corpos estranhos, tecidos desvitalizados). → As feridas de pele podem ser sintetizadas com suturas até 18 horas sem maiores repercussões (desde que respeitado a ausência de sinais de infecção). Este tempo é variável a depender do local. Em face, por exemplo, pode-se suturar um ferimento com até 24 horas e em casos específicos, até 48 – 72 horas (ausência de sinais de infecção, ferimento limpo, bordas facilmente aproximáveis) → As suturas são, em geral, contraindicadas em ferimentos contaminados ou potencialmente contaminados, sangrantes ou muito superficiais. Também não devem ser realizadas como primeira escolha quando o resultado estético não será positivo e o ferimento ocorreu há mais de 18 horas. → Deve-se atentar para pacientes com comorbidades que irão prejudicar a formação do tecido de granulação: doença arterial periférica, diabetes, feridas crônicas. Estes não devem ser suturados a depender do local da ferida (extremidades, por exemplo, já que a perfusão será menor, ou então, se esta já ocorreu há algum tempo (nestes casos, mais de 6 horas).!!!! ASSIM, AS SUTURAS DEVEM: → Desaparecer tão logo a cicatrização → Livre de infecção → Não ser irritante → Tomar igual quantidade de tecidos dos dois lados da ferida → Não deve ser muito apertada nem muito frouxa → Não deixar os nós sobre a incisão → Evitar bordas invertidas → Ser suficiente para unir as partes CLASSIFICAÇÃO → Confrontamento/aposição: Justaposição das bordas da ferida entre si, não deixando desníveis Introdução de Suturas descontinuas Síntese Índice: → Síntese → Suturas → Suturas descontinuas → Retirada dos pontos Suturas 2 Julia Ornellas Cirurgia | Aula prática (perfeita integridade anatômica, funcional e estética). → Sobreposição: Uma borda fica sobre a outra para aumentar a face de contato (herniações). → Eversão: Justaposição das paredes pela face interna (vasculares). A eversão das bordas de uma ferida cirúrgica aumenta a superfície cruenta de contato, aumentando a força da cicatriz com um resultado estético pior. → Inversão: Justaposição das paredes pela face externa (vísceras ocas). A inversão das bordas de uma ferida cirúrgica pode facilitar a deiscência da sutura. QUANTO A INCLUSÃO DE CAMADAS → Contaminante: quando a sutura inclui todas as camadas do órgão, desde a serosa até a mucosa, entrando na luz do órgão suturado; https://www.youtube.com/watch?v=NArF4dgOE0g&t=5s → Não contaminante: quando não há comunicação com a luz do órgão, incluindo as camadas: sero serosa, sero-muscular, sero- submucosa. https://www.youtube.com/watch?v=OkCAMRGPB SUTURAS CONTÍNUAS X SUTURAS DESCONTINUAS → A escolha da sutura descontínua ou contínua vai depender da necessidade do cirurgião durante a sutura do tecido. Neste momento alguns fatores podem ser analisados como quanto a necessidade de aproximação, sustentação, tensão, hemostasia e estética da cicatriz. Na sutura descontínua os fios são fixados separadamente, podendo variar a tensão individualmente de acordo com a necessidade. A ferida torna-se mais permeável, o que permite melhor drenagem de secreções e com menor quantidade de corpo estranho no interior da sutura. É menos isquemiante que as suturas contínuas e demanda um maior tempo de execução. Entretanto, o rompimento de um ponto não inviabiliza a sutura. → Na sutura contínua o fio é passado do início ao fim sem interrupção, deixando a técnica de mais rápida execução quando comparado com a descontínua. PRECEITOS BÁSICOS A pinça de dissecção é selecionada de acordo com os tecidos a suturar: → Pinças delicadas e sem dentes para tecidos delicados e friáveis (vasos, nervos, vísceras); → Pinças com dentes para tecidos mais resistentes (aponeurose, tecidos fibrosos, pele). A agulha geralmente transfixa o lábio da ferida, enquanto a pinça auxiliar ou mesmo a mão sustenta a borda (geralmente evertendo-a). → O porta-agulhas toma a agulha em sua porção média deixando-a assim já acomodada para o novo ponto. A extração manual da agulha é deselegante e fere o princípio do não tocar, além de configurar risco para acidentes perfurocortantes. → A agulha deve ser dividida em três partes iguais, assim como o porta-agulha. Ela deve ter a transição entre o terço médio para o proximal preso ao terço distal do instrumental. A angulação da mão realizando um movimento giratório ao introduzir a agulha com o porta-agulha é essencial para menor traumatismo dos tecidos e da própria agulha, o que propicia um melhor resultado. → Para que os tecidos sejam aproximados corretamente, a agulha deve ser introduzida em mesma quantidade em ambos os lados da ferida dessa forma, os planos e mantém na altura evitando o fenômeno de superposição. → Nas suturas de pele deve-se evitar que o nó interponha os lábios da ferida (evita-se que o nó da sutura fique no leito da ferida), pois dificulta a coaptação das bordas. O nó deve ser https://www.youtube.com/watch?v=NArF4dgOE0g&t=5s https://www.youtube.com/watch?v=OkCAMRGPB 3 Julia Ornellas Cirurgia | Aula prática posicionado em uma das margens (preferencialmente a margem distal). → O nó realizado com o porta-agulha nas suturas segue os mesmos preceitos dos nós manuais. Devem ser feitos no mínimo três: 1º - contenção; 2º - fixação e 3º - segurança. → A secção do excesso dos fios para suturas abaixo da pele deve ser próxima aos nós (não deixar orelhas), exceto quando se usa fio de categute ou fio rígido, devendo-se deixar pontas de pelo menos 2 mm, para prevenir a soltura do nó. → Para suturas em pele, procura-se deixar 1 cm de orelha. O excesso do fio deve ser cortado com tesoura Mayo, que será reta quando a sutura estiver sendo feita em superfície (pele) e curva quando a sutura for realizada em cavidade. Vantagens: → Menor quantidade de corpo estranho → Menor isquemiante → Independência dos pontos Desvantagens: → Menos hemostáticos → Mais trabalhosa → Mais demorada → Maior custo Trata-se de um procedimento estéril, portanto, deve- se calçar as luvas apropriadasPONTO SIMPLES → Padrão ouro - sutura mais comumente empregada. Importante determinar a distância entre o local de entrada e saída do fio e o espaço entre um ponto e outro. → A distância entre pontos consecutivos deve ser proporcional à distância entre a borda da ferida e o ponto de penetração da agulha. A distância entre os quatros locais de penetração do fio, em dois pontos consecutivos, deve formar um quadrado. Na maioria dos pontos na cirurgia geral essa distância é de aproximadamente 1 centímetro. Nas suturas estéticas os pontos serão mais próximos e menos profundos. → Para qualquer ponto usado na pele a coaptação dos lábios da lesão deverá ser perfeita ou a má justaposição das bordas repercutirá em cicatrizes pouco estéticas. PASSO-A-PASSO • Com a agulha devidamente fixada ao porta- agulha deve-se introduzi-la na borda distal da ferida no sentido distal-proximal (a borda deve ser pinçada com a pinça dente-de-rato para facilitar a visualização e passagem da agulha); • Após passar a borda distal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda proximal. • Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. Para realização do nó com o porta-agulha deve-se: → Enrolar o fio que contém o lado agulhado (atentando para não pegar na agulha e não se acidentar) duas vezes para frente no porta-agulha. → Enrolar o fio que contém o lado agulhado uma vez para o lado oposto ao primeiro (no caso, para trás) → Enrolar o fio que contém o lado agulhado mais uma vez para frente. → Prender com o porta-agulha a extremidade mais curta do fio (extremidade não agulhada) → Tracionar o lado agulhado do fio em direção ao lado oposto, mas mantendo o porta-agulha próximo ao ponto. → Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximo ponto. PONTO SIMPLES INVERTIDO OU PONTO DE HALSTED → Tem as pontas para dentro, ficando o nó oculto dentro do tecido como no subcutâneo ou para o lado da mucosa, em órgãos ocos (esse ponto não deve ser retirado). → Pontos dérmicos são relaxadores de tensão para fechamento da pele. São pontos de sustentação permanentes cuja finalidade é reduzir a tensão na linha de sutura. São pontos invertidos, de nó escamoteado, executados sobre a parte mais profunda da pele, usando-se agulhas delicadas e fio categute fino ou mesmo fios inabsorvíveis. → Alguns profissionais não recomendam a sutura do subcutâneo. É dito que a contribuição em reduzir a fora tênsil da ferida como um todo é muito pequena e que a baixa capacidade de defesa Suturas descontinuas 4 Julia Ornellas Cirurgia | Aula prática desse tecido em meio à presença de corpo estranho pode constituir em uma facilitação potencial para infecção. Outros, afirmam reduzir os espaços mortos e a possibilidade de formação de coleções serohemáticas. PASSO-A-PASSO → Com a agulha devidamente fixada ao porta- agulha deve-se introduzi-la na borda proximal da ferida no sentido distal-proximal (a borda deve ser pinçada com a pinça de dissecção para facilitar a visualização e passagem da agulha); → Após passar a borda proximal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda distal no sentido distal proximal. → Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. → Para realização do nó com o porta-agulha deve-se proceder da mesma forma que no anterior, lembrando que desta vez, o ponto deve ficar no interior e não para fora. → Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximo ponto. PONTO EM U HORIZONTAL → Forma um quadrado perfeito onde as extremidades de sutura saem ou pelo mesmo lado ou pela mesma borda da ferida. Descreve um U deitado. → Quando adequado, promove uma leve eversão das bordas, que aumenta a área de contato e, por conseguinte, aumenta excessivamente a cicatrização podendo torná-lo inestético. → O mesmo pode ser utilizado para suturas com tensão, sendo os pontos colocados preferencialmente afastados da linha de incisão. A agulha deverá transfixar a aponeurose junto ao nó precedente e avançar com um passo de 1 a 1,5 cm. Recomenda-se ainda que as transfixações sejam feitas a distâncias variáveis das bordas para evitar os esgarçamentos através de uma linha de fraqueza da aponeurose. → Os pontos em U são particularmente vantajosos na pele grossa como mãos e pés. PASSO-A-PASSO → Com a agulha devidamente fixada ao porta agulha deve-se introduzi-la na borda distal da ferida no sentido distal-proximal (a borda deve ser pinçada com a pinça de dissecção para facilitar a visualização e passagem da agulha), da mesma forma que um ponto simples; → Após passar a borda distal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda proximal no sentido distal- proximal, da mesma forma que o ponto simples. → Após passar a borda proximal, deve-se inverter a agulha de modo que agora o sentido da sutura será proximal-distal. → Terminar a sutura passando com a agulha invertida também na região distal, no sentido proximal-distal. → Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. → Para realização do nó com o porta-agulha deve-se proceder da mesma forma que no ponto simples, colocando o nó na borda distal (preferencialmente). → Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximo ponto PONTO EM U VERTICAL OU “DONATTI → Usado na pele junto com o subcutâneo consta de duas transfixações, sendo uma transdérmica a 2 mm da borda e outra perfurante, incluindo a tela subcutânea de 7 a 10 mm da borda. → Tem a vantagem de associar a supressão da tensão ao nível da sutura com a coaptação perfeita dos lábios da ferida. → O ponto maior tem a finalidade de sustentação da pele e o ponto menor confronta as bordas e evita sua inversão. → Tem uso amplo em cirurgia geral nas bordas das feridas que tendem a invaginar ou com tensão. → Promove uma aposição completa e precisa das bordas, com leve eversão após a confecção dos nós. Quando os pontos não são retirados 5 Julia Ornellas Cirurgia | Aula prática precocemente promove maior repercussão na pele. PASSO-A-PASSO Com a agulha devidamente fixada ao porta agulha deve-se introduzi-la na borda distal da ferida, mais distal do que os outros tipos de ponto (o que torna o ponto mais profundo) no sentido distal-proximal (a borda deve ser pinçada com a pinça de dissecção para facilitar a visualização e passagem da agulha). → Deve-se então passar a agulha na borda proximal da ferida, mais proximal do que os outros tipos de ponto (o que torna o ponto mais profundo). → Após passar a borda mais proximal, pega a agulha com o porta-agulha e deve-se inverter a mesma, de modo que o sentido da sutura agora será proximal- distal. → Passar a agulha pela borda proximal, mais próxima da ferida no sentido proximal-distal. → Terminar o ponto passando a agulha pela borda menos distal no sentido proximal-distal A ordem dos pontos ficou: Mais distal – Mais proximal – Menos proximal – Menos distal, ou então: “Longe, longe, perto, perto”. Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. Para realização do nó com o porta-agulha deve se proceder da mesma forma que nos pontos anteriores, colocando o nó na borda distal (preferencialmente). Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximoponto. PONTO EM “X” EXTERNO Pode ser chamado também de ponto cruzado ou de reforço. É usado para aumentar a superfície de apoio na sutura para hemostasia ou aproximação. Usado em fechamento de paredes e suturas em aponeuroses, musculares, principalmente quando os músculos são seccionados transversalmente. São bastante utilizados em tecidos muito vascularizados como couro cabeludo, pois promove maior hemostasia. Também por ser um ponto muito hemostático, é utilizado para ligaduras em massa ou ligadura de vaso sangrante oculto. PASSO-A-PASSO → Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha deve-se introduzi-la na borda distal da ferida, no sentido distal-proximal (a borda deve ser pinçada com a pinça de dissecção para facilitar a visualização e passagem da agulha), como se fosse um ponto simples. → Após passar a borda distal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda proximal no mesmo sentido. → Após passar a borda proximal, pega a agulha com o porta-agulha e sem cortar o fio, deve-se realizar outra passagem no sentido distal proximal, como se outro ponto simples fosse ser realizado ao lado do primeiro. → Terminar o ponto de forma que se apresente como dois pontos simples paralelos “contínuos” no sentido proximal-distal. → Deve-se então proceder para o nó da mesma forma que os pontos anteriores, de modo que os fios ao se cruzarem para o nó, formem um “X”. → Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. → Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximo ponto. PONTO EM “X” INTERNO → Muito semelhante ao “X” externo, é realizado no plano da derme sem transpassar a epiderme, por isso, passa a ser denominado X Interno, servindo principalmente para sustentação de tecidos. → Este ponto é interno, não devendo ser retirado. 6 Julia Ornellas Cirurgia | Aula prática PASSO-A-PASSO → Com a agulha devidamente fixada ao porta agulha, deve-se introduzi-la na borda proximal da ferida, no sentido distal-proximal (isto é: sem inverter a agulha. A borda deve ser pinçada com a pinça de dissecção para facilitar a visualização e passagem da agulha), como se fosse um ponto simples invertido. → Após passar a borda proximal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda distal, lateralmente ao primeiro ponto. → Após passar a borda distal, lateral ao primeiro ponto, deve-se proceder no sentido distal proximal para a borda proximal, paralela ao último ponto. → Terminar o ponto fazendo a última passada da agulha na borda distal, paralela ao primeiro ponto, no sentido proximal-distal, formando um “X”. → Deve-se então proceder para o nó da mesma forma que os pontos anteriores, de modo que os fios se cruzem para o nó mantendo a formação do “X”. Desta vez, o nó deve ficar no interior da ferida. → Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. → Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximo ponto. GRAMPEADOR → São usados para fechar as incisões feitas pelo médico. Pode ser dividido em dois grupos: → Lineares cortantes: a presença da lâmina permite o corte do tecido ao mesmo tempo em que a sutura é realizada; é muito aplicado em gastrectomias e em cirurgias bariátricas. → Circulares: compostos por duas partes – uma menor, removível (ogiva), e a maior e circular, que se encaixam; ao mesmo tempo ele sutura e a lâmina circular interna corta o tecido a ser anastomosado (ligado). COLA CIRÚRGICA → A cola cirúrgica funciona como a última camada de fixação da pele. É como se fosse um curativo cirúrgico, já que todos os pontos dados numa cirurgia, com ou sem cola, são exatamente iguais. Não há exclusão de nenhuma camada de pontos, com ou sem o uso da cola. → A retirada das suturas segue o princípio básico: O ponto que estava do lado de fora durante todo o tempo de recuperação da ferida não pode entrar em contato com a ferida ao ser retirado (ou seja, o que está por fora não poder passar por dentro) para evitar contaminação. → Para retirar a sutura, utiliza se basicamente uma Tesoura de Spencer e uma pinça de dissecção Atraumática. Cada tipo de ferimento a depender de sua extensão, se está ou não livre de sinais inflamatórios e de contaminação, tipo de tecido, comorbidades do paciente etc. apresentará tempos diferentes para retirada dos pontos. Retiradas dos pontos 7 Julia Ornellas Cirurgia | Aula prática → Em geral, alguns exemplos podem ser dados de quanto tempo deve-se esperar para retirar o ponto (considerando a ferida limpa): → Rosto: 5 dias → Couro cabeludo: 7-14 dias → Tronco e MMSS: 7 dias → MMII: 8-10 dias EXTRA!!! Junções das bordas Eversão: https://www.youtube.com/watch?v=73rKDN4xsy8& t=3s Inversão: https://www.youtube.com/watch?v=uv3yrbM1Jvc aposição: https://www.youtube.com/watch?v=KJHpa93xrGU &t=4s Suturas descontinuas Sutura ponto simples: https://www.youtube.com/watch?v=7izZe70E6hQ Sutura ponto simples invertido ou ponto halsted: https://www.youtube.com/watch?v=lEBJ7u8EZxk Sutura em ponto horizontal em “U”, de Wolf https://www.youtube.com/watch?v=dCeBYdBBpb g Sutura em ponto vertical em “U”, Donatti https://www.youtube.com/watch?v=65koTg6Nt1s Sutura em “X” externo: https://www.youtube.com/watch?v=rVB2S9erto4 Sutura em “X” interno: https://www.youtube.com/watch?v=JWGdmeZtK Wg Retirada dos pontos https://www.youtube.com/watch?v=o18toaWI1qg https://www.youtube.com/watch?v=U86AJek2rRg https://www.youtube.com/watch?v=73rKDN4xsy8&t=3s https://www.youtube.com/watch?v=73rKDN4xsy8&t=3s https://www.youtube.com/watch?v=uv3yrbM1Jvc https://www.youtube.com/watch?v=KJHpa93xrGU&t=4s https://www.youtube.com/watch?v=KJHpa93xrGU&t=4s https://www.youtube.com/watch?v=7izZe70E6hQ https://www.youtube.com/watch?v=lEBJ7u8EZxk https://www.youtube.com/watch?v=dCeBYdBBpbg https://www.youtube.com/watch?v=dCeBYdBBpbg https://www.youtube.com/watch?v=65koTg6Nt1s https://www.youtube.com/watch?v=rVB2S9erto4 https://www.youtube.com/watch?v=JWGdmeZtKWg https://www.youtube.com/watch?v=JWGdmeZtKWg https://www.youtube.com/watch?v=o18toaWI1qg https://www.youtube.com/watch?v=U86AJek2rRg
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