Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE CABO DE STO. AGOSTINHO EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 2020.2/2021 ATIVIDADE DO TÓPICO 6: MATERIAIS ISOLADORES HELTON BERNARDO (1 dez. 2021) INTRODUÇÃO Os isoladores na linha de transmissão e distribuição possuem função de isolar os condutores, ou as estruturas condutoras das demais estruturas da torre de transmissão. Assim, precisam atender às solicitações de estruturas quanto à suspensão mecânica para suportar as cargas das linhas condutas. Inicialmente se utilizaram condutores de borrachas, no entanto, logo foram substituídos por material de porcelana, poliméricos e vidros ou ainda (porcelana e vidro). Basicamente, alguns tipos de isoladores estão associados aos níveis de tensão suportados por eles, isoladores poliméricos vem ao longo dos anos sendo utilizado nas redes primárias para tensões 15 kV, já para níveis de tensão entre de 69kV e 230 kV são majoritariamente usados isolares de porcelana e/ou vidros. DIFERENÇAS ENTRE AS TOPOLOGIAS DOS MATERIAIS As diferenças entre as topologias estão relacionadas com relação as aplicações que estes equipamentos são implementados, podendo ser tabeladas algumas características importantes sobre a natureza da tensão suportada, bem como as formas e corpos empregados nos três tipos de redes do sistema de distribuição e transmissão: ANA MACEDO Todos os isoladores são associados ao nível de tensão suportado por ele ANA MACEDO Você esqueceu de apresentar as aplicações dos isoladores de vidro. ISOLADORES EM SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÕES ISOLADORES DE CERÂMICOS ISOLADORES POLIMÉRICOS Estes equipamentos são feitos de porcelana não porosa. Estes equipamentos são feitos de polímeros (vinil, poliéster ou mais usualmente epóxi). Apresentam alta resistência mecânica e elevado ponto de fusão. Possuem dimensões (pela haste) consideráveis para funções elétricas e mecânicas. Inertes à exposição química de outras substâncias. Em algumas aplicações, são cobertos por uma camada revestimento de silicone rubber, borracha de silicone, outros polímeros, protegendo o material primário de danos químicos. O material cerâmico é protegido da umidade por uma camada vitrificada. Apresentam uma haste cuja função proporciona às ferragens uma suspensão dos cabos na estrutura do isolador. Em caso de ranhuras ou exposição da cerâmica, deve ser realizado a troca. Em alguns casos, podem apresentar um reforço por fibra de vidro no núcleo do isolador. TIPOS MAIS COMUNS DE ISOLADORES Roldana Mais aplicado e utilizado em rede de distribuição urbana e rural secundária. Níveis de tensão suportados 127 V à 440 V. –– Castanha –– Mais aplicado e utilizado em rede de distribuição urbana e rural secundária. Níveis de tensão suportados 127 V à 440 V. Pino Mais aplicado e utilizado em rede de distribuição urbana e rural primária. Níveis de tensão suportados média tensão até 38 kV. Pouco utilizados em instalações de alta tensão 72 kV. –– De suspensão ou disco Mais aplicado e utilizado em rede de distribuição urbana e rural primárias e subtransmissão. Níveis de tensão suportados média tensão até 38 kV. Utilizados em subtransmissão de alta tensão 138 kV. De suspensão ou ancoragem Mais aplicado e utilizado em rede de distribuição urbana e rural primária. Níveis de tensão suportados média tensão entre 15 kV até 35 kV, também podem ser utilizados em instalações de alta tensão/subtransmissão de média tensão 69 kV e/ou extra-alta tensão 1000kV. Pilar Mais aplicado e utilizado em rede de distribuição urbana e rural primária e subtransmissão. Níveis de tensão suportados média tensão até 38 kV. Pouco utilizados em subtransmissão de alta tensão 72 kV. Pilar Mais aplicado e utilizado em rede de distribuição urbana e rural primária e subtransmissão. Níveis de tensão suportados média tensão até 38 kV. Pouco utilizados em subtransmissão de alta tensão 72 kV. DIFERENÇAS ASSOCIADAS ÀS TENSÕES DISRUPTIVAS E SUPORTÁVEIS À 15 kV, a distância de escoamento (= 480 mm). À 15 kV, a distância de escoamento é de 180 mm à 300 mm. Em relação a tensão disruptiva em frequência industrial à seco, os níveis para isoladores cerâmicos podem ser até 60 kV, para uma classe de exatidão de 15 kV para tipo de pilar. Em relação a tensão disruptiva em frequência industrial à seco, os níveis para isoladores poliméricos podem ser até 75 kV, para uma classe de exatidão de 15 kV para tipo de suspensão. Em relação a tensão disruptiva em frequência industrial à chuva, os níveis para isoladores cerâmicos podem ser até 60 kV, para uma classe de exatidão de 15 kV para tipo de pilar. Em relação a tensão disruptiva em frequência industrial à chuva, os níveis para isoladores poliméricos podem ser de 30 kV e 90 kV, para uma classe de exatidão de 15 kV para tipo pilar e de suspensão, respectivamente. Em relação a tensão suportável em frequência industrial à seco, os níveis para isoladores cerâmicos podem ser até 70 kV, para uma classe de exatidão de 15 kV para tipo de pilar. Em relação a tensão suportável em frequência industrial à seco, os níveis para isoladores poliméricos podem ser até 80 kV, para uma classe de exatidão de 15 kV para tipo de suspensão. Em relação a tensão suportável em frequência industrial à chuva, os níveis para isoladores cerâmicos podem ser de 34 kV e 25 kV, para uma classe de exatidão de 15 kV para tipo de pilar e de suspensão, respectivamente. Em relação a tensão suportável em frequência industrial à chuva, os níveis para isoladores poliméricos podem ser de 50 kV e 80 kV, para uma classe de exatidão de 15 kV para tipo de pilar e suspensão. Em relação a tensão disruptiva crítica à descarga atmosférica para um impulso de onda normalizada 1,2 × 50 μs, os níveis para isoladores cerâmicos podem ser de 100 kV e 150 kV, para uma classe de exatidão de 15 kV para tipo de suspensão. (Dever ser levado em consideração a polarização da onda do instante do pulso). Em relação a tensão disruptiva crítica à descarga atmosférica para um impulso de onda normalizada 1,2 × 50 μs, os níveis para isoladores poliméricos podem ser de 115 kV ou 145 kV, para uma classe de exatidão de 15 kV para tipo de pilar. (Dever ser levado em consideração a polarização da onda do instante do pulso). PARA-RAIOS Foto: AUTOR. Capturada na SE de Enseadas, em Cabo de Santo Agostinho, 1 dez. 2021. Foto: AUTOR. Capturada na SE de Enseadas, em Cabo de Santo Agostinho, 1 dez. 2021. ANA MACEDO Lembrando que a foto era da rede de distribuição. No caso temos uma subestação. JANSSEN, F. Influência dos Parâmetros de Envelhecimento nas Propriedades Elétricas de Isoladores Cerâmicos para Sistemas de Potência. 107 f. Dissertação (Mestrado em Física) – Núcleo de Pós-Graduação, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2005. FUCHS, R. D. Transmissão de Energia Elétrica. Livros Técnicos e Científicos S. A.1979. FUCHS, R. D. Transmissão de Energia Elétrica. EDUFU. 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. IEC/TR 60815: Guia para Seleção de Isoladores sob Condição de Poluição. ABNT. 2005. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Projeto P&D-UFPE/UFCG/CELPE: Estudo para Aplicação de Sensor de Ultra- som como Técnica Preditiva na Manutenção de Subestações e Linhas de Transmissão e Distribuição. 2011.
Compartilhar