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Fisiologia Gastrointestinal

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Fisiologia Gastrointestinal 
O trato gastrointestinal é constituído por boca, 
faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, 
intestino grosso, reto e ânus, sendo que todos esses 
órgãos serão associados a glândulas e outros 
acessórios – como glândulas salivares, pâncreas, 
fígado e vesícula biliar – que criam as condições 
adequadas para que os processos digestórios 
ocorram. 
 
Funções do Sistema Digestório: 
Ingestão: colocação dos alimentos na cavidade oral. 
Secreção: liberação de água, ácido, tampões e 
enzimas para o lúmen do canal alimentar. 
Mistura e propulsão: agitação e movimento dos 
alimentos ao longo do canal alimentar. 
Digestão: fragmentação mecânica e química dos 
alimentos. 
Absorção: passagem dos produtos digeridos do canal 
alimentar para o sangue e linfa. 
Defecação: eliminação das fezes do canal alimentar. 
 
Histologia do trato gastrointestinal: 
Pode ser dividida em camadas mucosa, submucosa, 
muscular e serosa/adventícia. 
 A túnica mucosa, ou revestimento interno do 
canal alimentar, é uma membrana mucosa. É 
composta por (1) uma camada de epitélio em 
contato direto com o conteúdo do canal 
alimentar, (2) uma camada de tecido 
conjuntivo denominada lâmina própria, e (3) 
uma camada fina de músculo liso (lâmina 
muscular da mucosa). 
 A tela submucosa consiste em tecido 
conjuntivo areolar que liga a túnica mucosa à 
túnica muscular. Contém muitos vasos 
sanguíneos e linfáticos que recebem 
moléculas dos alimentos absorvidos. 
 A túnica muscular da boca, faringe e partes 
superior e média do esôfago contém músculo 
esquelético que produz a deglutição 
voluntária. O músculo esfíncter externo do 
ânus é esquelético, possibilitando o controle 
voluntário da defecação. No restante do canal 
alimentar, a túnica muscular consiste em 
músculo liso, que geralmente é encontrado em 
duas lâminas: uma camada interna de fibras 
circulares e uma camada externa de fibras 
longitudinais. 
 A túnica serosa é uma membrana serosa 
composta por tecido conjuntivo areolar e 
epitélio escamoso simples (mesotélio). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cavidade Oral: 
É formada pelas bochechas, palatos duro e mole e língua. 
 
 
O vestíbulo da boca da cavidade oral é o espaço 
delimitado externamente pelas bochechas e lábios e 
internamente pelos dentes e gengivas. A cavidade 
própria da boca é o espaço que se estende das 
gengivas e dentes às fauces, a abertura entre a 
cavidade oral e a parte oral da faringe. 
O palato duro é formado pelo processo palatino da 
maxila e pela lâmina horizontal do osso palatino. O 
palato duro confere resistência durante a mastigação 
e quando o alimento sai da boca e vai em direção ao 
esôfago e estomago, chamamos de deglutição, que 
possui uma fase voluntária e involuntária. Quando 
o alimento chega no palato mole, ele eleva e, 
juntamente, com a úvula palatina fecha a nasofaringe 
para que durante a deglutição o alimento não vá para 
a cavidade nasal. Essa úvula, juntamente com o 
palato mole, é formada de músculos: o tensor do véu 
palatino, levantador do véu palatino, músculo palato 
do osso e o músculo da úvula. 
 
Glândulas salivares: 
Glândulas salivares maiores – parótida, 
sublingual e submandibular. As glândulas 
submandibulares, que consistem principalmente em 
ácinos serosos (porções da glândula secretoras de 
líquido seroso) e alguns ácinos mucosos (porções da 
glândula secretoras de muco); as glândulas parótidas 
consistem apenas em ácinos serosos; e as glândulas 
sublinguais consistem principalmente em ácinos 
mucosos e alguns ácinos serosos. 
 
Língua: 
Órgão digestório acessório composto de músculo esquelético recoberto por túnica mucosa. 
Cada metade da língua consiste em um complemento idêntico de músculos extrínsecos e intrínsecos. 
 Os músculos extrínsecos da língua, que se originam fora da língua (inserem-se aos ossos na região) e 
se inserem nos tecidos conjuntivos da língua, incluem os músculos hioglosso, genioglosso e 
estiloglosso. 
 Os músculos intrínsecos da língua se originam e se inserem no tecido conjuntivo da língua. 
 
 
 
A língua é presa no assoalho pela prega sublingual. Esta prega consegue fazer absorção. Na região inferior da 
língua, onde a prega está fixada, eu tenho a formação de outra prega: prega franjada. Entre a língua e a epiglote 
eu tenho pregas glossoepiglote. São as pregas que fixam a língua a epiglote, para que no momento da 
deglutição a língua vá para posterior e fecha o ádito da laringe, e o alimento desce pelo esôfago. 
 
 
 
Dentição: 
Um dente típico tem três grandes regiões externas: a 
coroa, a raiz e o colo. A coroa é a parte visível acima 
do nível das gengivas. Embutidos no soquete estão 
uma a três raízes. O colo é a junção constrita entre a 
coroa e a raiz, próximo da linha das gengivas. 
Difiodontia: o ser humano apresenta duas dentições, 
a primeira a decídua, que tem presença de 20 dentes 
(10 maxilares - superiores e 10 mandibulares - 
inferiores), depois tem a dentição permanente, com 
32 dentes (16 maxilares e 16 mandibulares). 
Heterodontia: dada a partir de grupos de dentes 
diferentes, o grupo dos incisivos, caninos, pré-
molares e molares. O incisivo tem função de preensão 
e corte do alimento durante a mastigação. Os caninos 
têm função de laceração e perfuração do alimento. Os 
pré-molares e molares tem função de trituração do 
alimento. O siso é uma variação anatômica não ter 
ele. 
 
 
 
Digestão na boca: 
A digestão mecânica na boca resulta da mastigação, em que o alimento é manipulado pela língua, triturado 
pelos dentes e misturado com saliva. Duas enzimas, a amilase salivar e a lipase lingual, contribuem para a 
digestão química na boca. A amilase salivar, que é secretada pelas glândulas salivares, inicia a degradação 
do amido. A função da amilase salivar é começar a digestão do amido pela fragmentação do amido em 
moléculas menores, como a maltose dissacarídea, a maltotriose trissacarídea e polímeros de glicose de cadeia 
curta chamados α-dextrina. A saliva contém também lipase lingual, que é secretada pelas glândulas linguais 
na língua. Esta enzima torna-se ativa no ambiente ácido do estômago e, assim, começa a funcionar após o 
alimento ser deglutido. 
 
Faringe: 
A faringe é composta por músculo esquelético e revestida por túnica mucosa; é dividida em três partes: a parte 
nasal da faringe, a parte oral da faringe e a parte laríngea da faringe. 
 
Esôfago: 
O esôfago é um tubo muscular colabável de aproximadamente 25 cm de comprimento que se encontra 
posteriormente à traqueia. O esôfago começa na extremidade inferior da parte laríngea da faringe, passa pelo 
aspecto inferior do pescoço, e entra no mediastino anteriormente à coluna vertebral. O esôfago secreta muco 
e transporta os alimentos para o estômago. Ele não produz enzimas digestórias nem realiza absorção. 
 
Deglutição: 
Mecanismo que move o alimento da boca para o estômago. A deglutição é iniciada quando o bolo alimentar 
é forçado para a parte posterior da cavidade oral e pelo movimento da língua para cima e para trás contra o 
palato; essas ações constituem a fase voluntária da deglutição. Com a passagem do bolo alimentar para a 
parte oral da faringe, começa a fase faríngea involuntária da deglutição. A fase esofágica da deglutição 
começa quando o bolo alimentar entra no esôfago. 
 
 
Estômago: 
No estômago, a digestão de amido e triglicerídios continua, a digestão das proteínas começa, o bolo alimentar 
semissólido é convertido em um líquido, e determinadas substâncias são absorvidas. 
 
 
Anatomia do estômago: 
 
 
 
 
Histologia do estômago: 
A superfície da túnica mucosa é uma camada de 
células epiteliais colunares simples, chamada 
células mucosas da superfície. A túnica mucosa 
contém a lâmina própria (tecido conjuntivo areolar) 
e a lâmina muscular da mucosa (músculo liso). Ascélulas epiteliais se estendem até a lâmina própria, 
onde formam colunas de células secretoras chamadas 
glândulas gástricas. 
As glândulas gástricas contêm três tipos de células 
glandulares exócrinas que secretam seus produtos 
para o lúmen do estômago: as células mucosas do 
colo, as células principais gástricas e as células 
parietais. Tanto as células mucosas superficiais 
quanto as células mucosas do colo secretam muco. 
As células parietais produzem fator intrínseco 
(necessário para a absorção de vitamina B12) e ácido 
clorídrico. As células principais gástricas secretam 
pepsinogênio e lipase gástrica. As secreções das 
células mucosa, parietal e principal gástrica formam 
o suco gástrico, que totaliza 2.000 a 3.000 mℓ /dia. 
Além disso, as glândulas gástricas incluem um tipo 
de célula enteroendócrina, a célula secretora de 
gastrina, que está localizada principalmente no antro 
pilórico e secreta o hormônio gastrina na circulação 
sanguínea. 
A tela submucosa do estômago é composta por 
tecido conjuntivo areolar. A túnica muscular tem 
três camadas de músculo liso (em vez das duas 
encontradas no esôfago e nos intestinos delgado e 
grosso): uma camada longitudinal externa, uma 
camada circular média e fibras oblíquas internas. As 
fibras oblíquas estão limitadas principalmente ao 
corpo gástrico. A túnica serosa é composta por 
epitélio escamoso simples (mesotélio) e tecido 
conjuntivo areolar; a porção da túnica serosa que 
recobre o estômago é parte do peritônio visceral.
 
 
 
Digestão no estômago: 
O resultado líquido dos movimentos de propulsão e 
retropulsão é que o conteúdo gástrico é misturado ao 
suco gástrico, por fim sendo reduzido a um líquido 
com consistência de sopa chamado quimo. Uma vez 
que as partículas de alimento no quimo são 
suficientemente pequenas, elas podem passar através 
do óstio pilórico, em um fenômeno conhecido como 
esvaziamento gástrico. Embora as células parietais 
secretem os íons hidrogênio (H +) e íons cloreto (Cl 
–) separadamente no lúmen do estômago, o efeito 
líquido é a secreção de ácido clorídrico (HCl). A 
secreção de HCl pelas células parietais pode ser 
estimulada por diversas fontes: acetilcolina (ACh), 
gastrina e histamina. 
O HCl desnatura parcialmente as proteínas dos 
alimentos e estimula a secreção de hormônios que 
promovem o fluxo da bile e do suco pancreático. A 
digestão enzimática das proteínas também começa no 
estômago. A única enzima proteolítica (que digere 
proteína) no estômago é a pepsina, que é secretada 
pelas células principais gástricas. 
Obs: A pepsina é mais efetiva no ambiente ácido 
do estômago (pH 2); torna-se inativa em um pH 
mais alto. 
Outra enzima do estômago é a lipase gástrica, que 
cliva os triglicerídios (gorduras e óleos) das 
moléculas de gordura (como as encontradas no leite) 
em ácidos graxos e monoglicerídios. 
 
Órgãos digestórios acessórios: 
 
 
Pâncreas: 
Os sucos pancreáticos são secretados pelas células exócrinas em 
pequenos ductos que por fim se unem para formar dois ductos maiores, o 
ducto pancreático e o ducto acessório. O ducto pancreático se une ao 
ducto colédoco que vem do fígado e vesícula biliar e entra no duodeno 
como um ducto comum dilatado chamado ampola hepatopancreática 
ou ampola de Vater. A passagem do suco pancreático e biliar por meio 
da ampola hepatopancreática para o duodeno do intestino delgado é 
regulada por massa de músculo liso que circunda a ampola conhecida 
como músculo esfíncter da ampola hepatopancreática ou esfíncter de 
Oddi. O outro grande ducto do pâncreas, o ducto pancreático acessório 
 
 
(ducto de Santorini), sai do pâncreas e esvazia-se no 
duodeno aproximadamente 2,5 cm acima da ampola 
hepatopancreática. 
As enzimas no suco pancreático incluem uma 
enzima para digerir amido chamada amilase 
pancreática; várias enzimas que digerem proteínas 
em peptídios chamadas tripsina, quimotripsina, 
carboxipeptidase e elastase; a principal enzima que 
digere triglicerídios em adultos, chamada lipase 
pancreática; e as enzimas que digerem ácidos 
nucleicos chamadas ribonuclease e 
desoxirribonuclease, que digerem ácido 
ribonucleico (RNA) e ácido desoxirribonucleico 
(DNA) em nucleotídios. A tripsina atua sobre os 
precursores inativos (chamados quimotripsinogênio, 
procarboxipeptidase e proelastase) para produzir a 
quimotripsina, a carboxipeptidase e a elastase, 
respectivamente. 
 
Histologia do pâncreas: 
O pâncreas é composto por pequenos aglomerados de 
células epiteliais glandulares. Aproximadamente 
99% dos aglomerados, chamado ácinos, constituem a 
porção exócrina do órgão. O 1% restante dos 
aglomerados, as chamadas ilhotas pancreáticas 
(ilhotas de Langerhans), formam a porção endócrina 
do pâncreas. Estas células secretam os hormônios 
glucagon, insulina, somatostatina e polipeptídio 
pancreático. 
 
Fígado e Vesícula biliar: 
Os hepatócitos secretam diariamente de 800 a 1.000 
mℓ de bile, um líquido amarelo, marrom ou verde-
oliva. Ele tem um pH entre 7,6 e 8,6 e é constituído 
principalmente por água, sais biliares, colesterol, um 
fosfolipídio chamado lecitina, pigmentos biliares e 
vários íons. Os sais biliares, que são sais de sódio e 
sais de potássio dos ácidos biliares, desempenham um 
papel na emulsificação, a fragmentação de grandes 
glóbulos lipídicos em uma suspensão de pequenos 
glóbulos lipídicos. Os sais biliares também ajudam na 
absorção de lipídios após a sua digestão. 
 
 Funções do fígado: 
 Metabolismo de carboidratos; 
 Metabolismo de lipídios; 
 Metabolismo de proteínas; 
 Processamento de fármacos e hormônios; 
 Excreção de bilirrubina; 
 Ativação da Vitamina D; 
 Armazenamento; 
 Síntese de sais biliares
Intestino Delgado: 
Onde ocorre digestão e absorção dos nutrientes. 
Anatomia do Intestino delgado: 
 Duodeno: região mais curta; retroperitoneal. 
 Jejuno: aproximadamente 1 metro de comprimento e se estende até o íleo. 
 Íleo: região mais longa com aproximadamente 2 metros. 
Obs: Internamente, temos as pregas circulares que aumentam a área de superfície para a digestão e absorção 
no intestino delgado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histologia do Intestino delgado: 
A túnica mucosa é composta de uma camada epitelial, lâmina própria e lâmina muscular da mucosa. A 
camada epitelial da túnica mucosa do intestino delgado é composta por epitélio colunar simples que contém 
muitos tipos de células. As células absortivas do epitélio liberam enzimas que digerem o alimento e contêm 
microvilosidades que absorvem os nutrientes no quimo do intestino delgado. As células caliciformes também 
são encontradas no epitélio, secretando muco. As células que revestem as fendas formam as glândulas 
intestinais ou criptas de Lieberkühn, e secretam suco intestinal. As células de Paneth secretam lisozima, 
uma enzima bactericida, e são capazes de realizar fagocitose. São encontrados três tipos de células 
enteroendócrinas nas glândulas do intestino delgado: células S, células CCK e células K, que secretam os 
hormônios secretina, colecistocinina (CCK) e polipeptídio inibidor gástrico (PIG), respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A lâmina própria da túnica mucosa do intestino 
delgado contém tecido conjuntivo areolar e tecido 
linfoide associado à mucosa (MALT) abundante. A 
lâmina muscular da mucosa do intestino delgado é 
constituída por músculo liso. A tela submucosa do 
duodeno contém glândulas duodenais que secretam 
um muco alcalino que ajuda a neutralizar o ácido 
gástrico no quimo. 
As características estruturais especiais do 
intestino delgado facilitam o processo de digestão 
e absorção: 
As pregas circulares aumentam a absorção pelo 
aumento da área de superfície e fazem com que o 
quimo se mova em espiral, em vez de em linha reta, 
conforme passa pelo intestino delgado. As pregas 
circulares aumentam a absorção pelo aumento da 
área de superfície e fazemcom que o quimo se mova 
em espiral, em vez de em linha reta, conforme passa 
pelo intestino delgado. As microvilosidades do 
intestino delgado contêm várias enzimas da borda em 
escova que ajudam a digerir os nutrientes. 
O suco intestinal contém água e muco e é 
ligeiramente alcalino (pH 7,6). O pH alcalino do suco 
intestinal é decorrente da sua elevada concentração de 
íons bicarbonato (HCO3 –). Juntos, os sucos 
pancreático e intestinal fornecem um meio líquido 
que auxilia na absorção de substâncias a partir do 
quimo do intestino delgado. As células absortivas do 
intestino delgado sintetizam diversas enzimas 
digestórias, chamadas enzimas da borda em escova, e 
inserem-nas na membrana plasmática das 
microvilosidades. 
 
 
 
 
Digestão mecânica no intestino delgado: 
As segmentações misturam o quimo aos sucos digestórios e colocam as partículas de alimentos em contato 
com a túnica mucosa para serem absorvidos; elas não empurram o conteúdo intestinal ao longo do canal 
alimentar. Depois de a maior parte de uma refeição ter sido absorvida, o que diminui a distensão da parede do 
intestino delgado, a segmentação para e o peristaltismo começa. O tipo de peristaltismo que ocorre no intestino 
delgado, denominado complexo mioelétrico migratório (CMM), inicia-se na parte inferior do estômago e 
empurra o quimo para a frente ao longo de um trecho curto do intestino delgado antes de cessar. 
Digestão química no intestino delgado: 
O quimo que entra no intestino delgado contém carboidratos, proteínas e lipídios parcialmente digeridos. 
A conclusão da digestão dos carboidratos, proteínas e lipídios é um esforço coletivo do suco pancreático, bile 
e suco intestinal no intestino delgado. 
 Digestão de carboidratos: os amidos que ainda não foram clivados em maltose, maltotriose e α--
dextrina são clivados pela amilase pancreática, uma enzima do suco pancreático que atua no intestino 
delgado. As moléculas de sacarose, lactose e maltose ingeridas – três dissacarídios – permanecem 
intactas até chegarem ao intestino delgado. A digestão de carboidratos termina com a produção de 
monossacarídios, que o sistema digestório é capaz de absorver. 
 Digestão das proteínas: a digestão das proteínas começa no estômago, onde elas são fragmentadas 
em peptídios pela ação da pepsina. Enzimas no suco pancreático – tripsina, quimotripsina, 
carboxipeptidase e elastase – continuam clivando as proteínas em peptídios. A digestão de proteínas 
é completada por duas peptidases da borda em escova: a aminopeptidase e a dipeptidase. 
 Digestão de lipídios: as enzimas que dividem os triglicerídios e os fosfolipídios são chamadas lipases. 
Embora parte da digestão de lipídios ocorra no estômago pela ação das lipases gástrica e lingual, a 
maior parte da digestão ocorre no intestino delgado pela ação da lipase pancreática. 
 Digestão dos ácidos nucléicos: o suco pancreático contém duas nucleases: a ribonuclease, que digere 
o RNA, e a desoxirribonuclease, que digere o DNA. 
Absorção no intestino delgado: 
Aproximadamente 90% de toda a absorção de nutrientes ocorre no intestino delgado; os outros 10% ocorrem 
no estômago e no intestino grosso. 
 Monossacarídeos: todos os carboidratos são absorvidos como monossacarídeos. Os monossacarídeos 
passam do lúmen através da membrana apical por difusão facilitada ou transporte ativo. 
 Aminoácidos, dipeptídios e tripeptídios: a maior parte das proteínas é absorvida como aminoácidos 
por meio de um processo de transporte ativo que ocorre principalmente no duodeno e no jejuno. 
 Lipídios e sais biliares: todos os lipídios da dieta são absorvidos por difusão simples. 
 Eletrólitos: muitos dos eletrólitos absorvidos pelo intestino delgado são provenientes das secreções 
gastrintestinais, e alguns são parte dos alimentos e líquidos ingeridos. 
 Vitaminas: as vitaminas lipossolúveis A, D, E e K são incluídas nas micelas com os lipídios dietéticos 
ingeridos, e são absorvidas por difusão simples. 
 Água: toda a absorção de água no canal alimentar ocorre por osmose. 
Intestino Grosso: 
As regiões do intestino grosso são o ceco, o colo, o reto e o canal anal. 
Anatomia do Intestino grosso: 
A abertura do íleo para o intestino grosso é guardada por uma prega de túnica mucosa chamada óstio ileal, 
que possibilita que os materiais do intestino delgado passem para o intestino grosso. Pendurado inferiormente 
ao óstio ileal está o ceco, uma pequena bolsa de aproximadamente 6 cm de comprimento. Anexado ao ceco 
 
 
existe um tubo espiralado com aproximadamente 8 cm de comprimento, chamado apêndice vermiforme. O 
mesentério do apêndice vermiforme, chamado mesoapêndice, insere o apêndice vermiforme na parte inferior 
do mesentério do íleo. Tanto o colo ascendente quanto o descendente são retroperitoneais; o colo transverso e 
o sigmoide não o são. O reto mede aproximadamente 15 cm de comprimento e se situa anteriormente ao sacro 
e cóccix. Os 2 a 3 cm terminais do intestino grosso são chamados canal anal. A abertura do canal anal para o 
exterior, o chamado ânus, é guardada pelo músculo esfíncter interno do ânus comporto por músculo liso 
(involuntário) e pelo esfíncter externo do ânus composto por músculo esquelético (voluntário). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histologia do Intestino grosso: 
Glândulas intestinais formadas por células epiteliais colunares simples e células caliciformes se estendem 
por toda a espessura da túnica mucosa. 
A tela submucosa do intestino grosso é constituída por tecido conjuntivo areolar. A túnica muscular consiste 
em uma camada externa de músculo liso longitudinal e uma camada interna de músculo liso circular. A túnica 
serosa do intestino grosso é parte do peritônio visceral. 
Digestão mecânica no intestino grosso: 
O reflexo gastroileal intensifica o peristaltismo no íleo e força um eventual quimo em direção ao ceco. Um 
movimento característico do intestino grosso é a agitação das saculações do colo. Neste processo, as 
saculações do colo permanecem relaxadas e são distendidas enquanto se enchem. Um último tipo de 
movimento é o peristaltismo em massa, uma forte onda peristáltica que começa aproximadamente na metade 
do colo transverso e leva rapidamente o conteúdo do colo para o reto. 
Digestão química no intestino grosso: 
A fase final da digestão ocorre no colo por meio da ação das bactérias que habitam o lúmen. O muco é 
secretado pelas glândulas do intestino grosso, mas não são secretadas enzimas. O quimo é preparado para a 
eliminação pela ação de bactérias, que fermentam quaisquer carboidratos restantes e liberam hidrogênio, 
dióxido de carbono e gases metano. 
OBS: Embora 90% de toda a absorção de água ocorra no intestino delgado, o intestino grosso absorve o 
suficiente para tornálo um órgão importante na manutenção de equilíbrio hídrico do corpo. Dos 0,5 a 1,0 ℓ de 
água que entra no intestino grosso, tudo exceto aproximadamente 100 a 200 mℓ normalmente é absorvido por 
osmose. O intestino grosso também absorve íons, incluindo sódio e cloreto, e algumas vitaminas. 
 
 
FASES DA DIGESTÃO: 
 Fase cefálica: a finalidade da fase cefálica da digestão é preparar a boca e o estômago para o alimento 
que está prestes a ser ingerido. 
 Fase gástrica: mecanismos neurais e hormonais (gastrina) regulam esta fase, a fim de promover a 
secreção e motilidade gástrica. 
 Fase intestinal: efeitos inibitórios que retardam a saída do quimo do estômago. 
HORMÔNIOS IMPORTANTES DO SISTEMA DIGESTÓRIO: 
 Gastrina: 
Efeitos principais: promove as ecreção de suco gástrico, aumenta a motilidade gástrica, promove o 
crescimento da túnica mucosa do estômago. 
Efeitos secundários: contrai o esfíncter esofágico inferior, relaxa o músculo esfíncter do piloro. 
 Secretina: 
Efeitos principais: estimula a secreção de suco pancreático e bile, que são ricos em HCO3 – (íons bicarbonato) 
Efeitos secundários: inibe a secreção de suco gástrico, promove o crescimento normal emanutenção do 
pâncreas, incrementa os efeitos da CCK. 
 Colecistocinina: 
Efeitos principais: estimula a secreção de suco pancreático rico em enzimas digestórias, causa a ejeção de bile 
da vesícula biliar e a abertura do esfíncter da ampola hepatopancreática, induz à saciedade 
Efeitos secundários: inibe o esvaziamento gástrico, promove o crescimento normal e a manutenção do 
pâncreas, incrementa os efeitos da secretina.

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