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Instrumentais e Princípios Cirúrgicos

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Cirurgia 1 
Instrumental: 
Pinça Backhaus: Prender o campo cirúrgico no paciente. 
 
 
Sugador cirúrgico: Aspiração de fluidos da cavidade oral. 
 
 
Seringa do tipo carpule: Infiltrar o anestésico. 
 
 
Afastador de Minnesota: Afastar bochechas e retalho mucoperiosteal. 
 
 
Cabo de bisturi nº 3 com lamina 15 ou 15 c: Realizar incisões. 
OBS: bisturi em posição faca de mesa ou pena de escrever 
 
 
Destacador de periósteo do tipo molt: Destacar papilas dentarias e/ ou descolar 
o periósteo do osso. 
 
Sindesmótomo: desinserção das fibras gengivais 
 
 
Tesoura cirúrgica de Metzenbaum: Divulsão e corte de tecidos delicados 
OBS: Divulsão = Separação tecidual sem corte 
 
Alavanca Apexo 303: Luxação dentária, rompendo as fibras do ligamento 
periodontal, expandindo a cortical óssea. 
 
Alavanca Apical reta 301: Luxação dentária, rompendo as fibras do ligamento 
periodontal, expandindo a cortical óssea. 
 
 
Alavancas do tipo Seldin: Remoção de fragmentos radiculares 
 
 
 
 
 
 
 
Fórceps nº 150: Incisivos, caninos e pre-molares superiores ( Pré a pré superior 
 
 
Fórceps nº 18 R: Molares superiores do lado direito 
 
 
 
 
 
] 
 
 
 
 
Fórceps nº 18 L: Molares superiores do lado esquerdo 
 
Fórceps nº 151: Incisivos, caninos e pré-molares inferiores (pré a pré inferior) 
 
Fórceps nº 17: Molares inferiores 
 
Fórceps nº 23: Molares inferiores com grande destruição 
 
 
 
 
 
 
Fórceps nº 65: Restos radiculares superiores 
 
 
Fórceps nº 69: Restos radiculares inferiores 
 
 
Cureta alveolar do tipo Lucas: Curetagem do alvéolo pós extração. 
 
 
Lima para osso: Osteoplastia ou remodelação óssea. 
 
 
Pinça goiva: Osteotomia (remoção) e osteoplastia (remodelação) 
 
 
 
 
 
Pinça hemostática Halstead mosquito: Promover hemostasia ( parar sangramento) 
 
Porta agulha mayo hegar: Realizar sutura 
 
 
 
 
 
 
Pinça anatômica de dissecção: Apreensão tecidual e auxilio na sutura. 
 
 
 
 
Pinça dente de rato: Apreensão tecidual e auxilio na sutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinça Adson Brown: Apreensão tecidual e auxilio na sutura. 
 
 
 
 
 
 
Pinça Dietrich: Apreensão tecidual e auxilio na sutura. 
 
 
Pinça Allis: Apreender tecido para sua remoção 
 
Tesoura íris: Cortar o fio da sutura 
 
 
Principios de cirurgia oral 
Ordem: Diérese – Exérese – Hemostasia – Síntese 
 
Diérese: Representa o tempo cirúrgico destinado à separação cruenta dos tecidos 
moles ou duros (penetração tecidual) 
Em tecidos moles: 
- incisão 
- divulsão 
 
Em tecidos duros: 
-Osteotomia 
-Odontosecção 
Requisitos para incisão 
▪ Conhecimento anatômico da região 
▪ Utilizar lâmina de bisturi nova e afiada 
▪ Incisão firme, continua, com bordos regulares e perpendicular à superfície 
Instrumental para incisão 
▪ Cabo de bisturi nº 3 
▪ Lamina 15 ou 15 c 
Angulação da incisão 
Inicio 90º / meio 45º / fim 90º 
 
Princípios de incisão intra-oral 
▪ Traço único e continuo 
▪ Incisão sobre tecido ósseo sadio 
▪ Retalho de espessura total (mucosa, submucosa e periósteo) 
▪ Evitar estruturas anatômicas importantes ( ex: nervo lingual, mentoniano, 
palatino, nasopalatino) 
▪ Tamanho adequado para boa exposição do campo operatório 
▪ Evitar incisões pequenas que não expõe o campo operatório ou promovem 
tensão exagerada do retalho ( de 1 a 2 dentes adjacentes ao dente a ser 
extraído) 
 
 
 
 
 
 Retalho em envelope 
 
 
Desenho adequado do retalho 
 
▪ Base do retalho maior que a margem livre 
▪ Formato de trapézio 
▪ Base maior que altura ( x > y ) 
▪ A incisão abre em relação a base, ela tem que divergir 
 
OBS: não incisar na papila / não incisar no meio do colo do dente 
Retalho em envelope com uma incisão 
relaxante 
Manipulação do retalho 
▪ Afastador repousado por dentro do retalho, sob o osso 
▪ Sem tensão no afastamento 
▪ Margem do retalho repousa sobre osso sadio 
 
Tipos de incisão 
▪ Intrasucular ( por dentro da papila ) 
 
 
 
 
 
▪ L ou Neumann ( intrasucular com uma relaxante ) 
 
 
 
 
 
 
▪ Trapezoidal ou Neumann modificado 
 
▪ Semi lunar ou Partch 
 
 
▪ 
 
 
 
▪ Wasmund 
 
 
▪ Y ou duplo y (apenas para remoção de tórus) 
 
Exérese: Tempo operatório destinado a retirada de parte ou todo órgão / tecido 
Ex: 
- exodontias 
-curetagem 
-remoção de lesões patológicas 
 
Hemostasia: conjunto de mecanismos com o objetivo de cessar uma hemorragia, 
mantendo o sangue dentro do vaso, sem coagular nem extravasar. 
Métodos: 
- compressão ( compressão com gaze, período mínimo de 10 min) 
- pinçagem (aprisionar a extremidade do vaso seccionado com a pinça hemostática) 
- ligadura (oclusao da luz do vaso através de fios de sutura) 
-termocoagulação (corrente elétrica sobre o vaso) 
-substancias hemostáticas ( ex: esponja de fibrina, vasoconstritor ) 
 
 
Síntese: Manobras que visam aproximar os tecidos separados durante os atos 
cirúrgicos de incisão. 
OBS: em cirurgia simples, a função da sutura não é aproximar as bordas da ferida, o 
objetivo principal é manter o coágulo dentro do alvéolo. 
 
Objetivos da sutura 
▪ Aproximar as bordas da ferida (único objetivo que não entra na cirurgia 
simples) 
▪ Estabilização dos tecidos (manter o coagulo dentro do alvéolo) 
▪ Facilitar reparação tecidual 
▪ Evitar formação de espaço morto 
▪ Auxilia na hemostasia 
▪ Prevenir penetração de micro-organismos 
Tipos de fio 
▪ Orgânicos (seda, catgut) 
▪ Sintéticos (nylon, poliéster) 
Características de fio ideal 
▪ Resistência tênsil adequada 
▪ Fácil manuseio 
▪ Provocar pouca ou nenhuma reação tecidual 
▪ Não causar infecção 
▪ Boa segurança do nó 
▪ Baixo custo 
Espessura 
 10-0 / 6-0 / 5-0 / 4-0 / 3-0 / 2-0 / 0 / 1 / 2 / 3 
 
 
Princípios de exodontia simples 
Pré operatório = Planejamento 
▪ Exame minucioso do estado clinico do paciente 
▪ Avaliar e determinar o grau de dificuldade 
 
OBS: um dente erupcionado pode ser extraído de duas formas ( fechada ou aberta) 
Fechada (simples ou por fórceps) 
Aberta (cirúrgica ou retalho) 
 
Requisitos fundamentais 
▪ Acesso e visualização adequados 
▪ Via sem impedimento para remoção do dente 
▪ Uso de força controlada 
 
Mais grossos Mais finos 
Indicações para exodontia 
▪ Caries severas 
▪ Necrose pulpar 
▪ Doença periodontal severa 
▪ Razoes ortodônticas 
▪ Dentes mal posicionados 
▪ Dentes fraturados 
▪ Extrações pré protéticas 
▪ Dentes impactados 
▪ Dentes supranumerários 
▪ Dentes associados a lesões patológicas 
▪ Terapia pré radiação ( para evitar complicações de osteoradionecrose pós 
operatória ) 
▪ Estética 
▪ Motivos endodônticos 
▪ 
Contra-indicação para exodontia ( sistêmicas ou locais ) 
Locais: 
-Radiação terapêutica para câncer (cabeça e pescoço) 
-Dentes na área de tumor maligno 
-Processos de infecção 
-Dificuldade de abertura da boca 
-Anestesia local de difícil alcance 
Ex: Pericoronarite grave 
Estado inflamatório de caráter infeccioso ou não, envolvendo tecido mole, que 
recobre a coroa de um dente. (Pode dar alveolite por causa das bactérias presentes, 
por isso, a extração não é realizada quando a pericoronarite está em um processo 
inflamatório) 
 
Avaliação clínica dos dentes para extração 
▪ Amplitude de abertura de boca 
▪ Localização e posição dos dentes: Apinhamento e dentes mal posicionados 
▪ Mobilidade dos dentes 
-quando aumentada: exodontia simples e difícil manejo dos tecidos moles 
-quando diminuída: anquilose, hipercementose 
 
▪ Condição da coroa (presença de caries ou restaurações extensas; grande 
acumulo de cálculo; dentes adjacentes com grandes restaurações) 
 
▪ Exame radiográfico do dente (devem ser atuais, apropriadose posicionados 
de maneira adequada, mostrar porções de coroa e raiz, sem distorções) 
 
▪ Configuração das raízes (número de raízes, curvatura e grau de divergência 
das raízes) 
 
▪ Condição do osso circunjacente (densidade do osso e presença de patologias 
apicais, aspectos ósseos mais radiolúcidos, aspecto radiopaco) 
 
Posição da cadeira para extração a fórceps: 
Maxila: 
-Posição reclinada aproximadamente 60 º 
-Boca ao nível do cotovelo 
Mandíbula: 
-Plano oclusal inferior paralelo ao solo 
 
Alavanca 
Empunhadura da alavanca: digito palmar e dedo indicador sobre a haste 
 
Movimentos da alavanca: 
 Alavanca cunha Roda e eixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transmitir uma força, ou seja, 
pequena força se transforma 
em grande força. 
Expandir o osso 
O cabo funciona como eixo e a 
ponta como roda, elevando o 
dente do alvéolo com 
movimento de rotação 
 
OBS: 
Alavanca: 
-Parte inferior da lamina se apoia no osso alveolar sadio. 
-Parte superior vai de encontro ao dente a ser extraído. 
-Força aplicada na mesial ou distal 
-Não apoiar no dente adjacente 
 
Princípios para uso do fórceps: 
Objetivo 
 
• Expansão do alvéolo com a ponta ativa em forma de cunha e rompimento das fibras 
 
Empunhadura do fórceps: 
Maxila: palma da mão embaixo do cabo 
 
Mandíbula: palma da mão sobre o fórceps 
 
Movimentos do fórceps 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A posição correta evita fratura 
radicular e coronária e aplica 
maior eficácia na expansão 
alveolar 
Pressão apical Força vestibular Pressão lingual 
Pressão rotacional 
(apenas em dentes 
unirradiculares) 
Força de tração 
Pressão apical: Inserção da ponta ativa dentro do espaço do ligamento periodontal 
 
Força vestibular: Expansão da cortical V 
 
Pressão lingual: Expansão da crista óssea L 
 
Pressão rotacional: Expansão interna do alvéolo 
 
Força de tração: Libera o dente do alvéolo 
 
Combinação das forças vestíbulo lingual 
 
Arcada superior: Cortical vestibular ( Aplicar maior força no sentido vestibular) 
 
Arcada inferior: Cortical vestibular da linha media aos pre molares (aplicar maior força no sentido 
vestibular) e cortical lingual dos molares inferiores ( em região de molar inferior a maior força deve 
ser voltada para a lingual ). 
 
 
Cuidados com o alvéolo: 
• Irrigação com soro fisiológico 0,9% 
• Curetagem delicada 
• Cuidado com presença de espiculas ósseas 
• Alvéolo só será debridado quando tiver lesão 
 Pós operatório 
• Medicação: analgésico, anti-inflamatório e antibioticoterapia em casos específicos 
• Orientações por escrito 
 
Complicações em cirurgia oral 
Principais causas das complicações: 
• Pré operatório inadequado 
• Falta de planejamento 
• Diagnostico incorreto 
• Mau uso dos instrumentos 
• Aplicação de força excessiva 
• Falta de visualização do campo operatório 
• Desespero do profissional 
Cuidados preventivos: 
• Apenas realizar o procedimento se tiver habilidade e conhecimento necessários 
• Manuseio pré operatório adequado do paciente 
-Plano cirúrgico detalhado 
-Controle da ansiedade 
-Instruções pré e pós operatória 
 
• Exames radiográficos adequados 
 
OBS: 
Avaliação pré operatótia rigorosa = 
-Anamnese 
-Exame Clinico 
-Exames complementares 
 
Cuidados preventivos 
• Seguir princípios cirúrgicos básicos 
• Iluminação adequada 
• Afastamento dos tecidos moles 
• Sucção adequada 
• Dentes a serem extraídos devem ter via de acesso deimpedida 
• Controlar a força para a extração do dente 
• Seguir princípios de assepsia, manuseio atraumático dos tecidos e limpeza da ferida 
Fatores complicadores: 
• Raízes com curvatura 
• Anquilose dentaria 
• Extremos de idade 
• Proximidade com canal mandibular ( pode causar parestesia) 
• Limitação de abertura bucal 
• Comprometimento sistêmico 
Obs: A dor após a cirurgia atinge sua máxima intensidade nas primeiras 12h, tendo seu inicio 
após o termino do efeito do anestésico local. 
 
controle da dor: 
• Dipirona monohidratada 
• Paracetamol (anti-inflamatorio com ação analgésica) 
• Dipirona + cafeína 
• Ibuprofeno 
 
OBS: por que não prescrever analgésico opioide ? 
Analgésico opioide atua em cox 3, ou seja, tem ação central, logo, o paciente não sentiria dor 
em lugar nenhum. 
Principais acidentes: 
• Trismo 
• Lesões em tecidos moles 
• Lesões em dentes adjacentes 
• Complicações com o dente durante a extração 
• Lesões a estruturas osseas 
• Comunicação bucosinusal 
• Sangramento trans e pos operatório 
• Lesões a estruturas adjacentes 
• Infecção 
 
OBS: 
Trismo: resultado da inflamação dos músculos da mastigação, pode ter origem na disseminação 
do processo inflamatório ou mesmo nas múltiplas injeções de anestésico local nos músculos. 
Sendo sua resolução gradativa e espontânea na maioria das vezes. 
 
Lesões em tecidos moles: 
• Laceração do retalho 
• Perfuração tecidual pelos instrumentos 
• perfuração tecidual pela broca 
• Abrasão ou esgarçamento 
Lesões em elementos adjacentes: 
• Utilização inadequada do fórceps ou alavanca 
• Caries extensas 
• Curvaturas radiculares 
• Força excessiva 
 
OBS: 
Fratura de raiz dentaria: Se for menor que 4 mm e o risco de remover for maior do que de o de 
deixar, é melhor deixar (ex: muito próximo ao canal mandibular) 
 
Deslocamento para o seio maxilar 
- Mais comum em 3º molares 
- Resto radicular 
-Pneumatização do seio maxilar ( seio muito grande) 
 
Relação do ápice dos dentes com o seio: 2º molar, 1º molar, 3º molar, 2º pré, 1º pre, canino 
 
 
Prevenção ( deslocamento para dentro do seio) 
• Odontosecção 
 
Acesso de Caldwell luc 
A incisão vai da distal de canino à distal de 1º molar em fundo de vestíbulo. 
 
OBS: o tamanho da loja óssea tem que ser de um tamanho que dê para puxar o dente. 
OBS: passo a passo do que fazer quando o dente for para o seio maxilar: 
1) informar ao paciente 
2) Suturar o alvéolo 
3) Fazer pedido de uma radiografia panorâmica panorâmica ou tomografia 
computadorizada do tipo cone beam 
4) Acesso do seio maxilar pelo acesso de Caldwell luc, criando uma janela óssea 
grande o suficiente para localizar e retirar o dente, sempre com muita irrigação. 
 
Comunicação buco-sinusal 
Rompimento da membrana de Schneider 
 
tamanho da comunicação 
 
Menor que 2 mm: fechamento espontâneo 
Maior que 3 mm: Requer procedimento cirúrgico 
 
Manobra de valsalva: Fechar o nariz do paciente e ver se tá saindo pelo alvéolo 
 
OBS: 
se não tratar: 50 % terão sinusite após 48h 
 
Hemorragia trans operatória 
- Tamponamento com gaze 
- Sutura adesiva (aproximação das bordas) 
Hemorragia pós operatória 
- Dormir com travesseiro mais alto 
- Tamponamento com gaze 
-Gelo ou alimentos gelados 
 
Lesões a estruturas nervosas 
Parestesia: Condição localizada de sensibilidade da região inervada pelo nervo em 
questão, ocorre quando provoca-se lesão dos nervos sensitivos. 
Ex: alveolar inferior, lingual 
Tratamento: 
-medicamentos 
-laserterapia 
 
Cirurgia 2 
 
Dentes inclusos 
Etiologias: 
-Falta de espaço nos arcos 
-Dentes muito volumosos 
-Perda precoce dos dentes decíduos 
 
Mais frequentes: 
1- 3º molares 
2- Caninos superiores e inferiores 
3- Pré-molares inferiores 
4- Pré-molares superiores 
5- Dentes supranumerários 
 
Em quais casos devemos indicar a exodontia dos dentes inclusos? 
Indicações: 
 
- Pericoronarite (Prevenção da fase severa da pericoronarite) 
-Prevenção de cistos e tumores (Ex: Cisto dentígero: Envolve coroa de dentes inclusos) 
-Otimização do trabalho ortodôntico 
 
Contra-indicações: 
- Extremos de idade 
-Condições sistêmicas 
-Risco à estruturas adjacentesClassificação de Winter X Pell e Gregory 
 
Winter 
Avalia a posição do 3 molar em relação ao longo eixo do 2 molar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pell e Gregory 
Avalia a posição do elemento no sentido ocluso-apical 
 
 
 
 
 
 
 
Vertical Mesio-angulado 
( mais difícil dos superiores) 
 
Horizontal 
Disto-angulado 
 (mais difícil dos inferiores) 
 
Invertido 
Vestíbulo ou línguo 
angulado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
técnicas cirúrgicas 
Incisões 
- Sempre angulado para a face vestibular do ramo mandibular em direção a distal do 2º molar 
ou onde deveria estar o 2º molar. 
-Depois faz uma incisão intra-sucular 
-incisão relaxante sempre em gengiva inserida 
-sutura começa no vértice da incisão relaxante 
obs: a relaxante sempre vai ser divergente à base do retalho, além disso, é sempre feita na 
mesial do 2º molar inferior 
 
Osteotomia = Desgaste ósseo 
-Realizadas em todas as faces, exceto na L dos 3º molares 
-Sempre utilizar o dente como referência 
-Função de diminuir a resistência e remover possíveis impactações ósseas 
-Realizada com brocas esféricas (carbide) de alta rotação 
 
Odontosecção = Divisao do elemento dentário com intenção de preservações óssea do paciente 
-Realizada com broca Zekrya 
-Horizontal: JCE 
-Vertical: Sulco principal 
obs: 
clivagem: Deixa o finalzinho do dente na face lingual para preservar o nervo lingual da broca 
 
 
Curetagem alveolar 
-Remoção do capuz ou folículo pericoronario 
-Irrigação abundante com soro 
 
sutura 
( não esquecer a prescrição e instruções pos operatórias ) 
Tratamento de infecção odontogênica contemporânea 
 
Trombose do seio cavernoso 
-Trombos da face em direção ao cérebro 
-É leito vascular de várias veias oriundas do cérebro 
-infecção em sentido ascendente 
 *Dor na região periorbital 
 * Febre alta 
 * Frequência respiratória alterada 
 *Equimose 
 
OBS: requer internação 
 
evolução: Meningite; Infecção generalizada 
 
Angina de Ludwing 
É uma celulite aguda e tóxica que invade os espaços submandibular, sublingual e 
submentoniano, o quadro clássico geralmente acomete esses espaços bilateralmente. As 
infecções odontogênicas são as maiores causas de angina de Ludwing, entretanto, existem 
outras etiologias como: Infecção pós extração de molares inferiores, fraturas de mandíbula e 
feridas em soalho bucal. 
 
Os principais sintomas são: 
-Dor cervical 
-Disfagia 
-Dispneia 
-Febre alta 
-Aumento de volume simétrico e eritematoso na região cervical envolvendo os espaços 
submandibular, sublingual e submentoniano. 
 
OBS: Por causa do envolvimento dos espaços sublinguais, o paciente apresentará elevação do 
assoalho bucal e deslocamento medial da língua, causando dispneia e até obstrução das vias 
aéreas. Nestes casos, a deglutição e a fonação são extremamente dolorosos ao paciente. 
 
OBS: Muitas complicações graves podem se originar a partir da Angina de Ludwing e podem 
resultar na morte do paciente, como por exemplo: Colapso respiratório, Mediastinite, 
Pericardites, entre outros. 
 
A Angina de Ludwing se desenvolve rapidamente, por isso é necessário que o diagnostico seja 
precoce, uma vez que possui um grande potencial de mortalidade 
 
 
*Proptose ocular 
 *Hemorragia subconjuntival 
 *Taquicardia 
 *Paralisia no globo ocular 
 
Tratamento: 
 
-Manutenção preventiva das vias aéreas. 
-Antibioticoterapia 
-Remoção da causa 
-Descompressao cirúrgica e drenagem 
 
OBS: 
* Para determinar a extensão do processo infeccioso é necessário a realização de uma 
tomografia computadorizada cervico-toraxica e ressonância magnética. 
* O estabelecimento e manutenção das vias aéreas são condições primordiais durante o 
tratamento, a traqueostomia é o método mais utilizado para essa manutenção das vias aéreas. 
*A antibioticoterapia de primeira escolha envolve a administração de penicilina G cristalina 
(Benzilpenicilina potássica) e altas doses de 4 em 4h em pacientes adultos, o metronidazol 
também pode ser associado ao tratamento. Em pacientes alérgicos a penicilina, utiliza-se a 
clindamicina por apresentar o mesmo espectro de ação das penicilinas. 
 
Virulência 
Quanto maior é a virulência, maior será a chance de progressão da doença. 
 
Bactérias ( Cavidade oral ) 
-Cocos Aeróbios G+ (celulite) 
-Cocos Anaerobios G- 
-Bastonetes Anaerobios G- 
Aeróbios: Streptococus (mais encontrados nas infecções odontogênicas ) 
Anaeróbios: Bastonetes e Fusubacterium 
 
Vias de propagação 
*Endodôntico (lesão periapical) 
 
*Periodontal (Bolsas profundas) 
 Celulite Abscesso 
 Duração: Aguda Duração: Crônica 
 Dor intensa e generalizada Dor localizada 
 Volume: Grande Volume: Pequeno 
 Ausência de pus Presença de pus 
 Palpação: Endurecida Palpação: Flutuante 
 Limites difusos Circunscrito e delimitado 
 Bactérias: Aeróbias Bactérias: Anaeróbias 
 Potencial de gravidade: Alto Potencial de gravidade: baixo 
Fases da infecção: 
1. Osteite periapical (Quando a infecção está no osso) 
2. Celulite 
3. Abscesso 
Antibioticoterapia profilática X terapêutica 
Terapêutica 
-Gravidade da infecção ( Depende da gravidade da infecção pra usar antibiótico ou não) 
-Disfagia 
-Dispneia 
-Trismo 
-Comprometimento sistêmico 
-toxemia 
Tratamento: 
 
1) Remoção da causa e drenagem 
obs: remoção da causa pode ser exodontia ou endodontia 
2) Antibioticoterapia 
 
3) Acompanhamento hospitalar / ambulatorial 
 
Caminho da infecção (onde vai drenar) 
 
-Cortical óssea mais fina 
 
-Inserção muscular presente na região 
 
OBS: dentes unirradiculares geralmente drena pra fundo de vestíbulo pela vestibular 
Drenagem 
- Anti-sepsia da região 
-ponto mais inferior da elevação ( pois a drenagem é feita de cima para baixo) 
 
OBS: A antibioticoterapia é coadjuvante no tratamento, o mais importante é remover a causa 
 
Necessário usar antibiótico: 
-Infecção de rápida progressão 
-Infecção difusa 
-Doenças sistêmicas graves 
-Osteomelite (inflamação / infecção nos ossos – sequestros osseos ) 
-Invasão dos espaços faciais 
-Pericoronarite grave ou recorrente 
 Quando possível 
Não é necessário antibiótico: 
-Abscessos crônicos localizados 
-Ausencia de toxemia 
-Alveolite seca 
 
Profilática 
Reduz incidência de infecção 
 
Desvantagens: 
-Altera a flora do hospedeiro 
-Pode não ter benefícios 
-Toxicidade 
 Princípios de profilaxia: 
 
Quando usar: 
-Procedimentos com alto risco de infecção 
-Tempo operatório elevado 
-Pacientes com risco de endocardite bacteriana 
-Cadeia séptica não pode ser mantida 
 
ex: Implantes, Enxertos, Tracionamentos 
 
Emergências medicas em consultório 
Urgência: Tratamento deve ser iniciado dentro de poucas horas pois existe risco de evolução 
para complicações mais graves ou até mesmo fatais. 
 
Emergência: Necessidade de manter as funções vitais ou evitar incapacidades ou complicações 
graves, exige que o inicio do tratamento seja imediato. 
 
Alterações ou perda de consciência: 
Lipotimia ou pre sincope: mal estar passageiro, sensação angustiante e iminente de 
desfalecimento, rara perda de consciência, causado por uma diminuição súbita do fluxo 
sanguíneo e da oxigenação cerebral. 
Etiologia 
-Hipóxia cerebral 
normalmente ligado a fatores emocionais (Ex: visualização de sangue) 
-Ansiedade e estresse 
Risco de infecção 
deve ser significativo 
 
A escolha do antibiótico 
deve ser corretaNível sirico da droga 
 deve ser elevado 
O momento de 
uso deve ser 
adequado 
Sinais e sintomas: 
- Palidez 
-Sudorese 
-Zumbido 
-Visão turva 
Tratamento: 
-Interromper o tratamento 
-Posição de Trendelemburg 
-Posição de decúbito lateral 
-Desobistruir vias aéreas 
-Verificar respiração, pulso, PA 
 
Síncope: Perda de consciência repentina ou momentânea, causada por uma diminuição súbita 
do fluxo sanguíneo e da oxigenação cerebral 
 
sincope vasovagal: 
 
--> fatores emocionais 
-ansiedade 
-dor repentina 
-visao de sangue 
-barulho de instrumental 
 
sincope vasopressora: 
estresse→ adrenalina → Aumento do fluxo sanguíneo→fuga ou luta→diminuição do fluxo 
sanguíneo→perda de consciência 
Sinais e sintomas: 
-palidez 
-sudorese fria 
-nausea 
-tontura 
-hipotensão e bradicardia 
- perda de consciência 
 
Tratamento: 
-Interromper o tratamento 
-Posição de Trendelemburg 
-Posição de decúbito lateral 
-Desobistruir vias aéreas 
-Verificar respiração, pulso, PA 
-administrar oxigênio (3 a 4 L/ min) 
 
 
--> fatores não emocionais: 
-fome 
-exaustao 
-debilidade física 
-ambientes quentes/ úmidos

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