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Regra: art1, LINDB; vigor em 45 dias após a publicação (leis podem ter período para entrar em vigor, como podem entrar imediatamente em vigor) Revogação por lei posterior pode ser: → Total (ab-rogaçao) ou parcial (derrogação) → Expressa (quando a lei expressamente a revogação da lei antiga) ou tácita (incompatibilidade da lei antiga, com a lei nova) → Posteriormente considera a data de vigência Princípio reagente: tempus regit actum → Regra é irretroatividade: garantia de estabilidade jurídica Hipótese de auto revogação (art3, CP) → Leis temporárias: seu próprio texto estabelece tempo de validez → Leis excepcionais: vigente durante acontecimentos transitórios (ex: leis da covid19) Regra: art2, CP (irretroatividade da lei penal, salvo mais benéficas ao acusado) Postulados (consequências): → A lei que incrimina fato anteriormente lícito jamais pode retroagir → Se a lei posterior deixar de considerar crime determinado fato, dá-se a abolitio criminis, e essa lei posterior retroage para fazer cassar todos os efeitos penais advindos da aplicação da lei anterior • São mantidos os direitos civis • Se a nova lei configura novo crime ou contravenção, o preso ainda continua cumprindo a pena (subsiste a punibilidade), EX: ART.213,CP → Se a lei posterior mantendo a incriminação do fato, favorece o agente , aplica-se mesmo se já houver sentença definitiva → A lei posterior que, mantendo a incriminação do fato, agrava a situação do réu, nunca retroage Sucessão de leis: mais favorável não é nem a lei do tempo do fato nem a última, mas a intermediária Aplica-se a intermediaria: dupla extratividade (retroage para fatos anteriores e tem ultratividade aos fatos praticados em sua vigência) Aspectos favoráveis da lei anterior e da lei posterior: combinação de leis? 1 ac) STF/HUNGRIA – não – competência 2 aC) DAMASIO/TOLEDO – sim Artigo 4, CP – teoria da atividade (considera que o crime foi praticado no momento da prática da conduta) Momento que o agente exterioriza à vontade Nota: súmula 711/STF – crimes permanentes e continuado
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