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– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Introdução: Iniciar com a avaliação do paciente através do exame clínico. 1. Exame Clínico: (Consiste na anamnese e no exame físico do paciente). • Anamnese (nome, idade, história da doença, endereço); • Exame Físico Local (acesso ao dente, condição da coroa e do periodonto); • Avaliação Física Geral (aferir a PA e FC do paciente - questionamento sobre doenças sistémicas ou de base). Quando for necessário, deve-se solicitar os exames complementares: 2. Exames Complementares Laboratoriais: • Hemograma – Leucograma; • Teste HIV (AIDS); • Glicemia, Hemoglobina glicada; • Triagem p/ hepatite; • Tempo de sangramento e Tempo de coagulação; • Contagem de Plaquetas, INR e etc. 3. Exames Radiográficos: • Periapical – Panorâmica – Oclusal – Tomografia • Na avaliação radiográfica podemos observar no dente a ser extraído: ▪ A condição da coroa (se está íntegra ou não); ▪ Número e forma das raízes; ▪ Situação óssea (se existe reabsorção óssea na região); ▪ Relação com dentes adjacentes; ▪ Condição de erupção. Quando a radiografia periapical não for suficiente para auxiliar, pode-se optar pela radiografia panorâmica (que permite uma visualização mais ampla da arcada dentária). Quando a panorâmica ainda não é satisfatória, parte-se para um exame mais complexo: a tomografia computadorizada. A tomografia concede uma imagem mais ampla e individualizada de cada fragmento dentário. Classificação das técnicas exodônticas: As técnicas podem ser divididas em: • via normal (onde a estrutura óssea do alvéolo é preservado). Nessa técnica o dente é removido apenas com fórceps, não há a necessidade de realizar incisões ou utilizar brocas para mexer na estrutura dentária ou no osso. É a via frequentemente mais utilizada. • quando não é possível realizar o procedimento através da via alveolar. Ocorre a remoção da parede óssea vestibular, odontosecção (corte do elemento dentário), alveolectomia (total ou parcial) e ostectomia (corte do tecido ósseo). • técnica utilizada nos elementos que apresentam uma curvatura na raiz, no terço apical. Geralmente utilizada quando a raiz esta dilacerada. Extração por via alveolar. Odontosecção exodôntica O exame de imagem é muito importante, pois permite que o profissional realize um planejamento específico, observando todos os aspectos do dente que deve ser extraído. Esses dados favorecem muito a execução do procedimento. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Ostectomia Objetivos de usar a via não alveolar (odontosecção e ostectomia): • Diminuir resistência óssea; • Facilitar a luxação; • Dificuldade de apoio para uso do fórceps ou alavanca; • Corticais rígidas; • Melhor visibilidade e acesso. Indicações para utilizar a via não alveolar: • Dentes com anquilose, hipercementose, dilaceração radicular e raízes divergentes; • Ápices fraturados (quando ocorre fratura no ápice, avaliar a indicação de remoção do mesmo); • Após exodontias que requeiram curetagem de lesões apicais extensas; • Exodontia múltipla, para regularização; • Dentes frágeis e sem apoio. A odontosecção com retalho facilita a retirada: transforma o elemento dentário multirradicular em dois elementos unirradiculares, facilitando a retirada dos fragmentos. Se for um dente que já tem fratura de coroa, pode-se trabalhar com extrator. Após o corte das raízes, pode-se utilizar o extrator para removê- las. Há casos com dentes fraturados, em que um fragmento fica na raiz. Também utiliza-se o extrator para a remoção. Na apicectomia, deve se fazer uma “janelinha” na estrutura óssea superior, expondo o ápice. Utiliza-se uma broca cirúrgica para cortar o ápice. Após a remoção do ápice, o dente fica sem nenhuma impactação, o que facilita a adaptação de um fórceps e o seu tracionamento. Não existe nada que impeça a sua remoção após o corte das curvaturas no ápice. Técnica exodôntica à fórceps: • Dentes com a coroa hígida ou que possuam remanescente de coroa (algumas estruturas, mesmo fraturadas, em alguns casos ainda permitem uma certa adaptação do fórceps); • Dentes anatomicamente normais (o dente deve estar verticalizado no alvéolo e sem nenhuma alteração); • Dentes em posição normal no arco dentário; • Raízes c/ estrutura para adaptação do fórceps. • Dentes anquilosados (dentes que apresentam uma tábua óssea muito mais resistente que o normal – dente colado ao osso). Na radiografia, esses dentes aparecem com a a ausência do ligamento periodontal. Para sua remoção, é necessário desgastar um pouco o osso; • Dentes c/ hipercementose (raízes mais robustas do que o padrão); • Dentes c/ dilaceração radicular; – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Dentes rígidos e isolados (é arriscado puxar fragmentos do osso junto com o dente). Isso acontece quando, radiograficamente não é possível visualizar o limite entre osso e o dente; • Dentes mal posicionados no arco; • Dentes s/ estrutura coronária ou radicular; p/ aplicação de força (dentes que não suportam tal pressão). • Ex. Clínico, Rx, Assepsia intra e extra oral; • Anestesia; • Diérese (sindesmotomia e incisão); • Exérese; • Preparo do alvéolo; • Hemostasia; • Síntese; • Recomendações; Dentro da peparação para realização das cirurgias, é muito importante o posicionamento do profissional e do paciente (a ergonomia). • Permite ao CD uma correta estabilidade e controle dos instrumentos; • Melhor controle da força; • Evita acidentes e complicações; • Menor fadiga. • Plano oclusal em 45º a 60º com o solo e altura da cadeira abaixo do cotovelo do cirurgião. : • Plano oclusal paralelo ao solo e altura da cadeira no mesmo nível do cotovelo do cirurgião. É um instrumento cirúrgico utilizado pelo cirurgião-dentista para auxiliar (juntamente com outros instrumentos) a extração de dente e de suas raízes. • Mordentes – região que “morde” o dente para segurá- lo; • O cabo é o apoio para as mãos durante a realização dos movimentos para remover o elemento dentário. Para o uso de um fórceps, deve-se levar em consideração: • Seleção do fórceps de acordo c/ o elemento a ser extraído. • Aplicação das forças de manutenção e deslocamento. 1. Colocar a radiografia no negatoscópio; 2. Realizar antisepsia intra-oral: bochecho com clorexidina a 0,12; 3. Realizar antisepsia extra-oral com clorexidina a 2%. – utilizar pinça e gaze. Deve-se aplicar forças sobre o dente até que ele sofra uma luxação (movimento no alvéolo). Em seguida, são realizados movimentos com o intuito de tracionar (remover) o elemento dentário. Os mordentes do fórceps devem ficar bem no colo anatômico, na junção coroa-raiz. Se estiver apenas a nível de coroa e uma força for aplicada, a coroa pode fraturar e deixar fragmentos de raiz no alvéolo. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto ▪ Escolha da técnica ideal para o procedimento; ▪ Solução anestésica; ▪ Agulha (geralmente utiliza-se a agulha curta). ▪ Consiste no descolamento do tecido gengival ao redor dos dentes – para fazer desinserção das fibras gengivais, facilitando a adaptação dos mordentes do fórceps; ▪ Isso irá promover uma melhor visualização – descolar as duas papilas adjacentes; ▪ Irá permitir adaptação do fórceps o mais apical possível sem lacerar a gengiva; ▪ Incisão intrasulcular prévia – pode ser feita quando for necessário o descolamento de uma área mais plana do tecido gengival; ▪ Instrumentais que são utilizados: descolador de Molt, espátula 7, descolador freer e sindesmótomo. (base fundamental para o sucessoda exodontia): ▪ Ponta ativa nas faces vestibular e lingual ou palatina; ▪ Mordente do fórceps paralelo ao longo eixo do dente; ▪ Posicionar primeiro por lingual ou palatina e depois para o lado vestibular; ▪ Ponta ativa mais apical possível (em direção ao ápice do dente). Ponta do fórceps no colo anatômico. Sindesmotomia é o ato de utilizar o sindesmotomo/descolador de molt para deslocar a mucosa gengival que está aderida ao elemento dentário (criando um espaço onde o fórceps possa penetrar e realizar a extração sem maltratar a mucosa gengival. Ao adaptar o fórceps, pode-se utilizar a mão oposta para fazer uma pressão e ajudar nos movimentos. As vantagens dessa técnica, são: ▪ Percepção sensorial: expansão da tábua óssea; ▪ Estabilização da maxila/mandíbula. Escolha do fórceps: ▪ Incisivos (1, 99 e 150) ▪ Caninos e pré-molares (150) ▪ Molares lado direito (18 R) ▪ Molares lado esquerdo (18 L) ▪ Remoção de restos radiculares (65 e 69) O 69 serve tanto para dentes anteriores, como os posteriores. ▪ Incisivos, caninos e pré-molares (151 e 203) ▪ Molares c/ as raízes bifurcadas (16) ▪ Molares c/ as raízes fusionadas (17) ▪ Restos radiculares (151) – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Incisivos 1, 99 e 150 Caninos e pré-molares 150 Molares lado direito 18 R Molares lado esquerdo 18 L Para restos radiculares 65 e 69 Incisivos, Caninos e pré-molares 151 e 203 Molares com raízes bifurcadas 16 Molares com raízes fusionadas 17 Para restos radiculares 151 OBS: a maioria dos primeiros molares inferiores possuem as raízes bifurcadas. E os segundos e terceiros molares inferiores geralmente possuem raízes fusionadas. • Bifurcação é a separação entre as duas raízes; • Quando estão coladas, são chamadas de fusionadas. Os objetivos dessa luxação é descolar e desprender o dente do osso. ▪ Provoca expansão e dilatação das paredes do alvéolo – cria um espaço para que o elemento dentário fique “folgado”; ▪ Provoca o rompimento das fibras do ligamento periodontal; ▪ Os movimentos devem ser progressivos, aumentando a força lenta e gradualmente; ▪ Deve-se forçar mais para o lado da tábua óssea mais fina (todos os dentes superiores requerem movimentos mais fortes para a parte vestibular, que possuem a tábua óssea mais frágil e na arcada inferior: de incisivo até pré-molar a estrutura óssea mais frágil também é para o lado vestibular, já na região de molares, a força maior deve ser aplicada para o lado lingual); ▪ Recolocar o fórceps mais apicalmente e continuar os movimentos de luxação CUIDADO PARA NÃO MACHUCAR O LÁBIO DO PACIENTE. Tábua óssea frágil dos dentes: A diferença entre o 18 R e 18 L está na parte dos mordentes, especificamente na parte ativa. As pontas do mordente são específicas para prender nas raízes dos molares, um lado com 1 ponta ativa que fica entre as duas raízes e 2 curvaturas que se adaptam nas raízes mésiovestibular e distovestibular. O outro mordente que não possui nenhuma ponta ativa se adapta com a raiz palatina A diferença entre o do lado esquerdo e o lado direito é a posição dos mordentes. Se utilizar o fórceps do lado errado, o mordente que deveria ser para as duas raízes irá ficar na palatina e o mordente que deveria ser na palatina ficará para o lado das duas raízes. OBS: Na arcada inferior não existe diferença entre o lado esquerdo e direito. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto O cirurgião deve lembrar que o paciente terá que distinguir entre a dor aguda e a sensação de pressão profunda, para se determinar a eficácia da anestesia. Não se deve deixar o paciente sentir dor por achar que se trata apenas de uma pressão. Os movimentos envolvidos no uso do fórceps: são também a base para o sucesso da exodontia. Nem todos os 4 movimentos são sempre utilizados. São eles: ▪ Impulsão – pressão apical; ▪ Lateralidade; ▪ Rotação; ▪ Tração ou extração. Geralmente, para todos os dentes, independente do seu formato e número de raízes, aplica-se os movimentos de impulsão, lateralidade e extração ou tração. Já o movimento de rotação, só é feito em dentes unirradiculares, que possuem suas raízes conoides. • Consiste em intruir o dente no seu alvéolo, visando romper as fibras alvéolo-dentais e a criação de um ponto de apoio; • Melhora a adaptação do mordente do fórceps ao dente; • Nesse movimento, é possível ter a certeza de que os mordentes do fórceps estão bem adaptados ao colo anatômico. • Tem como objetivo dilatar a cortical óssea; • Causa expansão das tábuas ósseas do alvéolo; • É realizado de forma lenta e gradual; • Sofre aumento progressivo da força, ampliando o movimento; • Deslocar mais para o lado da tábua óssea mais fina. Quando o dente é jogado para o lado vestibular, cria-se um espaço no lado palatino, quando é jogado para o lado palatino, cria-se um espaço no lado vestibular. De tanto realizar esse movimento, desenvolve-se um espaço vazio entre as duas estruturas e esse dente irá se deslocar com mais facilidade. • Promove pouca dilatação das paredes do alvéolo e o rompimento das fibras do ligamento periodontal; • Está indicado para dentes unirradiculares, com raízes cônicas e sem dilacerações apicais – incisivos superiores e pré-molares inferiores; • Não se deve fazer rotação em dentes multirradiculares, pois o movimento de rotação irá fraturar uma das raízes (mesmo com as raízes unidas). O incisivo inferior, possui apenas uma raiz, mas não é conoide (é achatado no sentido mésio vestibular), também não pode ser rotacionado. Geralmente o incisivo inferior possui uma curvatura na raiz para o lado distal, essa curvatura também pode fraturar na rotação, tanto ele como o canino. É o movimento que caracteriza o ato da extração. Por esse movimento, o dente, com as fibras já rompidas e luxado é extraído. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Movimento de extração. Ocorrerá uma neoformação óssea nesse alvéolo, e por isso requer alguns cuidados específicos para que haja um preenchimento completo de sangue nesse alvéolo e em seguida a sutura possa ser realizada. Cuidados necessários: • Inspeção do alvéolo com a cureta: Atenção- não ficar raspando as paredes do alvéolo e remover fibras do ligamento periodontal. Fazer a curetagem de lesões periapicais e/ou periodontais e sempre irrigar com soro; • Regularização de espículas ósseas com lima para osso ou pinça goiva; • Remoção do tecido mole em excesso / papilas. • Realizar curetagem do alvéolo (para evitar um processo inflamatório na região) e irrigação com soro fisiológico ou água destilada; ▪ Limpeza do alvéolo; ▪ Remoção de corpos estranhos; ▪ Irrigação abundante. A curetagem não é tão importante fazer em todos os dentes, mas a irrigação é essencial. Quando se trata de dente sem lesão, a curetagem não é necessária. A área não pode ficar nem muito seca e nem muito irrigada. O dente deve permanecer com um pouco de sangue, para ajudar no processo de reparo. OBS: É muito importante observar se o alvélo está com sangue. Quando o alvéolo ficar sem sangue, deve-se fazer uma estimulação através de curetagem, para que haja formação de sangue. Um alvéolo sem sangue provoca um processo inflamatório chamado de alveolite. Formação do coágulo: • Preenchimento total do alvéolo com sangue; • Não deixaro alvéolo seco ou preenchido com soro ou saliva; • Realizar compressão com gaze. Tem o objetivo principal de estabilizar o coágulo e provocar a hemostasia. • Geralmente utiliza-se fio de seda ou nylon 3- 0/4-0; • Fazer um ponto em X; • Remover após 5 a 7 dias. • Repouso; • Evitar esforço físico e bebidas alcoólicas; • Fazer uso de alimento frio e pastoso; • Fazer compressa c/ gelo 4 x ao dia por 20 minutos; • Em caso de dor tomar a medicação recomendada pelo profissional; • Não colocar e não mexer no local da cirurgia; • Proibição de atividade sexual (esforco físico), uso do cigarro e uso da bebida. Ato de utilizar um pedaço de gaze para realizar uma compressão digital das paredes do alvéolo dilatadas. (tentando aproximar essas paredes). OBS: não comprimir demasiadamente – pois pode acabar provocando uma fratura da tábua óssea, e também para que não haja perda de largura óssea (pois isso é muito importante para a instalação de implantes). Ao finalizar, pode-se pedir para o paciente ocluir com a gaze posicionada no alvéolo. Uso int. Paracetamol 750mg ------------- 01 blister. Tomar 1 comp. de 4/4h ou 6/6h, nas primeiras 24h ou em caso de dor. Dipirona 500mg ---------------01 blister. Tomar 1 comp. de 6/6h, nas primeiras 24h ou em caso de dor – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Técnica exodôntica à extrator: Essa técnica surgiu como subsídio para resolver os problemas que o fórceps não pode resolver. • Dentes com coroa destruída e sem ponto de aplicação do fórceps • Raízes isoladas; • Dentes retidos (incluso - quando está totalmente retido na estrutura óssea) ou semi-retidos (uma parte retida na estrutura óssea e outra para fora); • Dentes retidos após osteotomia e odontossecção dental. É de fundamental importância que a ponta do extrator seja introduzida entre o alvéolo e o dente, entre duas raízes (quando as raízes estão separadas), ou entre o septo radicular e uma raiz a ser extraída (quando uma raiz ja saiu e restou uma). • A ponta ativa do extrator nunca deve ser apoiada no dente vizinho (pode acabar movimentando mais o dente adjacente do que o dente que se deseja extrair). Cuidados especiais com o extrator: • Não apoiar no dente vizinho; • Apoiar apenas em tecido ósseo; • Tomar cuidado para não escapar e ferir tecido mole. Quando tiver no momento inicial do procedimento, é mais recomendado o uso da técnica fórceps (o perigo de acidente é bem menor do que utilizando extratores). A ação dos extratores está baseada em três elementos: • é a força desenvolvida p/ cirurgião no cabo do extrator com o objetivo de remover o elemento dentário; • é representado pelos septos ósseos – áreas em que o extrator pode realmente ser introduzido sem o mínimo receio de fraturar o dente vizinho; • é representada p/ porção radicular do dente (geralmente é o dente, ou o fragmento de raiz que está lá dentro). Se precisar de um antiinflamatório: Uso int. Diclofenaco Sódico ou Potássico 50mg ---------- 12 drág. Tomar 1 drág. De 8/8h, durante 4 dias. Nimesulida 100mg --------- 08 comp. Tomar 1 drág. De 12/12h, durante 4 dias. Se houver necessidade de um antibiótico: Uso int. Amoxicilina 500mg ----------------- 21 cáps. Tomar 1 cáps. De 8/8h, durante 7 dias. Azitromicina 500mg -----------------03 comp. Tomar 1 comp. ao dia, durante 3 dias. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Introduzindo-se a alavanca (P) numa direção obliqua ao longo eixo do dente (R) e apoiando-se sobre o tecido ósseo (A), desloca-se a alavanca em sentido horizontal. O deslocamento do dente será no sentido oposto ao sentido da alavanca; ▪ A força é aplicada de um lado e o dente se desloca para outro. ▪ Necessita de um ponto de apoio para colocar a força de deslocar o fragmento. • A ponta do instrumento é introduzida numa direção obliqua ao longo eixo do dente ou raiz a ser extraída. A luxação do dente dar-se à medida em que introduzimos a alavanca em sentido apical. A tendência dessa raiz é de se deslocar de dentro do alvéolo; • A alavanca (P) é introduzida perpendicularmente ao longo eixo do dente (R) apoiada sobre o septo ósseo (A). ▪ Quando uma raiz já saiu e restou outra no alvéolo. ▪ Introduz um extrator curvo na área em que já saiu uma raiz e faz o movimento de rodana (como se fosse acelerando uma moto) e a raiz tende a sair. ▪ Em alguns elementos, que não possuem apenas uma raiz – alguns autores preconizam que seja criada uma cavidade com a broca no terço cervical para apoiar o extrator curvo. Em seguida faz-se um movimento girando e a raiz tende a sair do alvéolo. Em casos que aparece fraturas de ápice de raiz durante o procedimento, existe uma técnica fechada e uma técnica aberta. Consiste em utilizar uma alavanca mais fina apical no espaço do ligamento periodontal, com força controlada O movimento é realizado para o lado oposto. E assim, o fragmento tende a se desprender do alvéolo. Quando não se obtém sucesso na técnica fechada, deve-se realizar a técnica aberta. ▪ Consiste em abrir a mucosa, expor o osso, realizar um desgaste e colocar o extrator, fazendo movimento para a raiz sair com facilidade ▪ Deve ser evitada, pois os pacientes precisam de um suporte ósseo satisfatório para colocação de implante; – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto ▪ Deve-se tomar cuidado para não desgastar muito osso. Uma técnica que alguns autores preconizam para preservar o osso que recobre o elemento dentário: ▪ Realiza-se uma incisão, abrindo uma “janela” a nível do ápice e utiliza o extrator para empurrar a raiz de cima para baixo; ▪ Essa é uma opção para desgastar menos o osso que recobre o elemento dentário; ▪ Requer muita habilidade do profissional. • Extrator Reto – princípio de alavanca; • Extrator Apical – princípio de cunha; • Extratores Curvos 1L e 1R – geralmente utilizado para o princípio de sarilho. • Extrator Potts: é um extrator que desenvolve uma força muito acentuada a depender da maneira que o segura. Pode até provocar uma fratura da estrutura óssea tanto em maxila, como em mandíbula (se não houver controle sob a força aplicada). • Extrator Hanebrick: muito bom para realizar a exodontia de fragmentos de raízes. Geralmente, é similar à técnica utilizada para o fórceps. A diferença é que com o fórceps não é necessário fazer incisão das papilas. Com os extratores, geralmente é necessário fazer a incisão das papilas para que se tenha uma visão mais direta da área que se deseja operar. • Ex. Clínico, Rx, Assepsia intra e extra oral • Anestesia; • Sindesmotomia e incisão das papilas; • Luxação • Extração dentária; • Irrigação, curetagem e manobra de chompret; • Sutura; • Recomendações. Referências: Aula teórica de Cirurgia Maxilo-Facial. Faculdade Maurício de Nassau, Professor Fernando Pinto, Odontologia, 2021. A incisão das papilas é um descolamento e não uma incisão de fato. Descola-se a papila no contorno, liberando a mucosa da união com o osso alveolar.
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