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Técnica cirúrgica exodôntica (resumo)

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– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
Iniciar com a avaliação do paciente através do exame clínico. 
1. Exame Clínico: 
 (Consiste na anamnese e no exame físico do paciente). 
• Anamnese (nome, idade, história da doença, endereço); 
• Exame Físico Local (acesso ao dente, condição da coroa 
e do periodonto); 
• Avaliação Física Geral (aferir a PA e FC do paciente -
questionamento sobre doenças sistémicas ou de base). 
Quando for necessário, deve-se solicitar os exames 
complementares: 
2. Exames Complementares Laboratoriais: 
• Hemograma – Leucograma; 
• Teste HIV (AIDS); 
• Glicemia, Hemoglobina glicada; 
• Triagem p/ hepatite; 
• Tempo de sangramento e Tempo de 
coagulação; 
• Contagem de Plaquetas, INR e etc. 
3. Exames Radiográficos: 
• Periapical – Panorâmica – Oclusal – Tomografia 
• Na avaliação radiográfica podemos observar no dente a 
ser extraído: 
▪ A condição da coroa (se está íntegra ou não); 
▪ Número e forma das raízes; 
▪ Situação óssea (se existe reabsorção óssea na 
região); 
▪ Relação com dentes adjacentes; 
▪ Condição de erupção. 
Quando a radiografia periapical não for suficiente para auxiliar, 
pode-se optar pela radiografia panorâmica (que permite uma 
visualização mais ampla da arcada dentária). 
Quando a panorâmica ainda não é satisfatória, parte-se para um 
exame mais complexo: a tomografia computadorizada. A 
tomografia concede uma imagem mais ampla e individualizada de 
cada fragmento dentário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação das técnicas exodônticas: 
As técnicas podem ser divididas em: 
• via normal (onde a estrutura óssea do alvéolo é 
preservado). Nessa técnica o dente é removido apenas 
com fórceps, não há a necessidade de realizar incisões 
ou utilizar brocas para mexer na estrutura dentária ou 
no osso. É a via frequentemente mais utilizada. 
• quando não é possível realizar o 
procedimento através da via alveolar. Ocorre a remoção 
da parede óssea vestibular, odontosecção (corte do 
elemento dentário), alveolectomia (total ou parcial) e 
ostectomia (corte do tecido ósseo). 
• técnica utilizada nos elementos que 
apresentam uma curvatura na raiz, no terço apical. 
Geralmente utilizada quando a raiz esta dilacerada. 
 
 
 
 
 
Extração por via alveolar. 
 
 
 
 
 
Odontosecção 
exodôntica 
O exame de imagem é muito importante, pois permite que o 
profissional realize um planejamento específico, observando 
todos os aspectos do dente que deve ser extraído. Esses 
dados favorecem muito a execução do procedimento. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
Ostectomia 
Objetivos de usar a via não alveolar (odontosecção e ostectomia): 
• Diminuir resistência óssea; 
• Facilitar a luxação; 
• Dificuldade de apoio para uso do fórceps ou alavanca; 
• Corticais rígidas; 
• Melhor visibilidade e acesso. 
Indicações para utilizar a via não alveolar: 
• Dentes com anquilose, hipercementose, dilaceração 
radicular e raízes divergentes; 
• Ápices fraturados (quando ocorre fratura no ápice, 
avaliar a indicação de remoção do mesmo); 
• Após exodontias que requeiram curetagem de lesões 
apicais extensas; 
• Exodontia múltipla, para regularização; 
• Dentes frágeis e sem apoio. 
A odontosecção com retalho facilita a retirada: transforma o 
elemento dentário multirradicular em dois elementos 
unirradiculares, facilitando a retirada dos fragmentos. Se for um 
dente que já tem fratura de coroa, pode-se trabalhar com 
extrator. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após o corte das raízes, pode-se utilizar o extrator para removê-
las. 
 
 
Há casos com dentes fraturados, em que um fragmento fica na 
raiz. Também utiliza-se o extrator para a remoção. 
 
 
 
 
Na apicectomia, deve se fazer uma “janelinha” na estrutura óssea 
superior, expondo o ápice. Utiliza-se uma broca cirúrgica para 
cortar o ápice. Após a remoção do ápice, o dente fica sem 
nenhuma impactação, o que facilita a adaptação de um fórceps e 
o seu tracionamento. Não existe nada que impeça a sua remoção 
após o corte das curvaturas no ápice. 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica exodôntica à fórceps: 
• Dentes com a coroa hígida ou que possuam 
remanescente de coroa (algumas estruturas, mesmo 
fraturadas, em alguns casos ainda permitem uma certa 
adaptação do fórceps); 
• Dentes anatomicamente normais (o dente deve estar 
verticalizado no alvéolo e sem nenhuma alteração); 
• Dentes em posição normal no arco dentário; 
• Raízes c/ estrutura para adaptação do fórceps. 
• Dentes anquilosados (dentes que apresentam uma tábua 
óssea muito mais resistente que o normal – dente colado 
ao osso). Na radiografia, esses dentes aparecem com a 
a ausência do ligamento periodontal. Para sua remoção, é 
necessário desgastar um pouco o osso; 
• Dentes c/ hipercementose (raízes mais robustas do que 
o padrão); 
• Dentes c/ dilaceração radicular; 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Dentes rígidos e isolados (é arriscado puxar fragmentos 
do osso junto com o dente). Isso acontece quando, 
radiograficamente não é possível visualizar o limite entre 
osso e o dente; 
• Dentes mal posicionados no arco; 
• Dentes s/ estrutura coronária ou radicular; p/ aplicação 
de força (dentes que não suportam tal pressão). 
• Ex. Clínico, Rx, Assepsia intra e extra oral; 
• Anestesia; 
• Diérese (sindesmotomia e incisão); 
• Exérese; 
• Preparo do alvéolo; 
• Hemostasia; 
• Síntese; 
• Recomendações; 
Dentro da peparação para realização das cirurgias, é muito 
importante o posicionamento do profissional e do paciente (a 
ergonomia). 
• Permite ao CD uma correta estabilidade e controle dos 
instrumentos; 
• Melhor controle da força; 
• Evita acidentes e complicações; 
• Menor fadiga. 
• Plano oclusal em 45º a 60º com o solo e altura da cadeira 
abaixo do cotovelo do cirurgião. 
 
 
 
 
: 
• Plano oclusal paralelo ao solo e altura da cadeira no 
mesmo nível do cotovelo do cirurgião. 
 
 
 
 
 
É um instrumento cirúrgico utilizado pelo cirurgião-dentista para 
auxiliar (juntamente com outros instrumentos) a extração de dente 
e de suas raízes. 
 
 
 
 
 
 
 
• Mordentes – região que “morde” o dente para segurá-
lo; 
• O cabo é o apoio para as mãos durante a realização dos 
movimentos para remover o elemento dentário. 
Para o uso de um fórceps, deve-se levar em consideração: 
• Seleção do fórceps de acordo c/ o elemento a ser 
extraído. 
• Aplicação das forças de manutenção e deslocamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Colocar a radiografia no negatoscópio; 
2. Realizar antisepsia intra-oral: bochecho com clorexidina a 
0,12; 
3. Realizar antisepsia extra-oral com clorexidina a 2%. – 
utilizar pinça e gaze. 
 
 
Deve-se aplicar forças sobre o dente até que ele sofra uma 
luxação (movimento no alvéolo). Em seguida, são realizados 
movimentos com o intuito de tracionar (remover) o elemento 
dentário. 
Os mordentes do fórceps devem ficar bem no colo 
anatômico, na junção coroa-raiz. Se estiver apenas a nível 
de coroa e uma força for aplicada, a coroa pode fraturar e 
deixar fragmentos de raiz no alvéolo. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
▪ Escolha da técnica ideal para o procedimento; 
▪ Solução anestésica; 
▪ Agulha (geralmente utiliza-se a agulha curta). 
 
▪ Consiste no descolamento do tecido gengival ao 
redor dos dentes – para fazer desinserção 
das fibras gengivais, facilitando a adaptação 
dos mordentes do fórceps; 
▪ Isso irá promover uma melhor visualização – 
descolar as duas papilas adjacentes; 
▪ Irá permitir adaptação do fórceps o mais apical 
possível sem lacerar a gengiva; 
▪ Incisão intrasulcular prévia – pode ser feita 
quando for necessário o descolamento de uma 
área mais plana do tecido gengival; 
▪ Instrumentais que são utilizados: descolador de 
Molt, espátula 7, descolador freer e 
sindesmótomo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (base fundamental para o 
sucessoda exodontia):
▪ Ponta ativa nas faces vestibular e lingual ou 
palatina; 
 
 
▪ Mordente do fórceps paralelo ao longo eixo do 
dente; 
▪ Posicionar primeiro por lingual ou palatina e 
depois para o lado vestibular; 
▪ Ponta ativa mais apical possível (em direção ao 
ápice do dente). 
 
 
 
 
 
Ponta do fórceps no colo anatômico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sindesmotomia é o ato de utilizar o sindesmotomo/descolador 
de molt para deslocar a mucosa gengival que está aderida ao 
elemento dentário (criando um espaço onde o fórceps possa 
penetrar e realizar a extração sem maltratar a mucosa 
gengival. 
Ao adaptar o fórceps, pode-se utilizar a mão oposta para 
fazer uma pressão e ajudar nos movimentos. As vantagens 
dessa técnica, são: 
▪ Percepção sensorial: expansão da tábua óssea; 
▪ Estabilização da maxila/mandíbula. 
Escolha do fórceps: 
▪ Incisivos (1, 99 e 150) 
▪ Caninos e pré-molares (150) 
▪ Molares lado direito (18 R) 
▪ Molares lado esquerdo (18 L) 
▪ Remoção de restos radiculares (65 e 69) 
 O 69 serve tanto para dentes anteriores, como os 
posteriores. 
▪ Incisivos, caninos e pré-molares (151 e 203) 
▪ Molares c/ as raízes bifurcadas (16) 
▪ Molares c/ as raízes fusionadas (17) 
▪ Restos radiculares (151) 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incisivos 1, 99 e 150 
Caninos e pré-molares 150 
Molares lado direito 18 R 
Molares lado esquerdo 18 L 
Para restos radiculares 65 e 69 
Incisivos, 
Caninos e pré-molares 
151 e 203 
Molares com raízes 
bifurcadas 
16 
Molares com raízes 
fusionadas 
17 
Para restos radiculares 151 
 
OBS: a maioria dos primeiros molares inferiores possuem as raízes 
bifurcadas. E os segundos e terceiros molares inferiores 
geralmente possuem raízes fusionadas. 
 
• Bifurcação é a separação entre as duas raízes; 
• Quando estão coladas, são chamadas de fusionadas. 
 
 
Os objetivos dessa luxação é descolar e desprender o 
dente do osso. 
▪ Provoca expansão e dilatação das paredes do 
alvéolo – cria um espaço para que o elemento 
dentário fique “folgado”; 
▪ Provoca o rompimento das fibras do ligamento 
periodontal; 
▪ Os movimentos devem ser progressivos, 
aumentando a força lenta e gradualmente; 
▪ Deve-se forçar mais para o lado da tábua 
óssea mais fina (todos os dentes superiores 
requerem movimentos mais fortes para a 
parte vestibular, que possuem a tábua óssea 
mais frágil e na arcada inferior: de incisivo até 
pré-molar a estrutura óssea mais frágil 
também é para o lado vestibular, já na região 
de molares, a força maior deve ser aplicada 
para o lado lingual); 
▪ Recolocar o fórceps mais apicalmente e 
continuar os movimentos de luxação 
CUIDADO PARA NÃO MACHUCAR O LÁBIO DO PACIENTE. 
Tábua óssea frágil dos dentes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A diferença entre o 18 R e 18 L está na parte dos 
mordentes, especificamente na parte ativa. As pontas do 
mordente são específicas para prender nas raízes dos 
molares, um lado com 1 ponta ativa que fica entre as duas 
raízes e 2 curvaturas que se adaptam nas raízes 
mésiovestibular e distovestibular. O outro mordente que não 
possui nenhuma ponta ativa se adapta com a raiz palatina 
 
 
 
 
 
 
 
A diferença entre o do lado esquerdo e o lado direito é a 
posição dos mordentes. Se utilizar o fórceps do lado errado, 
o mordente que deveria ser para as duas raízes irá ficar na 
palatina e o mordente que deveria ser na palatina ficará 
para o lado das duas raízes. 
OBS: Na arcada inferior não existe diferença entre o lado 
esquerdo e direito. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O cirurgião deve lembrar que o paciente terá que distinguir 
entre a dor aguda e a sensação de pressão profunda, para 
se determinar a eficácia da anestesia. Não se deve deixar o 
paciente sentir dor por achar que se trata apenas de uma 
pressão. 
Os movimentos envolvidos no uso do fórceps: são também a 
base para o sucesso da exodontia. Nem todos os 4 
movimentos são sempre utilizados. São eles: 
▪ Impulsão – pressão apical; 
▪ Lateralidade; 
▪ Rotação; 
▪ Tração ou extração. 
 
Geralmente, para todos os dentes, independente do seu 
formato e número de raízes, aplica-se os movimentos de 
impulsão, lateralidade e extração ou tração. Já o movimento 
de rotação, só é feito em dentes unirradiculares, que 
possuem suas raízes conoides. 
• Consiste em intruir o dente no seu alvéolo, visando 
romper as fibras alvéolo-dentais e a criação de um 
ponto de apoio; 
• Melhora a adaptação do mordente do fórceps ao 
dente; 
• Nesse movimento, é possível ter a certeza de que 
os mordentes do fórceps estão bem adaptados ao 
colo anatômico. 
 
 
 
 
 
 
• Tem como objetivo dilatar a cortical óssea; 
• Causa expansão das tábuas ósseas do alvéolo; 
• É realizado de forma lenta e gradual; 
• Sofre aumento progressivo da força, ampliando o 
movimento; 
• Deslocar mais para o lado da tábua óssea mais fina. 
Quando o dente é jogado para o lado vestibular, cria-se um 
espaço no lado palatino, quando é jogado para o lado palatino, 
cria-se um espaço no lado vestibular. De tanto realizar esse 
movimento, desenvolve-se um espaço vazio entre as duas 
estruturas e esse dente irá se deslocar com mais facilidade. 
 
 
 
 
 
 
• Promove pouca dilatação das paredes do alvéolo e o 
rompimento das fibras do ligamento periodontal; 
• Está indicado para dentes unirradiculares, com 
raízes cônicas e sem dilacerações apicais – incisivos 
superiores e pré-molares inferiores; 
• Não se deve fazer rotação em dentes 
multirradiculares, pois o movimento de rotação irá 
fraturar uma das raízes (mesmo com as raízes 
unidas). O incisivo inferior, possui apenas uma raiz, 
mas não é conoide (é achatado no sentido mésio 
vestibular), também não pode ser rotacionado. 
Geralmente o incisivo inferior possui uma curvatura 
na raiz para o lado distal, essa curvatura também 
pode fraturar na rotação, tanto ele como o canino. 
 
 
 
 
 
 
É o movimento que caracteriza o ato da extração. Por esse 
movimento, o dente, com as fibras já rompidas e luxado é 
extraído. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento de extração. 
 
Ocorrerá uma neoformação óssea nesse alvéolo, e por 
isso requer alguns cuidados específicos para que haja um 
preenchimento completo de sangue nesse alvéolo e em 
seguida a sutura possa ser realizada. Cuidados 
necessários: 
• Inspeção do alvéolo com a cureta: Atenção- não 
ficar raspando as paredes do alvéolo e 
remover fibras do ligamento periodontal. Fazer 
a curetagem de lesões periapicais e/ou 
periodontais e sempre irrigar com soro; 
• Regularização de espículas ósseas com lima 
para osso ou pinça goiva; 
• Remoção do tecido mole em excesso / papilas. 
• Realizar curetagem do alvéolo (para evitar um 
processo inflamatório na região) e irrigação 
com soro fisiológico ou água destilada; 
▪ Limpeza do alvéolo; 
▪ Remoção de corpos estranhos; 
▪ Irrigação abundante. 
A curetagem não é tão importante fazer em todos os 
dentes, mas a irrigação é essencial. Quando se trata de 
dente sem lesão, a curetagem não é necessária. 
 
A área não pode ficar nem muito seca e nem muito 
irrigada. O dente deve permanecer com um pouco de 
sangue, para ajudar no processo de reparo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: É muito importante observar se o alvélo está com sangue. 
Quando o alvéolo ficar sem sangue, deve-se fazer uma estimulação 
através de curetagem, para que haja formação de sangue. Um 
alvéolo sem sangue provoca um processo inflamatório chamado de 
alveolite. 
Formação do coágulo: 
• Preenchimento total do alvéolo com sangue; 
• Não deixaro alvéolo seco ou preenchido com soro ou 
saliva; 
• Realizar compressão com gaze. 
 
 
Tem o objetivo principal de estabilizar o coágulo e 
provocar a hemostasia. 
• Geralmente utiliza-se fio de seda ou nylon 3-
0/4-0; 
• Fazer um ponto em X; 
• Remover após 5 a 7 dias. 
 
• Repouso; 
• Evitar esforço físico e bebidas alcoólicas; 
• Fazer uso de alimento frio e pastoso; 
• Fazer compressa c/ gelo 4 x ao dia por 20 
minutos; 
• Em caso de dor tomar a medicação 
recomendada pelo profissional; 
• Não colocar e não mexer no local da cirurgia; 
• Proibição de atividade sexual (esforco físico), 
uso do cigarro e uso da bebida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ato de utilizar um pedaço de gaze para realizar uma 
compressão digital das paredes do alvéolo dilatadas. (tentando 
aproximar essas paredes). 
OBS: não comprimir demasiadamente – pois pode acabar 
provocando uma fratura da tábua óssea, e também para que 
não haja perda de largura óssea (pois isso é muito importante 
para a instalação de implantes). 
Ao finalizar, pode-se pedir para o paciente ocluir com a gaze 
posicionada no alvéolo. 
Uso int. 
Paracetamol 750mg ------------- 01 blister. 
Tomar 1 comp. de 4/4h ou 6/6h, nas primeiras 24h ou em 
caso de dor. 
Dipirona 500mg ---------------01 blister. 
Tomar 1 comp. de 6/6h, nas primeiras 24h ou em caso de 
dor 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica exodôntica à extrator: 
Essa técnica surgiu como subsídio para resolver os problemas que 
o fórceps não pode resolver. 
• Dentes com coroa destruída e sem ponto de aplicação 
do fórceps 
• Raízes isoladas; 
• Dentes retidos (incluso - quando está totalmente retido 
na estrutura óssea) ou semi-retidos (uma parte retida 
na estrutura óssea e outra para fora); 
• Dentes retidos após osteotomia e odontossecção dental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É de fundamental importância que a ponta do extrator seja 
introduzida entre o alvéolo e o dente, entre duas raízes (quando as 
raízes estão separadas), ou entre o septo radicular e uma raiz a 
ser extraída (quando uma raiz ja saiu e restou uma). 
• A ponta ativa do extrator nunca deve ser apoiada no 
dente vizinho (pode acabar movimentando mais o dente 
adjacente do que o dente que se deseja extrair). 
Cuidados especiais com o extrator: 
• Não apoiar no dente vizinho; 
• Apoiar apenas em tecido ósseo; 
• Tomar cuidado para não escapar e ferir tecido mole. 
Quando tiver no momento inicial do procedimento, é mais 
recomendado o uso da técnica fórceps (o perigo de acidente é 
bem menor do que utilizando extratores). 
 
A ação dos extratores está baseada em três elementos: 
• é a força desenvolvida p/ cirurgião no cabo 
do extrator com o objetivo de remover o elemento 
dentário; 
• é representado pelos septos ósseos – 
áreas em que o extrator pode realmente ser introduzido 
sem o mínimo receio de fraturar o dente vizinho; 
• é representada p/ porção radicular do 
dente (geralmente é o dente, ou o fragmento de raiz que 
está lá dentro). 
Se precisar de um antiinflamatório: 
Uso int. 
Diclofenaco Sódico ou Potássico 50mg ---------- 12 drág. 
Tomar 1 drág. De 8/8h, durante 4 dias. 
Nimesulida 100mg --------- 08 comp. 
Tomar 1 drág. De 12/12h, durante 4 dias. 
 
Se houver necessidade de um antibiótico: 
Uso int. 
Amoxicilina 500mg ----------------- 21 cáps. 
Tomar 1 cáps. De 8/8h, durante 7 dias. 
Azitromicina 500mg -----------------03 comp. 
Tomar 1 comp. ao dia, durante 3 dias. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Introduzindo-se a alavanca (P) 
numa direção obliqua ao longo eixo do dente (R) e 
apoiando-se sobre o tecido ósseo (A), desloca-se a 
alavanca em sentido horizontal. O deslocamento do dente 
será no sentido oposto ao sentido da alavanca; 
▪ A força é aplicada de um lado e o dente se 
desloca para outro. 
 
 
 
 
 
 
▪ Necessita de um ponto de apoio para colocar a 
força de deslocar o fragmento. 
• A ponta do instrumento é 
introduzida numa direção obliqua ao longo eixo do dente 
ou raiz a ser extraída. A luxação do dente dar-se à 
medida em que introduzimos a alavanca em sentido apical. 
A tendência dessa raiz é de se deslocar de dentro do 
alvéolo; 
 
 
 
 
 
 
 
• A alavanca (P) 
é introduzida perpendicularmente ao longo eixo do dente 
(R) apoiada sobre o septo ósseo (A). 
 
 
 
 
 
 
▪ Quando uma raiz já saiu e restou outra no 
alvéolo. 
▪ Introduz um extrator curvo na área em que já 
saiu uma raiz e faz o movimento de rodana 
(como se fosse acelerando uma moto) e a raiz 
tende a sair. 
▪ Em alguns elementos, que não possuem apenas 
uma raiz – alguns autores preconizam que seja 
criada uma cavidade com a broca no terço 
cervical para apoiar o extrator curvo. Em 
seguida faz-se um movimento girando e a raiz 
tende a sair do alvéolo. 
 
 
 
 
 
 
Em casos que aparece fraturas de ápice de raiz durante o 
procedimento, existe uma técnica fechada e uma técnica aberta. 
 
Consiste em utilizar uma alavanca mais fina apical no 
espaço do ligamento periodontal, com força controlada 
O movimento é realizado para o lado oposto. E assim, o 
fragmento tende a se desprender do alvéolo. 
 
 
 
 
 
Quando não se obtém sucesso na técnica fechada, deve-se 
realizar a técnica aberta. 
 
▪ Consiste em abrir a mucosa, expor o osso, 
realizar um desgaste e colocar o extrator, 
fazendo movimento para a raiz sair com 
facilidade 
▪ Deve ser evitada, pois os pacientes precisam 
de um suporte ósseo satisfatório para 
colocação de implante; 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
▪ Deve-se tomar cuidado para não desgastar 
muito osso. 
 
 
 
 
 
 
 
Uma técnica que alguns autores preconizam para preservar o osso 
que recobre o elemento dentário: 
▪ Realiza-se uma incisão, abrindo uma “janela” a nível do 
ápice e utiliza o extrator para empurrar a raiz de cima 
para baixo; 
▪ Essa é uma opção para desgastar menos o osso que 
recobre o elemento dentário; 
▪ Requer muita habilidade do profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Extrator Reto – princípio de alavanca; 
• Extrator Apical – princípio de cunha; 
• Extratores Curvos 1L e 1R – geralmente utilizado para o 
princípio de sarilho. 
 
 
 
 
 
 
 
• Extrator Potts: é um extrator que desenvolve uma força 
muito acentuada a depender da maneira que o segura. 
Pode até provocar uma fratura da estrutura óssea 
tanto em maxila, como em mandíbula (se não houver 
controle sob a força aplicada). 
 
 
 
 
 
• Extrator Hanebrick: muito bom para realizar a exodontia 
de fragmentos de raízes. 
 
 
Geralmente, é similar à técnica utilizada para o fórceps. A 
diferença é que com o fórceps não é necessário fazer incisão das 
papilas. Com os extratores, geralmente é necessário fazer a 
incisão das papilas para que se tenha uma visão mais direta da área 
que se deseja operar. 
• Ex. Clínico, Rx, Assepsia intra e extra oral 
• Anestesia; 
• Sindesmotomia e incisão das papilas; 
• Luxação 
• Extração dentária; 
• Irrigação, curetagem e manobra de chompret; 
• Sutura; 
• Recomendações. 
 
 
 
 
Referências: 
Aula teórica de Cirurgia Maxilo-Facial. Faculdade 
Maurício de Nassau, Professor Fernando Pinto, 
Odontologia, 2021. 
 
A incisão das papilas é um descolamento e não uma incisão de 
fato. Descola-se a papila no contorno, liberando a mucosa da 
união com o osso alveolar.

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