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FENÔMENO EXSUDATIVO Os Fenômenos Exsudativos correspondem a passagem de substâncias plasmáticas ou mesmo de células do leito vascular para o leito intersticial e é dividida em exsudação plasmática e exsudação tecidual. A Exsudação Plasmática é o extravasamento de líquido plasmático no interstício; está intrinsecamente relacionado com a formação do edema local (sinal cardinal tumor) e uma das razões que promovem essa exsudação é a redução na expressão de Claudinas. As Claudinas são proteínas responsáveis pela junção das células entre si (ao reduzir a expressão de Claudina consequentemente a ligação entre as células ficarão mais frouxas, gerando espaço para poder penetrar o exsudato), além de aumentar a síntese de ácido hialurônico no local inflamado e a quebra de proteoglicanos no interstício por proteases que contribuem no aumento da hidrofilia local e consequentemente passagem de líquido plasmático. Esse exsudato plasmático pode atuar na saída de anticorpos e de complemento, que tem ações inibidora, lítica e opsonizadora sobre microrganismos e ao permitir a saída de proteínas inibidoras de proteases (antiproteases) e removedoras de radicais livres, reduzindo o potencial lesivo da inflamação. Também nos Fenômenos Exsudativos é importante ressaltar o processo de Exsudação Celular através da Marginalização Leucocitária. Devido a diminuição do fluxo sanguíneo na região, as células se acumulam (hemoconcentração) e sofrem a migração de circulação da região central do vaso para a região periférica. Os leucócitos marginalizados se ligam na parede do vaso a partir da presença de proteína de membrana endotelial Selectina que interage com proteínas presentes na superfície do leucócito fazendo com que ele role pela extremidade do vaso. Esse leucócito em processo de rolagem pela periferia do vaso se liga na célula endotelial através da proteína Integrina que interrompe o movimento de rolagem e permite a passagem para o interstício. Após aderir ao endotélio os leucócitos sofrem Diapedese, que é o movimento de passagem entre uma célula e outra (interstício) até chegar na região da inflamação. Outra informação importante é que no processo inflamatório temos a presença primária de leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos e eosinófilos) chegando ao local e posteriormente a chegada das células mononucleares que são os macrófagos, linfócitos e plasmócitos; células de defesa que serão responsáveis por ação microbicida (fagocitose).