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ConCurso PúbliCo
023. Prova objetiva
Professor de eduCação básiCa ii – GeoGrafia
 Você recebeu sua folha de respostas e este caderno 
contendo 60 questões objetivas.
 Confira seu nome e número de inscrição impressos na 
capa deste caderno.
 Quando for permitido abrir o caderno, verifique se ele 
está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja 
algum problema, informe ao fiscal da sala.
 Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que 
você considera correta.
 Responda a todas as questões.
 Marque, na folha intermediária de respostas, localizada no 
verso desta página, a letra correspondente à alternativa 
que você escolheu.
 Transcreva para a folha de respostas, com caneta de 
tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha 
intermediária de respostas.
 A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, já incluído 
o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
 Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio 
após transcorrida a metade do tempo de duração da 
prova.
 Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e 
este caderno, podendo destacar esta capa para futura 
conferência com o gabarito a ser divulgado.
 Até que você saia do prédio, todas as proibições e 
orientações continuam válidas.
aGuarde a ordem do fisCal Para abrir este Caderno de questões.
20.05.2012
tarde
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Folha IntermedIárIa de respostas
www.pciconcursos.com.br
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3 PMSZ1201/023-PEB-II-Geografia-tarde
CONHECIMENTOS GERAIS
AtuAlidAdes
01. No dia 2 de abril de 2012, a Guerra das Malvinas, que opôs 
a Argentina à Inglaterra na disputa pelo arquipélago localizado 
no Atlântico Sul, completou 30 anos. As relações entre os 
dois países, no entanto, voltaram a piorar. Uma das marcas 
do recente recrudescimento da tensão foi
(A) o envio de navios da marinha Argentina para as pro-
ximidades do arquipélago, com o objetivo de realizar 
treinamentos militares e ameaçar a Inglaterra.
(B) o envio de tropas inglesas para os países sul-americanos 
vizinhos à Argentina, como Brasil e Chile, a serem 
mobilizadas caso tenha início um novo conflito com a 
Argentina.
(C) a decisão dos países-membros do Mercosul, atendendo a 
pedidos da Argentina, de proibir que embarcações com 
a bandeira das Malvinas atraquem nos seus respectivos 
portos.
(D) a decisão da Argentina de fechar a Embaixada em Lon-
dres e trazer de volta o seu embaixador, alegando desres-
peito da Inglaterra aos acordos internacionais validados 
pela ONU.
(E) a iniciativa da Inglaterra de boicotar os produtos de 
origem sul-americana, em resposta ao apoio dos países 
da América do Sul às pretensões argentinas em relação 
ao arquipélago.
02. A Espanha ameaçou a Argentina de retaliação econômica 
nesta terça-feira, 17 de abril de 2012.
(Reuters, 17.04.2012)
Tal ameaça se deve
(A) à decisão do governo argentino de expulsar as empresas 
espanholas do seu território, considerando-as prejudiciais 
à Argentina.
(B) à tentativa da Argentina de impedir a entrada de capital 
espanhol no país para diminuir a especulação financeira.
(C) ao aumento dos impostos sobre empresas estrangeiras 
na Argentina, o que prejudica muitas companhias da 
Espanha.
(D) às barreiras econômicas impostas pela Argentina aos 
produtos importados de origem espanhola.
(E) à reestatização da maior empresa de petróleo argentina, 
até então controlada por uma empresa da Espanha.
03. No dia 29 de março de 2012, cerca de 500 manifestantes se 
reuniram diante do Clube Militar, no Rio de Janeiro, para 
protestar contra evento organizado por militares da reserva. 
O evento que ocorria no Clube Militar celebrava o aniversário
(A) da vitória do Brasil na Guerra do Paraguai.
(B) da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
(C) da Independência do Brasil.
(D) do golpe militar que depôs o presidente João Goulart.
(E) da proclamação da República.
04. No dia 27 de março de 2012, o Itamaraty recebeu comunicação 
da Organização dos Estados Americanos (OEA) de que o 
Brasil foi denunciado na Comissão Interamericana de Direitos 
Humanos. A denúncia se deve ao fato de que o Brasil não
(A) obedeceu à decisão de investigar os crimes ocorridos no 
campo relacionados à luta pela terra na última década.
(B) apurou as circunstâncias da morte do jornalista Vladimir 
Herzog, assassinado nas dependências do Exército, em 
São Paulo, em 1975.
(C) investigou a participação das Forças Armadas na Ope-
ração Condor, aliança entre as ditaduras militares da 
América Latina.
(D) puniu os policiais militares que participaram do Massacre 
do Carandiru em 1992, que resultou na morte de 111 
detentos.
(E) cumpriu o acordo estabelecido de levar a julgamento 
os militares que participaram das sessões de tortura na 
ditadura militar.
05. O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou 
que o mercado petrolífero mundial estava em condições de 
suportar a aplicação, a partir do fim de junho, de novas sanções 
que atingirão as exportações de petróleo iraniano, anunciou 
a Casa Branca nesta sexta-feira, 30 de março de 2012.
(Jornal do Brasil, 30.03.2012)
Essas sanções impostas pelos EUA e pelos países da União 
Europeia têm como objetivo
(A) forçar o Irã a encerrar o seu programa nuclear.
(B) impedir o Irã de participar dos conflitos na Síria.
(C) evitar que o Irã desenvolva a sua indústria petrolífera.
(D) enfraquecer o domínio do Irã sobre o Oceano Índico.
(E) dificultar a aliança militar entre o Irã e Israel.
06. Um manifestante morreu nesta sexta-feira, 30 de março de 
2012, por causa dos disparos de soldados durante um protesto 
por ocasião do “Dia da Terra”.
(Folha.com, 30.03.2012. Adaptado)
O “Dia da Terra”, comemorado todo dia 30 de março, é um 
marco do conflito entre
(A) angolanos e sul-africanos.
(B) colombianos e venezuelanos.
(C) chineses e japoneses.
(D) indianos e paquistaneses.
(E) israelenses e palestinos.
07. A nova presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi 
empossada nesta segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012.
(Folha.com, 13.02.2012. Adaptado)
A posse de Graça Foster na presidência da Petrobras é mais 
uma marca
(A) do emprego de ex-guerrilheiros pelo governo federal.
(B) da privatização da empresa estatal Petrobras.
(C) do sucateamento da maior empresa petrolífera do Brasil.
(D) da proeminência das mulheres em importantes cargos.
(E) do aparelhamento da Petrobras pelo partido do governo.
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4PMSZ1201/023-PEB-II-Geografia-tarde
08. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-
-feira, 29 de março de 2012, que a aprovação do Funpresp 
(fundo de previdência complementar dos servidores públicos 
federais), ontem no Senado, é uma reforma estrutural, além 
de ser “um grande passo fiscal na consolidação das contas 
públicas brasileiras”.
(Folha.com, 29.03.2012)
Com o Funpresp, os servidores públicos federais deverão
(A) contribuir com maior porcentagem do salário para ter 
direito à aposentadoria integral.
(B) pagar menos ao INSS para continuar recebendo os mes-
mos salários depois da aposentadoria.
(C) trabalhar durante 40 anos para conseguir se aposentar 
com todos os seus direitos garantidos.
(D) ter dupla jornada no trabalho para se aposentar com o 
salário integral garantido pela lei.
(E) ser aprovado em um novo concurso ao final da carreira 
para ter direito à aposentadoria integral.
09. Uma das principais reivindicações dos países dos Brics (Bra-
sil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ao final de sua quarta 
cúpula, realizada na Índia, no final de março de 2012, é
(A) o fortalecimento do Conselho deSegurança da ONU, 
com a manutenção de sua estrutura de poder centrada 
nos cinco países com poder de veto desde a fundação 
dessa organização.
(B) a reforma nos organismos internacionais de crédito, como 
Banco Mundial (Bird) e Fundo Monetário Internacional 
(FMI), com o aumento da participação dos países emer-
gentes em suas decisões.
(C) a ampliação do poder dos EUA, reconhecido como 
grande potência militar e econômica, na administração 
de conflitos internacionais nos diferentes continentes.
(D) a defesa do dólar como moeda internacional nas tran-
sações comerciais e nos investimentos que envolvem 
dois ou mais países, garantindo um padrão para relações 
econômicas entre países.
(E) a reforma estrutural da Assembleia Geral das Nações 
Unidas, expulsando os países desenvolvidos, responsá-
veis pela atual crise econômica, e dando mais poder aos 
países emergentes.
10. No dia 6 de março de 2012, o IBGE divulgou que a economia 
brasileira teve crescimento de 2,7% no ano de 2011. Esse 
índice
(A) representou um salto em comparação com o pífio cresci-
mento de 2010.
(B) marcou o oitavo ano seguido de crescimento do PIB.
(C) esteve abaixo do esperado por conta da crise internacional.
(D) provocou o aumento do desemprego e a redução dos 
salários.
(E) esteve abaixo dos índices de crescimento dos EUA e da 
França.
ConheCimentos PedAgógiCos & legislAção
Vaga para deficientes nas escolas regulares
Débora concluiu o curso de magistério em Natal, Rio Grande do 
Norte, e se tornou professora. O que a destaca na busca desse sonho 
é ser portadora da síndrome de Down. Sua mãe, Margarida Araújo 
Seabra de Moura, atribui a trajetória de sucesso da filha à sua con-
vivência na escola. “Ela sempre estudou em colégios comuns, que a 
aceitaram e fizeram de tudo para se moldarem às suas necessidades 
em vez de a forçarem a se adaptar ao seu padrão de ensino.” Para 
Margarida, essa é a verdadeira inclusão das pessoas com deficiência à 
sociedade e “ela se constrói aos poucos, com a troca de informações 
entre pais e professores que convivem com a deficiência”, explica.
(http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI17124-15159,00.html)
Considere a notícia descrita no fragmento para responder às 
questões de números 11 a 13.
11. A educação encontra-se no rol dos direitos humanos funda-
mentais e é amparada por normas nacionais e internacionais. 
Trata-se de um direito fundamental, porque inclui um processo 
de desenvolvimento individual próprio à condição humana. 
No fragmento da matéria apresentada, Débora pode frequentar 
a escola amparada pela Constituição da República Federativa 
do Brasil, que estabelece que a educação,
(A) como uma demanda individual, será competência exclu-
siva das famílias garantir a escolarização de seus filhos.
(B) direito de todos e dever do Estado e da família, será pro-
movida e incentivada com a colaboração da sociedade.
(C) enquanto direito social, deverá ser gratuita em sua etapa 
obrigatória em todas as escolas de educação básica.
(D) como dever do Estado, deverá ser gratuita aos que não 
têm condições de pagar por ela em uma escola particular.
(E) no que diz respeito à matrícula no ensino fundamental, 
obrigatória a partir dos sete anos de idade, é dever dos 
pais ou responsáveis.
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5 PMSZ1201/023-PEB-II-Geografia-tarde
12. Segundo a Lei Federal n.° 9.394, de 20.12.1996 (LDB), alunos 
como a Débora, portadores de necessidades especiais, devem 
ser atendidos, preferencialmente, na rede regular de ensino, 
que deverá assegurar, dentre outros,
 I. currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e or-
ganização específicos, para atender às suas necessidades;
 II. terminalidade específica para aqueles que não puderem atin-
gir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, 
em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir 
em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
 III. instalações especiais de multimeios para que possam ser 
atendidos, de maneira individual, em suas necessidades 
especiais das mais diversas ordens;
 IV. acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais 
suplementares disponíveis para o respectivo nível do 
ensino regular.
É verdadeiro o que se afirma em
(A) I e II, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) I, II e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
13. Em países como o Brasil, com forte tradição elitista e que tradi-
cionalmente reservam apenas às camadas privilegiadas o acesso a 
um bem social, a declaração e a garantia de um direito tornam-se 
imprescindíveis a todos, em especial, a pessoas como a Débora. 
Assim, o direito à educação é reconhecido no Brasil como direito 
público subjetivo a partir da Constituição de 88. Segundo Cury, o 
ensino fundamental, reconhecido como direito público subjetivo,
(A) implica que todo cidadão brasileiro deverá cursá-lo, in-
dependentemente de sua condição social ou econômica.
(B) parte do reconhecimento de que o saber sistemático é 
mais do que uma importante herança cultural.
(C) determina que qualquer cidadão tem esse direito e pode 
exigi-lo a qualquer momento perante as autoridades 
competentes.
(D) garante a progressão automática aos alunos matriculados 
nas escolas que adotam o avanço regular por série.
(E) garante aos alunos, nele matriculados, pelo menos três 
horas de trabalho efetivo em sala de aula.
14. Considere a notícia descrita no fragmento.
Criança é Espancada Com Chicote, Porque Perdeu 2 Reais
Uma criança de 10 anos foi espancada ontem (5) pela mãe 
e o padrasto de 30 anos, após perder R$ 2, em Três Lagoas, 
cidade distante 338 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com o site Rádio Caçula, a diretora da Escola Mu-
nicipal Senador Ramez Tebet percebeu que a criança chegou 
ao colégio com alguns hematomas pelo corpo e avisou as 
conselheiras do município.
A criança contou que saiu para comprar pão em uma padaria 
próxima de sua casa, e no caminho acabou perdendo o di-
nheiro. Ele retornou para a casa sem o dinheiro, e apanhou 
da mãe com uma pá que fez um corte em sua perna direita.
O padrasto, não satisfeito, pegou um chicote e também bateu no 
menino, deixando hematomas nas costas e na região do tórax. 
O casal está casado há um ano e tem um filho de seis meses.
(http://www.cabuloso.xpg.com.br/portal/galleries/view/ 
crianca-e-espancada-com-chicote-porque-perdeu-reais)
O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não 
jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cum-
primento dos direitos da criança e do adolescente, definidos 
na Lei Federal n.° 8.069, de 13.07.1990. Dentre as atribuições 
do Conselho Tutelar, previstas no artigo 136, consta:
(A) designar curador especial em casos de apresentação de 
queixa ou representação, ou de outros procedimentos 
judiciais ou extrajudiciais em que haja interesses de 
criança ou adolescente;
(B) conhecer de representações promovidas pelo Ministério 
Público, para apuração de ato infracional atribuído a 
adolescente, aplicando as medidas cabíveis;
(C) representar ao Ministério Público para efeito das ações 
de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas 
as possibilidades de manutenção da criança ou do ado-
lescente junto à família natural.
(D) aplicar penalidades administrativas nos casos de infrações 
contra norma de proteção à criança ou adolescente.
(E) promover e acompanhar as ações de guarda de menores 
e os procedimentos de suspensão e destituição do poder 
familiar.
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6PMSZ1201/023-PEB-II-Geografia-tarde
No portal da Prefeitura Municipal de Suzano, encontra-se publica-
da a mensagem a seguir, que deve ser considerada para responder 
às questões de números 15 e 16.
Educação
Cabe a esta Secretaria garantir o acesso de todas as crianças do 
município à escola,às creches comunitárias e a todo equipamento 
municipal de ensino; desenvolver políticas de educação inclusiva; 
implementar o aperfeiçoamento do corpo docente e dos projetos 
pedagógicos com o objetivo de assegurar a qualidade de ensino na 
rede municipal e uma educação capaz de promover o ser humano 
de forma plena e dentro de uma perspectiva cidadã.
(<http://www.suzano.sp.gov.br/CN01/FIX_det.asp?id=8>)
15. Segundo a legislação, compete aos Municípios a oferta da 
Educação Infantil. As Diretrizes Curriculares Nacionais 
para a Educação Infantil (Resolução CNE/CEB n.° 05/09) 
estabelecem que
 I. é obrigatória a matrícula, na Educação Infantil, de crianças 
que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano 
em que ocorrer a matrícula.
 II. as crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março 
devem ser matriculadas na Educação Infantil.
 III. a frequência na Educação Infantil é pré-requisito para a 
matrícula no Ensino Fundamental.
 IV. é considerada Educação Infantil, em tempo parcial, a 
jornada de, no mínimo, quatro horas diárias, e, em tempo 
integral, a jornada com duração igual ou superior a sete 
horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança 
permanece na instituição.
É verdadeiro apenas o que se afirma em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) III e IV.
(D) I, II e IV.
(E) II, III e IV.
16. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação 
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 
(FUNDEB) promove a redistribuição dos recursos vinculados 
à educação, financiando todas as etapas da educação básica. 
É correto afirmar que a Prefeitura de Suzano poderá utilizar 
os recursos para “o aperfeiçoamento do corpo docente”, uma 
vez que os recursos do FUNDEB são destinados
(A) ao pagamento da remuneração dos profissionais do magisté-
rio da educação básica em efetivo exercício na rede pública.
(B) à formação de quadros especiais para a administração 
pública, sejam militares ou civis.
(C) aos gastos em obras de infraestrutura, realizadas para 
beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar pública.
(D) ao pagamento de programas suplementares de alimen-
tação, assistência médico-odontológica, farmacêutica 
e psicológica, e outras formas de assistência social aos 
alunos da rede pública.
(E) ao pagamento de subvenção a instituições públicas ou 
privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural.
17. O Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei Federal 
n.° 10.172, de 09.01.2001, define as diretrizes para a gestão e 
o financiamento da educação; as diretrizes e metas para cada 
nível e modalidade de ensino e para a formação e valorização 
do magistério e demais profissionais da educação. Promove, 
ainda, a articulação e o desenvolvimento do ensino em seus 
diversos níveis e a integração das ações do Poder Público e 
tem como objetivo a
(A) diminuição do analfabetismo.
(B) ampliação do atendimento escolar.
(C) formação do professor.
(D) melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis.
(E) diminuição da concentração de rendas.
18. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das 
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura 
Afro-Brasileira e Africanas constituem-se de orientações, 
princípios e fundamentos para o planejamento, execução e 
avaliação da Educação, e têm por meta promover a educação 
de cidadãos atuantes e conscientes na sociedade multicultural 
e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais posi-
tivas, rumo à construção de nação democrática. Nesse sentido, 
segundo as Diretrizes, a educação das Relações Étnico-Raciais 
será desenvolvida por meio
(A) de conteúdos, competências, atitudes e valores a serem 
estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus profes-
sores, com o apoio e a supervisão dos sistemas de ensino, 
de entidades mantenedoras e coordenações pedagógicas, 
atendidas as indicações, recomendações e diretrizes.
(B) da abordagem da questão racial como conteúdo multidis-
ciplinar a ser feita de modo que o assunto seja reduzido 
a estudos esporádicos ou unidades didáticas isoladas.
(C) de estudos sobre a cultura negra, abordando tão somente 
aspectos relativos a seus costumes, alimentação, vesti-
menta ou rituais festivos, sem contextualizá-la.
(D) de uma abordagem simplificada em algumas áreas, ou 
em uma disciplina, etapa determinada, ou dia escolhido, 
como estratégia para levar os alunos aos posicionamen-
tos de ação reflexiva e crítica da realidade em que estão 
inseridos.
(E) de reflexão somente para os agrupamentos nos quais se 
evidenciam a discriminação na escola, como condição 
básica para o estabelecimento de relações de tolerância.
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7 PMSZ1201/023-PEB-II-Geografia-tarde
19. A LDB (Lei n.º 9.394/96) estabelece que os sistemas de ensino 
definirão as normas da gestão democrática do ensino público 
na Educação Básica, de acordo com as suas peculiaridades, 
considerando a participação dos profissionais da educação na 
elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação 
das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares ou 
equivalentes. Assim, a Prefeitura Municipal de Suzano, por 
meio da Lei n.° 3.973/05, dispõe sobre a criação do Conselho 
de Escola na Rede Municipal de Ensino, estabelecendo como 
objetivos, dentre outros,
 I. contribuir para a qualidade do ensino ministrado na 
unidade;
 II. integrar todos os segmentos da unidade na discussão 
pedagógica e metodológica;
 III. integrar a escola nos contextos social, econômico, cultural 
em sua área de abrangência;
 IV. garantir a democracia plena na gestão financeira da uni-
dade, naquilo em que ela tem autonomia em relação à 
receita e às despesas.
É verdadeiro o que está contido em
(A) II e III, apenas.
(B) III e IV, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
20. O Ministério da Educação, buscando fortalecer um processo 
de debate com professores e gestores sobre a infância na 
educação básica, elaborou um documento de orientações para 
a inclusão da criança de seis anos no ensino fundamental. 
Tal documento considera que é preciso atenção ao processo 
de desenvolvimento e aprendizagem das crianças, o que im-
plica conhecimento e respeito às suas características etárias, 
sociais, psicológicas e cognitivas. Nesse sentido, segundo o 
documento, deve-se considerar que as crianças
(A) oriundas das camadas mais pobres não avançam nos 
estudos.
(B) são parte do grupo, e suas brincadeiras expressam esse 
pertencimento; não formam uma comunidade isolada.
(C) que vêm de famílias desestruturadas têm mais dificuldades 
de aprendizagem.
(D) aprendem melhor quando o professor utiliza livro didá-
tico ou apostilas.
(E) se alfabetizam melhor quando o professor utiliza a cópia 
e a repetição com frequência.
21. Os Conselhos Escolares apresentam-se como uma das formas 
de materialização dos princípios da gestão democrática 
presentes na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Dire-
trizes e Bases de 1996. Como princípio, segundo Camargo e 
Adrião, articula-se ao da igualdade, proporcionando a todos 
os integrantes do processo participativo a condição de sujeito, 
expressa no seu reconhecimento enquanto interlocutor válido. 
E como método, deve garantir
(A) e incentivar que a grande maioria dos pais participem 
das reuniões e das festas promovidas pela escola.
(B) uma organização na escola na qual predominem as 
decisões do diretor, como responsável pela escola.
(C) a indicação dos diretores de escola pelos vereadores 
da cidade, que são os legítimos representantes da 
comunidade.
(D) o acesso à escola a todos os membros da comunidade, a 
fim de que usem o espaço físico para atividades de lazer.
(E) a cada um dos participantes igual poder de intervenção e 
decisão, criando mecanismos que facilitem a consolida-
ção de iguais possibilidades de opção e ação diante dos 
processos decisórios.
22. Com o desenvolvimento social,a criança, que era relegada 
a um segundo plano na família, passa a ser o seu centro, o 
mesmo acontece no sistema educacional, quando a criança 
passa a ser o foco. De todos os equipamentos do Estado, 
a escola é o que tem o mais amplo, contínuo e frequente 
contato com as crianças e adolescentes, sujeitos de direitos 
sociais, daí sua responsabilidade de atuar junto a outros 
atores da rede de proteção social. Isso, segundo Castro e 
Regattieri, significa
(A) dar relevo a seu papel de ator fundamental na realização 
do direito da criança e do adolescente à educação.
(B) mudar o papel da escola e transformá-la em instituição 
assistencialista.
(C) repassar ao professor a responsabilidade pela educação 
da criança e do adolescente, em substituição à família.
(D) priorizar os aspectos sociais em detrimento do papel 
fundamental da escola: a construção do conhecimento.
(E) fazer da escola o centro das políticas públicas de atendi-
mento social à criança e ao adolescente.
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23. Dowbor afirma que grande parte do que constitui o que hoje 
chamamos de qualidade de vida não depende muito da globa-
lização: depende da iniciativa local. Nesse sentido, o Conselho 
Municipal de Educação pode se tornar o núcleo irradiador da 
construção do enriquecimento científico. Assim, segundo o 
autor, os Conselhos Municipais de Educação podem promover 
a inserção do conhecimento local no currículo e nas atividades 
escolares, organizando
 I. um núcleo de apoio e desenvolvimento da iniciativa de 
inserção da realidade local nas atividades escolares;
 II. parcerias com os diversos atores locais passíveis de con-
tribuir com o processo;
 III. o conhecimento da realidade local, aproveitando a con-
tribuição dos atores sociais do local e da região e sua 
inserção no currículo;
 IV. grandes encontros municipais com a participação de espe-
cialistas de outras regiões para discutirem os problemas 
locais.
É verdadeiro o que está contido em
(A) I e II, apenas.
(B) III e IV, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
24. Freitas afirma que a questão das mudanças possíveis nos 
tempos e espaços escolares têm a ver com as finalidades edu-
cacionais que são atribuídas a tais tempos e espaços, quando 
se refere à progressão continuada e aos ciclos. Para o autor, 
a progressão continuada
 I. se apoia no respeito ao ritmo da criança;
 II. tem como sustentação os recursos pedagógicos apropriados 
para o desenvolvimento da criança;
 III. altera os tempos e os espaços da escola de maneira mais 
global;
 IV. dá ênfase em processos democráticos e participativos de 
gestão.
É verdadeiro apenas o que está contido em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.
25. Referindo-se à competência do educador, Rios afirma que 
não basta levar em conta o saber, mas é preciso querer. E não 
adianta saber e querer se não se tem o poder para acionar os 
mecanismos de transformação no rumo da escola e da so-
ciedade que é necessário construir. Acerca da competência 
técnica, a autora afirma que corresponde
(A) à orientação da ação, fundada no princípio do respeito 
e da solidariedade, na direção da realização de um bem 
coletivo.
(B) ao domínio dos conteúdos de que o sujeito necessita para 
desempenhar o seu papel.
(C) à participação na construção coletiva da sociedade e ao 
exercício de direitos e deveres.
(D) ao domínio da informática como ferramenta para o 
desenvolvimento do conteúdo.
(E) à presença da sensibilidade e sua orientação numa pers-
pectiva criadora e inovadora.
26. A avaliação na escola alcança um significado próprio e uni-
versal, muito diferente do sentido que se atribui a ela em 
nosso cotidiano. Ela não deveria ter o objetivo de verificação e 
registro de dados do desempenho dos alunos. Segundo Jussara 
Hoffmann, da mesma forma que o professor media a questão 
do conhecimento com o aluno, a avaliação deveria mediar 
esse processo. Para a autora, a ação avaliativa mediadora é
(A) corrigir tarefas e provas dos alunos para verificar respostas 
certas e erradas e dar sempre o retorno a eles.
(B) garantir que o aluno expresse suas ideias, principalmente 
nos momentos de prova ou avaliação.
(C) promover a discussão em sala de aula, entre os alunos, 
a partir de situações programadas.
(D) desenvolver tarefas individuais mais longas que possam 
abordar a totalidade dos conteúdos trabalhados.
(E) prestar muita atenção nas crianças e nos jovens, acom-
panhar o aluno no sentido de conhecê-lo melhor em 
situações de aprendizagem.
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27. Paulo Freire aborda a pedagogia da autonomia explicando 
suas razões para analisar a prática pedagógica do professor 
em relação à autonomia de ser e de saber do educando. Para 
o autor, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as 
possibilidades para a sua própria produção. Dentre os saberes 
necessários à prática educativa, encontra-se a apreensão da 
realidade que, para o autor, consiste
(A) em considerar que, em respeito ao aluno, o professor 
deve ocultar sua opção política, assumindo uma neu-
tralidade.
(B) na memorização mecânica do perfil do objeto, é o apren-
dizado verdadeiro do objeto ou do conteúdo.
(C) na capacidade de aprender, não apenas para nos adaptar, 
mas, sobretudo, para transformar a realidade, a fim de 
nela intervir.
(D) na concepção de que toda prática educativa demanda 
sempre a existência de um único sujeito: aquele que 
ensina.
(E) em entender que toda prática educativa é diretiva e, por 
esta razão, não pode ser política, deve ser neutra.
28. O olhar e o escutar têm funções bem definidas e servem para 
conhecer quem são os alunos e a relação deles com a reali-
dade da qual fazem parte, e servem também para conhecer, a 
fim de avaliar e planejar as ações educativas que irão acon-
tecer. De uma maneira objetiva, o professor deve observar 
tudo que considera importante para iluminar a sua prática, 
tudo que chama sua atenção, que faz pensar e querer saber 
mais. Segundo Madalena Freire, este processo passa pelo 
movimento
 I. de concentração para a escuta do próprio ritmo;
 II. que se dá no registro das observações;
 III. de trazer para dentro de si a realidade observada;
 IV. de planejamento da ação de intervenção na realidade.
São verdadeiras apenas as informações contidas em
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) I, II e IV.
29. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação ressalta a importância 
do projeto político-pedagógico ou proposta pedagógica da 
escola, em vários de seus artigos, e a necessidade da partici-
pação do professor em seu processo de construção. Acerca do 
projeto político-pedagógico, Veiga afirma que a construção do 
projeto político-pedagógico passa pela relativa autonomia da 
escola, de sua capacidade de delinear sua própria identidade. 
Nessa perspectiva, avalie as seguintes asserções.
O projeto político-pedagógico é uma ação intencional, com 
um sentido explícito, com um compromisso definido cole-
tivamente.
Por isso
Ele corresponde a um documento encaminhado às auto-
ridades educacionais responsáveis pelo acompanhamento 
das atividades da escola, como prova do cumprimento das 
tarefas burocráticas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
(A) As duas são proposições verdadeiras, e a segunda é uma 
justificativa correta da primeira.
(B) As duas são proposições verdadeiras, mas a segunda não 
é uma justificativa correta da primeira.
(C) A primeira é uma proposição verdadeira, e a segunda, 
falsa.
(D) A primeira é uma proposição falsa, e a segunda, ver-
dadeira.
(E) Tanto a primeira quanto a segunda asserções são pro-
posições falsas.
30. Segundo Oliveira, a educaçãode pessoas jovens e adultas não 
nos remete apenas a uma questão de especificidade etária, 
mas, primordialmente, a uma questão de especificidade 
cultural. A autora afirma que as teorias do desenvolvimento 
referem-se, historicamente, de modo predominante, à criança 
e ao adolescente, não tendo estabelecido, na verdade, uma boa 
psicologia do adulto, e aponta as grandes linhas de pensamen-
to sobre as possíveis relações entre a cultura e a produção de 
diferentes modos de funcionamento intelectual, 
 I. afirmando a existência da diferença entre membros de 
diferentes grupos culturais;
 II. buscando negar a importância da diferença;
 III. recuperando a ideia da diferença em outro plano;
 IV. apontando como lidar com tais diferenças.
É correto o que se afirma apenas em
(A) I e IV.
(B) II e III.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) I, III e IV.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
31. Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação impreg-
nada pela Geografia Crítica.
(A) O espaço deve ser entendido a partir de relações entre 
objetos, determinadas pelo dispêndio de tempo e custo 
financeiro. 
(B) Não basta explicar o mundo, é preciso transformá-lo.
(C) A ação do Estado e das classes sociais dominantes são 
dados naturais do espaço.
(D) As relações entre o homem e a natureza resultam de 
constantes processos de adaptação.
(E) Em espaços democráticos, as ações humanas são des-
providas de qualquer intenção de transformação radical.
32. O professor descreve e explica os fenômenos (sociais, cultu-
rais, políticos ou naturais) sem contextualizá-los em relação 
ao lugar ou espaço no qual o aluno está inserido; analisa 
as interações entre a cultura (sociedade) e a natureza sem 
priorizar as relações sociais e suas condicionantes políticas; 
e elabora apenas exercícios de fixação para que os alunos 
memorizem tais conteúdos.
(http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/propostacurricular 
/segundosegmento/vol2_geografia.pdf)
O trabalho do professor está baseado na 
(A) Geografia quantitativa.
(B) Geografia tradicional.
(C) Nova Geografia.
(D) Geografia Crítica 
(E) Fenomenologia.
33. Considere as afirmações.
 I. O conceito de escala ultrapassa a noção cartográfica de 
espaço, pois ele expressa a representação de diferentes 
modos de percepção e de concepção do espaço cotidiano.
 II. A análise geográfica de um espaço pressupõe recortes, isto 
é, a delimitação de uma determinada extensão territorial 
que é transformada em objeto de estudo.
 III. Ao analisar um determinado fenômeno com os alunos, 
é importante que o professor se mantenha em uma única 
escala de observação de modo a que os alunos atinjam a 
compreensão.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
34. Segundo a proposta curricular para a educação de jovens e 
adultos, regionalizar é 
(A) definir um determinado espaço com base nas relações de 
poder exercidas pelos diferentes grupos sociais durante 
um certo tempo histórico.
(B) priorizar um determinado elemento físico ou humano 
que representará a chave da partilha do macro espaço 
em porções menores.
(C) dividir grandes espaços em pequenas unidades que 
permitam estabelecer correlações entre a natureza e as 
comunidades humanas que ali vivem.
(D) delimitar conjuntos ou parcelas do espaço que possuem 
alguma identidade física, política, cultural, econômica, 
diferentes sistemas técnicos, científicos e informacionais.
(E) definir a organização do espaço, utilizando elementos que 
tenham maior resistência às transformações realizadas 
pelos grupos humanos.
35. “De sua posição geográfica resultou uma fortíssima entrada 
de energia solar, acompanhada de um abastecimento quase 
permanente de massa de ar úmido, de grande estoque de 
nebulosidade, de baixa amplitude térmica anual e de ausên-
cia de estações secas pronunciadas em quase todos os seus 
subespaços regionais. Enfim, traz para o homem um clima 
úmido e cálido, com temperaturas altas, porém suportáveis, 
chuvas rápidas e concentradas, muitos períodos desprovidos 
de precipitações e raros dias de chuvas consecutivas.” 
(Aziz Nacib Ab’Sáber. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades 
paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007. p. 65)
O texto descreve características 
(A) da Amazônia.
(B) do litoral oriental.
(C) do Sul de Minas Gerais.
(D) do Pantanal.
(E) da Campanha gaúcha.
36. Assinale a alternativa que apresenta característica do domínio 
das caatingas.
(A) Presença de inúmeros pães de açúcar entremeados por 
extensos vales fluviais.
(B) Extensa área de serras muito dissecadas, cortadas por 
profundos canyons.
(C) Planaltos de baixa altitude, recobertos com mosaicos de 
estepes e faxinais.
(D) Área de menor densidade de drenagem e densidade 
hidrográfica do país.
(E) Extensas depressões interplanálticas e inúmeros morros 
residuais – os inselbergs.
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37. A questão está relacionada ao mapa e aos textos a seguir.
 
1
2
4
5
3
Equador
Trop. Capricórnio
0º
27º
(Jurandyr L. S. Ross. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005. p. 109)
 I. [...] as altitudes acima de 1000 metros determinam as 
condições especiais do clima, em que as temperaturas 
médias anuais caem para menos de 18º C. O clima dessa 
área é, em grande parte, controlado pela ação da massa 
tropical marítima e afetada, ocasionalmente, pela equato-
rial marítima (Em) e por oscilações da ZCIT e linhas de 
instabilidade tropicais. Porém são as massas polares, di-
namizadoras da frente polar atlântica (FPA), as principais 
responsáveis por seu regime pluviométrico, caracterizado 
pela concentração das chuvas de verão.
 II. Embora as médias térmicas estejam acima dos 24 ºC em 
toda a região, o regime das chuvas apresenta diferenças 
conforme a atuação dos diferentes sistemas atmosféricos. 
Verificam-se totais anuais superiores a 2 500 mm e ausên-
cia de estação seca na porção ocidental em que a presença 
das baixas pressões equatoriais é quase permanente.
Os textos I e II caracterizam, respectivamente, os climas 
destacados no mapa com os números
(A) 2 e 3.
(B) 2 e 5.
(C) 3 e 1.
(D) 4 e 1.
(E) 5 e 2.
38. Sobre a mata das araucárias, é correto afirmar que ela
(A) ocorre em solos pobres, em geral rasos e pedregosos.
(B) aparece nas áreas mais baixas do relevo, em associação 
com o cerrado.
(C) apresenta uma grande heterogeneidade.
(D) é encontrada em áreas de clima úmido sem estação seca.
(E) constitui a formação vegetal menos tropical do país.
39. Durante as aulas de Geografia, o professor apresenta o gráfico 
seguinte para seus alunos.
Brasil: população urbana e rural
% 100
80
60
40
20
0
1940 1960 1980 2000
Rural
Urbana
(Jurandyr L.S. Ross. Geografia do Brasil. 
São Paulo: Edusp, 2005. p. 395. Atualizado)
A partir da leitura e interpretação do gráfico, o professor 
poderá destacar 
(A) a rapidez do processo de urbanização.
(B) a integração cidade-campo.
(C) o fenômeno da metropolização.
(D) o surgimento das conurbações.
(E) o crescimento do trabalho informal.
40. O professor de Geografia deverá trabalhar com o tema mun-
dialização (globalização) e os novos arranjos espaciais do 
globo e solicita que os alunos façam uma pesquisa sobre esse 
conteúdo. Na aula seguinte, os alunos trazem os argumentos 
para serem discutidos:
 I. aprofundaram-se os desníveis tecnológicos e socioeco-
nômicos entre os países ricos e os mais pobres;
 II. há uma forte tendência à redução do papel dos blocos 
econômicos no mercado mundial;
 III. as empresas multinacionais tendem a reduzir seu poder 
de concentração de produção;
 IV. o mundo capitalista industrializado está cada vez mais 
integrado.
Paratrabalhar o conteúdo, a professora deverá se utilizar 
somente dos argumentos
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I e IV.
(D) II e III.
(E) III e IV.
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41. Quando o capital monopoliza o território sem se territorializar, 
ele cria, recria e redefine relações de produção camponesa e 
familiar. Assim, ele abre espaço para que a produção cam-
ponesa se desenvolva e com ela o campesinato como classe 
social. [...] O próprio capital cria as condições para que os 
camponeses produzam matérias-primas para as indústrias 
capitalistas.
(Jurandyr L. S. Ross. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005. p.478)
É exemplo desse mecanismo
(A) a criação de gado de corte no Centro-Oeste.
(B) as lavouras de feijão e mandioca no Nordeste.
(C) os cultivos de frutas no vale do São Francisco.
(D) os cultivos de algodão arbóreo no Nordeste.
(E) a criação de suínos e de aves no Sul.
42. A questão está relacionada ao mapa apresentado a seguir.
(Milton Santos & Maria Laura Silveira. O Brasil: Território e sociedade no 
início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001) 
Ao apresentar o mapa com a regionalização proposta por 
Santos & Silveira, o professor poderá discutir com os alunos, 
dentre outros, os seguintes temas:
(A) regionalização; meio técnico-científico-informacional e 
diferenças regionais.
(B) globalização; terceirização de atividades e desterritoria-
lização.
(C) migrações internas; divisão territorial do trabalho e êxodo 
rural.
(D) neoliberalismo; meio técnico-científico e guerra fiscal.
(E) frentes pioneiras; desmetropolização e densidade demo-
gráfica.
43. O professor entrega aos alunos estes textos retirados de Gran-
de Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.
... Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos 
(...). O gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho. 
Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou 
pães, é questão de opiniães... O sertão está em toda a parte. 
... e muitas idas marchas: sertão sempre. Sertão é isto: o senhor 
empurra para trás, mas de repente ele volta a rodear o senhor 
dos lados. Sertão é quando menos se espera: digo. Mas saímos, 
saímos. Subimos. Ao quando um belo dia, a gente parava em 
macias terras, agradáveis. As muitas águas. Os verdes já esta-
vam se gastando. O manuelzinho-da-crôa! Diadorim, comigo. 
As garças, elas em asas. O rio desmazelado, livre rolador. E 
aí esbarramos parada, para demora, num campo solteiro, em 
varjaria descoberta, pasto de muito gado. 
(http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/
artigos_teses/GEOGRAFIA/Artigos/trilhas_grande_sertao.pdf)
Trabalhar com esses textos literários permite
(A) sintetizar as características físicas do Sertão.
(B) discutir diferentes paisagens sertanejas.
(C) mostrar as baixas densidades demográficas sertanejas.
(D) explorar temas como a biodiversidade sertaneja.
(E) criticar a falta de infraestrutura do Sertão.
44. Segundo Santos & Silveira, a cidade de São Paulo tem, atu-
almente, o seu papel metropolitano definido 
(A) por ser uma capital relacional, centro que promove a 
coleta, armazenamento e distribuição de informações.
(B) como capital industrial, pois concentra cerca de 75% do 
valor de produção industrial do Brasil.
(C) como capital em “involução” por ter seu espaço construí-
do em permanente desorganização.
(D) por ser um centro com força centrífuga capaz de rema-
nejar um grande número de migrantes.
(E) por ser o centro de redistribuição do poder econômico 
entre as outras metrópoles da América do Sul.
45. Considere as seguintes afirmações sobre o estudo do meio:
 I. é um trabalho que pode assumir características interdis-
ciplinares;
 II. é uma atividade válida para desvendar características de 
paisagens naturais;
 III. representa um método de trabalho que permite apreender 
múltiplas dimensões do espaço.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
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46. A Geografia, por estudar o espaço geográfico, composto de 
dimensões múltiplas, e considerar as relações existentes en-
tre a sociedade e a natureza, traz conhecimentos que podem 
contribuir para os temas transversais, tais como 
(A) educação para o consumo, atualidades e esportes.
(B) pluralidade cultural, ambiente, saúde e ética.
(C) educação moral, noções de civismo e de saúde.
(D) noções de religião, folclore brasileiro e indígena.
(E) geopolítica mundial, sul-americana e brasileira. 
47. Observe a imagem para responder à questão.
(http://www.vaicomtudo.com/erosao-e-intemperismo-do-solo.html)
Trabalhando o tema transversal meio ambiente com os alu-
nos, o professor de Geografia utilizou-se dessa imagem para 
discutir a relação existente entre 
(A) a seca no Nordeste brasileiro e o aquecimento global.
(B) a exploração mineral na Amazônia e os conflitos entre 
índios e brancos.
(C) a retirada da vegetação original e a aceleração de pro-
cessos erosivos.
(D) o uso do solo urbano e a formação de favelas em áreas 
de risco geológico.
(E) o clima tropical úmido e a expansão da desertificação no 
Brasil.
48. O estudo do meio tem se revelado um importante recurso 
didático para o ensino escolar. Porém, o planejamento do 
trabalho é essencial para que os objetivos sejam alcançados. 
Dentre os objetivos do estudo do meio, pode-se destacar 
(A) a consolidação de um método de ensino interdisciplinar, 
no qual interagem a pesquisa e o ensino.
(B) a redução do número de docentes por série, acarretando 
maior economia na gestão da educação.
(C) a justificativa pedagógica para a realização de passeios 
com os alunos, tornando a escola um local lúdico.
(D) o aumento de horas em que o aluno permanece na escola, 
possibilitando aos pais saírem para o trabalho.
(E) a integração dos professores de outras disciplinas em 
atividades esportivas, próprias da educação física.
49. A interdisciplinaridade, tendo muitas vezes a literatura como 
foco, cria oportunidades objetivas de trabalho que merecem 
ser mais bem exploradas na educação do ensino básico. Ao 
analisar uma obra literária, as aulas de Geografia podem 
contribuir para que os alunos 
(A) relacionem os elementos físicos e humanos contidos no 
texto, buscando compreender como a natureza influencia 
o Homem.
(B) tenham mais tempo para leitura de textos, pois é uma 
atividade que pode ser desenvolvida paralelamente ao 
trabalho com mapas.
(C) consigam memorizar um número maior de elementos 
geo gráficos, como rios, mares, continentes, países, ca-
pitais e principais cidades.
(D) entendam o contexto em que a história se desenvolve 
e as relações existentes entre os elementos do espaço 
geográfico no qual se desenvolve a obra.
(E) produzam mapas sobre o conteúdo da história, que servi-
rão para ilustrar os textos produzidos e, em consequência, 
facilitar a memorização.
50. Observe a imagem para responder à questão.
(http://espacosgeograficos.files.wordpress.com/2010/08/mardemorros.jpg)
Assinale a alternativa cujo conteúdo se refere às características 
da paisagem do domínio morfoclimático descrito por Aziz 
Ab’Sáber, em destaque.
(A) Área de mamelonização extensiva, afetando todos os níveis 
da topografia (de 10-20 m a 1 100-1 300 m de altitude), mas-
carando superfícies aplainadas de cimeira ou intermontanas, 
patamares de pedimentação e eventuais terraços.
(B) Região de depressões interplanálticas reduzidas a ver-
dadeiras planícies de erosão, devido à grande extensão 
dos pediplanos e ao aperfeiçoamento final, relativamente 
recente, da pediplanação.
(C) Áreas de terras baixas regionais e de labirintos hidrográ-
ficos nelas embutidos ou a elas associados onde existem 
notáveis visuais, no conjuntodas paisagens, a partir das 
pequenas elevações dos tabuleiros e seus terraços.
(D) Região de maciços planaltos de estrutura complexa e 
planaltos sedimentares ligeiramente compartimentados 
(300 a 1 700 m de altitude, na área core). Solos de fraca 
fertilidade primária em geral (predomínio de latossolos).
(E) Trata-se de planaltos de altitude média, variando entre 
800 e 1 300 m, revestidos por bosques de araucárias de 
diferentes densidades e extensões, inclusive mosaicos de 
pradarias mistas e bosquetes de pinhais.
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51. Leia o texto para responder à questão.
A partir da década de 1960 e, sobretudo, ao longo dos anos 
1970, extensas áreas nessa região passaram a ser utiliza-
das para a silvicultura, rizicultura, o plantio de abacaxis e 
even tuais lavouras nobres (soja, café e trigo). A agricultura 
comercial atingiu muitos espaços desse domínio, deslocando 
fronteiras agrícolas e viabilizando a economia rural de grandes 
espaços, até então mal aproveitados e improdutivos. 
(Aziz N. Ab’Sáber, Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisa-
gísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007. P. 43)
Ab’Sáber descreve as transformações ocorridas no domínio 
morfoclimático
(A) Amazônico.
(B) dos Cerrados.
(C) da Mata Atlântica.
(D) das Caatingas.
(E) das Pradarias e Coxilhas.
52. A urbanização da sociedade, a expansão das infraestruturas 
de transporte, energia e telecomunicações indicam a consti-
tuição, no território brasileiro, de um meio
(A) geográfico.
(B) urbano-industrial.
(C) natural construído.
(D) subdesenvolvido industrializado.
(E) técnico-científico-informacional.
53. Nas regiões Sudeste, Sul e parte do Centro-Oeste, a urbani-
zação acelerada, a modernização do campo e a grande 
densidade de meios de transporte e telecomunicações são 
evidências de que está em curso o surgimento de uma nova 
região no território brasileiro, denominada
(A) polarizada.
(B) de planejamento.
(C) natural.
(D) concentrada.
(E) ecológica.
54. Leia o texto para responder à questão.
O mecanismo de distribuição da umidade da Massa Polar 
Atlântica é o responsável pela exuberância e diversidade dessa 
vegetação. Os ventos carregados de umidade são barrados por 
diversos acidentes orográficos na zona costeira, descarregan-
do grandes volumes de água.
(Jurandyr L. S. Ross, Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2005. P. 171)
A vegetação de que trata o texto é a
(A) Mata dos Cocais.
(B) Floresta Amazônica.
(C) Mata de Araucárias.
(D) Mata Atlântica.
(E) Caatinga.
55. De acordo com o geógrafo Jurandyr Ross, no território bra-
sileiro, as estruturas e as formações litológicas são antigas, 
mas as formas do relevo são recentes. Isso ajuda a explicar 
(A) a existência de dobramentos modernos nas regiões lito-
râneas.
(B) o predomínio de planaltos e depressões onde ocorre a 
erosão.
(C) a pequena extensão do território coberta por rochas 
sedimentares.
(D) a grande extensão de solos vulcânicos jovens, de grande 
fertilidade.
(E) a ausência de formas antigas de relevo, como as altas 
montanhas.
56. Para Lana Cavalcanti , uma das formas de tornar o aprendizado 
da Geografia na escola mais interessante e dinâmico é envol-
ver o aluno em trabalhos coletivos. Porém, reconhece, não 
basta somente dividir os alunos em grupos para o trabalho. 
Dentre as ações que o professor deve tomar, destaca-se:
(A) definir listas de perguntas no modelo “questionário”, para 
que os alunos se atenham às solicitações do professor e 
sejam possíveis a correção e a avaliação da atividade.
(B) controlar a comunicação entre os alunos para evitar con-
versas paralelas e ajudar os alunos a manterem o foco na 
elaboração das respostas para a atividade solicitada.
(C) organizar as atividades de grupos diferentes nas classes 
com pequeno número de participantes em cada um, para 
melhor organização do trabalho e da divisão de respon-
sabilidades.
(D) reconhecer que a maioria dos alunos somente se dedica 
às atividades escolares para passar de ano e, portanto, as 
atividades em grupo devem valer, pelo menos, 50% da 
nota total.
(E) incentivar o espírito de competição, organizando os 
alunos como se fossem equipes esportivas para tornar 
as atividades em grupo mais dinâmicas.
57. Para Lana Cavalcanti, os conhecimentos prévios do aluno 
podem servir de base para o aprendizado mais aprofundado, 
por meio do qual se consegue construir o conhecimento, não 
somente memorizá-lo. Por exemplo: o professor pede aos 
alunos que elaborem um roteiro para alguém chegar à sua 
casa ou à escola, utilizando seus conhecimentos e linguagem 
cotidiana. Posteriormente, o professor de Geografia pode 
utilizar o material produzido para
(A) desenvolver as habilidades de orientação, representação 
e expressão do espaço vivido pelo aluno.
(B) elaborar uma monografia, cujo objetivo seria sintetizar 
os conhecimentos dos alunos sobre o espaço vivido.
(C) realizar uma exposição com o objetivo de mostrar as 
relações entre a arte e os conteúdos geográficos.
(D) fazer uma lista dos bairros onde os alunos moram, que 
deverão ser decorados para a avaliação da capacidade de 
memorização.
(E) discutir o processo de urbanização e as condições de vida 
nos diversos bairros em que moram os alunos.
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15 PMSZ1201/023-PEB-II-Geografia-tarde
58. Observe o gráfico e a notícia para responder à questão.
90,0
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul
7,5
63,8
28,7
82,6
12,1
69,7
16,0
48,4
42,6
38,3
47,2
63,5
34,5
5,3 14,3 14,5 2,09,0
Centro
Oeste
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Minifúndio
Imóveis Improdutivos
Imóveis Produtivos
BRASIL: ÁREA OCUPADA PELOS IMÓVEIS RURAIS
%
(MDA/Incra/DIEESE, 2006)
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra 
(MST) fazem protestos desde esta segunda-feira (16.04.2012) 
em vários estados do país na Jornada Nacional de Lutas pela 
Reforma Agrária.
(http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/mst-faz-protestos-e-bloqueia-rodo-
vias-pelos-16-anos-do-massacre-de-carajas.html)
Os materiais em destaque podem servir de ponto de partida 
para o professor de Geografia abrir a discussão sobre
(A) a relação entre a violência nas cidades brasileiras e as 
migrações.
(B) o crescimento da renda dos brasileiros e a modernização 
do campo.
(C) a fome no Brasil e a permanência do atraso nos pequenos 
agricultores.
(D) a desigualdade na ocupação de terra brasileira e a reforma 
agrária.
(E) as terras indígenas e a grande quantidade de imóveis 
improdutivos.
59. Observe os mapas para responder à questão.
BRASILPERU
C
H
IL
E
ARGENTINA
VENEZUELA
PORTO RICO
ISLÂNDIA NORUEGA
MÉXICO
ESTADOS
UNIDOS
REINO
UNIDO
BÉLGICA
RÚSSIA
ALEMA-
NHA
SUÍÇA
ITÁLIA
FRANÇA
ESPANHA
MARROCOS
EGITO
DINAMARCA
COREIA
DO SUL
TURQUIA
IS
R
A
E
L
ÍNDIA
ARÁBIA
SAUDITA
INDONÉSIA
CINGAPURA
ÁUSTRIA
FILIPINAS
CHINA
JAPÃO
ÁFRICA
DO SUL 500
100
FONTE: MONTBRIAL & DAFARGES, .Ramses, 2007
10
PRODUTO NACIONAL BRUTO – 2007
(Em bilhões de dólares)
REPARTIÇÃO DA RIQUEZA MUNDIAL
ALEMANHA
REINO UNIDO
FRANÇA
ITÁLIA
TURQUIA
NIGÉRIA
ARGENTINA
VENEZUELA
MÉXICO
ESTADOS UNIDOS
CANADÁ
PAQUISTÃO
CHINA
RÚSSIA
JAPÃO
BANGLADESH
FILIPINAS
ÍNDIA
EGITO
2 MILHÕES DE HABITANTES
FONTE: PITTE, 2006
POPULAÇÃO MUNDIAL
BRASIL
INDONÉSIA
(Maria E. R. Simielli, Geoatlas. São Paulo: Ática, 2009. p. 31 e 33)
Ambos os mapas utilizam uma forma de representação car-
tográfica denominada
(A) política.
(B) sistemática.
(C) corocromática.
(D) croqui.
(E) anamorfose.
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16PMSZ1201/023-PEB-II-Geografia-tarde
60. Observe os mapas para responder à questão.ConCentrações Minerais – Cristalino
di
Sn
Sn
Sn
Sn
Sn
Sn
CuAu
Au
Au
Au
Mn
Mn
Fe
Al
Fe
Zn
Zn
Ni
Sn
TiAu
U
di
di
W
EQUADOR0º
PREDOMÍNIO DE ROCHAS CRISTALINAS
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS MINERAIS
ConCentrações Minerais – sediMentar
EQUADOR0º
PREDOMÍNIO DE ROCHAS SEDIMENTARES
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS DE PETRÓLEO E GÁS
ÁREAS CARBONÍFERAS
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS DE ALUMÍNIO (BAUXITA)
(Maria E. R. Simielli, Geoatlas. São Paulo: Ática, 2009. p. 107)
Com base nos mapas apresentados, o professor de Geografia 
pode abordar os temas:
(A) industrialização e o papel do Estado no desenvolvimento 
regional brasileiro.
(B) estrutura geológica e distribuição dos recursos minerais 
no Brasil.
(C) evolução do relevo e formação das bacias hidrográficas 
brasileiras.
(D) meio ambiente e processos de desertificação no território 
brasileiro.
(E) vegetação e distribuição das atividades extrativistas no 
Brasil.
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