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TÉCNICAS CIRÚRGICAS – 2020/1 AULA 02 - ASSEPSIA E ANTISSEPSIA – TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO ○ Assepsia “Conjunto de manobras realizadas com o intuito de manter o doente e o ambiente cirúrgico livre de microrganismos” ○ Antissepsia “É a diminuição de microrganismos patogênicos em tecido vivo” • É realizado no tecido vivo, no sítio cirúrgico • A antissepsia é um tipo de assepsia • “Resulta da utilização de antissépticos contra germes patogênicos que habitam tecidos vivos” ○ Degermação “Refere-se a erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físico e/ou químicos.” ○ Esterilização “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma” ○ Fumigação Dispersão sob forma de partículas de agentes desinfetantes, como gases, líquidos ou sólidos ○ Desinfecção Processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos. - Desinfecção e antissepsia são sinônimos, mas ∟ Desinfecção – para materiais inertes ∟ Antissepsia – para tecidos vivos ○ Cuidados com o paciente • Fatores ligados a maior ou menos contaminação 1. Idade - Quanto mais velho ou mais novo, maior a chance de infecção - Idoso: ↓ turgor da pele, sendo mais frágil e facilitando a contaminação - Na criança, a pele muito sensível é mais fácil de lesar, corroborando pra infecção 2. Desnutrição 3. Alterações Metabólicas 4. Tratamentos Prolongados 5. Corticóides 1. Tempo de Internação ↑ o tempo de internação, ↑ risco de infecção 2. Tempo de Cirurgia ↑ tempo de cirurgia, ↑ risco de contaminação 3. Contaminação Ambiental 4. Uso de Sondas e Drenos 5. Tamanho da Incisão ○ Assepsia: Preparo do doente + Antissepsia do campo operatório (cc) • Banho geral (no dia da cirurgia) – lavagem da cabeça, axilas e genitais • Troca-se a roupa do corpo e cama antes de entrar no centro cirúrgico • Tricotomia (retirar os pelos) deve ser sempre feita no dia da intervenção – Nos folículos pilosos existem microorganismos; ao ser retirados os pelos, esses microorganismos atingem a pele e podem se reproduzir – por isso deve ser priorizado a tricotomia próxima da cirurgia. • Antissepsia do campo operatório inerente à própria técnica cirúrgica ○ Antissepsia do Campo Operatório – Justificativas: • Particularidades: - As mãos dos componentes da equipe ao sofrerem repetidas ações dos antissépticos geram uma ação supressora continuada em sua microflora endógena, já a pele do paciente será tratada uma única vez e, muitas vezes em caráter de urgência - Liberação, pela incisão cutânea, de bactérias residentes ○ Antissepsia do Campo Operatório – Objetivos: • Específicos: - Destruir o máximo de microrganismos encontrados na pele do paciente, particularmente na área a operar, visando reduzir o máximo sua entranha na ferida cirúrgica e evitar a infecção PREPARO DA PELE: TRICOTOMIA + ANTISSEPSIA REGIONAL (DEGERMAÇÃO + ANTISSÉPTICOS) ○ Preparo da equipe • Banho (no dia anterior, no mínimo) • Roupas devem ser trocadas antes de entrar no cc (calça e blusa) • Gorro/touca • Máscara • Pessoas com IVAs não devem entrar na sala de cirurgia ○ Composição microbiológica da pele: • Transitória - Compões de variedades sem limites - Localiza-se nas regiões mais expostas - É removida com facilidade - Colonização temporária e depende do ambiente a que o individuo é exposto • Permanente - É de mais difícil remoção - Número e qualidade +/- constantes - Sua redução pela antissepsia é transitória, logo se estabelecendo a seu nível anterior - Aumenta rapidamente em ambiente úmido e quente das luvas ○ Preparo da equipe e do paciente: higienização das mãos + antissepsia do paciente • Tem por finalidade eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota permanente, além de proporcional o efeito residual na pele do profissional • Antes de lavar as mãos, se necessário, cortar e limpar as unhas ○ Antissepsia na enfermaria ou anterior à pintura • Véspera: banho completo com ênfase na limpeza de pregas cutâneas (umbigo, axilas, pregas inguinais, unhas etc). Este banho pré-operatório deve ser feito com um detergente antisséptico que reduzirá o índice pós-operatório de infecção • Tricotomia: quando necessária deverá ser feita, de preferência, 02 horas antes do ato cirúrgico. Pode-se usar cremes depilatórios ao invés de lâminas cortantes. ○ Antissépticos e Desinfetantes • Avaliar sua efetividade e segurança (rapidez do início da ação, persistência da ação, espectro) • Agentes antissépticos - Álcoois: Sua ação se dá pela desnaturação das proteínas, quando em preparações entre 60 a 90%. O álcool etílico é bactericida, fungicida e virucida seletivo, sem ação residual. - Gluconato de clorexedina: Tem ação imediata e tem efeito residual. Apresenta baixo potencial de toxicidade e fotossensibilidade ao contato, sendo pouco absorvida pela pele íntegra. A ação é germicida, sendo melhor contra gram-postiva. - Iodofórmios: Álcool iodado a 70% (os compostos iodados tem ação bactericida, bacteriostático e residual); PVPI (iodo dissolvido em polivinilpirrolidona) tem ação bactericida, fungicida, virucida e ação residual - Outros antissépticos ∟ Aldeídos – formol ∟ Derivados furânicos – FURACIN ∟ Derivados fenólicos ∟ Compostos de prata – nitrato de prata ∟ Cloro e derivados – hipoclorito ∟ Desinfetantes oxidantes – água oxigenada ○ Técnicas de Esterilização • Meios: Físicos ou Químico - Físico ∟ Calor seco: estufas, flambagem ou fulguração (aumento do calor sem contato) ∟ Calor úmido: fervura ou autoclave ∟ Radiação: Raios Alfa, Gama e X, muito utilizados em esterilização de materiais - Químicos ∟ Óxido de etileno ∟ Glutaraldeído, formaldeído e paraformaldeído ∟ Peróxido de hidrogênio (STERRAD) ∟ Ácido paracético AULA 02 – TERMINOLOGIA CIRÚRGICA ○ Definição • É o conjunto de termos próprios de arte ou ciência ○ Importância • Descrever o ato cirúrgico • Facilitar o preparo de materiais e equipamentos • Planejamento estratégico • Prontuários e prescrições ○ Como funciona • A nomenclatura cirúrgica geralmente é formada por, geralmente: - Prefixos: indicam o órgão a ser operado - Sufixo: indicam o ato cirúrgico • Observação - Epônimos utilizam de nomes que consagram os criadores e pioneiros da técnica e, portanto, não obedecem à nomenclatura comum TÉCNICAS CIRÚRGICAS – 2020/1 AULA 02 - ASSEPSIA E ANTISSEPSIA – TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO ? Assepsia “Conjunto de manobras realizadas com o intuito de manter o doente e o ambiente cirúrgico livre de microrganismos” ? Antissepsia “É a diminuição de microrganismos patogênicos em tecido vivo” • É realizado no tecido vivo, no sítio cirúrgico • A antissepsia é um tipo de assepsia • “Resulta da utilização de antissépticos contra germes patogênicos que habitam tecidos vivos” ? Degermação “Refere - se a erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físico e/ou químicos.” ? Esterilização “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma” TÉCNICAS CIRÚRGICAS – 2020/1 AULA 02 - ASSEPSIA E ANTISSEPSIA – TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO ? Assepsia “Conjunto de manobras realizadas com o intuito de manter o doente e o ambiente cirúrgico livre de microrganismos” ? Antissepsia “É a diminuição de microrganismos patogênicos em tecido vivo” • É realizado no tecido vivo, no sítio cirúrgico • A antissepsia é um tipo de assepsia • “Resulta da utilização de antissépticos contra germes patogênicos que habitam tecidos vivos” ? Degermação “Refere-se a erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físico e/ou químicos.” ? Esterilização “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma”
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