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Stephane Bispo @vidadefisio_study 
 
O futebol é um esporte de origem inglesa denominada 
“football” sendo jogado por duas equipes com onze 
jogadores em cada equipe, um árbitro e dois auxiliares 
para que sejam aplicadas as regras. Pode-se dizer que 
o futebol é o esporte mais praticado no mundo, é o 
esporte de preferência nacional em vários países, é em 
alguns desses países o esporte mais praticado. 
 O futebol é uma atividade que exige muito dos 
membros inferiores de seus praticantes, joelhos, 
tornozelos, quadril e pés são bastante exigidos nesta 
atividade sendo o primeiro esporte ou o único para 
maioria dos brasileiros. Futebol é um esporte de 
constante movimentação, mudanças bruscas de 
direção, aceleração e desaceleração, por esses motivos 
que o futebol ocasiona bastante lesões para seus 
praticantes e se exige muito de algumas articulações, 
ligamentos, ossos e músculos. (MOREIRA et al). 
 Segundo Lucena (1994), o chute é a ação de golpear 
a bola, visando desviar ou dar uma trajetória à mesma, 
estando ela parada ou em movimento. A técnica 
utilizada pela maioria dos jogadores é o chute com face 
dorsal do pé, sendo a técnica mais recomendada para 
dar uma direção precisa ao chute. 
 
Análise cinesiológica 
• Segundo Moreira et al (2004), ocorre na 
articulação do joelho uma extensão brusca e 
rápida do joelho realizada pelo músculo quadríceps 
(reto femoral, vasto medial, vasto lateral e vasto 
intermédio) seguido de uma flexão de quadril 
(realizado pelos músculos reto femoral, iliopsoas e 
tensor da fáscia lata) acompanhada de contração 
dos músculos abdominais. 
• O membro apoiado está com o quadril (músculo 
glúteo máximo e isquiotibiais) e o joelho (músculo 
quadríceps) em extensão. A articulação do joelho 
é a de maior contribuição na velocidade final do 
chute, quando esta realiza a extensão plena. 
• Na articulação do quadril do membro anterior é 
realizada uma semiflexão do quadril pelos 
músculos reto femoral, tensor da fáscia lata, 
pectíneo e sartório, adutor curto, adutor longo e 
porção adutora do músculo adutor magno. 
• O joelho do membro anterior está encaminhando 
para extensão. O músculo agonista deste 
movimento é o quadríceps femoral. 
• No membro posicionado posteriormente o joelho 
está em semiflexão, os músculos trabalhados são 
os isquiotibiais (semitendíneo, semimembranáceo, 
e bíceps femoral), grácil e poplíteo. 
• Os antagonistas responsáveis por sustentar o 
movimento estudado são os isquiotibiais 
(semitendíneo, semimembranáceo e bíceps 
femoral) e glúteo máximo. 
• Na articulação do tornozelo, o tornozelo do 
membro anterior realiza a fase de apoio do ciclo da 
marcha. Está em posição neutra (toque de 
calcanhar), tendendo a dorsiflexão (aplanamento 
do pé), movimentos realizados pelos músculos 
gastrocnêmios, sóleo, fibular longo, fibular curto, 
plantar, tibial posterior, flexor longo do hálux e 
flexor longo dos dedos). 
Lesões 
Segundo MOREIRA et al (2004), vários fatores que 
podem ocasionar as lesões, podendo ser fatores 
intrínsecos (aqueles que a pessoa já pode trazer a 
partir que nasce e também acarretados por 
treinamento muito intenso) e fatores extrínsecos 
(calçado utilizado pelo atleta, iluminação do espaço 
etc.), as lesões podem ser classificadas de três formas: 
musculotendíneas (distensão, tendinites), articulares 
(luxações e entorses) e ósseas (fraturas e contusões). 
As lesões em membros superiores, menos comuns, 
ocorrem principalmente em goleiros, envolvendo as 
mãos, sendo que as fraturas de falanges e separação 
(luxação e subluxação) acromioclaviculares no ombro 
são as mais comuns. Nestas regiões o número de lesões 
é significativamente menor, mas elas podem afastar os 
atletas de suas atividades durante um determinado 
período. 
Com relação aos fatores extrínsecos, devemos 
considerar as condições do piso, iluminação do espaço 
e tipo de calçado utilizado pelo atleta. 
 Futebol e a Fisioterapia 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
• As lesões podem ser classificadas de três formas, 
de acordo com a estrutura envolvida. 
• A distensão caracteriza-se pelo rompimento das 
fibras musculares. As tendinites são provenientes 
de uma síndrome de uso excessivo ou de 
sobrecarga do tendão. 
• Luxação é a perda da congruência articulara, 
causada por traumas diretos ou ação muscular 
rigorosa. Em relação às entorses, ocorre quando há 
estiramento ou laceração de tecidos moles. 
• As fraturas são resultadas de traumas diretos 
intensos, geralmente em estruturas ósseas 
superficiais (maléolos e tíbia, principalmente). 
• Na articulação do quadril, as principais lesões são 
decorrentes de esforços excessivos. 
• No esporte, as lesões agudas de joelho incluem 
contusões, distensões fraturas e luxações. 
As principais lesões estão localizadas nos membros 
inferiores e podem ser ocasionadas por contato direto 
com ou sem contato com o adversário – as chamadas 
lesões indiretas, ou seja, situações nas quais o jogador 
se lesiona sozinho. 
• Lesões por choque entre jogadores (as chamadas 
contusões): 24,1% 
• Lesões musculares: 39,2% 
• Torções: 17,9% 
• Tendinites: 13,4% 
• 72,2% das lesões ocorreram em membros 
inferiores, com predomínio na coxa (34,5%), no 
tornozelo (17,6%) e no joelho (11,8%) 
Fisioterapia 
A fisioterapia esportiva certamente configura uma das 
mais promissórias áreas de atuação do profissional 
fisioterapeuta na atualidade. É sábio que o profissional 
que envereda pela área de reabilitação esportiva 
estará inevitavelmente sujeito a inúmeras e constantes 
pressões é cobranças em termos dos resultados de seu 
trabalho mediante um retorno funcional e no tempo 
possível do atleta à sua prática esportiva (GREGO; 
PREIS, 2005). 
Atualmente o Brasil possui grandes tecnologias em 
equipamentos Fisioterapêuticos e se aperfeiçoam 
constantemente. Aparelhos como Biodex, que permiti 
a avaliação e treinamento de força, potência e 
resistência de diversos grupos musculares, bem como 
o Balance System e os equipamentos de 
eletrotermofototerapia (ALMEIDA, 2008). Um método 
utilizado é o isostretching também conhecido por ser 
uma cinesioterapia voltada para trabalhar o equilíbrio. 
As exigências físicas e psíquicas em termos de atividade 
profissional de um jogador de futebol têm aumentado 
ao longo dos tempos, resultando numa maior 
propensão dos tempos para lesões de acordo com 
Reilly et al (2000 apud COSTA; PEREIRA, 2009), razão 
pela qual cada vez é dada maior importância à 
presença de um fisioterapeuta junto das equipes. 
Numa matéria realizada pela revista FisioBrasil no ano 
de 2008, em que foi entrevistado o fisioterapeuta 
Avelino Buongermino, de um clube de futebol na 
cidade de São Paulo, o mesmo enfatizou que o trabalho 
da fisioterapia esportiva é de fundamental importância 
para os atletas e para os clubes. 
Todos os atletas deveriam submeter-se a uma 
avaliação especifica, principalmente visando à 
prevenção de lesões e assim conseguindo um resultado 
final importante para o desempenho do esporte 
especifico, sempre partindo do princípio da 
individualidade biológica e de uma avaliação minuciosa 
de cada caso, mesmo eu atuando há mais de 20 anos, 
na área da fisioterapia desportiva, não se pode dar um 
prazo para o tratamento fisioterápico, e que os casos 
são sempre diferentes, “o importante na fisioterapia 
esportiva é não ter uma recidiva, mas temos que 
recuperar o atleta o mais precocemente possível” 
(ALMEIDA, 2008). 
O tratamento preventivo é delineado e realizado de 
maneira eficaz, com base no levantamento dos fatores 
de risco dessas lesões, da análise de sinais específicos 
do esporte, como os erros de movimentos executados 
pelos atletas. O fato de os atletas terem um retorno 
precoce da reabilitação, sem um tratamento 
adequado, aumenta o risco de ocorrer outras lesões, 
um programa bem elaborado de alongamentos é 
importante para melhoraro desempenho do atleta do 
esporte, em que músculos bem alongados tendem a 
aumentar a eficiência e diminuir o gasto energético no 
movimento.

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