Buscar

Fases Clínicas e Laboratoriais da Prótese Total

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Manuella Soussa Braga 
 Prótese Total - 2021/2 - 8º período 
 INTRODUÇÃO: FASES CLÍNICAS E LABORATORIAIS 
 A moldagem preliminar S/I é feita com moldeira de estoque específica para prótese total. Essa moldagem pode ser feita com 
 silicone de condensação/adição ou alginato. O gesso de escolha para vazamento do molde é preferencialmente o do tipo III. Já 
 no modelo preliminar S/I , faz-se a delimitação prévia da área chapeável (área de cobertura da prótese total - onde a base da 
 prótese vai recobrir os tecidos) em função do conhecimento anatômico, além de delimitar algumas áreas de alívio para que não 
 tenha compressão seletiva e retenção do material de moldagem. Em cima do modelo preliminar é confeccionado uma moldeira 
 individual feita com resina acrílica. Os ajustes finos da moldeira individual são feitos diretamente na boca do paciente, sendo 
 importante para delimitação da área chapeável de maneira mais personalizada. O lápis cópia pode ser utilizado em boca para 
 facilitar a delimitação da região posterior da dentadura ( limite entre palato mole e palato duro ). O ajuste é feito 2mm aquém 
 do limite correto (área chapeável), pois a partir disso é feito a etapa de selamento periférico com godiva. 
 1) delimitação da área chapeável e área de alívio. 
 Manuella Soussa Braga 
 Prótese Total - 2021/2 - 8º período 
 A moldagem de borda ou selamento periférico com godiva de baixa fusão é feita através da movimentação funcional da 
 musculatura para moldar o fundo de sulco do paciente. A moldagem funcional pode ser dividida em 3 etapas: (1) ajuste da 
 moldeira, (2) selamento periférico com godiva e (3) moldagem propriamente dita com material de moldagem específico. A 
 moldagem funcional é feita de forma dinâmica. O debrum (contorno feito em cera) tem papel fundamental na preservação de 
 todo fundo de sulco e periferia da prótese total, sendo extremamente importante para retenção da prótese em boca (para que 
 o ar não entre e quebre o selado da PT, fazendo com que ela se solte). O molde funcional é vazado com gesso tipo IV para 
 confecção do modelo funcional (de trabalho). Na arcada inferior, quanto mais reabsorvido é o rebordo, mais difícil se torna 
 delimitar os limites da área chapeável. 
 2) selamento periférico com godiva. 
 A base de prova inicialmente é feita com uma referência de tamanho e depois há uma personalização na boca. A determinação 
 das linhas de referência por meio das bases de prova auxiliam na seleção dos dentes artificiais . A relação central é a relação da 
 mandíbula com a maxila no sentido horizontal e a dimensão vertical é essa relação no sentido horizontal. As duas relações são 
 extremamente importantes para a montagem do modelo inferior articulado com o superior no ASA. 
 3) linhas de referência e relação intermaxilar. 
 As linhas brancas são feitas na boca do paciente. A partir disso, através de uma régua flexível, faz-se umas medidas nas linhas 
 de referência para montagem dos dentes artificiais e, posteriormente, escultura em cera , simulando todo o contorno anatômico 
 da gengiva. Depois de tudo isso, são feitas as provas funcionais e a acrilização e acabamento das próteses.

Continue navegando