Trabalho Contexto Empresarial Prática profissional 1 (1)

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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI 
Rocxany Lorrany Ribeiro Dias
O CONTEXTO EMPRESARIAL
Santo Antônio do Amparo 
2020
Rocxany Lorrany Ribeiro Dias
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI 
O CONTEXTO EMPRESARIAL
Trabalho apresentado à Faculdade Futura como requisito
para obtenção de nota da disciplina Prática Profissional 
do curso Ciências Contábeis
Santo Antônio do Amparo
2020
1 INTRODUÇÃO
O conceito de administração e suas funções à um gestor e sua empresa, se desenvolveu através de mudanças ao longo do tempo, as quais ocorrem com caráter capital social, conceito de patrimônio, capital de terceiros e análise de mercado. Entretanto para que uma empresa permaneça nesse mercado competitivo, e alcance o sucesso, é preciso que seja bem administrada, pois as teorias administrativas são modelos, e mostram como gerenciar de modo eficaz dentro das organizações.
2 CONTEXTO EMPRESARIAL
2.1 CONCEITO DE FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS;
. Teórico que desenvolveu
A Teoria Geral da Administração (TGA) começou com a “ênfase nas tarefas” na Administração Científica de Taylor, a preocupação básica passou para a “ênfase na estrutura” com a Teoria clássica de Fayol, e com outros princípios como o fordismo de Henry Ford e a Teoria Burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista. As funções foram inicialmente elaboradas por Henry Fayol, autor considerado o pai da administração; Fayol criou sua própria teoria, a qual ele dividiu em seis distintas áreas, são elas: Teoria das Relações Humanas (1932): Trata de um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão. Originou-se nos Estados Unidos, como resultado da Experiência de Hawthorne, conduzida por Elton Mayo. A teoria das relações humanas ganhou força a partir do momento e que o “homo economicus” começou a sair de cena, passando a ser visto como “homem social”. Ela possui três características principais, que são: o ser humano não possui comportamento mecânico, o homem é guiado pelo sistema social e possui necessidades (segurança, afeto, aprovação, etc.).
Teoria do Comportamental (1957): Teve começo em 1947 com o surgimento do livro “teoria comportamental na administração: o comportamento administrativo”, que se firmou apenas dez anos depois. A teoria trouxe uma nova concepção dentro da teoria administrativa, ela veio como crítica aos princípios da teoria clássica e a das relações humanas. Dentre suas principais características nós temos a ênfase nas pessoas, a preocupação com o comportamento organizacional e os processos de trabalho e o estudo sobre a motivação humana (teoria de Maslow).
Teoria Estruturalista (1947): Ocorreu por volta da década de 1950, como desdobramento das análises de autores que tentaram conciliar as teses da teoria burocrática de Weber, com a teoria clássica e também das relações humanas. O principal objetivo dessa teoria é o de inter-relacionar a organização com seu ambiente e com outras organizações. Dessa maneira surgiu um novo foco, o homem organizacional que possui características modernas como flexibilidade, tolerância, desejo da realização, entre outros. Também é de total importância citar que o estruturalismo trouxe consigo outro importante conceito da administração - a reengenharia.
Teoria da Burocracia (1909): Seu autor foi Max Weber, um jurista e economista alemão que também é considerado um dos fundadores da sociologia, tal teoria possui fundamentos na racionalidade, o qual visa a análise de maneira formal e impessoal, possui grande ênfase na eficiência e eficácia, apresentando relações mais autoritárias e normativas. Dentre suas principais características podemos destacar: a autoridade, formalidade, impessoalidade, hierarquia e divisão do trabalho. 
Teoria de Sistemas (1951): Mais conhecida pela sigla TGS, é uma abordagem multidisciplinar, que busca entender as propriedades comuns em diversas organizações. Foi desenvolvida em meados da década de 50, através dos trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, A TGS não busca resolver problemas, mas sim produzir teorias que criem condições aplicáveis na realidade empírica.
Para ela, o sistema é um conjunto de partes interdependentes que juntos formam um todo unitário, com o mesmo objetivo e função.
Teoria da Contingência (1972): É o ramo que enfatiza a relatividade, ou seja, não existe nada de absoluto nas organizações ou na própria teoria administrativa, para ela tudo é relativo, tudo depende. A teoria da contingência nasceu de uma série de pesquisas realizadas nas décadas de 1960-70. As pesquisas buscavam compreender os modelos de estruturas organizacionais e de modo eficaz em determinados tipos de indústrias. Alfred D. Chandler, T. Burns e G. Stalker são alguns dos autores da teoria contingencial.
Suas funções eram financeiras, administrativas, comerciais, contábeis e de segurança. Os princípios fundamentais das teorias de Taylor, Fayol, Mayo, e Weber foram e serão sempre os pilares da evolução e do desenvolvimento da ciência administrativa, motivando e impulsionando as pesquisas, estudos, trabalhos e obras de seus seguidores até os dias atuais. Tais funções administrativas fazem parte da rotina de qualquer empresa, seja qual for o tamanho do seu negócio, você precisará exercer quatro funções, são elas: Planejar: É prever o futuro da empresa, principalmente suas metas como são alcançadas e quais são seus propósitos e objetivos.
Organizar: Cinge reunir coordenar os recursos necessários para atingir o objetivo.
Dirigir: Está pautado em como as pessoas serão influenciadas para que suas atividades sejam executadas de acordo com o objetivo planejado. O caminho para tal, está na utilização da sua afetividade e na sua interação com o meio ambiente que atua.
 E por último Controlar: É acompanhar as atividades garantindo a execução do planejado e a correção de possíveis desvios.
. As mudanças ao longo do tempo
De acordo com a Emenda Constitucional nº 19/98, publicada no Diário Oficial da União de 05.06.1998; A EC 19/98 alterou dispositivos da Constituição Federal de 1998, referentes à Administração Pública e ao servidor público, conhecida como a Emenda da Reforma Administrativa.
Importantes mudanças foram implementadas, desde a extinção do chamado “regime jurídico único”, à modificação das regras sobre estabilidade, passando pela criação de subsídios, substituindo vencimentos, e arribando conselhos de política de administração e remuneração de pessoal. Mudanças introduzidas pela EC 19/98, produziram consequências significativas na Administração Pública, ecoando fortemente na vida dos agentes públicos brasileiros, alterando o regime administrativo, onde seis princípios e normas, propuseram o controle das despesas e finanças públicas.
 
2.2 Conceito de Patrimônio;
É o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa ou a uma entidade. É o objeto de estudo da contabilidade.
Abrange tudo aquilo que a pessoa tem (bens e direitos) e tudo aquilo que a pessoa deve (obrigações). Ao ponto de vista contábil, são considerados apenas os bens, direitos e obrigações que podem ser avaliados em moedas.
Os bens e direitos representam a parte positiva do Patrimônio, nomeada Ativo.
Obrigações constituem a parte negativa do Patrimônio, chamada Passivo.
O patrimônio de uma entidade pode ser calculado e estimado economicamente. Geralmente o cálculo ou apresentação do mesmo em termos econômicos pode ser realizado por um indivíduo ou empresa, no caso se refira ao patrimônio de uma pessoa jurídica.
Segundo FERREIRA (1994, P.488) patrimônio é a herança paterna, “Bens de família”. Já PADOVEZE (2000, P.36) diz que patrimônio é o conjunto de riquezas de propriedade da pessoa. Em Direito, seguindo a lição de M. N. Chalhub: Patrimônio é o conjunto de direito subjetivos sobre algo com valor pecuniário. Entretanto, pode se afirmar que existem diversos sentidos para o termo “patrimônio”, pode ser o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, pode ser o conjunto de bens de uma pessoa ou pode ser o conjunto de bens de uma coletividade,como no caso de patrimônio cultural, arquitetônico, etc.
2.3 FONTES (ORIGENS) DE RECURSOS;
Recursos próprios – A constituição de uma empresa se dá por meio dos recursos investidos pelos sócios para a formação do patrimônio empresarial, denominado de Capital Social inicial, componente básico do Patrimônio Líquido (PL). Também são próprios os aumentos de capital por meio do ingresso de novos recursos vindos aos sócios e os resultados positivos (lucros) apurados na atividade empresarial. 
Recursos de terceiros – O restante do Passivo é formado por obrigações que representam as dívidas assumidas pela empresa perante terceiros, no decorrer de suas operações, a empresa utiliza recursos de terceiros para adquirir bens e serviços, pagar salários, tributos, empréstimos etc.
2.4 ANÁLISE DE MERCADO
É um dos componentes do planejamento de negócios que se relaciona ao marketing da organização, ela apresenta o entendimento do mercado da empresa, seus clientes, concorrentes e quanto a empresa conhece, dados e informações, o mercado onde atua. A análise do mesmo permite conhecer de perto o ambiente onde o produto se encontra, o mercado está composto pelo ambiente onde a empresa e produto se encontram, pela concorrência e pelo perfil do consumidor. Sua definição leva em conta: Análise da Indústria/Setor, Descrição do Segmento de Mercado, Análise SWOT do produto/serviço, Análise de Concorrência.
2.5 DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO;
Demanda
Segundo Vasconcellos e Garcia (2000) a demanda ou procura pode ser definida como quantidade de um bem ou serviço que os consumidores queiram adquirir por um valor definido em um dado mercado durante uma unidade de tempo. Tal pode ser interpretada como procura, mas nem sempre como consumo, uma vez que é possível demandar e não consumir um bem ou serviço, a quantidade de um bem que os clientes desejam e podem adquirir é chamada de quantidade demandada.
Oferta
Pode-se considerar oferta como diversas quantidades que os produtores tencionam oferecer ao mercado em determinado período de tempo, ela depende de vários fatores dentre eles, de seu próprio preço, dos demais preços, do preço dos fatores de produção, das preferências do empresário e da tecnologia. É uma denominação genérica para apontar o que é disponibilizado ao mercado independente da sua natureza, sendo empregada na substituição da expressão “produto” ou “serviço” e também envolver os outros elementos que são objeto das ações de marketing.
Como medida para o estabelecimento dos valores dos produtos pelo mercado, a oferta possui um peso inversamente proporcional (quanto maior a oferta, menor o preço), é influenciada diretamente pela demanda do produto, indica uma condição de venda especial na qual o valor percebido pelo cliente é maximizado.
Equilíbrio de Mercado
O mercado de um produto acha-se em equilíbrio quando as quantias
dadas desse produto são iguais as procuradas, quando a oferta é maior que a demanda, ocorre liquidação por parte das empresas como forma de diminuir seus estoques, quando a demanda é maior que a oferta, aumentam a quantidade ofertada da empresa e consequentemente os valores das mercadorias, diminuindo a demanda. Nesses casos o objetivo da empresa é induzir o mercado para o valor e quantidade de equilíbrio, havendo igualdade entre a oferta e demanda terá uma harmonização entre os variados interesses entre os produtores e consumidores. 
2.6 ESTRUTURA DE MERCADO;
Descrevem os mercados e seus componentes, definindo a capacidade e a possibilidade de se operar tais em concorrência ou não no mercado. O estudo das formas de mercado avalia a proporção e o volume que tem uma empresa e definir o preço de um produto homogêneo. A estrutura de mercado depende de três características: grau de diferenciação do produto, grau de dificuldade e grau concentração de vendedores e compradores.
Grau de diferença do produto significa o grau em que um produto vendido no
mercado é considerado diferente pelos compradores. A diferenciação reduz a porcentagem de bens substitutos e essa diferença pode ser no serviço, qualidade e embalagens especiais do produto.
Grau de dificuldade é a chegada de novas firmas no mercado, que
afetam as empresas rivais que desejam adentrar na indústria, é de grande influência a competição devido a facilidade desta entrada. Segundo Mendes (2002) as
principais barreiras são: desvantagens em custos, economias de escala, patente de
invenção e controle de um fator estratégico.
Grau de concentração de vendedores e compradores simboliza a
quantidade e o tamanho de cada um no mercado. Segundo Mendes (2002), uma
indústria é altamente concentrada quando apenas quatro firmas detêm 75% ou mais
da produção e do mercado de um determinado produto.
2.7 CONTABILIDADE SOCIAL COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO PARA A RESPONSABILIDADE SOCIAL; 
É grande a responsabilidade social da informação contábil perante a sociedade. Segundo Sá (2001), existem diversas utilidades da informação e algumas são de certa forma específicas que o modo de conceitua-las nem sempre tem sido a melhor. Para que a mesma consiga sua efetivação e êxito, é preciso que a organização acolha uma gestão participativa, circundante e comprometida com todas as camadas que constituem o sistema organizacional e social.
A Contabilidade Social é incumbência de todos e parte crucial na companhia e pode ser ramificada em Contabilidade Ambiental, informação de caráter ético e Contabilidade de Recursos Humanos.
Contabilidade da Responsabilidade Social (CRS)
O propósito da CRC reside em tornar públicas questões concretas das empresas do setor privado que produzem um impacto social a curto prazo, põe à disposição de todas as partes integrantes da sociedade, informação relevante acerca dos objetivos políticos, programas, atuação e contribuição dos objetivos sociais da empresa. Pode ser utilizada a fim de melhoria na imagem da empresa e inclusive a tabulação dos gastos destinados a melhorar o bem-estar de seus trabalhadores ou a segurança pública de seus produtos ou do meio ambiente, esse tipo de informação social tem caráter voluntário, não regulamentado, não sujeito a auditorias, portanto, carece de uniformidade. 
3 CONCLUSÃO
Cada um dos conceitos expostos neste trabalho, podem ser definidos
separadamente, no entanto, dentro da organização são consumadas em conjunto, ou seja, é fundamental ter em seu conhecimento as
ferramentas da administração, economia e contabilidade para o êxito de uma empresa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Https://www.dicionariofinanceiro.com/capital-de-terceiros/ . Acesso em: 12 de Abril de 2020.
https://www.portal-adiministracao.com/2017/12/funcoes-administrativas-da-organizacao.html . Acesso em: 16 de Abril de 2020.
https://www.webartigos.com/artigos/funcoes-administrativas-conceito-objetivos-evolucao-historica-organizacao-direcao-e-controle/135093/ . Acesso em: 07 de Maio de 2020. 
https://www.monografias.com/pt/docs/Tr%C3%AAs-autores-conceito-de-patrim%C3%B4nio-FKYU396X75 . Acesso em: 23 de Maio de 2020.
https://www.coladaweb.com/economia/demanda-oferta-e-equilibrio-de-mercado . Acesso em: 08 de Junho de 2020.
https://www.coladaweb.com/economia/estruturas-de-mercado. Acesso em 08 de Junho de 2020.
http://www.dicionariofinanceiro.com/capital-de-terceiros/ Acesso em 10 de Junho de 2020.
https://www.gestiopolis.com/contabilidade-social-ferramenta-informacao-responsabilidade-social/ . Acesso em 11 de Junho de 2020.
https://www.diocionariofianceiro.com/analise-de-mercado/. Acesso em 12 de Junho de 2020.