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Saúde Da Mulher

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1 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
Saúde Da Mulher 
ATENÇÃO PRIMARIA A SAÚDE: 
Fundamental que a população reconheça que as UAPS que estão próximas a seu domicílio podem 
resolver grande parte de suas necessidades em saúde. Gestores e trabalhadores possuem a tarefa de 
organizar os serviços de modo que eles sejam, de fato, acessíveis e resolutivos às necessidades da 
população. 
A atenção primaria é capaz de resolver de 80 a 90% das demandas de saúde. 
As principais queixas que as mulheres apresentam nas unidades básicas de saúde são: 
 
PROBLEMAS RELACIONADOS À MENSTRUAÇÃO – SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL, 
SANGRAMENTO AUMENTADO – CICLOS REGULARES, PORÉM AUMENTADOS OU INTENSOS 
As principais causas que estão relacionadas a esses ciclos regulares, mas que possuem um sangramento 
uterino anormal, aumentado são o sangramento o funcional, a miomatose uterina, adenomiose, DIU de 
cobre e coagulopatias. 
SANGRAMENTO FUNCIONAL – a causa dele é uma causa endometrial. 
Nesse sangramento funcional acontece um sangramento aumentado que é devido a um estimulo 
hormonal inadequado sobre o endométrio, geralmente relacionado a progesterona ou estrógeno, 
podendo ter um ou outro aumentado causando um desequilíbrio hormonal sobre o endométrio. 
Não existe lesão orgânica. Nos exames de imagem (USG) não apresenta alterações. Disfunção ovulatória 
mais frequente em mulheres acima de 45 anos e em adolescentes. 
Esses sangramentos anormais podem levar a uma anemia ferropriva, sendo necessário usar anti-
inflamatórios não-esteroides, ácido tranexâmico, uso de anticoncepcional oral ou injetável, uso de DIU 
com liberação hormonal. 
 
 
2 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
MIOMATOSE UTERINA – lesão orgânica que podem aparecer no endométrio (região da mucosa), no 
miométrio (parte muscular, mediana) e no perímetrio (membrana que separa o útero dos demais 
órgãos pélvicos). 
Miomas são tumores uterinos que nascem benignos e 
morrem benignos. 
O mioma aparece principalmente na camada média do 
útero, logo abaixo do endométrio, quando ele 
acontece nessa localização ele é chamado de mioma 
submucoso, geralmente formado por tecido 
conjuntivo, um tecido fibroso. 
Ele se forma devido a proliferação de células levando a formação de nódulos que podem causar dor 
pélvica e sangramentos. O diagnóstico se dá através do USG. 
Por poder causar sangramento essa paciente também pode evoluir para anemia ferropriva, e é 
necessário avaliar se existe a necessidade de um procedimento cirúrgico ou não, avaliar se a paciente 
quer ter filhos e considerar o tempo até a menopausa, visto que, se estiver próxima é necessário 
aguardar um pouco. Devido à queda do estrogênio os sintomas do mioma e o próprio mioma tendem a 
regredir. 
ADENOMIOSE – presença de glândulas endometriais no miométrio, o miométrio é invadido por partes 
do endométrio. 
Na endometriose o tecido endometrial está 
presente em outros locais como ovários, 
peritônio, intestino acaba alterando toda 
anatomia do sistema reprodutor feminino. E na 
adenomiose o endométrio vai estar presente 
apenas na camada muscular do útero. 
Obrigatoriamente ocorre no período fértil pois 
depende da presença do estrogênio e tende a 
desaparecer após a menopausa. 
Existem várias hipóteses para explicar a origem 
da adenomiose. A mais aceita é a de que o tecido 
endometrial infiltra a parede do útero, levando células que podem formar grupos de tecido endometrial 
e até nódulos, chamados adenomiomas. Assim, a camada basal do endométrio se projeta para o 
miométrio, aumentando essa região de transição entre endométrio-miométrio, conhecida como zona 
juncional. 
A adenomiose é mais frequente em mulheres com mais de 35 anos e que já engravidaram. Porém, 
algumas pacientes mais jovens e sem filhos sofrem com a doença, sendo mais comum naquelas 
submetidas a cirurgias no útero, como curetagem uterina. 
DIU DE COBRE – provocar uma alteração química que acaba danificando o esperma, ação espermicida 
impedindo a fecundação, diferente do DIU com hormônio. 
Ele altera a secreção do colo do útero, normalmente nos primeiros 3 meses após a inserção do DIU pode 
causar um sangramento devido a mudanças vasculares na região uterina com episódios de cólica. 
 
 
3 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
Mulheres que usam o DIU precisam fazer acompanhamento pelo menos uma vez ao ano, o ideal é de 6 
em 6 meses para ver se esse dispositivo não saiu do local. O manejo clinico também será através dos 
AINES. Caso o sangramento e as cólicas não passem pode ser indicado a remoção do DIU. 
COAGULOPATIAS – são distúrbios relacionados a coagulação, geralmente essas mulheres possuem um 
sangramento aumentado desde a adolescência. 
Se possui sangramento gengival, epistaxe, equimoses sem relação com traumas é necessário pedir 
coagulograma. 
Importante que essa paciente faça acompanhamento com o hematologista. 
PROBLEMAS RELACIONADOS À MENSTRUAÇÃO – SANGRAMENTO UTERINO IRREGULAR 
VOLUME DE SANGRAMENTO VARIÁVEL 
PRIMEIROS ANOS APÓS A MENARCA – sangramento irregular, tem momentos que o fluxo vai estar 
mais intenso e momentos que o fluxo estará diminuído, podendo apresentar irregularidade no ciclo 
menstrual também, frequentemente acompanhado por cólicas. Se não tiver vida sexual ativa usar o 
anticoncepcional por 3 a 6 meses para regular esse fluxo e ciclo, caso a adolescente tenha vida sexual 
ativa manter. 
CLIMATÉRIO – período que antecede a menopausa. Menopausa precisa de 12 meses sem menstruar. 
Ocorre alteração no fluxo e pode acontecer até a ausência da menstruação em alguns meses. É 
necessário atenção nos sintomas clínicos. 
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS (SOP) – pode ter fator genético e fator ambiental, micro 
cistos dentro dos ovários que causam ciclos menstruais irregulares 
Genéticos – diabetes mellitus e resistência insulínica 
Ambientais – dieta e a prática de atividade física 
Associado a obesidade e sedentarismo, associado a aparência de acne, hirsutismo. Muitas mulheres com 
SOP utilizam a metformina 
HIPOTIREOIDISMO – se a mulher não tem o diagnostico ou ele está descompensado pode causar 
irregularidade no ciclo e fluxo. Normalmente está associado ao um fluxo mais intenso, ciclos mais longos 
ou até mesmo ficar alguns períodos sem menstruação. Aumento da prolactina que interfere na liberação 
de outros hormônios. 
HIPERPROLACTINEMIA – excesso na produção da prolactina. 
A prolactina é produzida na hipófise anterior, a prolactina estimula a produção do leite, mas sozinha 
não estimula a saída do leite. Ela pode estar associada a galactorreia que é a produção de leite fora do 
período. Inibe a dopamina. Pode causar amenorreia. 
PROBLEMAS RELACIONADOS À MENSTRUAÇÃO – SANGRAMENTO UTERINO INTERMENSTRUAL 
SANGRAMENTO UTERINO NÃO ASSOCIADO À MENSTRUAÇÃO 
Não está associado a menstruação, aparece entre as menstruações. 
ANTICONCEPCIONAL ORAL COMBINADO – principalmente os que tem baixa dosagem hormonal e nos 
primeiros três meses de uso. Verificar se a paciente está tomando direito ou não. 
Pode ocorrer um escape de sangue fora do período da menstruação. Muito comum quando acontece a 
emenda das cartelas. 
 
 
4 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
MEDROXIPROGESTERONA DE DEPÓSITO – anticoncepcional injetável, trimestral. Nos primeiros 
anos de uso pode haver um escape. Não é normal apresentar esses escapes. 
PATOLOGIAS CERVICAIS E ECTOPIA – padrão de sangramento pós coito. Na ectopia existe lesão no 
colo do útero, podendo ser fisiológica, uma ferida. Necessário a verificação se tem algum pólipo. 
Cervicites causadas principalmente gonorreia e infecção por clamídia não tratadas. 
PATOLOGIAS DO ENDOMÉTRIO: PÓLIPOS, HIPERPLASIA OU CA – pólipos normalmentebenignos, 
apresentam padrão de sangramento de escape e podem apresentar pós coito. 
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) – é uma síndrome clínica causada por vários 
microrganismos, que ocorre devido à entrada de agentes infecciosos pela vagina em direção aos órgãos 
sexuais internos, atingindo útero, trompas e ovários e causando inflamações. Esse quadro acontece 
principalmente quando a gonorreia e a infecção por clamídia não são tratadas. 
Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias após a relação sexual desprotegida. A 
maioria dos casos se dá em mulheres que têm outra Infecção Sexualmente Transmissível (IST), como a 
cervicite, causada principalmente gonorreia e infecção por clamídia não tratadas. 
Entretanto, também pode ocorrer após algum procedimento médico local – como inserção de 
Dispositivo Intrauterino (DIU), biópsia na parte interna do útero ou curetagem. 
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de DIP, recomenda-se procurar imediatamente um 
profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. 
Em casos mais graves, é necessária a internação hospitalar para uso de antibiótico por via venosa. 
PROBLEMAS RELACIONADOS À MENSTRUAÇÃO – 
ATRASO MENSTRUAL E AMENORREIA 
AMENORREIA DEVIDO AO USO DE ANTICONCEPCIONAIS – o anticoncepcional principalmente o 
injetável pode causar amenorreia até depois do fim do uso da medicação, podendo chegar até um ano 
após interromper o uso do injetável. Nesses casos é importante é oferecer outro método contraceptivo 
para evitar uma gravidez indesejada. 
AMENORREIA HIPOTALÂMICA – relacionada ao comprometimento do eixo hipotálamo-hipofisário-
gonodal, não está relacionada a nenhuma lesão orgânica, geralmente associada a estresse, excesso de 
atividade física, normalmente faz diagnostico diferencial com a síndrome de ovários policísticos. 
FALÊNCIA OVARIANA – diminuição do estrogênio está relacionada a essa falência, ocorre outros sinais 
associados. Quando isso acontece antes dos 40 anos é um sinal de menopausa precoce. 
NEOPLASIA DE OVÁRIO OU ADRENAL – inicio súbito da amenorreia, muito comum apresentar 
hirsutismo devido ao aumento dos andrógenos. Atentar a sinais sistêmicos como perda de peso. 
TUMOR NO SNC – prolactinoma, tumor benigno glandular que leva ao aumento da prolactina, o 
mecanismo aqui é diferente da hiperprolactinemia. Diagnóstico por tomografia e ressonância 
magnética 
FATOR UTERINO – causada por uma obstrução no trato genital, síndrome de Asherman, causa 
aderências que são chamadas de sinequias fibróticas, devido a obstrução do endométrio, relacionada a 
infertilidade, pode ser devido a procedimentos como parto cesárea, curetagem ou infecções. Indicado 
fazer histeroscopia e conhecer o histórico ginecológico dessa mulher. 
PROBLEMAS RELACIONADOS À MENSTRUAÇÃO – 
SINTOMAS PRÉ-MENSTRUAIS 
 
 
5 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
SINTOMAS TÍPICOS AFETIVOS – depressão, momentos de explosão de raiva, fadiga, confusão, 
isolamento social, irritabilidade 
SINTOMAS TÍPICOS SOMÁTICOS – dor mamaria, distensão abdominal, cefaleia, edemas de 
extremidades. 
Intensidade dos sintomas e impacto deles sobre a vida da paciente; 
Expectativas da paciente em relação ao tratamento; 
Preocupações da paciente em relação à causa dos sintomas; 
Percepção da paciente em relação à menstruação 
LESÃO ANOGENITAL 
Através do exame físico é possível entender e observar, determinar qual a localização, qual tamanho, 
número de lesões, únicas ou múltiplas, distribuição, avaliar se existem sintomas associados, se a 
paciente tem sangramento, dor, quando que iniciou, se aumentou, o que melhora ou piora os sintomas. 
Caracterizar melhor a localização, o tamanho, o número de lesões e a distribuição. 
Avaliar sinais associados: eritema, edema, secreção, outras lesões associadas. 
Determinar localização, tamanho e distribuição. 
Caracterizar evolução da lesão 
Avaliar sintomas associados, prurido 
Se quadro sugestivo de doença hemorroidária, avaliar história de constipação. 
Se houver a presença de vesículas dolorosas tratar como herpes genital, se não for evidente de herpes 
tratar empiricamente como sífilis primaria e cancro mole, se tiver ulceras persistentes ou irresponsiva 
ao tratamento encaminhar a biopsia. 
CISTO E ABCESSO DE BARTHOLIN – quando o seu ducto é obstruído, forma-se um cisto que 
normalmente é assintomático, todavia esse cisto pode se complicar em abcesso, com dor intensa e 
limitante às atividades. Pode haver a necessidade de drenagem do abcesso podendo ser feito na APS, 
sendo necessário o uso de ATB e banhos de assento. 
A glândula de bartholin normalmente não é palpável, do tamanho de uma ervilha, fica no terço inferior 
dos grandes lábios e possui como função de secretar e muco e lubrificar a vagina. 
ÚLCERA GENITAL – considerar as principais causas de IST’s; coletar material para analise microscopia 
para identificar qual agente etiológico. 
VERRUGA ANOGENITAL – podem ser únicas ou múltiplas, restritas ou difusas, tamanhos variados; 
acontece de maneira mais frequente em pacientes jovens, se for após menopausa encaminhar para 
biopsia para descartar neoplasias. 
DERMATOSE ERITEMATOSA – considerar candidíase, dermatite de contato, psoríase; na presença da 
candidíase existe um corrimento branco pastoso e eritema. 
PRURIDO VULVAR OU ANAL SEM LESÃO – multifatorial (causas infecciosas, alérgicas, traumáticas, 
neoplásicas) 
HEMORRÓIDAS –existem fatores de risco como constipação, esforço para evacuar, gestação, podem 
ser internas ou externas. Internas não costumam ser dolorosas, geralmente se manifestam por 
sangramento ou prolapso e as externas é um nódulo palpável azulado doloroso. 
CORRIMENTO VAGINAL E CERVICITE 
MUCORRÉIA – aumento da secreção vaginal, pode estar associada a oscilação hormonal, ou seja, sem 
agente etiológico, ao exame especular não se visualizar sinais de inflamação. 
VAGINOSE CITOLÍTICA – as mulheres possuem no organismo lactobacilos protetores da região 
vaginal, quando acontece um aumento excessivo desses bacilos, pode levar esse quadro de vaginose, 
não está associada a IST’s. Prurido, queimação, dor as relações sexuais, desconforto urinário, 
corrimento branco abundante, tratamento com bicabornato para higiene para aumentar o PH. Pode 
ocorrer devido a alteração hormonal, diminuição de imunidade ou uso recente de ATBs 
CANDIDÍASE – causada por um fungo, não é transmissível. Secreção branca volumosa, prurido intenso, 
edema, hiperemia, dor durante a penetração. 
 
 
6 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
VAGINOSE BACTERIANA – secreção vaginal com odor fétido principalmente após a relação sexual, 
tratamento feito com antibiótico. 
TRICOMONÍASE – corrimento vaginal amarelo-
esverdeado fétido, causada por um protozoário. 
Considerada uma IST, sendo necessário tratar o 
parceiro! 
É uma infecção genital causada pelo protozoário 
Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio 
das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de 
uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por 
mulher/homem e mulher/mulher. Em geral, afeta mais as 
mulheres. O Trichomonas vaginalis é um parasita que só 
infecta o ser humano; costuma viver na vagina ou na 
uretra, mas pode também ser encontrado em outras 
partes do sistema geniturinário. Esse protozoário causa 
micro lesões na parte interna da vagina e pode levar ao 
desenvolvimento de outras ISTs. 
GONORREIA – na maioria dos casos é assintomática, 
quando apresenta sintoma é um corrimento vaginal com dor nas relações podendo haver sangramento 
na coleta do exame físico. É uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria 
Neisseria gonorrhoeae, popularmente chamada de gonococo. Ela também pode passar da mãe para o 
bebê durante o parto. 
CLAMÍDIA – dor na manipulação do colo uterino, secreção no orifício externo do colo, sangramento deescape e dor na relação sexual. É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), que na maioria das 
vezes causa infecção nos órgãos genitais, mas pode afetar também a garganta e os olhos. Pode afetar 
homens e mulheres com vida sexual ativa 
 
PROBLEMAS NA MAMA 
MASTALGIA – dor na mama 
Dor mamária localizada geralmente é causada por uma massa, como cisto mamário ou uma infecção (p. 
ex., mastite, abscesso). 
É em formar de uma dor difusa bilateral, que pode ser causada por alterações fibrocísticas ou, menos 
comumente, mastite bilateral difusa. As causas mais comuns nessas mulheres são alterações hormonais 
que causam proliferação do tecido mamário (p. ex., fase lútea, início da gestação, mulheres em uso de 
estrogênio ou progesterona) 
A maioria dos cânceres de mama não causam dor. 
• Dor 
• Mudança no aspecto da mama, nódulos, linfadenomegalia axilar ou supraclavicular 
• Idade, histórico de amamentação, uso de medicação, trauma 
• História Ginecológica 
• Realizar exame clínico completo das mamas 
 
DESCARGA PAPILAR – é a saída de secreção pelo mamilo. Na maioria das vezes, ela está associada a 
lesões benignas das mamas, porém em alguns casos, deve ser investigada, pelo risco de associação com 
o câncer de mama 
A principal característica de que a descarga papilar (DP) deve ser investigada é o fato de ser espontânea, 
unilateral e persistente. A maioria das DP está associada com um quadro benigno. A DP de aspecto 
cristalino como água ou hemorrágica é de maior suspeição para malignidade. 
Um fator importante a considerar na DP espontânea é a idade da paciente. É fundamental, além do 
exame clínico das mamas, a realização de exames de imagem da mama antes de qualquer abordagem 
para a descarga papilar. 
• Secreção 
• Idade, alteração na mama ou na axila, uso de medicação, gestação corrente e passada, lactação 
 
 
7 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
• Sintomas visuais, dores de cabeça, irregularidade menstrual ou amenorreia 
• História de trauma ou cirurgia 
• História Ginecológica 
• Realizar exame clínico completo das mamas 
DOR PÉLVICA 
Pode estar associada a duas causas, ginecológica e não ginecológica 
CAUSAS GINECOLÓGICAS: 
• DIP (gonorreia e/ou clamídia) 
• Dismenorreia 
• Torção/ ruptura cisto de ovário 
• Endometrite pós parto/ aborto 
• Endometriose 
• Aderências pélvicas 
CAUSAS NÃO GINECOLÓGICAS: 
• Apendicite 
• Infecção/ litíase urinária 
• Constipação intestinal e outras doenças intestinais 
• Síndrome do intestino irritável 
• Violência 
QUEIXAS URINARIAS 
Temos duas principais causas que são a incontinência urinaria e a infecção do trato urinário 
 
INCONTINÊNCIA URINARIA – 
IU DE ESFORÇO – mulher com perdas urinarias ao espirrar, tossir, subir escada, rir, levando a paciente 
se sentir mal, evitando até sair de casa, sendo necessário orientar restrição hídrica antes de dormir, 
esvaziamento frequente da bexiga para evitar essas perdas de forma constrangedora e avaliar a 
necessidade de fisioterapia para fortalecer o períneo. 
IU DE URGÊNCIA – associada a uma vontade súbita de urinar, como beber cerveja, avaliar a necessidade 
do uso de medicamento e fisioterapia 
IU MISTA – perda de urina involuntária associado a urgência e esforço o tratamento é associado ao 
sintoma e o tratamento é fisioterapia pélvica e medicamentos. 
Ao exame fisco é necessário avaliar e excluir doenças neurológicas, avaliar abdômen e pelve na busca 
de massas, analisar se a mulher teve partos normais. 
 
 
8 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
 
 
PRÉ NATAL DE BAIXO RISCO 
• Acolhimento com escuta qualificada 
• Avaliação Global- Exame /Físico Geral e Específico 
• Educação em Saúde 
• Presença de Sinais de Alerta / Avaliação do risco Gestacional 
• Solicitação Exames/ Queixas 
• Preenchimento do Cartão da gestante/ Imunização 
• Suplementação de Ferro/ Avaliação Nutricional 
• Preparo para o Parto 
 
 
 
 
9 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
 
 
 
 
11 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
 
 
PUERPÉRIO 
• Acolhimento com escuta qualificada 
• Avaliação estado mental 
• Avaliação Global 
• Exame Físico Geral / Específico 
• Avaliação das complicações 
• Aleitamento Materno/Cuidados com o RN 
O puerpério é dividido em três fases: puerpério imediato, tardio e remoto. 
Durante o período gestacional o corpo da mulher passa por diversas modificações, e o puerpério é o 
momento em que essas modificações vão regredir e voltar para o padrão antes da gestação. A glândula 
mamaria não vai retornar para o período pré - gravídico pois a lactação é recomendada por um período 
mais longo, lactação exclusiva por 6 meses e de forma complementada por mais 2 anos. Devido a isso 
temos essas divisões do puerpério. 
PUERPÉRIO IMEDIATO – primeiro ao decimo dia, momento que surge varias complicações, pode 
ocorrer hemorragias, infecções, e pode evoluir ao óbito. Hipertensão gestacional, hemorragia, infecção 
e abortamento são as principais causa de óbito materno. 
PUERPÉRIO TARDIO – decimo primeiro ao quadragésimo segundo dia, onde ocorre uma consulta com 
um especialista 
PUERPÉRIO REMOTO – a partir do quadragésimo terceiro dia, mantem a lactação. 
Na avaliação do útero após a gestação é preciso analisar a presença do globo de segurança de pinar, que 
é quando fazemos a palpação do útero e nota-se uma bolinha, útero contraído retornando para seu local 
inicial, é possível avaliar esse globo de segurança principalmente no pós parto imediato. 
Aproximadamente 12 horas do parto o útero já pode ser palpado acima da cicatriz umbilical, a partir 
do 3 dia após o parto o útero começa regredir 1cm a cada dia, então no 10 dia o útero já está no nível da 
 
 
12 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
sínfise púbica não sendo possível realizar a palpação. Essa evolução uterina depende de fatores, como 
idade, atividade física, números de partos que a mulher já teve, quanto maior o numero de partos mais 
difícil é esse retorno. 
Os fatores que estão associados a dificuldade do retorno do útero é o polidrâmnio, visto que o útero irá 
distender mais, a outra opção é gestação múltipla que também distende o útero. Partos cesárea também 
dificultam a volta do útero. A mulher que não amamenta também possui dificuldade. 
No aleitamento materno existe a ocitocina, que ajuda a musculatura uterina contrair. 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO MENTAL – 
BABY BLUES – condição que acontece de uma forma precoce, do 3 a 4 dia pós parto, que seria uma 
angustia, tristeza, principalmente no final da tarde e a noite, é auto limitado possui uma duração de uma 
semana a dez dias não sendo necessário usar remédios nem tratamento, não influencia no cuidado da 
mãe com a criança. 
DEPRESSÃO PÓS PARTO – inicio mais tardio, duas a três semanas pós parto, tristeza mais profunda 
que influencia no cuidado da criança, ela perde o interesse no cuidado com a criança, uma condição 
mais seria que precisa de acompanhamento psicológico, rede de apoio e talvez medicações 
PSICOSE PUERPERAL – é a mais grave, normalmente tem um histórico familiar de doenças mentais, e 
no período pós parto mais ou menos no mesmo período da depressão pós parto ela desenvolve a 
psicose. Algumas mães alegam ouvir vozes, pessoas dando ordens para fazer determinadas coisas que 
podem gerar a morte do bebê. 
 
EXAME FÍSICO DA PUÉRPERA – 
Fazer uma avaliação completa, chegar no leito da puérpera e primeiro fazer uma avaliação do estado 
geral, analisando a aparência da mulher, tanto a parte física como emocional, realizar a ectoscopia, fazer 
avaliação sobre o vinculo dela com a criança. Começa avaliação de forma cefalo caudal, olhandoas 
mucosas, provavelmente vai estar hipocorada devido a perda de sangue no parto, avalia as mamas, 
fazendo a palpação a expressão para sair se o leite já desceu, no parto normal a descida do leite tende a 
ser de forma mais rápida, no parto cesárea pode demorar até 72 horas, faz avaliação do mamilo para 
analisar a amamentação, mamilos invertidos não impedem a amamentação. 
Depois de avaliar a mama, é necessário avaliar a involução uterina, realizar a palpação do fundo do 
útero. Nesse momento é importante avaliar se no momento da palpação uterina a mulher tiver um 
sangramento aumentado, visto que, é um sinal de alerta e pode ser que ela esteja passando por um 
processo de hemorragia. 
Não é obrigatória a medida uterina após o parto, normalmente usa-se a cicatriz umbilical como 
referência. 
Avaliar a cicatriz cirúrgica em casos de cesárea e epsio no caso de episiotomia. 
Avaliar também o sangramento pós-parto (lóquios), nos primeiros dias temos um loquios mais 
aumentado, principalmente no primeiro dia, no segundo dia a mulher já consegue conter com 
absorvente. É importante avaliar pesando as roupas de cama e compressas para ficar atenta a 
hemorragias. 
Avaliar edemas, lembrando que mulheres que desenvolvem alteração da pressão arterial durante a 
gestação durante o trabalho de parto e nessas primeiras 24h pós parto ter que tomar cuidado porque 
essa mulher pode evoluir para eclampsia, continuar usando sulfato de magnésio. 
Avaliação de sinais de trombose, esticar a perna e movimentar de dorso flexão do pé, se sentir dor na 
panturrilha é um sinal de trombose. 
CÂNCER DE COLO 
• História Natural 
• HPV, genética, imunidade, comportamento sexual 
• Rastreamento 
• Papanicolau 
• Sinais e Sintomas 
• Prevenção Primária 
• Prevenção secundária 
 
 
13 PROFª GIOVANNA GARIBALDI – INTERAÇÃO COMUNITÁRIA VI 
DANIELE BARBOSA DE MEDEIROS – GAMA XIV 
A HISTÓRIA NATURAL DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO – lesões precursoras, assintomáticas, 
curáveis na quase totalidade dos casos quando tratadas adequadamente, conhecidas como NIC II/III, 
ou lesões de alto grau. A NIC I representa uma infecção transitória produzida pelo HPV e têm alta 
probabilidade de regredir, de tal forma que atualmente não é considerada como lesão precursora do 
câncer do colo do útero; outros fatores além da exposição ao HPV: genética, imunidade, comportamento 
sexual, idade (a maioria das infecções pelo HPV em mulheres <30anos, regride espontaneamente), 
tabagismo; 
RECOMENDAÇÕES DO RASTREAMENTO – no Brasil, o exame citopatológico deveria ser realizado em 
mulheres de 25 a 64 anos de idade, uma vez por ano e, após dois exames anuais consecutivos negativos, 
a cada três anos. É consenso que mulheres que nunca tiveram relação sexual não correm risco de câncer 
do colo do útero por não terem sido expostas ao fator de risco necessário para essa doença: a infecção 
persistente por tipos oncogênicos do HPV. 
O rastreamento antes dos 25 anos deve ser evitado a não ser que seja uma paciente que iniciou a vida 
sexual muito nova (14 anos). 
Após 64 anos com 2 exames negativos, liberada. 
CÉLULAS PRESENTES NA AMOSTRA – podem estar presentes células representativas dos epitélios do 
colo do útero: células escamosas, células glandulares (não inclui o epitélio endometrial), células 
metaplásicas. 
A presença de células metaplásicas ou células endocervicais, representativas da junção escamocolunar 
(JEC), tem sido considerada como indicador da qualidade da coleta, pelo fato de essa coleta buscar obter 
elementos celulares representativos do local onde se situa a quase totalidade dos cânceres do colo do 
útero. Estudo realizado no Brasil, entre 1992 e 1996, mostrou que a detecção de NIC foi cerca de dez 
vezes maior no grupo em que as células da JEC estavam representadas. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – maioria assintomática, tem lesões precursoras, mas não tem sintomas; 
Em casos mais avançados: sangramento, dor pélvica, leucorreia; 
Ao exame especular: sangramento, tumefações, úlceras, necrose do colo do útero; 
 Ao toque vaginal: alteração forma, tamanho, consistência, mobilidade do colo e alterações das 
estruturas subjacentes; 
PREVENÇÃO – 
Prevenção Primária – relacionada à redução do risco de contágio pelo HPV 
• Uso de preservativo; 
• Campanhas de Vacinação (tipos 16 e 18 – oncogênicos) 
Prevenção Secundária – relacionado ao diagnóstico precoce 
• Rastreamento Papanicolau – população assintomática, identificar lesões 
Prevenção Terciária- auxilia a reabilitação 
• Mantém acompanhamento clínico e controle da doença; 
Prevenção Quaternária- Evita ações potencialmente danosas 
• Atendimento individualizado 
 
 
 
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SITUAÇÕES ESPECIAIS – 
Gestantes: 
Gestantes tem o mesmo risco de não gestantes de apresentar câncer de colo ou seus precursores; 
JEC está exteriorizada na gestação; 
O PN deve ser considerado uma oportunidade para o rastreio; 
Pós-menopausa: 
Baixo risco para o desenvolvimento de câncer; 
Rastreamento seguindo orientações; 
Mulheres Histerectomiadas: 
Mulheres submetidas a HT por lesões benignas, sem história de diagnóstico ou tratamento de lesões de 
alto grau, podem ser excluídas do rastreamento; 
Em caso de histerectomia por lesão precursora deve ser acompanhada de acordo com a lesão tratada; 
Mulheres sem atividade sexual: 
Não há indicação; 
Imunossuprimidas: 
Exame citopatológico em intervalo semestral no 1º ano, se normais, manter seguimento anual; 
COLETA DE CITOPATOLÓGICO – 
Evitar o uso 48h antes, pois prejudica a qualidade da amostra: 
• Lubrificantes; 
• Espermicidas; 
• Medicamentos vaginais; 
• US endovaginal; 
• Ducha vaginal 
• Piscina, banheira 
Não realizar no período menstrual, esperar até o 5º dia após o término; 
No caso de sangramento vaginal anormal, o exame ginecológico é mandatório e a coleta, se indicada, 
pode ser realizada; 
Colposcopia – lesão alto grau / alguns tipos de atipias 
CÂNCER DE MAMA 
• Fatores de Risco 
• Rastreamento 
• Níveis de Prevenção 
• Sinais e Sintomas 
• Educação em saúde 
FATORES DE RISCO – 
• Idade (principalmente > 50 anos); 
• Menarca precoce; 
• Menopausa tardia; 
• Primeira gravidez após 30 anos; 
• Nuliparidade; 
• Exposição à radiação ionizante; 
• TRH (principalmente > 5 anos); 
• Obesidade; 
• Ingestão regular de álcool; 
• Sedentarismo; 
• Histórico familiar 
SINAIS E SINTOMAS – 
• Nódulo fixo, endurecido, irregular e, geralmente, indolor; 
• Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com “casca de laranja”; 
• Alterações do mamilo; 
• Presença de linfonodos axilares ou no pescoço; 
 
 
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• Descarga papilar, principalmente unilateral; 
RASTREAMENTO – 
• No Brasil, a estratégia para o rastreamento do câncer da mama é a mamografia a cada 2 anos, 
em mulheres entre 50 e 69 anos de idade; 
• O auto exame das mamas, muito estimulado no passado, NÃO provou ser benéfico para a 
detecção precoce de tumores e por trazer falsa segurança, dúvida e excesso de exames invasivos; 
Portanto, NÃO deve ser orientado para o reconhecimento de lesões, embora possa ser indicado 
para que a mulher conheça o próprio corpo; 
• O exame clínico das mamas deve ser realizado no caso de queixas mamárias, como parte da 
investigação; 
 
PREVENÇÃO – 
Prevenção Primária: age sobre os fatores de risco modificáveis 
• Estimula manutenção do peso; 
• Prática de atividade física; 
• Redução consumo do álcool e cessação do tabagismo; 
Prevenção Secundária: 
• Rastreamento 
Prevenção Terciária: reabilitação e reinserção na comunidade 
• Orienta cuidados e mantém acompanhamento e controle da doença 
Prevenção Quaternária: 
• Evitar ações com benefícios incertos e protege de ações potencialmente danosas; 
CLIMATÉRIO 
É o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa. 
Dessa forma, a menopausa (última menstruação)é um fato que ocorre durante o climatério. 
No climatério há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os ciclos menstruais se 
tornem irregulares, até cessarem por completo. Estatisticamente, a menopausa ocorre, em média, aos 
50 anos. O climatério tem início por volta dos 40 anos e se estende até os 65 anos. 
Algumas mulheres nesta fase podem sentir ondas de calor, acompanhadas de transpiração, tonturas e 
palpitações; suores noturnos prejudicando o sono; depressão ou irritabilidade; alterações nos órgãos 
sexuais, como coceira, secura da mucosa vaginal; distúrbios menstruais; diminuição da libido; 
desconforto durante as relações sexuais; diminuição do tamanho das mamas e perda da firmeza; 
diminuição da elasticidade da pele, principalmente da face e pescoço; aumento da gordura circulante 
no sangue; aumento da porosidade dos ossos tornando-os mais frágeis. 
 
Alterações mamárias — A histologia da mama após a menopausa é de progressiva involução de 
todos os tecidos componentes da glândula, exceto o adiposo. As mamas tendem a apresentar aumento 
da gordura ficando mais pesadas, 
flácidas e pêndulas. 
Obesidade — Decorrente das 
alterações metabólicas, há tendência 
à obesidade do tipo androide e 
aumento do IMC. 
Alterações dentárias — tendencia 
ao descolamento e a retração da 
gengiva, favorecendo as infecções e 
as cáries dentárias. 
 
 
 
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