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Estudo dirigido Libras I

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FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA 
CURSO: Segunda Graduação Bacharelado, Letras – Libras 
DISCIPLINA: LIBRAS I 
TUTORA: Cristiane Dias Souza Campos 
ALUNA: Greice Kelli Sonsin 
 
 O sujeito quando se apropria de uma língua de sinais, seja ele surdo ou ouvinte 
necessita de diversas estratégias ou artefatos para auxilia-lo nesta aprendizagem. O 
alfabeto manual é um dos artefatos importantes para consolidar o conhecimento desta 
língua. Ele é um empréstimo linguístico, da língua escrita para que a comunicação 
aconteça de fato. 
 Apesar de que a língua de sinais possui sua estrutura própria, e esses sinais 
utilizados para a comunicação possuem parâmetros que o organizam e o classificam 
como uma língua, o alfabeto manual faz parte fundamental desta comunicação, pois 
o utilizamos para nos referir no que diz respeito a nomes próprios, nomes de lugares, 
termos técnicos, assim como utilizamos a datilologia para escrevermos no espaço 
neutro os nomes de termos que desconhecemos. […o alfabeto manual trata-se de um 
código de representação das letras do alfabeto de línguas orais alfabéticas. No caso 
do Brasil, o alfabeto manual da Libras representa as letras do alfabeto do português 
GESSER, 2009 apud SANTOS, 2021. ...] e é por meio desta soletração que podemos 
nos expressar diante das ocasiões que se fizerem necessárias durante a comunicação 
viso manual. 
 Quando abordamos o tema sobre a aquisição da Libras como L2 para pessoas 
ouvintes, visualizamos inúmeras vantagens com a aquisição desta segunda língua. 
Podemos elencar algumas delas neste texto. Uma delas é de que de acordo com a 
Lei 10.436/2002 a Libras passou a ser reconhecida como língua oficial em nosso país. 
Ora, se a língua brasileira de sinais alcançou esse status, é por que ela se faz útil e 
necessária em todos os lugares de comunicação com surdos, sendo assim, ouvintes 
que tenham domínio e fluência nela, conseguem sobressair sobre os que não 
possuem conhecimento desta e podem utilizá-las quer seja em seu trabalho, família, 
laser, eventos religiosos e tantos outros. O ouvinte aprendiz da língua de sinais de 
seu país de origem, tem a oportunidade de ser bilíngue e conseguir sua fluência no 
contato com surdos próximos a ele, pois trata-se da língua local de qualquer região 
do país de origem da língua sinalizada. 
 Concluímos que o alfabeto manual é fundamental para o favorecimento na 
aquisição da língua de sinais, assim como subsídio na comunicação de acordo com 
as circunstancias descritas anteriormente, sempre visto e utilizado para acrescentar e 
esclarecer a comunicação. A aquisição da língua de sinais para ouvintes como 
segunda língua contribui para o desenvolvimento de diversos aspectos, seja na sua 
formação como ser bilíngue, como benefício na área profissional, seja como 
instrumento de auxílio na comunicação dos surdos em seus diversos contextos assim 
como inúmeras outras conjunturas. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – 
Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/cCivil_03/LEIS/2002/L10436.htm>. Acesso em 15 de 
Out. de 2021. 
SANTOS, Johnny César. LIBRAS I. 1ª Edição. Ipatinga. M.G. :Faculdade 
Única.2021. 
STROBEL, Karin e PERLIN, Gladis. FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE 
SURDOS. Florianópolis. 2006. UFSC. Disponível em: 
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhb
mFrZXluZXNzaXRlfGd4OjU0OTAxMzljZTFlZGZlOTM . Acesso em 15 Out. de 2021 
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFrZXluZXNzaXRlfGd4OjU0OTAxMzljZTFlZGZlOTM
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFrZXluZXNzaXRlfGd4OjU0OTAxMzljZTFlZGZlOTM

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