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Síndromes Respiratórias

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Síndromes pulmonares 
 
SÍNDROMES BRÔNQUICAS: 
Acometimento brônquico por enfermidades que 
provoquem redução do calibre, dilatação e/ou 
hipersecreção brônquica 
CLÍNICA: 
 Dispneia 
 Sensação de constrição ou aperto no tórax 
 Tosse (irritação brônquica e/ou aumento da produção 
de muco) – seca ou produtiva 
 Dor torácica difusa 
 Taquipneia 
 Redução da expansibilidade 
 Tiragem 
 Frêmito toracovocal normal ou diminuído 
 Som claro pulmonar ou hipersonoridade 
 Diminuição do murmúrio vesicular com expiração 
prolongada 
 Siibilos predominantemente expiratórios em ambos os 
campos pulmonares 
 Roncos e estertores grossos 
CAUSAS MAIS COMUNS: 
 Asma brônquica: broncoconstrição e edema são 
decorrentes de inflamação brônquica de origem 
alérgica 
 Bronquite crônica da DPOC: resposta inflamatória 
anormal dos brônquios à inalação de partículas ou 
gases tóxicos 
 Bronquiectasia: infiltrado inflamatório nas vias 
respiratórias de pequeno e médio calibre 
 Infecções brônquicas: liberação de mediadores 
inflamatórios devido ao agente infeccioso 
Em todas essas condições observa-se redução de calibre 
dos brônquios devido à edema de mucosa brônquica, 
aumento da produção de muco e aumento do tônus 
broncomotor. 
ASMA: 
 Doença inflamatória crônica 
 Caracterizada por hiperresponsividade das vias 
aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo 
aéreo 
 Reversível espontaneamente ao fluxo aéreo 
 
 Início na infância 
 Episódios recorrentes 
 Piora no invarno 
 Regressão espontânea 
 Hiperresponsividade a 
certos agentes 
 Inflamação 
Clínica: 
 Sibilância 
 Dispneia 
 Aperto no peito 
 Tosse – particularmente à noite e pela manhã 
Exame físico: 
 Inspeção e palpação podem estar normais 
 Ausculta: sibilios, roncos e/ou estertores grossos 
 Aumento da FR (taquipneia – 25 a 40rpm) 
 Redução bilateral da expansibilidade, se o paciente 
estiver hiperinsuflado (asma em crise) 
 Hipersonoridade 
 Redução do frêmito toracovocal 
 Redução do murmúrio vesicular 
 
DPOC: 
 
 Estado patológico caracterizado por sintomas 
respiratórios persistentes e limitação ao fluxo aéreo 
que não é totalmente reversível 
 Decorre da resposta inflamatória anormal dos 
brônquios à inalação de partículas ou gases tóxicos 
 Excessiva produção de muco na árvore brônquica 
Clínica: 
 Tosse com expectoração mucopurulenta de pequeno 
volume, que persiste por meses, alterando períodos 
de piora ou melhora – dependendo se há infecções, 
poluição e uso de cigarro 
Exame físico: 
 Ausculta: Estertores grossos 
disseminados em ambos os hemitórax. 
Roncos e sibilios são frequentes 
 Redução bilateral da expansibilidade 
 Redução de frêmito toracovocal e do 
murmúrio vesicular nos indivíduos com 
enfisema associado 
BRONQUIECTASIA: 
 
 Infiltrado inflamatório nas vias respiratórias de 
pequeno e médio calibre 
 Dilatação irreversível dos brônquios em consequência 
de destruição de componentes da parede destes 
ductos 
 
Clínica: 
 Tosse produtiva, com expectoração mucopurulenta 
abundante, principalmente pela manhã 
 Hemoptises 
Exame físico: 
 Fase inicial: normal 
 Aumento da FR 
 Redução da expansibilidade uni ou bilateral 
 Alteração do frêmito toracovocal (em geral, 
diminuição) 
 Hipersonoridade 
 Redução do murmúrio vesicular 
 Estertores grossos, roncos ou sibilos 
 Nas bronquiectasias basais intensas, ocorre redução 
da expansiblidade e submacicez nestes locais 
 
INFECÇÕES BRÔNQUICAS: 
 Liberação de mediadores inflamatórios provocada pelo 
agente infeccioso 
 Bronquite aguda: em geral, causada por vírus que 
comprometem as vias respiratórias desde a faringe 
 
Clínica: 
 Febre e cefaleia 
 Desconforto retroesternal 
 Rouquidão 
 Tosse seca, seguida após alguns dias de expectoração 
mucosa que se transtorna em mucopurulenta 
(infecção bacteriana associada) 
Exame físico: 
 Inspeção, palpação e percussão: nada anormal, além 
de taquidispneia 
 Ausculta: Estertores grossos. Roncos e sibilos 
esparsos, inconstantes 
SÍNDROME BRÔNQUICA: 
CLÍNICA: dispneia e tosse 
EXAME FÍSICO: 
 Inspeção: dispneia, tórax em posição de inspiração 
profunda e tiragem 
 Palpação: FTV normal ou diminuído, percussão normal 
ou hipersonoridade 
 Ausculta: diminuição do MV com expiração prolongada, 
sibilos expiratórios, pode ter roncos e estertores 
grossos 
 
SÍNDROMES PARENQUIMATOSAS: 
Sinais e sintomas decorrentes do acometimento das 
unidades funcionais do pulmão (ácinos, lobos, lóbulos), com 
preenchimento pela substituição por ar, por material não 
gasosos ou por destruição estrutural 
Substitui o ar por: 
 Exsudato inflamatório: pneumonia, tuberculose, 
abcesso 
 Transudato: insuficiência cardíaca esquerda, 
valvulopatias 
 Sangue: tromboembolismo pulmonar 
 Células inflamatórias 
As síndromes parenquimatosas são basicamente: 
 Consolidação: pneumonias, infarto pulmonar e 
tuberculose 
 Atelectasia: neoplasias e corpos estranhos 
 Hiperaeração: enfisema pulmonar 
 Congestão passiva dos pulmões: insuficiência 
ventricular esquerda e estenose mitral 
 Escavação ou caverna pulmonar: tuberculose, 
abcessos, neoplasia, micoses 
CONSOLIDAÇÃO: 
Ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato 
Sintomas: 
 Tosse produtiva 
 Expectoração (hialina, purulenta, rósea, sanguinolenta) 
 Dispneia 
 Dor torácica 
 Outros dependentes da etiologia 
Sinais: 
 Taquipneia 
 Tiragem (esforço respiratório) 
 Expansibilidade reduzida 
 Frêmito toracovocal e ressonância vocal aumentada 
 Submacicez ou macicez à percussão 
 Broncofonia (sopro tubário e pectoriloquia afônica) 
 Murmúrios vesiculares reduzidos ou ausentes 
 Roncos e sibilos eventuais 
 Estertores finos 
ATELECTASIA: 
Desaparecimento de ar dos alvéolos sem que o espaço 
alveolar seja ocupado por células ou exsudato 
Sintomas: 
 Dispneia 
 Tosse seca 
 Sensação de desconforto 
Sinais: 
 Retração do hemitórax 
 Tiragem 
 Expansibilidade diminuída 
 Diminuição do frêmito toracovocal e da ressonância 
vocal 
 Submacicez ou macicez 
 Redução do murmúrio vesicular 
ENFISEMA: 
Aumento anormal dos espaços aéreos distais ao 
bronquíolo terminal, acompanhada de modificações das 
paredes alveolares 
Sintomas: 
 Dispneia progressiva 
Sinais: 
 Expansibilidade diminuída 
 Tórax em tonel nos casos avançados 
 Frêmito toracovocal diminuído 
 Som claro pulmonar no início e hipersonoridade à 
medida que a doença se agrava 
 Murmúrio vesicular diminuído 
 Fase expiratória prolongada 
CONGESTÃO PASSIVA DOS PULMÕES: 
Acúmulo de líquido intersticial 
Sintomas: 
 Dispneia de esforço 
 Dispneia de decúbito 
 Dispneia paroxística noturna 
 Tosse seca ou com expectoração rósea (congestão 
aguda) 
Sinais: 
 Expansibilidade normal ou diminuída 
 Frêmito toracovocal normal ou aumentado e 
ressonância vocal normal 
 Submacicez nas bases pulmonares 
 Estertores finos nas bases pulmonares 
 Sibilância eventual 
ESCAVAÇÃO OU CAVERNA PULMONAR: 
 Eliminação de parênquima em uma área que sofreu 
necrobiose 
Sintomas: 
 Tosse seca ou com expectoração purulenta ou 
hemóptica 
 Vômica fracionada ou não 
Sinais: 
 Expansibilidade diminuída na região afetada 
 Frêmito toracovocal aumentado (se houver muita 
secreção) 
 Som claro pulmonar, hipersonoridade ou som 
timpânico (quando ocorrer nível hidroaéreo) 
 Som broncovesicular ou brônquico no lugar do 
murmúrio vesicular, pode haver sopro ou ressonância 
vocal aumentada 
COVID-19: 
 Vírus RNA da classe de Coronavírus-SARS-CoV-2 
 Inicia no Brasil em 26/02/20 
 Ponto forte: alta transmissibilidade 
 Ponto fraco: baixa complexidade, destruído com água 
e sabão 
 Quadro clínico: tosse, febre, fadiga e dispneia 
 Diagnóstico: clínica, radiologia e laboratório 
 Sinais de piora clínica: baixa saturação, taquicardia, 
taquipneia, D-dímero acima de 1.000 DN/DL, PCR 
acima de 1000, linfopenia, plaquetose, ferritina alta 
etroponina alta 
 Indicação de UTI: SDRA, hipoxemia e falência 
respiratória: 
Sinais e sintomas: 
 O paciente com a doença COVID-19 apresenta 
geralmente os seguintes sintomas e sinais 
 Febre (37,8ºC) 
 Tosse 
 Dispneia 
 Mialgia e fadiga 
Laboratório: 
 Hemograma 
 PCR 
 DHL 
 D-dímero 
 Ferritina 
 CPK 
 RT-PCR 
 Sorologia IgG/IgM COVID-19 
 Anticorpos para proteínas do SARS-CoV-1/IGg 
 Sensibilidade do Rx: 69% 
Achados de exame: 
 Consolidação (47%) 
 Enfisema: 
 Substituição por gás 
 Sintomas: 
 Magro, longilíneo – pink puffer 
 Tosse seca ou pouco produtiva 
 Dispneia progressiva aos esforços 
 Ancoragem 
 Sinais: 
 Tórax em tonel 
 Esforço respiratório 
 Tiragem 
 Expansibilidade reduzida 
 FTV reduzido 
 Hipersonoridade 
 NC reduzido 
SÍNDROMES PLEURAIS: 
Decorrente do afastamento dos folhetos pleurais, com 
formação de uma cavidade real, pela presença de 
material líquido, sólido ou gasosos na cavidade 
As síndromes pleurais compreendem: 
 Síndrome pleurítica: tuberculose, pneumonias, 
doenças reumáticas, viroses e neoplasias 
 Síndrome do derrame pleural: pleurites, pneumonias, 
neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica e 
insuficiência cardíaa 
 Síndrome pleural respiratória (pneumotórax): lesão 
traumática, ruptura de bolha subpleural, tuberculose, 
pneumoconiose, neoplasias 
SÍNDROME PLEURÍTICA: 
Pleurite: inflamação dos folhetos pleurais. Presença de 
atrito pleural 
Sintomas: 
 Dor ventilatória dependente 
 Tosse seca 
 Dispneia 
 Febre 
Sinais: 
 Expansibilidade diminuída 
 Frêmito toracovocal diminuído 
 Som claro pulmonar ou submacicez 
 Ausculta: atrito pleural 
SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL: 
Líquido que se acumula no espaço pleural e afasta o 
folheto parietal do visceral 
Sintomas: 
 Dispneia 
 Tosse seca 
 Dor torácica (pode não ter as características da dor 
pleurítica) 
Sinais: 
 Expansibilidade diminuída 
 Sinal de Lemos-Torres nos derrames de grande 
volume 
 Frêmito toracovocal diminuído ou abolido na área do 
derrame 
 Macicez ou submacicez 
 Murmúrio vesicular reduzido ou abolido 
PNEUMOTÓRAX: 
Acúmulo de ar no espaço pleural 
Sintomas: 
 Dor no hemitórax comprometido 
 Dispneia aguda 
 Tosse seca 
Sinais: 
 Sem alterações ou abaulamento dos espaços 
intercostais quando de grande volume 
 Expansibilidade diminuída 
 Frêmito toracovocal diminuído ou abolido 
 Hipersonoridade ou som timpânico (hidropneumotórax) 
 Murmúrio vesicular diminuído ou abolido 
 Ressonância vocal diminuída 
Quando além do pneumotórax, há derrame pleural 
associado -> hidropneumotórax

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