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Universidade Zambeze Faculdade de ciências de saúde semiótica imagiológica e laboratorial ELECTROCARDIOGRAFIA Estudantes: Docente: Carlos Raposo Rosa Mouzinho Elka Benedito Félix Malambe Jacinto Alfandega 12/01/2022 1 introdução ELECTROFISIOLÓGIA Automatismo Excitabilidade Conductividade Organização estricta e fixa dos procesos de activação e desactivação miocárdica ANATOMIA E EXCITOCONDUÇÃO DO CORAÇÃO Polarização ou Repouso Despolarização (Activação) Repolarização (Recuperação) FASES DA ELECTROFISIOLÓGIA 12/01/2022 ELECTROCARDIOGRAMA: É o traçado que estuda as oscilações de voltagem do coração O Electrocardiograma standard conta com 12 derivações sendo 6 de membros e 6 precordiais, mas em outras ocasiones há necessidade de realizar outras derivações como as precordiais direitas. 12/01/2022 V1: 4to ECID V2: 4to ECII V3: Intermedio entre V2 e V4 V4: 5to ECII, línea media clavicular V5: 5to ECII, línea Axilar anterior V6: 5to ECII, línea Axilar media 12/01/2022 Método de Lectura de um ECG Ritmo, Frecuencia cardiaca, Eixo eléctrico, Onda P, Intervalo PR, Complexo QRS (duração e voltagem), Segmento ST, Onda T, Intervalo QT, Espaço TP Rítmo Determinar se o ritmo é regular (sinusal) ou irregular: . Presença de onda P . Existe igual número de ondas P que de complexos QRS. . QRS estão equidistantes Se não se cumpre isto estamos na presença de um ritmo irregular o disritmia. 12/01/2022 FREQUÊNCIA CARDíACA 1. Quando o ritmo é regular ou sinusal se divide 1 500 entre o número de unidades pequenas (Quadrados de 0,04 s) que existe entre duas ondas R sucesivas. Ou 300 entre o número de cuadros grandes entre duas ondas R em uma mesma derivação. 2. Quando o ritmo não é regular, se multiplica por 20, o número de ondas R contadas no espaço que ocupam 15 unidades grandes (Quadrado de 0,20 s). Ritmo regular Regra dos 1500: FC = 1500/20 → FC= 75 bat/min Regra dos 300: FC = 300 /4 → FC= 75 bat/min Ritmo irregular Regra dos 20s: FC = 20 * 4 → FC = 80 bat/min 12/01/2022 Disrritmias cardiacas: é uma perturbação na formação ou na conducção do impulso electrico. A. Disrritmias por trastornos na formação do impulso eléctrico: B. Disrritmias por trastorno na conducção do impulso eléctrico: CLASIFICAÇÃO DAS DISRRITMIAS CARDIACAS 12/01/2022 CLASIFICAÇÃO DAS DISRRITMIAS CARDIACAS De acordo a seu origem: Supraventriculares: acima da bifurcação do haz de His (auriculares ou da união auriculoventricular). Ex: Extrasístoles auriculares, Taquicardia sinusal, Bradicardia sinusal, pausa sinusal e arritmia sinusal, Aleteo (flúter) auricular, Fibrilação auricular. Ventriculares: texido ventricular (por debaixo da bifurcação de haz de His). Ex: Extrasístoles ventriculares, Taquicardia ventricular, Torção de puntas, Aleteo ventricular e Fibrilação ventricular. 12/01/2022 Eixo Eléctrico. Forma rápida e práctica Quando DI e DIII são positivas o eixo electrico é normal. Quando DI positiva e DIII negativa o eixo electrico está desviado a esquerda Quando DI é negativa y DIII positivo o eixo electrico está desviado a direita Quando DI e DIII são negativas eixo electrico indeterminado. 12/01/2022 ONDA P Onda P: Despolarização da musculatura atrial, a derivação melhor para identifica-la é DI, DII e V1. sua duração varia de 0,06 a 0,10s e 0,5 – 2,5 mm (voltagem). É (+) em todas derivações excepto em aVR, aplanada em DIII. Variações Morfológicas 12/01/2022 ONDA P 1. Ausência de P: Fibrilação atrial ou Extrasístole Ventricular; 2. Alta: (P pulmonar) hipertrofia auricular directa por neuropatías crônicas. 3. Baixa (em m): (P mitral) hipertrofia auricular esquerda, estenosis e insuficiencia mitral, Hipertrofia Ventricular esquerda, CIV. 4. Aspecto atípico: Flutter auricular 5. Não precede o QRS: trastornos do ritmo, Bloqueio AV de 3̊ grau. 6. Varias P por c/QRS: Bloqueio AV de 2ͦ e 3ͦ grau 12/01/2022 INTERVALO PR Início da onda P (borde interno) até inicio da onda R. Sua duração comprende 0.12 s-0.20 s (activação eléctrica do Nodo AV e o Haz de His). O PR é isoeléctrico vai desde o fim da onda P ate o inicio do complexo QRS Causas de PR prolongado: mas de 0,20 s Bloqueio AV de I y II grado , Febre Reumática, Fármacos: digital, quinidina, propranolol, Cardioesclerosis, Hipertiroidismo, Miocarditis, infecciones: FT, difteria, sífilis, cardiopatías congénitas (CIA) Causas de PR corto: menos de 0,08 s (conducción facilitada) Síndrome de Wolff Parkinson White (WPW), Síndrome de Lown-Ganong-Levine. 12/01/2022 Complexo QRS Resultante da Despolarização Ventricular Duración: 0.06-0.08c/s 0.08-0.10c/s hipetrofia ventricular (HV) 0.10-0.12c/s Bloqueo incompleto de ramo >0.12c/s Bloqueo completo de ramo Onda Q: Não deve ter mais de 3 mm de profundidade, nem mais de 0.03 s de amplitude. Onda R: Não deve passar 20 mm em deriváções estándares, nem 25 mm em precordiais esquerda (Altura) Onda S: Não deve exceder de 17 mm em precordiais directa (Profundidade) 12/01/2022 COMPLExO QRS: CRITÉRIOS DE BAIXA VOLTAGEM. Onda R em derivações estándares: R (D1+ D2 +D3) <15 mm; Onda R em uma derivação estándar <7mm Causas de Baixa Voltagem: Mixedema, derrame pericárdico, EPOC, obesidade, fibrosis miocárdica, miocarditis, derrame pleural, pneumotorax. Causas de Alta voltagem: Hipertrofias ventriculares, bloqueos de ramas 12/01/2022 SEGMENTO ST Representa o tempo que decorre do fim da despolarização até o começo da repolarização da musculatura ventricular, ou seja, do fim do complexo QRS ao início da onda T. O ponto de junção entre o QRS e o segmento ST é denominado ponto J. Causas mais comum de elevação de ST pericarditis e IMA. Causas de infradesnivel do ST: lesão subendocárdica, impregnação digitálica, sobrecarga ventricular, Hipertrófias ventriculares. 12/01/2022 ONDA T Onda de repolarização ventricular deve ser positiva em todas as derivações menos aVR, V1 e DIII. Junto a ST integra o complexo (ST-T) de repolarização ventricular Sua voltagem possue pouca importância semiológica É de importância a orientação positiva ou negativa. Onda T negativa se traduz em isquemia miocárdica. IMA, cardiopatía isquémica. 12/01/2022 ESPAço QT Compreende desde: O inicio do QRS até o final da Onda T (QRS, segmento ST e onda T) Mede: 0.36 seg, em pessoas com FC normal Processo de actividade ventricular (despolarização e Repolarização ventricular) Causas de prolongação : Causas de acortamiento Hipopotassemia Diuréticos Hipocalcemia Fenotiacinas Acidosis Propafenona Isquemia Amiodarona Quinidina Hipotermia Bradicardia (QT varía inversamente a FC) Hiperpotasemia Hipercalcemia Taquicardia Fiebre Digital Adrenalina 12/01/2022 ESPAçO TP Traço isoeléctrico que vai desde o final da onda T (repolarização ventricular) a inicio da onda P (despolarização auricular) Tem interesse no diagnóstico dos trastornos do ritmo cardíaco Em ele se identifica ocasionalmente a onda U Corresponde com a diástole ventricular 12/01/2022 ONDA U (Ocasional) Devido a activação tardia de alguns sectores do miocardio Se relaciona com: Alterações de K, Bradicardia, DM (polineuropatía), Vagotonia Duração: 0.16-0.24 seg Voltagem: 2 mms 12/01/2022 BRADICARDIA SINUSAL: FC menor de 60 . PAUSA SINUSAL: ausencia de 1 ou 2 pulsação. 12/01/2022 TAQUICARDIA SINUSAL: FC entre 100 e 150. TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR: FC 150 e 200 Sem onda P e qrs estreito Sem onda P QRS estreito 12/01/2022 EXTRASISTOLES AURICULARES Pulsação prematura auricular, Pausa compensadora incompleta, QRS normal. Pode estar a onda P ou não, onda T e ST normal. EXTRASISTOLE VENTRICULAR Ausência de onda P; QRS amplo, aberrante; Onda T e ST contrario a direcção de QRS;Pausa compensadora completa 12/01/2022 FLUTER ATRIAL Ritmo regular, Onda P serrilhada e Complexo QRS estreito FIBRILAÇÃO ATRIAL Ritmo irregular e Ausência de onda P 12/01/2022 TAQUICARDIA VENTRICULLAR: FC rápida entre 150-250 bpm; Coplexos QRS amplos. É uma sucessão de extrasistoles ventriculares (3 ou mais) FIBRILAÇÃO VENTRICULAR QRS pouco identificável de morfologia caótica e FC de mas de 250 bpm 12/01/2022 FLUTER OU ALETEO VENTRICULAR Tipo particular de T.V rápida e inestavel. Que leva a fibrilação ventricular. 12/01/2022 ANGINA DE PEITO 1. Angina de peito estavel. 2. Angina de peito inestavel. a) Angina de esforço que piora progressivamente. b) Angina de esforço de inicio recente c) Angina de peito em repouso. 12/01/2022 Características electrocardiograficas: ISQUEMIA: ONDA T NEGATIVA ou APLANADA. INFRADESNIVEL DO SEGMENTO ST. Apresentado durante a dor precordial. Depois de desaparecer a dor volta tudo normal ou pode manter uma onda T negativa como expressão de isquemia miocardica mantida. ANGINA DE PEITO 12/01/2022 CARDIOPATIA ISQUEMICA Infradesnivel del segmento ST TRADUZ ISQUEMIA (Angina de peito) isquemia subendocardica Supradesnivel del segmento ST TRADUZ LESÃO Isquemia Subepicardica. 12/01/2022 IMA COMPLEXO TRIFÁSICO 1. ISQUEMIA: ONDA T NEGATIVA. 2. LESÃO: SUPRADESNIVEL DO SEGMENTO ST. 3. NECROSE: ONDA Q AMPLA (mas de 1mm) E PROFUNDA (mais de 25% do QRS) 12/01/2022 IMA Nas derivações da cara oposta a lesão aparece imagens em espelho: 1. Onda T positiva ou negativa. 2. Infradesnivel do segmento ST. 12/01/2022 FASES DO IMA Fase aguda: COMPLEXO TRIFÁSICO 1. Onda Q ou QS (representa tecido necrótico) 2. ST elevado 3. T negativa. Fase Subaguda 1. Inicia quando o segmento ST for isoeléctrico 2. Aparecem imagens de necrose QS 3. Onda T negativa, que se magnifica a medida que ST se vai normalizando Fase Crónica: A manifestação mais comum é a onda Q profunda. 12/01/2022 IMA subendocardico Supradesnivel do ST em AVR e infradesnivel de ST nas precordiales. INSUFICIENCIA CARDIACA 1. Hipertrofia de ventriculo esquerdo. 2. Hipertrofia de ventriculo direito 12/01/2022 PERICARDITE AGUDA A pericardite aguda é um proceso mais ou menos frequente no qual se produz uma inflamação do pericardio, frequentemente relacionado a um proceso viral de vías aérea alta. 12/01/2022 PERICARDITE AGUDA diferença com IMA. Em IMA o ST ascendido é convexo (como se fosse empurrado desde abaixo), na pericardite o ST é cóncavo, e clássicamente como se fosse empurrado desde em cima. No infarto o ST asciende só em algumas derivações, que são as que correspondem a uma area afectada, a elevação do ST da pericardite é mais difusa quasi tudas as derivações. A onda Q se mantiene normal na pericardite. 12/01/2022 12/01/2022 HIPOPOTASEMIA Infradesnivel do segmento ST. Ondas T aplanadas. HIPERPOTASEMIA Onda T alta, Onda P com diminuição da amplitude e pode chegar até assistolia auricular. 12/01/2022 CONCLUSÕES 12/01/2022 Bibliografía I-P Clínica y Fisiopatología Dr. R Llanio Navarro Tomo I-V.I. II-Medicina Interna R Roca G. Tomo II Cap 61 e 63. III-Medicina Interna- Farreras IV-Medicina Interna .Harrison,18va Edicion. 12/01/2022
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