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FP 080 - ROSIANE

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TRABALHO CONV. ORDINÁRIA
FP- 080 : RESOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE CONFLITOS NO ÂMBITO ESCOLAR
Curso : Mestrado em Educação Formação de Professores 
 
Professor Tutor: Nívea Nuñez
Nome e sobrenome: Rosiane da Conceição Abreu
 Márcia Gabrielle Carvalho Santiago
Hildelane Pereira Albuquerque
 			Rejane Vasconcelos P. da Silva 
Código: BEFPMME4373499
 BRFPMME4374623
 BRFPMME4333729
 BRFPMME4392144 
 
Grupo: 2021-06-PT 
 Data: 15/01/2022
 
 EXPERIÊNCIA DOCENTE: SITUAÇÃO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO NO AMBIENTE ESCOLAR.
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA
1
 
Sumário
 INTRODUÇÃO............................................................................................................3
Situação de Mediação de Conflito.........................................................................4 
Identificação dos Três Princípios...........................................................................5
Frases Elaboradas.................................................................................................6
Considerações Finais….........................................................................................7
Referências Bibliográficas……………………………………………………………...7
EXPERIÊNCIA DOCENTE: SITUAÇÃO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO NO AMBIENTE ESCOLAR
INTRODUÇÃO:
 No ambiente escolar, para que haja a mediação é necessário que as partes estejam dispostas ao diálogo. A mediação é uma forma de Resolução de conflito, “Não Violenta”, ela é tida como a melhor opção para a resolução de conflitos. Em nosso estudo, temos uma proposta de conhecer a atuação dos atores na mediação envolvidos nessa dinâmica do trabalho escolar, e que traduzem em algumas técnicas que deveriam ser aplicadas pelos mediadores em sua atuação. São elas: Geração de confiança, Escuta ativa e Perguntas circulares; Transformação de percepções negativas; Empoderamento; Identificação dos Conflitos; Escuta de Outras pessoas que possam influenciar na solução de conflito; Chuva de ideias; Critérios objetivos. Com isso, para que haja a efetiva mediação, a pessoa que realiza deve seguir princípios e práticas básicas, como regras e rituais que podem ser pré-estabelecidos pela instituição onde atuam, existem também, normas e comportamentos próprios da instituição que toda as pessoas envolvidas devem seguir, tanto o mediador como o aluno, não estão dispensados de seguirem essas regras e normas da instituição que pertence, que não podem ser quebradas, pois, quando quebradas sofrem punição. Assim, uma mediadora deve receber treinamento específico para a realização desta função. Como afirma Martinez Zampa, (2009) fala “Um mediador escolar: “Deve reunir os requisitos mínimo de formação que se estabelecem para a mediação em outros âmbitos, além de contar com o conhecimento do sistema educativo, a sua estrutura, organização, sistema de relações, discursos que perpassam as instituições, significações dos conflitos no sistema, isto é, o contexto em que se produzem esses conflitos.” 
A priori é muito importante que pessoas mediadoras tenham formação nessa área, pois ajuda o desenvolvimento do processo, a capacitação do mediador pode transformar, o conflito em um ambiente de confiança para as partes em conflito. O ambiente escolar, muitas vezes pode ser um ambiente conflitivo entre os alunos(as) e, nem sempre eles, estão predispostos ao diálogo. Com tudo, a pessoa que faz a 
medição deve procurar implementar ações e estratégias que fomentem o diálogo em 
vistas da formação para uma educação para a paz, para a convivência e a para a vida democrática. Martinez Zampa, (2009). 
 
1. SITUAÇÃO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO
 O processo de mediação tem a incumbência de educar para a paz e não para a Violência. No geral, os conflitos que se apresentam no âmbito escolar, quase sempre podem ter, sua origem fora dos muros da escola, vamos relatar, uma experiência, onde uma criança trouxe para a sala de aula uma experiencia negativa vivenciada pela mãe, em todo o processo desenvolvimento como pessoa adulta, a mãe extremamente racista, estava iniciando este mesmo comportamento para a criança; foi quando na escola a professora com sabedoria mudou o quadro desta história, que foi conduzido pedagogicamente correto pela professora de sala. Júlia era uma menina que cursava o 4º Ano do Ensino Fundamental da Escola de Ordem Religiosa Sol Nascente, tinha seu regimento interno bem elaborado, através do P.P.P (projeto político pedagógico), quando um belo dia, na primeira semana de aula a menina Júlia, falou! Professora Eu não quero ficar sentada próximo a esta negrinha, com ela eu não faço atividade nem trabalho, não brinco, nem quero conversar; foi um fato que a professora, vivenciou em uma sala de aula, com vários alunos, a menina era branca dos olhos claros, e falou que não queria sentar perto daquela nega, e isso foi um grande susto para a professora, ela não entendia como uma criança de 7 anos, pudesse estar fazendo diferença entre um negro e um branco, e a professora com muita cautela, perguntou porque que ela não queria mais sentar ao lado da colega, o que a outra coleguinha tinha feito de errado? Então: ela respondeu! Eu não gosto dela a cor dela é muito feia, ela é preta, eu não quero mais sentar-me ao lado dela, então a professora falou, Júlia na escola não fazemos tudo o que queremos, porque na escola temos várias regras de boa convivência, vamos iniciar a nossa aula, começando tudo outra vez, cada um, em seu lugar para iniciarmos nossos trabalhos porque depois vamos fazer as modificações necessárias, fazendo as mudanças mas não agora, vamos ficar cada um próximo de cada colega, sem mudar nada, ficaremos próximos uns dos outros porque os nossos colegas não podem ser rejeitados, amigos são amigos sempre, depois a professora perguntou! Você Júlia gostaria de ser rejeitada pelos outros colegas de sala que não querem sentar-se ao seu lado, por que você é chata? Como você ficaria Júlia? Na
conversa a professora percebeu que o vocabulário não era da menina, foi percebido durante sua fala que eram palavras de pessoas adultas, um vocabulário de racismo, porém as crianças da sala, ainda não tinham despertado para isso, com tudo, a professora procurou o apoio da coordenação para chamar a mãe da criança para uma conversa, que teve a presença da direção e coordenação pedagógica da escola pois, foi gerado um conflito e a professora desejava uma solução para este fato. A professora na conversa pediu a ajuda da mãe, para compreender o comportamento da sua filha, a professora falou: Como eu posso ajudar a aceitar a conviver com todos os colegas, sem falar sobre o racismo diretamente, foi quando a mãe confirmou, eu não a quero, com pessoas negras, porque vai chamar palavrão, porque vai aprender a ser mal comportada. Tudo que não prestava as meninas negras tinham, então não deixava a filha brincar com as pessoas negras. Porque o negro não vale nada. Com tudo, depois a mãe se pronunciou! A equipe da escola ouviu o relato, e a diretora falou, Mãe a gente aqui trabalha com a Inclusão Social, o respeito a todos, sendo solidários um com os outros, sem diferença financeira respeitando o espaço do outro, e com esse planejamento as crianças se dão muito bem, a sua criança é novata na escola, ela chegou com esses pensamentos, de exclusão ela é que não vai ser bem aceita pelos outros colegas, o que a senhora poderia fazer para nos ajudar? Pois a escola deixou muito claro em sua proposta pedagógica e em seu regimento qual a linha de trabalho, que todas as crianças, devem respeitar umas às outras, e que as nossas crianças, já tem uma forma muito boa de convivência com todas, e que precisava que a mãe, ajuda-se nesse novo processo educativo desta sua criança.
Desta forma percebemos que o racismo partia da mãe o preconceito a falta de respeito, os estereótipos do negro em fim aequipe conversou sobre a necessidade da mãe mudar aquela postura discriminatória. Com o passar do tempo em sala de aula, a menina Júlia, foi melhorando e seu comportamento e se tornou amiga daquela menina negra, devido a atitude de Inclusão Social da professora em sala de aula. Desta maneira, a escola contribui, atráves de seu papel pedagógico, para a formação da cidadania afirma Martinez Zampa, (2009). 
 
2. INDENTIFICANDO OS TRÊS PRINCÍPIOS PARA A MEDIAÇÃO DESCRITA
A Mediação é uma forma mais estruturada de conciliação e possui elementos de toda as outras formas de conciliação horizontal. A mediação possui também elementos 
próprios do campo jurisdiccional, isso porque ela nasceu desse meio como uma forma de resolução de conflito mais barata, rápida e eficaz. No ambiente escolar, para que haja a mediação é necesario que as partes estejam dispostas ao diálogo. Assim, em nosso estudo, temos a proposta de: Conhecer três princípios que regularmente a função com técnicas que devem ser aplicadas pelos mediadores em sua atuação. São elas: Conhecimento da Lei, Capacidade Comunicativa e Estilo Cooperativo. Em nosso estudo observamos, que existe ainda outro importante protagonista no processo de mediação escolar, que é a família. As familias são fontes de conflitos e como tal, devem fazer parte do horizonte de quem é responsável pelo processo de mediação. Trazer a família para as atividades que são organizadas para resolver conflitos na mediação escolar é importante não só para buscar o apoio e entender o processo de determinado conflito, mais para tenta ampliar o impacto positivo da resolução de conflitos e a não violentos para dentro da escola. Os Três princípios estudados como: Conhecimento básico da Legislação Nacional e do Ministério da Educação; Capacidade Comunicativa e o estilo Cooperativo, são essenciais para que a pessoa mediatora conheça normas básicas, que poderão auxiliar quando confrontada a questão que inevitavelmente apareceram nas demandas escolares. A função da capacidade comunicativa, é uma habilidade a ser desenvolvida pela pessoa mediadora, afim de conseguir fazer uso de técnicas de comunicação para o trabalho de mediação escolar, já o estilo Cooperativo é preferencial para os processos de mediação cooperativo, não devendo nunca, a pessoa que media o processo, exprima um espirito competitivo entre as partes. Nesta experiência a professora trabalhou com os três princípios das função do mediador, conhecedora das Leis sobre o racismo, que a mãe tinha e transfería para a criança diariamente, a capacidade de iniciativa da professora ajudou muito o diálogo, entre as partes ensinando a mãe, o respeito por cada pessoa independente da cor da pele, com muita saberdoria, e por fim o estilo cooperativo o mesmo, trabalhou com as crianças, ensinando o respeito e as diferenças. 
3. FRASES ELABORADAS SOBRE MEDIAÇÃO.
A partir da situação de mediação foram elaboradas duas frases na qual puderam 
ser utilizadas através de reuniões com discussões semanais, palestras, cartazes e 
elaboração de um projeto onde o objetivo fosse transformar a forma de comportamentos e valores estimulando o diálogo, a observação e a reflexão sobre as atitudes preconceituosas na escola. Elaboração do projeto onde o objetivo fosse transformar a forma de comportamentos e valores estimulando o diálogo, a observação e a reflexão sobre as atitudes preconceituosas na escola. O racismo envolve uma construção constante: a permanência da cultura e o respeito transformando atitudes preconceituosas em diálogos de respeito. 
“DIVERSIDADE, SIM! DESIGUALDADE, NÃO!
“DIÁLOGO PACIÊNCIA E RESILIÊNCIA”. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na verdade queremos um ambiente escolar, de relações igualitárias no cotidiano, isso só vai acontecer se aprendermos a conviver com as diferenças, se deixarmos que o cotidiano escolar e seus espaços sejam reconhecidos como ambiente de fato educativo mais amplo definido pela diversidade. A mediação de conflitos não deixa de ter um caráter pedagógico promovendo crescimento, melhorando a capacidade de compreensão e firmando uma cultura de paz. Segundo Faccioli de Camargo, (2007) essa proposta parte do reconhecimento, e aceitação, das múltiplas formas de pedagogia nem todos os conflitos são mediáveis e quem faz a mediação seja pessoa ou equipe é limitado!
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FACCIOLI (2007). De Camargo, A. M. e Mariguela, M. (orgs). Cotidiano Escolar- emergência e invenção. Piracicaba: Jacintha Editores.
Nova Escola: https://novaescola.org.br/conteudo/20728/clima-escolar-como-fortalecer-os-vinculos-e-mediar-os-conflitos
ZAMPA (2009). Daniel F Martinez, De qué hablamos cuando hablamos de mediación educativa. Revista de Mediación, Madrid, ano 2, n. 3, p. 38-44, 2009.
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