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EXAME FÍSICO GENITAIS E MAMAS

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Oficina 2- HM 
EXAME FÍSICO GENITAL MASCULINO: 
 
Pênis: 
 - Inspeção e palpação: pele - implantação pelos, lesões, 
alterações de cor; tamanho e forma do pênis; óstio 
uretral centralizado. Procurar edema localizado, nódulos 
ou lesões. Retrair prepúcio expondo a glande 
(secreções, esmegma, lesões ou inflamações). 
Comprimir levemente o meato urinário: visualização da 
porção terminal da uretra – secreções, coloração. A 
borda deve ser rosada e lisa. (Vermelhas, evertidas, 
edematosas, secreção – sugere uretrite). 
- Palpar toda a extensão do pênis entre o polegar e os 
dois primeiros dedos: normalmente liso, semi-firme e 
indolor; pesquisar massas tumorais, áreas de 
endurecimento, dor. 
Escroto: (inspeção e palpação) 
- Inspecionar a face anterior do escroto (afastar pênis 
com dorso da mão ou solicitar ao paciente que o 
afaste). Levante o escroto para inspecionar face 
posterior. Normalmente a pele é enrugada. Observar 
simetria ou assimetria (normal). Observar condições da 
pele, presença de massas, edema, tumefação (aumento 
– hidrocele, varicocele, por ex.) e cistos. 
- Palpação dos testículos: separadamente, movimentar 
os testículos entre os dedos, sentir consistência e 
contorno, forma oval, indolor com palpação delicada, 
utilizando polegar e indicador. (pesquisar massas, dor, 
tumefação; se presente – transiluminação) 
- Palpação do epidídimo: forma de vírgula de cima a 
baixo do testículo, indolor, macio. (presença de dor, 
endurecimento e tumefação – pode indicar epididimite) 
- Palpação do cordão espermático: Em geral, tem 3 
mm de diâmetro, é fino, redondo e não doloroso à 
palpação. (edemaciado e tortuoso – pode indicar 
varicocele). 
Glândulas de Tyson: presente na região em volta da 
glande 
 
 
Epispádia: defeito presente ao nascimento na abertura 
da uretra, canal por onde sai a urina. Essa alteração faz 
com que a abertura da uretra seja na parte superior do 
pênis e pode levar a perda do controle urinário e 
infecções do trato urinário. 
Hipospádia: condição em que a abertura do pênis fica 
na parte de baixo, não na ponta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME GINECOLÓGICO FEMININO: 
Genitália externa 
Recebem a denominação geral de vulva e incluem os 
lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da 
uretra e vagina. 
 
• Posição: ginecológica, coloca-se a paciente em 
decúbito dorsal, com as nádegas na borda da 
mesa, as pernas fletidas sobre as coxas e, 
estas, sobre o abdômen, amplamente 
abduzidas. 
 
• Cuidados: pelo risco de contaminação do 
examinador e da paciente sugerimos que este 
exame seja efetuado com luvas 
(preferentemente as estéreis, descartáveis e 
siliconizadas). Estas deverão ser mantidas 
durante todo o exame e trocadas quando da 
realização do exame especular e toque vaginal. 
A inspeção dos órgãos genitais externos é realizada 
observando-se a forma do períneo, a disposição dos 
pêlos e a conformação externa da vulva (grandes 
lábios). 
Na inspeção do monte de Vênus observar a 
distribuição pilosa, que deve ser triangular com a base 
voltada superiormente, mesmo nas pacientes que 
realizam depilação. Diante da queixa de prurido, deve-se 
afastar lesão dermatológica. Nos grandes lábios observar 
a presença de lesões granulomatosas, herpéticas, 
condilomatosas, alterações de cor vulvar, doenças 
epiteliais não neoplásicas ou lesões suspeitas de 
malignidade. Nos pequenos lábios avaliar simetria e 
coloração, pois são estrogênios dependentes, bem 
como podem ser sede de lesões infecciosas e malignas. 
No clitóris observar o tamanho, pois normalmente mede 
1 cm. No meato uretral notar a presença ou não de 
carúncula uretral. O vestíbulo vulvar é o espaço limitado 
anteriormente pelo clitóris, lateralmente pelos pequenos 
lábios e posteriormente pela fúrcula vaginal, onde estão 
localizados os orifícios da uretra, das glândulas de Skene 
e da vagina, que também podem apresentar lesões 
infecciosas, malignas, distopias genitais, leucorreias. O 
hímen separa o vestíbulo vulvar da vagina, podendo 
estar íntegro ou roto, formando as carúnculas himenais. 
A fúrcula vaginal resulta da fusão dos grandes lábios na 
região mediana posterior. O períneo é a região entre a 
fúrcula vulvar e o ânus, necessitando ser avaliado a 
presença de cicatrizes, pois pode ter sido rompido em 
parto transpélvico. 
Glândulas de Bartolin: glândulas redondas e muito 
pequenas localizadas bilateralmente na vulva, uma em 
cada lado da abertura da vagina. Tem como função a 
secreção de muco para a lubrificação da vulva e da 
vagina durante o ato sexual. OBS: palpação dessa 
glândula está indicada se houver uma história de 
processo infeccioso ou cístico. 
 
Manobra de Valsalva: inspeção dinâmica através da 
manobra de Valsalva, para avaliar distopias genitais e 
incontinência urinária. 
 
 
Genitália interna: 
O sistema genital feminino apresenta como órgãos 
internos ovário, as tubas uterinas, o útero e a vagina. 
 
• Colpocitologia oncótica: PAPANICOLAU 
 
• Indicação: início da coleta deve ser aos 25 anos 
de idade para as mulheres que já tiveram ou 
têm atividade sexual. O rastreamento antes dos 
25 anos deve ser evitado. 
• Periodicidade: a periodicidade do rastreamento 
deve ser anual e, após dois exames anuais 
consecutivos negativos, a cada três anos. 
• Orientações pré-coleta: Evitar: lubrificantes, 
espermicidas, medicamentos vaginais por 48 
horas antes da coleta. Evitar USG vaginal por 
48 horas devido à utilização de gel para a 
introdução do transdutor; A mulher deve estar 
fora do período menstrual. Aguardar o QUINTO 
dia após o término da menstruação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Materiais: 
 
• Exame especular: exame especular tem por 
objetivos realizar a exposição do colo do útero, 
permitindo a sua visualização completa e a 
coleta adequada de material para o exame 
citológico, bem como permitir a visualização do 
conteúdo e da mucosa vaginal (o que só pode 
ser feito no momento da retirada do espéculo). 
Existem vários tipos de espéculos disponíveis no 
mercado, mas o mais utilizado é o espéculo de Collins, 
articulado, disponível em três tamanhos em aço ou 
material descartável. Deve-se escolher sempre o menor 
espéculo que possibilite o exame adequado, de forma a 
não provocar desconforto na paciente. Assim, para a 
introdução do espéculo, considerando um indivíduo 
destro, o examinador deve afastar os grandes e 
pequenos lábios com os dedos da mão esquerda, para 
que o espéculo possa ser introduzido suavemente na 
vagina. O espéculo deve ser testado e introduzido 
fechado com a mão direita (no caso de indivíduos 
destros). Em ordem, apoia-se o espéculo sobre a 
fúrcula, ligeiramente oblíquo (para evitar lesão uretral), e 
faz-se sua introdução lentamente; antes de ser 
completamente colocado na vagina, quando estiver em 
meio caminho, deve ser rodado, ficando as valvas 
paralelas às paredes anterior e porterior, posição que 
ocupará no exame. Na abertura do espéculo, a mão 
esquerda segura e firma a valva anterior do mesmo 
para que a mão direita possa, girando a borboleta para 
o sentido horário, abri-lo e expor o colo uterino. Com a 
adequada visualização do colo, esse poderá então ser 
inspecionado, levando- se em consideração que 
pacientes nulíparas geralmente apresentam o orifício 
externo puntiforme ao passo que, nas que já tiveram 
parto vaginal, este apresenta-se em forma de fenda. 
Outra consideração importante é a de que mulheres na 
pós- menopausa tendem a ter o colo atrófico, e nas 
mais idosas pode ser extremamente difícil identificá-lo. A 
inspeção deve avaliar presença de “manchas”, lesões 
vegetantes, lacerações etc. Após o uso, o espéculo e a 
pinça Cheron devem ser colocados no balde coletor 
para sua posterior lavagem e esterilização. A retirada do 
espéculo é efetuada em manobra inversa à da sua 
colocação; durante sua retirada, deve-se examinar as 
paredes vaginais anterior e posterior. 
• Coleta do exame preventivo 
Ectocervice:epitélio escamoso estratificado/ NQ 
Endocervice: epitélio cilíndrico, também chamado de 
glandular ou colunar simples, que secreta MUCO. 
JEC: linha de encontro dos dois epitélios. Localização 
pode variar, apresentando-se na ectocervice ou canal 
cervical. 
 
Coleta da ECTOCERVICE: 
 
 
Coleta da ENDOCERVICE: 
 
• Colposcopia: exame no qual examinamos a 
vulva (a parte externa da vagina), a vagina e o 
colo uterino. Na colposcopia, ao invés de 
examinarmos estes órgãos a olho nu, utiliza-se 
um aparelho chamado colposcópio. Ele funciona 
como um microscópio e não entra em contato 
ou é colocado dentro da paciente. O profissional 
médico (habilitado a fazer o exame) olha 
através dele, a cerca de 30 cm da superfície 
que está sendo examinada. 
 
Teste de Schiller: teste realizado durante a colposcopia, 
que consiste na aplicação de lugol no colo uterino, com 
a finalidade de identificar alterações celulares mediante a 
fixação do iodo nas áreas ricas em glicogênio. 
Quando a solução reage com as células presentes na 
vagina e no colo do útero e ficam marrons, diz-se que 
o resultado está normal, no entanto quando não 
consegue colorir uma área específica, é sinal de que há 
alteração, sendo necessária a realização de exames 
mais específicos. 
• Teste de Schiller positivo: quando após a 
colocação do lugol, nem todo o lugol é 
absorvido pelo tecido, podendo ser visualizadas 
áreas amareladas no colo de útero, o que indica 
que há alteração nas células, podendo sugerir a 
presença de alterações benignas ou malignas. 
• Teste de Schiller negativo: quando após a 
coloração com o lugol, toda a mucosa vaginal e 
o colo do útero ficou corado, não sendo 
observadas regiões amareladas, o que indica 
que não há alterações na região genital da 
mulher, ou seja, está normal. 
EXAME DE MAMAS: 
 
 
 
 
 
 
 
➔ História clínica: 
Principais queixas mamárias: 
• Alterações mamárias crônicas 
• Alterações mamárias que se alteram com o fluxo 
menstrual 
• Nas mulheres sintomáticas questionar: secreção 
mamilar, dor local 
• História pessoal e familiar de doenças mamárias (Ca 
de mama) 
• História reprodutiva 
• Uso de medicamentos, álcool e outras drogas 
Posição: sentada de forma confortável. Sempre atentar 
para privacidade (usar camisola). 
➔ Inspeção estática: observação das mamas 
enquanto mulher deixa os braços voltados para 
baixo. 
➔ Inspeção dinâmica: Observar as mamas 
enquanto a mulher eleva os braços acima da 
cabeça, pois possibilita a observação da parte 
inferior das mamas. Observar as mamas 
enquanto a mulher está com as mãos na 
cintura, fazendo pressão. 
 
 
 
Deve observar também a cor do tecido mamário e as 
possíveis alterações: erupções cutâneas, descamação 
ou aspecto de casca de laranja, massas visíveis, 
retrações ou pequenas depressões. 
Palpação da rede linfática da mama: axilas e supra a 
infraclaviculares 
 
- O examinador sustenta o 
braço da paciente, com 
seu próprio braço, para 
liberar a musculatura e 
conseguir palpar a axila 
mais profundamente. 
- Realizar a palpação com 
os dedos em quatro 
direções: superior (ápice 
da axila), inferior (base da 
axila) à direita (face anterior) e à esquerda (face 
posterior) 
Palpação das mamas: TODA a mama deve ser 
examinada- uso de base dos dedos ou a região palmar 
- A palpação é realizada com a paciente com a mão 
acima da cabeça e deitada em decúbito dorsal. 
- Durante a palpação a mama deve estar livre de modo 
que o tecido possa ser achatado o máximo possível. 
 
- Expressão da papila em duas direções: base até o 
complexo aréolo-papilar 
Observar a presença de secreção, cor da secreção, se 
aparece uni ou bilateralmente 
EXAME ANORRETAL: 
Para realizar a inspeção e a palpação posicionamos o 
cliente em decúbito lateral, com os quadris e joelhos 
fletidos e com as nádegas à beira da maca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nas mulheres devemos examinar o reto e ânus, 
juntamente com o exame da genitália, quando a mulher 
se encontra na posição ginecológica. Durante todo o 
exame o enfermeiro deverá manter o cliente 
informado do que está sendo feito. O examinador 
utilizará luvas e lubrificará o dedo quando realizar o 
toque retal. O cliente deve ser orientado que durante o 
toque ele poderá sentir vontade de evacuar, o que é 
normal e não acontece efetivamente. 
 
Durante a inspeção do ânus devemos atentar para a 
presença de hemorroidas, fissuras, fístulas, abscessos, 
prolapso retal ou mesmo edema. 
Na palpação, o examinador deverá tocar toda a parede 
do reto, girando seu dedo indicador com a finalidade de 
localizar possíveis áreas endurecidas ou com a 
presença de nódulos. 
 
Em indivíduos do sexo masculino, a próstata pode ser 
palpada na parede anterior do reto. 
Normalmente ela apresenta uma 
consistência de borracha e é indolor. O 
examinador deverá atentar para o 
tamanho, formato e consistência. Durante 
o toque na região na próstata o 
enfermeiro deverá informar o cliente 
que ele poderá sentir vontade de urinar, 
o que efetivamente não ocorrerá. 
.

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