Buscar

ALERGIAS E SENSIBILIDADES ALIMENTARES (IPGS)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 131 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 131 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 131 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Alergias e Hipersensibilidades 
Alimentares
Profa. Dra. Thaís Rodrigues Moreira
Objetivos
Diferenciar alergias e hipersensibilidades.
2
Ementa
 Estudar os diferentes tipos de reações aos alimentos.
 Definir e classificar as manifestações das alergias e
hipersensibilidades alimentares.
 Identificar as condutas nutricionais apropriadas, baseadas
nos princípios da nutrição funcional.
3
Conteúdo programático
 Definição de alergias e intolerâncias.
 Reações adversas aos alimentos.
 Manifestações clínicas, sinais e sintomas.
 Diagnóstico diferencial.
 Marcadores de intolerâncias e alergias alimentares.
 Conduta nutricional.
4
Ampliação do conhecimento
Para a realização de pesquisas bibliográficas
complementares à aula e a apostila, sugere-se a utilização
das seguintes palavras-chave:
5
Alergia alimentar
Intolerância alimentar
Hipersensibilidade alimentar
Alimento é informação
6
Garg et al. Nutrigenomics and Nutrigenetics. 2014.
Alimentação... 
7
Garg et al. Nutrigenomics and Nutrigenetics. 2014.
O trato gastrintestinal é o maior órgão linfóide do organismo
Defesa inespecíficos:
- Barreira mecânica;
- Flora intestinal;
- Ácido gástrico, secreções biliares
e pancreáticas;
-Motilidade intestinal;
-O muco que recobre as células
epiteliais.
Farhadi A, Banan A, Fields J, Keshavarzian A. Intestinal barrier: An interface 
between health and disease. J Gastroenterol Hepatol 2003; 18:479–97.
Defesa especifica:
-Tecido linfóide associado ao TGI 
(GALT - Gut Associated Lymphoid
Tissue) e seus componentes e a IgA
secretora
Chehade M. Mayer L. Oral tolerance and its relation to food hypersensitivities.
J Allergy Clin Immunol 2005; 115: 13.
Sistema de Tolerância Oral
Linfócitos Th1 produzem interferon gama (INFγ), IL-2 e fator de necrose tumoral α (TNF-α) e 
os linfócitos Th2 preferentemente IL-4, IL-5, IL- 9 e IL-13
Mowat AM, Parker LA, Beacock-Sharp H, Millington OR, Chirdo F. Oral tolerance: overview and historical perspectives. Ann N Y Acad Sci 2004; 1029:1-8.
8
9
Barreira epitelial, Muco, 
ácido gástrico
Células T Regulatórias, 
Th1 e th2, células 
produtoras de IgA e IgM
10
11
Alergia alimentar
O desenvolvimento da alergia alimentar representa
uma falha da tolerância oral, seja pela não aquisição ou
perda da mesma.
12
Alergia alimentar
Reações clínicas exuberantes e bem identificadas alguns
minutos ou poucas horas após a ingestão do alimento (imediatas).
Ex.: erupção na pele, tosse, irritação nasal ou ocular, asma ou edema
de laringe.
Análise laboratorial que procura confirmar o diagnóstico de
alergia alimentar a um determinado alimento é exatamente a pesquisa
de IgE específica deste alimento.
Se for positiva, estamos perante alergia a esse alimento.
13
Alergia alimentar
Manifestações clínicas mais comuns:
Pele (urticária, inchaço, coceira, eczema)
Sistema respiratório (tosse, rouquidão e chiado no peito)
Sistema gastrointestinal (diarreia, dor abdominal, vômitos e, algumas vezes, melena)
Reação anafilática
14
Alergia alimentar
Manifestações clínicas mais comuns:
15
Alergia alimentar
De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia,
estima-se que as reações alimentares de causas alérgicas verdadeiras
atingem:
- 6 a 8% das crianças com menos de três anos
- 2 a 3% dos adultos
Fatores como predisposição genética, alterações no intestino e
potência antigênica de alguns alimentos têm importante papel para o
desenvolvimento de alergias.
16
Alergia alimentar
Quando as defesas imunológicas são suficientes e estes antígenos
passam para a ocorrente sanguínea, no qual existem defesas imunológicas
inespecíficas que têm a função de fagocitar os invasores que, em conjunto com
o sistema monocítico fagocitário e linfático, “limpar” o sangue destas
substâncias estranhas.
17
Alergia alimentar
 Predisposição genética (expressa 70% pelo fenótipo)
 Tipo de antígeno, dose e porta de entrada
 Competência do sistema imune
 Integridade orgânica funcional
 Equilíbrio nutricional
18
Alergia alimentar
As condições ideais para a digestibilidade do 
alimento serão determinantes neste processo, como:
 Mastigação adequada;
 Formação e manutenção do pH ácido do estômago;
 Formação e ação adequada das enzimas gástricas, pancreáticas e
intestinais;
 Liberação e ação adequada dos ácidos biliares e do bicarbonato pelo
pâncreas;
 Manutenção da integridade da parede intestinal e da microbiota intestinal;
 Adequação da capacidade funcional do fígado e do intestino de
destoxificação.
19
Alergia alimentar
20
Resposta inflamatória ao antígeno oral no intestino
21
Alergia alimentar
Rev. bras. alerg. imunopatol. – Vol. 35. N° 6, 2012.
22
Rev. bras. alerg. imunopatol. – Vol. 31, Nº 2, 2008.
23
Rev. bras. alerg. imunopatol. – Vol. 31, Nº 2, 2008.
24
Alergia x Intolerância
Por vezes confundem-se manifestações clínicas decorrentes de
intolerância, como por exemplo, intolerância à lactose secundária à deficiência
primária ou secundária da lactase, com alergia alimentar.
Alergia alimentar é um termo utilizado para descrever reações
adversas a alimentos, dependentes de mecanismos imunológicos, IgE
mediados ou não.
25
Alergia x Intolerância
Intolerância
• Não imunomediada.
• O alimento não é digerido corretamente e, desta forma, os
sintomas surgem, principalmente, no sistema
gastrointestinal.
Alergia
• Resposta imunológica imediata.
• Organismo cria anticorpos como se o alimento fosse um
agente agressor e por isso os sintomas são generalizados.
J. L. Turnbull et al. Aliment Pharmacol Ther. 2014.
26
Alergia x Intolerância
27
Intolerância alimentar
Define-se a intolerância alimentar como a ausência ou deficiência de
uma enzima digestiva que torna difícil ou impossível a digestão de um
alimento ou grupo de alimentos.
28
Intolerância alimentar
Ausência enzimática (lactose):
30
Intolerância a lactose
31
Intolerância a lactose
32
Intolerância a lactose
WGO, 2014.
Lactose
Dissacarídeo
Glicose
Galactose
Fermentação
Q
u
a
n
ti
d
a
d
e
s
 m
a
io
re
s
 q
u
e
 1
2
g
 l
a
c
to
s
e
 
e
m
 1
 r
e
fe
iç
ã
o
 

d
o
s
 s
in
to
m
a
s
33
Intolerância a lactose
África
E
Ásia
Fennema, 2010.
34
Intolerância a lactose
Sintomas:
Distensão abdominal
Dor abdominal
Flatulência
Diarreia
Borborigmos (ruídos)
Vômitos
35
Intolerância a lactose
Intensidade dos sintomas dependem:
Dose consumida
Esvaziamento gástrico
Grau de adaptação 
colônica
•motilidade, trânsito, pH, 
microbiota intestinal
36
Intolerância a lactose
Diagnóstico:
37
38
39
Intolerância a lactose
Conduta 
Nutricion
al 
1. Evitar temporariamente leite e produtos lácteos da 
dieta para se obter remissão dos sintomas
2. Exclusão inicial de lactose, reintroduzir gradualmente 
de acordo com o limiar sintomático de cada indivíduo
3. Ingerir junto com outros alimentos
4. Fracionar ao longo do dia
5. Preferir os produtos lácteos fermentados e maturados
A exclusão 
total e 
definitiva de 
lactose deve 
ser evitada 
Prejuízo 
nutricional
Mattar et al., Rev Assoc Med Bras , 2010.
40
Intolerância a lactose
Misselwitz et al., United European Gastroenterology Journal, 2013..
41
BRASIL, Lei n. 13.305.
42
Intolerância a lactose
43
44
Intolerância a lactose
.
Alimentos 
sem lactose
Alimentos 
lacfree
45
Alimentos sem lactose
.
São alimentos que contém naturalmente a lactose, porém
ocorre a adição da enzima lactase.
46
Alimentos sem lactose
.
47
Alimentos lacfree
.
São produtos alimentícios isentos naturalmente de lactose em
sua composições.
49
Intolerância ao glúten
.
50
Intolerância ao glúten
.
H2O
51
Intolerância ao glúten
.
Dietas da Moda Emagrecimento
Resultados 
rápidos
52
Intolerância ao glúten
.
53
Intolerância ao glúten
.
Dieta sem 
glúten
Conduta 
nutricional 
Intolerantes 
ao glúten
Doença 
celíaca
Controle 
rigoroso
n=369 pacientes 
celíacos
IMCinicial
Intervenção: 
Dieta sem glúten + 
Nutricionista
IMC após 2,8 anos 
66% Desnutridos 
ganharam peso 
corporal
54% Sobrepesos e 
47% Obesos perderam 
peso 54
Prescrição e orientação dietética
Única terapia eficaz para DC
Alimentos sem glúten de boa 
qualidade nutricional
55
Acompanhamento 2 anos
56
57
n=13 atletas 
endurance
7 dias - Dieta 
Glúten Free
10 dias - Washout
7 dias - Dieta com 
Glúten
S/ DC e SII
ECR, duplo cego, 
controlado
Dieta sem glúten não apresentou diferença no desempenho, sintomas 
gastrointestinais, indicador de lesão intestinal e marcador inflamatório.
58
Grupo 1
Dieta controle 
Grupo 2 
Dieta controle + 
4,5% glúten trigo
Grupo 3
Dieta rica em LIP 
Grupo 4 
Dieta rica em LIP + 
4,5% glúten trigo
Acompanhamento 8 semanas 59
60
Camundongos dos grupos 2 e 4
Maior peso corporal
Maior depósito de gordura corporal
61
62
63
64
Intolerância ao glúten
.
Conduta 
Nutricional Exclusão do glúten da dieta
65
Intolerância ao glúten
.
67
Sensibilidade alimentar
.
 Provoca, habitualmente, reações clínicas algumas horas ou dois a
três dias após a ingestão do alimento em causa. Trata-se portanto de
uma reação tardia.
 Reações clínicas não são exuberantes e frequentemente não são
relacionadas com a ingestão dos alimentos.
Na sensibilidade alimentar o sistema imunitário produz
imunoglobulinas de um tipo designado por IgG.
68
Sensibilidade ao Glúten sem Doença 
Celíaca
.
 Originalmente escrita por Cooper e at. (1980), em um grupo de 8
mulheres adultas que sofriam: dor abdominal e diarreia crônica.
 Apresentavam alivio significativo com a utilização de dieta isenta de
glúten, e cujos sintomas recidivavam com a reintrodução do glúten
na dieta.
 Biópsias de jejuno: sem alterações compatíveis com a Doença
Celíaca.
 Conclusão dos autores: Estas pacientes apresentavam diarreia
sensível ao glúten, mas não demonstravam quaisquer evidências de
DC.
Cooper BT et al. Gastroenterology, 1980.
69
Sensibilidade ao Glúten sem Doença 
Celíaca
.
 2010: redescobriram esta enfermidade, a qual se caracterizava pela
presença de sintomas intestinais e extra intestinais relacionados com
a ingestão de alimentos contendo glúten em indivíduos que não
sofriam de DC ou Alergia ao Trigo.
Cooper BT et al. Gastroenterology, 1980.
estudos
estudos
estudos
A partir de 2010
Confirmando que a SGSDC 
deveria ser incluída no 
espectro dos transtornos 
relacionados ao glúten 
70
Sensibilidade ao Glúten sem Doença 
Celíaca
.
 É um transtorno relacionado com o glúten, considerado quando
aparecem reações (sintomas) ao glúten que não envolvem
mecanismos alérgicos ou autoimunes.
 Os pacientes com sensibilidade ao glúten “não doença celíaca” têm
uma histologia duodenal aparentemente normal e não apresentam
autoanticorpos específicos da doença celíaca (transglutaminase
tecidual e anticorpos antiendomísio).
Brottveit et al. Scandinavian Journal of Gastroenterology, 
2012.
71
Sensibilidade ao Glúten sem Doença 
Celíaca
.
Sintomas:
Brottveit et al. Scandinavian Journal of Gastroenterology, 
2012.
Dor 
abdominal
Diarreia Fadiga Anemia
Distensão 
abdominal
Dor nas 
articulações
Depressão
72
Sensibilidade ao Glúten sem Doença 
Celíaca
.
Diagnóstico: Sintomas aparecem logo após a ingestão de
glúten, desaparecem com a retirada do glúten da dieta e
reaparecem nas próximas horas ou poucos dias
subsequentes, após um teste de provocação com glúten.
Volta et al. Cellular & Molecular Immunology, 2013.
Diagnóstico
Teste de provocação
Técnica duplo-cego, placebo 
controlada
73
Reações adversas
Agressores Defesa
74
Reações adversas
Termo aplicado a todas as reações que ocorrem após ingestão de
um alimento, independente de sua natureza.
Chapman JA, Bernstein IL, Lee RE, Oppenheimer J. Food allergy: A practice parameter. Ann Allergy Asthma Immunol 2006;96:S1-68.
Boyce JA, Assa’ad A, Burks AW, Jones SM, Sampson HA, Wood RA, et al. Guidelines for the diagnosis and management of food allergy in the United States: report of the
NIAID-sponsored expert panel. J Allergy Clin Immunol 2010;126:S1-58.
75
Reações adversas
Curso para manifestação das reações:
77
Reações adversas
Diagnóstico
78
História clínica
• Anamnese
• Memória do 
paciente 
(sintomas)
• Habilidade do 
médico
Investigação 
laboratorial
• Exames 
bioquímicos
• Testes cutâneos 
de 
hipersensibilidade 
imediata
Teste de contato 
atópico com 
alimentos
• Aumentar 
especificidade do 
diagnóstico das 
reações
• Ausência de 
padronização e 
baixa sensibilidade 
- NÃO 
RECOMENDADO!
Diagnóstico
79
 Hemograma: detectar complicações associadas (anemia)
 Ferritina: perdas fecais
 Dosagem IgE específica: alergias mediadas por IgE e
mistas
Diagnóstico
80
 Teste de provocação oral consiste na oferta progressiva
do alimento suspeito e/ou placebo, em intervalos
regulares, monitorados por médicos.
- Confirmar ou excluir uma alergia alimentar
- Avaliar a tolerância em alergias transitórias (leite vaca, ovo, trigo, soja)
- Avaliar reatividade clínica em pacientes sensibilizados ou com dietas 
restritivas
- Determinar se alérgenos podem causar reações imediatas
- Avaliar a tolerância de determinados alimentos
Diagnóstico
81
 Teste de provocação oral:
Aberto
Paciente e médico 
estão cientes
Simples cego
Apenas o médico está 
ciente
Duplo cego e controlado 
por placebo
Nenhuma das partes 
está ciente do que está 
sendo ofertado
Diagnóstico diferencial
82
Diagnóstico diferencial
83
Diagnóstico diferencial
84
Diagnóstico diferencial
85
Exames coprológicos
Endoscopia digestiva alta e 
colonoscopia com biópsias
Investigação de refluxo 
secundário a alergia
87
Conduta nutricional
89
Conduta nutricional
 Conhecimento dos alimentos, no que se refere ao grau
de reatividade (baixa, média e alta reatividade);
 Exclusão temporária dos alimentos de maior reatividade
(por 1 a 3 meses);
 Rotatividade de 4 dias (ou mais) dos alimentos de baixa
ou média reatividade;
90
Conduta nutricional
Principal conduta terapêutica/eficaz
Exclusão do alimento responsável pelas 
manifestações
91
Conduta nutricional
 Reintroduzir os alimentos de alta sensibilidade (1 de cada
vez), avaliando os sintomas, e se necessário manter a
exclusão por mais um período, de acordo com as
reações manifestadas;
 Se não tiver nenhuma reação adversa, manter o alimento
também na rotatividade de 4 dias (ou mais);
92
93
94
Conduta nutricional
Substituição ao leite de vaca:
Leite de Amêndoas: além de ter um bom teor de proteína, o leite de amêndoas é
rico em vitaminas e minerais, antioxidantes e gordura monoinsaturada.
95
Conduta nutricional
Substituição ao leite de vaca:
Leite de Amêndoas
Receita: você vai precisar de 1 copo de amêndoas crua e 4 copos de água.
Lave as amêndoas, deixe de molho de um dia para o outro com água cobrindo ou
guarde na geladeira. Escorra a água que ficou de molho, retire a película
(opcional) e bata no liquidificador com a água. Coe em um pano fino.
Opções industrializadas 96
97
Conduta nutricional
Substituição ao leite de vaca:
Leite de arroz: Leve ao fogo por 15 minutos 1 litro de água e 5 xícaras (chá) de
arroz cru. Se preferir pode colocar uma pitada de sal. Depois bata no
liquidificador, apenas para quebrar o arroz. Em seguida e coe num pano de prato.
Leite de arroz é rico em carboidratos e muitas vezes os fabricantes 
colocam espessantes, por isso devemos estar atentos aos rótulos. 
Opções industrializadas
98
99
Conduta nutricional
Substituição ao leite de vaca:
Leite de aveia: rico em vitamina E, cálcio, selênio, zinco, magnésio e ferro, fibra
solúvel e insolúvel. Receita: coloque duas xícaras (chá) de aveia de molho em 4
xícaras (chá) de água por 1 hora. Bata a mistura no liquidificador e coe num pano
de prato
Opções industrializadas 100
101
Conduta nutricional
Substituição ao leite de vaca:
Leite de coco:pode ser um ótimo substituto ao leite para preparação de
sobremesas, peixes e massas. Ele é rico em ferro, ácido fólico , selênio e fibras.
Receita: bata no liquidificador 1 copo de polpa de coco com 5 copos de água
quente, e depois coe com um pano de prato.
102
Conduta nutricional
Substituição ao leite de vaca:
Leite de coco
Opções industrializadas 103
104
Conduta nutricional
Substituição ao leite de vaca:
Leite de soja: rico em fibras, proteínas e principalmente vitaminas do complexo
B. O uso do leite de soja por crianças deve ser supervisionado, pois a soja pode
ter um efeito negativo sobre o desenvolvimento hormonal na criança.
Receita: use 1 xícara de soja e 1 e 1/2 litro de água. Escolha os grãos da soja e
lave bem. Deixe de molho de um dia para outro. Escorra a água e lave
novamente. Bata no liquidificador com 1 e 1/2 litro de água. Coe em um pano de
prato. Coloque em uma panela e leve ao fogo, quando levantar fervura deixe em
fogo baixo por 10 minutos.
105
Conduta nutricional
Substituição ao leite de vaca:
Leite de soja:
Opções industrializadas
106
Opções industrializadas
107
108
Conduta nutricional
Substituição a farinha de trigo:
Farinha de arroz: é a principal substituta da farinha de trigo nas receitas
porque proporciona o espessamento da massa, assemelhando a textura
de ambas as massas. Prefira a versão de arroz integral.
A farinha de arroz possui 4, 5 vezes menos gorduras totais do que a
farinha de trigo, a primeira tem 0,3 gramas por porção de 100 gramas,
enquanto a segunda possui 1,4 gramas para cada a mesma proporção.
109
Conduta nutricional
Substituição a farinha de trigo:
Farinha de arroz nas preparações:
Pães: misturar como o trigo sarraceno e lentilha moída, pois comidas
apenas com a farinha de arroz possuem alto índice glicêmico e ao
combinar dois alimentos há variedade de nutrientes.
Para dar leveza, acrescenta-se a batata doce, mandioquinha ou
biomassa de banana verde. O vinagre de maçã é utilizado para deixar a
massa mais molhadinha e o fermento biológico irá ajudá-la a crescer.
Bolos: ela pode ser misturada com a farinha de coco ou oleaginosas
(como amêndoa, macadâmia, castanha do Pará, entre outras...), que
quando trituradas formam farinhas.
110
Conduta nutricional
Farinha de arroz nas preparações:
Massas: Combine a farinha de arroz com a fécula de batata e o polvilho doce.
Tortas salgadas: misturada como a chia ou o amaranto proporciona crocância ao alimento.
Tortas doces: misturada a farinhas de grão de bico ou quinoa e as de linhaça, amaranto ou
chia.
Pizzas: farinha de arroz acompanhada da goma xantana, açúcar demerara, linhaça dourada
e pyssilium forma um ótimo substituto. Atenção ao tempo em que essa massa precisará ser
sovada, o segredo é sovar o dobro do tempo de uma massa com glúten.
Salgados: Misturar mandioquinha, inhame, batata ou mandioca com polvilho doce e a
farinha de arroz.
Biscoitos: os biscoitos podem ser feitos a partir da combinação de farinha de arroz, chia,
quinoa em flocos e manteiga clarificada.
111
Conduta nutricional
Substituição a farinha de trigo:
Farinha de Trigo Sarraceno
Ela tem um sabor distinto, o que faz com que ela seja melhor
quando combinada com farinhas mais leves.
Farinha de Coco
Feita da polpa seca do coco, essa farinha possui poucos
carboidratos e muitas fibras. Ela dá um sabor gostoso às receitas. Já que
a farinha de coco absorve muita umidade, ela é sugerida para receitas
que tenham pelo menos tanto líquido quando farinha.
112
Conduta nutricional
Substituição a farinha de trigo:
Farinha de Milho
Feita de milho, essa farinha é muito grossa para
bolos, mas é boa para panquecas e pão de milho.
Farinhas de Castanhas
Podem substituir a farinha em quantidades iguais,
porque elas são densas e muito ricas em proteína – elas são
usadas mais recentemente para substituir uma parte da
farinha nas receitas. Já que elas tendem a ser bem caras,
são usadas raramente.
113
Conduta nutricional
Substituição a farinha de trigo:
Farinha de Quinoa
A casca das sementes desse grão, das quais a farinha é feita, é
amarga. Se possível, procure por farinha de quinoa “desamargada”. Essa
farinha sem glúten adiciona uma boa densidade a receitas, e é boa para
biscoitos e panquecas.
Farinha de Tapioca
Da raiz da mandioca é uma farinha leve e amilácea que adiciona
uma textura superior às receitas. É frequentemente usada junto com
outras farinhas.
114
Conduta nutricional
Substituição a farinha de trigo:
Goma Xantana
Ela não é uma farinha, é um pó feito da xanthomonas
campestris. Ela substitui o glúten em pães e receitas com farinha sem
glúten. Uma pequena quantidade (meia colher de chá ou menos) é mais
do que suficiente para criar liga.
115
Conduta nutricional
Farinhas sem glúten:
Mistura de farinha “pesada” (mais proteínas) = 12 xícaras
8 xícaras de farinha de arroz
2 2/3 xícaras de farinha de amido de batata
1 1/3 xícaras de farinha de tapioca
Mistura de farinha “leve” (poucas proteínas) = 12 xícaras
4 xícaras de farinha de arroz
4 xícaras de farinha de tapioca
4 xícaras de amido de milho
4 colheres de sopa de amido de batata
116
Conduta nutricional
Substituição do ovo:
 Linhaça:
Bater as sementes no processador de alimentos até virar pó, acrescentar
2 ou 4 colheres cheias de água e deixe repousar por 15 ou 20 minutos.
Junte uma colher de chá de leite de soja em pó. Usem em panquecas,
bolinhos, biscoitos, e bolos.
Substituto Ovo em Bolos:
 2 colheres de chá de fermento em pó
 3 colheres de chá de bicarbonato de sódio
 1 colher de chá de vinagre de cidra
117
Conduta nutricional
Substituição do ovo:
 Substituto de Clara de Ovos
Dissolver 1 xícara de polvilho azedo em uma tigela com água. Colocar na
panela e ir mexendo para controlando, até que atinja o ponto de clara de
ovo.
 1 clara de ovo:
1 colher de sopa de ágar-ágar em pó dissolva – a em 1 colher de sopa de
água, bata bem, deixe esfriar no frigorifico e bata novamente.
118
Conduta nutricional
Substituição do ovo:
1 ovo:
Banana pequena verde cozida e triturada = biomassa.
1 ovo:
Banana madura amassada (receitas doces) (normalmente é mais ou menos uma 
colher cheia para cada ovo). Adicione ½ colher de chá de fermento para obter 
uma textura mais fina.
1 ovo: 
1 colher (sopa) de semente de linhaça em pó misturada a 3 colheres de sopa de 
água (deixe em fogo baixo até quase ferver). 
1 ovo:
¼ xícara de ameixa seca amassada
Conduta nutricional
119
Science. 2012 Jun 8;336(6086):1262-7.
Conduta nutricional
120
Trends Microbiol. 2016 May;24(5):402-13.
Conduta nutricional
1
Environ Microbiol. 2013; 15: 1146–1159.
Evolution of microbiota composition
121
Conduta nutricional
1
Food Funct., 2015,6, 2424-2439.
122
Conduta nutricional
123
Circ Res. 2017 Mar 31;120(7):1183-1196.
Main measure
Dietary intervention
Probiotics and Prebiotics
Beneficial bacteria
Nondigestible
carbohydrates
Fecal Transplant
Fecal Transference
*endotoxins
*bacterial group
Conduta nutricional
124
Arrieta MC, et al.Front Immunol. 2014 Sep 
5;5:427.
125
Conduta nutricional
Alguns alimentos (alérgenos) podem ser mascarados e
ingeridos de maneira desavisada em alguns destes 
procedimentos:
• Temperos: mostarda, pimenta, gergelim
• Legumes e castanhas: amendoim e castanha
• Leite de vaca (suplementos protéicos): caseína, caseinatos
• Vacinas
• Instrumentos de cozinha, alérgenos voláteis
• Alimentos transgênicos que contém novas proteínas
• Outros alérgenos:
• Ácaros de estocagem em farinha (massas, pizzas)
• Anisakis simplex em peixes
126
Conduta nutricional
• Ovo: Vitelina, ovovitelina, lecitina,
ovomucoide, ovomucina, albumina.
• Trigo: farinha, gomas vegetais,
gérmen de trigo, farinha branca, trigo
integral, semolina, triticale, tabule,
xarope de cereal maltado, proteína
vegetal hidrolisada, farelo, alimento
modificado com amido ou fécula, glúten.
127
Conduta nutricional
• Milho: maisena,dextrose, proteína de
milho, glúten de milho, amido de milho,
dextrina, dexina, dextrimaltose
(maltodextrina), álcool de milho (cerveja,
bourbon, uísque, vinhos fortificados e
alguns licores); a maioria dos
“caramelos coloridos” são derivados do
milho.
128
Conduta nutricional
• Soja: Lecitina, óleo comestível, todos os
temperos prontos para saladas, proteína de
soja e alimentos contendo-os: pães, alimentos
infantis, produtos de padaria, substitutos de
manteiga, bolos, biscoitos, bolachas, cereais,
doces, misturas para bebida de frutas
desidratadas, sorvetes, margarinas, salsichas,
acentuadores de sabor, gordura vegetal,
brotos de soja, pastifícios que contenham
soja (talharins, massas em geral) e molhos de
soja.
129
Conduta nutricional
• Carne de Boi: gelatinas, sobremesas
de gelatinas.
• Leite: Caseína, caseinato de de sódio,
lactose, lactolbumina, soro e leite em
pó, whey protein.
130
Conduta nutricional
Alérgeno Vitaminas e Minerais
Leite Cálcio de origem vegetal: Couve, mostarda e outros, algas
marinhas, repolho, amêndoas, pasta de gergelim, leguminosas,
quinua, figos secos.
Feijão Ervilha, lentilha, grão-de-bico, feijão branco, azuki.
Trigo Fécula de batata, farinha e fécula de arroz, farinha de milho,
tapioca, polvilho, trigo sarraceno (mourisco ou cachá), milho,
inhame, mandioca, mandioquinha, araruta e quinoa.
Conclusões
 Objetivo dietoterápico é evitar o desencadeamento dos
sintomas, a progressão da doença e a piora das
manifestações alérgicas.
 Prevenir distúrbios nutricionais.
 Alimentos excluídos da dieta deverão ser testados através
do teste de provocação oral e reavaliados.
 Orientações dietéticas personalizadas sobre os alimentos
recomendados e substitutos (rótulos).
131

Outros materiais